segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

DEUS ABENÇOA NOSSO PÃO E A NOSSA ÁGUA

DEUS ABENÇOA NOSSO PÃO E A NOSSA ÁGUA 


E servireis ao SENHOR vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e Eu tirarei do meio de vós as enfermidades. Êxodo 23:25.

Deus sempre cuida de nós, são nossas limitações humanas que nos fazem sair da promessa. Passamos muitas situações em nossas vidas que a mão do Senhor é  que nos sustenta naquelas horas mais difíceis que passamos. Quando Ele permite a provação em nossas vidas, pode ter certeza que sempre estará atento às nossas condições  físicas, emocionais e espirituais.  Ele nos prova, mas sabe até onde podemos ir na provação, não deixa os seus filhos se acabarem na provação, antes e sempre tem surpresas para nós no final de cada provação nos presenteando com muitas vitórias. 

Se a gente realmente se colocar em seus braços e fazer a sua vontade Ele é fiel para cuidar de nós e satisfazer o desejo de nossos corações. O orgulhoso de coração levanta contendas, mas o que confia no SENHOR prosperará. Provérbios 28:25

Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. 
Salmos 37:3

Porque certamente te livrarei, e não cairás à espada; mas a tua alma terás por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o SENHOR. 
Jeremias 39:18

Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão. Salmos 37:25

O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. 1 Samuel 2:7

Do justo não tira os seus olhos; antes estão com os reis no trono; ali os assenta para sempre, e assim são exaltados. Jó 36:7

Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo. 1 Samuel 2:8

JESUS É O PÃO DA VIDA 

“Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede”. João 6.35

O que Ele quis dizer com tal descrição? Ao comparar-Se com o pão, Ele indica que é o sustento da vida: Sua Pessoa é tão indispensável para nós quanto o pão diário.

Talvez isso não seja imediatamente claro. Agora imagine que o Filho de Deus não tivesse se tornado Homem, ou que não tivesse dado Sua vida por nós. Quem poderia lidar com a questão da nossa culpa? Que esperança haveria para pessoas perdidas que buscam se livrar da carga de culpa que as escraviza?

Sem o Senhor Jesus e Sua morte expiatória na cruz, todos os seres humanos estariam irremediavelmente perdidos e destinados ao inferno. Mas, por meio do evangelho, há esperança de vida, de vida eterna. “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3.16

Mas Deus queria nos dar muito mais que isso. Conceder a vida eterna aos que se achegam a Ele em arrependimento e fé, recebendo-os como Seus filhos por amor do Senhor Jesus não é suficiente: Deus deseja que os redimidos se alimentem de Cristo e sejam semelhantes a Ele. Na prática, isso significa oração e leitura diária da Palavra de Deus, da mesma maneira e com o mesmo cuidado que nos alimentamos e tratamos do nosso corpo físico.

JESUS A FONTE DA ÁGUA DA VIDA 

A mulher disse-lhe: Senhor, dá-me dessa água”. João 4.15

Você se lembra que nosso Salvador tinha falado com a mulher samaritana sobre a água viva. Ele se esforçou para chamar sua atenção, usando uma metáfora relativa ao trabalho que ela estava realizando de tirar água do poço.

 A água era o objetivo principal em seus pensamentos e Jesus santificou o elemento mostrando para a mulher samaritana que havia uma água purificadora cujo fim era gracioso e transformador. 

Sentado na boca do poço, eu acho que eu posso ver o seu rosto sincero observando os olhos maravilhados da mulher enquanto falava com ela como ela nunca havia ouvido antes se falar sobre um tipo de água que faria com que uma pessoa nunca tivesse sede novamente e que a faria saltar da morte para a vida. 

No início, a mulher argumentou. “Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo”, e assim por diante. Mas ela logo passou do período de questionamentos e clamou: “Senhor, dá-me dessa água”. Ela ainda estava confusa e nem sequer compreendeu a sua própria petição. Isso fica claro a partir das palavras que seguem o texto: “para que eu não tenha mais sede, nem venha aqui tirá-la".

Ela estava dando um sentido material a uma expressão espiritual. Ela estava pensando da água que poderia umedecer os lábios, quando Cristo estava falando daquela Água Viva, a sua própria graça e amor que toca o coração, e transforma o mais vil pecador.

A água é um elemento essencial no mundo natural. Há um mundo espiritual, que para que o descrevamos, somos obrigados a usar analogias tiradas do mundo natural. E a Graça de Deus no mundo mental e espiritual é exatamente o que a água é no mundo natural. Você precisa de água como um homem. Você deve tê-la, em certas ocasiões. Ela torna-se uma necessidade imperativa. 

Essa necessidade é tão forte que você deve beber água constantemente ou morrer de sede. 

Você precisa de Graça Divina, que é a água da vida,  como um homem, e não para o seu corpo, mas para a sua alma, e é imperativo que você deve tê-la, ou então sua alma ficará sedenta e em dor aqui na terra, e, em seguida, no momento da morte as dores do remorso se apresentarão, e, depois terá uma sede eterna, insaciável, uma necessidade que jamais será satisfeita, será a segunda morte de Apocalipse 21.8, infelizmente.

A água, em primeiro lugar, sacia a sede, e assim é a Graça de Deus. O homem que beber dessa água não terá sede de beber dessa água novamente. Sua necessidade corporal é atendida com a ingestão da água natural e sua alma será dessedentada  com a água da vida. O homem que recebe a graça de Deus em seu coração recebe aquilo que a sua natureza espiritual está necessitando. O homem por natureza é tão tolo que não sabe o que sua natureza necessita, mas ele sente que precisa de algo e quem preenche essa lacuna na vida do ser humano é Jesus. 

JESUS É QUEM NOS CURA E NOS LIVRA DE TODAS AS ENFERMIDADES. 

Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. Mateus 4.23

O assunto de Cura preencheu boa parte dos Evangelhos e consequentemente o ministério do Senhor Jesus.

Nós sim podemos classificar como um ministério de cura toda a trajetória terrena de Jesus pois a Bíblia dedica passagens inteiras só falando das multidões que foram alcançadas por Cristo.

Todos aqueles que se aproximavam de Cristo com o coração sincero, pela fé eram curados.
Um texto de Atos dos Apóstolos resume aquilo que o Senhor fez pelas pessoas:

“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”. Atos 10.38

Nesse texto percebemos algumas verdades nos evangelhos as quais são:

Jesus foi ungido por Deus com o Espírito Santo e poder para curar.

Deus estava curando através de Jesus.

A pessoas que Ele curou eram oprimidas pelo diabo.

Ele curou a todos os oprimidos.

As enfermidades são opressão maligna.

 A CURA É PARA TODAS AS PESSOAS ?

Depois de percebermos que Jesus andou curando os enfermos pelo poder de Deus, a pergunta feita por muitos é: A cura é para todos?

Essa tem sido a dúvida de multidões sobre o assunto de cura e o texto abaixo é claro em explicar que Jesus curou a todos os que estavam doentes. Observe que Jesus não curou a maioria, nem metade, mas todos, vejamos:

“Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças”. Mateus 8.16-17.

O texto diz que Jesus curou a todos, observe que Ele não curou a maioria, mas a todos, isso mostra a vontade de nosso Pai, que todos aqueles que estão enfermos sejam sarados, curados.

Outra passagem que mostra a vontade de Deus em curar todas as pessoas está no evangelho de marcos capitulo um, nos versos quarenta a quarenta e um, observe:

“Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me.

Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo! No mesmo instante, lhe desapareceu a lepra, e ficou limpo”. Marcos 1.40-42

A grande dúvida desse homem não era se Jesus podia, era se Jesus queria curá-lo.

Os versículos anteriores mostram que Jesus já estava curando pelo poder de Deus, Ele já operava nesse poder de cura quando de repente o leproso aproximou-se e perguntou se o Senhor Jesus queria curá-lo.

A grande dúvida desse homem não era sobre o poder e sim sobre a vontade de Jesus.

Quando perguntamos aos cristãos se Deus tem poder, todo crente concordará que Deus é Todo-poderoso. Mas a questão é: De que adianta saber que Deus é poderoso, se eu não sei se Ele quer a minha cura?

A Bíblia diz que o Senhor Jesus profundamente compadecido estendeu a mão e disse algo; é interessante que antes de curar o Senhor falou algo. O que ele falou? Quero, fica limpo!

Perceba que antes de curar Jesus corrigiu um pensamento errado sobre o assunto, Ele corrigiu o equívoco doutrinário de achar que Deus cura uns e outros não. O Senhor falou quero, e se Jesus quer a cura para uma pessoa e Ele não faz acepção de pessoas, então Ele vai querer a cura para todos nós também, aqui e agora. Creia e receba a cura em nome de Jesus. 

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



domingo, 28 de janeiro de 2018

O SOAR DA ÚLTIMA TROMBETA

O SOAR DA ÚLTIMA TROMBETA


Para falar sobre o que é o soar da última trombeta o apóstolo Paulo usa a palavra “mistério”, isso porque a maioria das pessoas nunca vão entender e nem compreender, além é claro de até criticar os que acreditam nisso. Então esse mistério só será também compreendido e percebido por aqueles que estão plenamente na graça e na comunhão do Senhor Jesus. 
Eis que vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos mas, todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar da última trombeta. Pois a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (1 Coríntios 15.51-52).
Na passagem supracitada, a vinda de Jesus está relacionada ao soar da "última trombeta". Mas que trombeta é esta?
Antes de tudo, convém dizer que a volta de Jesus é um dos assuntos mais solenes e importantes da Bíblia. De Gênesis à Apocalipse se fala na pessoa de Jesus. Mas, enquanto dezenas de passagens descrevem a primeira vinda do Messias, para nascer e morrer em nosso lugar, outras centenas de versículos bíblicos se ocupam com a mensagem de que Jesus voltará.
Para se ter uma idéia de como esse assunto é importante, saiba que a volta de Jesus é mencionada 1.845 vezes em toda a Bíblia, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento.

Por ocasião da volta de Cristo para arrebatar sua Igreja, o apóstolo Paulo vaticina que "o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus". (1 Ts 4.16). 
Novamente, o apóstolo faz menção da trombeta, quem sem dúvida é a mesma que é citada na Carta aos Coríntios, na passagem bíblica que abre este comentário.

A Bíblia menciona muitos instrumentos musicais, contudo o mais citado é a trombeta. Na Antiga Aliança, os toques das trombetas já eram muito importantes: Israel marchava ao toque das trombetas; os sacerdotes em várias solenidades tocavam as trombetas.

Vemos, no Livro de Números, que havia duas trombetas de prata, que eram tocadas em várias ocasiões especiais:

1) Eram tocadas para a convocação da congregação do deserto: quando ambas eram tocadas, então toda a congregação era convocada; quando apenas uma era tocada, somente os príncipes (maiorais de cada tribo) eram convocados. (Nm 10. 2-4);

2) Eram tocadas para a partida dos arraiais das tribos de Israel: quando eram tocadas retinindo, partiam os arraiais alojados da banda do oriente; e na segunda vez que eram tocadas retinindo partiam os arraiais da banda do sul. (Nm 10.2, 5-6);

3) Eram tocadas também retinindo quando os israelitas iam à peleja contra os seus inimigos (Nm 10.9): ocorreu, por exemplo, quando o povo de Israel conquistou a cidade de Jericó (Js 6.16) e quando Gideão, com seus trezentos homens, pelejou contra os midianitas. (Jz 7.20);

4) Eram tocadas em ocasiões festivas: nas solenidades, nos princípios dos meses, nos dias de alegria para o povo, e sobre os holocaustos e os sacrifícios pacíficos que eram oferecidos a Deus. (Nm 10.10).

Outrossim, se ouvia o toque de trombeta em ocasiões de juízo divino (Am 3.6) e quando era anunciado o advento de um novo rei. (1 Rs 1.39).

A simbologia é tão forte que a Bíblia diz que ao proclamarmos a Palavra de Deus devemos levantar a voz como trombeta. (Is 58.1; Jl 2.1).

Na Epístola aos Colossenses, o apóstolo Paulo nos ensina que as solenidades e cerimônias da Antiga Aliança são "sombras das coisas futuras". (Cl 2.17). 
Daí que os toques de trombetas prefiguravam eventos também futuros.

Da mesma forma que os filhos de Israel partiam do seu acampamento ao toque das trombetas, quando a trombeta de Deus tocar a Igreja partirá deste mundo para entrar na Canaã Celestial.

Da mesma forma que as trombetas eram tocadas em ocasiões de festa e de alegria, assim também a trombeta de Deus será tocada para anunciar o início da época mais feliz da Igreja de Deus: a época em que estaremos para sempre com o Senhor.

Da mesma forma que se ouvia o toque de trombeta para anunciar a posse ou a chegada de um rei, também os redimidos ouvirão o soar da trombeta de Deus anunciando a chegada do Rei dos reis e Senhor dos senhores para arrebatar a sua Igreja!

A Bíblia diz que tudo o quanto foi escrito no Antigo Testamento, para o nosso ensino e esperança foi escrito. (Rm 15.4). De fato, o soar da última trombeta fala da esperança da Igreja.

Enquanto o mundo se fecha dentro de um fatalismo histórico, sem expectativas, sem futuro, a Igreja caminha neste mundo com uma esperança. (I Ts 4.13-18; I Co 15.19; Fp 3.20-21; I Jo 3.3).

Mas porque a trombeta do arrebatamento da Igreja é chamada de "a última trombeta"?

É chamada de a última trombeta porque assinala o fim da Dispensação da Graça e da Era da Igreja aqui na Terra. (Am 8.11).

Não podemos confundir essa trombeta com as sete trombetas que serão tocadas por sete anjos, e são mencionadas no livro de Apocalipse. As sete trombetas não anunciam a volta de Jesus para arrebatar a sua Igreja, mas são anunciadoras dos juízos de Deus que serão derramados no mundo durante o período terrível da Grande Tribulação. (Ap 8-11).

A última trombeta da Dispensação da Graça será tocada por ocasião do advento, do regresso de Cristo à Terra para nos levar consigo para as Mansões Celestiais, para o Santo Reinado.

No entanto, muitos estarão desapercebidos quando a última trombeta ressoar. Segundo a Bíblia, quando a trombeta do arrebatamento tocar, haverá:

1) Haverá uma grande surpresa

Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao Dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o Dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. (Mt 24.36-39)

2) Haverá uma grande  separação

Estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado. Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e a outra será deixada. Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado. (Lc 17.34-36
Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve. (Ml 3.18)
Amados irmãos, que estejamos preparados para o dia da volta de Jesus. Que todos os dias possamos viver em obediência à Sua Palavra, e assim, conservarmos a sublime esperança de que não ficaremos confundidos, mas que seremos, pela infinita misericórdia de Deus, arrebatados para encontrarmos com o Senhor nos ares, quando   a última trombeta soar! 
Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!

Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras. (1 Ts 4.18).

Deus abençoe você e sua família


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 



sábado, 27 de janeiro de 2018

COMO SERÃO AS BODAS DO CORDEIRO

COMO SERÃO AS BODAS DO CORDEIRO 


Como serão as bodas do Cordeiro?


Analisando Apocalipse 19.7-10 vamos descobrir como serão as bodas do Cordeiro, ou o casamento, encontro do noivo Jesus, com a noiva a Igreja, que são os crentes fiéis de todos os tempos que serviram ao Deus altíssimo, muitos até dando a sua própria vida em fidelidade a Deus e à sua palavra. 

Apocalipse 19.7-10
7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.
9 E disse-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
10 E eu, lancei-me a seus pés para adorá-lo; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.

Na língua portuguesa, a palavra bodas significa “celebração de casamento”, muito embora seja mais empregada popularmente para referir-se ao aniversário da união conjugal, tal como nas expressões “bodas de prata” ou “bodas de ouro”, que são, respectivamente, a comemoração de 25 e 50 anos de aniversário de casamento. 

A primeira vez que a palavra “bodas” aparece na Bíblia é para relatar o casamento de Sansão, o jovem juiz de Israel; ele se embrenhou nas delícias da sensualidade, sem perceber que estava fora dos planos de Deus  ao casar-se com uma mulher de outros povos, sempre ele buscava as formosas jovens filistéias, quando o normal de Deus para ele era casar-se com uma hebreia. Jz 14.12.

A Bíblia utiliza muitas vezes a figura da noiva e do noivo para referir-se ao relacionamento da igreja com Cristo, Mt 9.15; Jo 3.29; 2Co 11.2; Ef 5.22-33; Ap 19.7-9; 21.1-22.7 e as bodas do Cordeiro, o casamento de Cristo com a igreja, que é a expressão máxima desta relação. Este conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, a devoção e fidelidade e o caráter da igreja com relação a Cristo, e revela o quantitativo do amor de Cristo à sua igreja e à sua comunhão com ela. A fidelidade da noiva é testada na terra enquanto o noivo não vem. A noiva tem uma espera longa e não pode ficar com suas lâmpadas vazias, tem que ter suas lâmpadas cheias de azeite;

Veja na parábola das dez virgens de Mateus 25.1-13.

Em Israel, o noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a mulher comprometida em noivado era chamada esposa e, apesar de não estar unida fisicamente ao noivo, ela estava obrigada à mesma fidelidade como se estivesse casada, Gn 29.21; Dt 22.23,24; Mt 1.18,19. A Igreja é a esposa de Cristo porque está comprometida com Ele, aguardando com grande expectativa e vigilância a chegada do Noivo que não tardará, em breve virá. Ap 19.7; 21.9;22.17.

Os costumes relacionados ao casamento entre os judeus são assim descritos: o casamento judaico era marcado com antecedência de um mês a um ano por uma cerimônia de promessa de casamento ou noivado, denominada em hebraico “erusin”, mais popularmente conhecida por “tena’im” que significa literalmente “condições”, que eram pré- estabelecidas. Essas tais condições referiam-se aos arranjos pré-matrimoniais que os pais da noiva e do noivo haviam combinado entre si estabelecendo o nadan, que era o valor do dote, e também as penalidades para quaisquer quebras de condições do acordo. Os tena’im, acordos e condições, davam a ambas as partes tempo suficiente para uma calma reconsideração antes de dar o passo definitivo do casamento, e, é claro, a afirmação de que o sexo só era ou seria praticado depois de casados oficialmente diante do sacerdote, familiares, convidados e os oficiais da cerimônia. Toda moça deveria manter-se pura, virgem, para o seu noivo. 
Aos noivos homens, não era exigido com tanta ênfase; no entanto a maioria absoluta dos rapazes noivos, também mantinham sua virgindade em lealdade e fidelidade aos votos do matrimônio, conforme o que os seus pais tinham combinado anteriormente. Os noivos eram prometidos por seus pais um ao outro em casamento com idade de 12 anos. Não era regra geral, mas quando já tinham essa idade seus pais procuravam estabelecer aquelas regras e condições de casamento para seus filhos, até por interesse material porque o noivo ou seus pais deveriam dar, pagar, um dote à família da noiva e quanto maior e melhor esse dote maior era o interesse desse casamento. 

Em Israel era assim descrita e aceita a cerimônia de casamento e esse era o costume matrimonial dos hebreus. 

1) – O noivado. Era algo mais profundo do que um compromisso pudesse significar para nós nos dias de hoje. A obrigação do matrimônio era aceita na presença de testemunhas e a bênção de Deus era pronunciada sobre a união. Desde esse dia o noivo e a noiva estavam legalmente casados. Mais formalidades seriam cumpridas nos dias das bodas, que era o casamento propriamente dito, 2Co 11:2. 

2) - O intervalo. Durante o intervalo o esposo paga ao pai da noiva um dote.

3) - A caminhada para a casa da noiva. Ao final do intervalo o noivo sai em caminhada com seus parentes e convidados para a casa da noiva. A noiva se prepara e se atavia. O noivo em seu melhor traje é acompanhado de seus amigos que cantam e levam tochas e seguem em direção à casa da noiva. O noivo recebe a noiva e a leva em procissão ao seu próprio lar. 

4) - Finalmente, as bodas. As bodas incluem as festas que duravam sete ou quatorze dias. Agora a igreja como figura já estará desposada com Cristo. Ele já pagou o dote por ela. Ele comprou a sua esposa com seu sangue. O intervalo é o período que a noiva tem para se preparar. Ao final desse tempo, o noivo, Jesus, vem acompanhado dos anjos para receber a sua noiva, a igreja. Agora começa as bodas, cumprindo as últimas formalidades do casamento, para, enfim, a igreja, a noiva do Cordeiro, estar eternamente na glória com o Senhor. O texto a seguir registra esse glorioso encontro: "Alegremo-nos e exultemos e demos-lhe glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou" Ap 19:7. 

As bodas continuarão não por uma semana, mas por toda a eternidade. Oh! Como será glorioso aquele dia do encontro do noivo, Jesus, com a noiva, a Igreja. Cristo virá buscar sua noiva querida, a igreja.

Nos casamentos terrenos, quem recebe a maior atenção e honra é a noiva, mas nestas bodas, as bodas do Cordeiro, quem tem e recebe toda a honra e toda a glória é o noivo, Jesus Cristo o filho amado do Deus vivo. 

A noiva estará vestida com vestidos finos e resplandecentes, sem manchas, sem máculas, sem rugas, que ela ganhou no tribunal de Cristo, Ap 19.8 que são os atos de justiça e se apresentará gloriosa e pura, Ef 5.26, em contraste com a “grande meretriz”, de Ap.18 representando as religiões que não adoraram ao Deus único, e que será julgada, derrotada e destruída pelo Cavaleiro e seu cavalo branco de Ap. 19. Estes dois capítulos do livro de Apocalipse nos apresentam o desenrolar final desses momentos em que o noivo, Jesus, vem com sua noiva, a igreja, estabelecer o seu reino milenial na terra. Para a Igreja, a noiva, será momento de glória; para o noivo, Jesus, será o momento de defender seus fiéis e ainda buscar os restantes de Israel que não se venderam ao Anticristo, porque isto acontecerá no final da segunda fase da grande tribulação. A noiva já terá se assentado à mesa com o  seu Senhor para um momento de grande comunhão, uma grande Ceia, Mt 26.29 e Ele mesmo, o noivo, com todo amor e carinho servirá a sua noiva. Lucas 12.37.
     
Assim como faziam os judeus na Antiguidade, Jesus, o noivo pagou o seu dote. Não foi em valores de prata ou de ouro; foi muito mais caro. Como nos afirma o apóstolo Pedro, “não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” I Pe 1:18,19, que é o bom preço, mencionado pelo apóstolo Paulo em sua carta destinada aos coríntios: 1Co 6.10, 7.23.

Quando então acontecerá o pagamento do dote?  Dote como já disse é o preço do resgate pago pelo resgatador principal na linha hereditária e ou familiar da noiva.

Quanto ao pagamento do dote ele já aconteceu; Cristo Jesus o messias enviado da parte do Pai, deu a sua vida e derramou todo o seu sangue; foi pregado na cruz do calvário para nos resgatar, comprar, pagando assim o preço do dote requerido para ter uma noiva fiel, a igreja, que o sirva em verdade e viva neste mundo aguardando a vinda do noivo para buscá-la no dia do arrebatamento que acontecerá em breve. Por isso, como igreja de Cristo, estamos vivendo na iminência de alcançarmos aquele dia tão esperado e tão aguardado, o dia glorioso do arrebatamento da igreja. É necessário que vivamos neste mundo como nos alertou o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos 12.1,2;  devemos viver prestando um culto racional a Deus e não nos conformarmos com este mundo, se referindo ao sistema mundano que atrai o ser humano para o pecado, a imoralidade, a promiscuidade  e a perdição. 

Este momento tão aguardado está inserido no espaço de tempo conhecido como “Dia de Cristo” Fp 1.10; 2.16; 
2Ts 2.2. O início deste dia é referido na parábola das dez virgens: “Mas à meia-noite, ouviu-se um clamor” Mt 25.6. É o fim e o principio de um tempo, dia, dispensação, era. 

O Dia de Cristo abrange três fatos escatológicos especiais, os quais são: 

1) O encontro da Igreja com Cristo nas nuvens, que antecederá o inicio da grande tribulação 1Co 15.51,52; I Ts 4.14-17. 

2) O tribunal de Cristo que não será um tribunal para condenar, mas será para condecorar os seus servos que permaneceram fiéis 2Co 5.10; Fp 1.10; 2Co 1.14; Ef 5.27; 
     
3)  As bodas do Cordeiro que será a maior e melhor Santa Ceia, tão aguardada por gerações e gerações por aqueles que permaneceram em Cristo e subiram com Ele no dia do arrebatamento da igreja. Ap 19.7. 

O texto de Ap 19 nos apresenta Deus assentado no trono e relata a glória das bodas do Cordeiro; em seguida fala sobre a segunda vinda de Cristo montado num cavalo branco, se referindo à segunda fase da vinda de Cristo no final da grande tribulação, quando Ele, Jesus, virá com a igreja, para vencer o Anticristo e estabelecer o milênio, mil anos de paz, na terra. O texto de 1Ts 4.17 diz que seremos arrebatados para estar com o noivo; e na parábola das dez virgens, as que estavam preparadas foram com o noivo para as bodas, Mt 25.10, que é o casamento, o encontro do noivo com a noiva, que será o arrebatamento da igreja, dando início à primeira fase de três anos e meio da grande tribulação.

Entre os Judeus as bodas duravam sete dias, Jz 14.12,15,17,18 ; Gn 29.27,28. As bodas do Cordeiro se prolongarão por sete anos, enquanto isso aqui na terra acontecerá a grande tribulação. Cada dia corresponde a um ano Nm 14.34;Ez:4.6. Onde acontecerá esse evento tão glorioso, o evento das bodas do Cordeiro? Esse evento acontecerá no céu, Ap 19.1; 21.9. 
Não haveria lugar mais adequado para esse acontecimento extraordinário. Deus preparou coisas excelentes para nós no céu, 1Co 2.9 e certamente a festa de casamento, as bodas do Cordeiro, de Cristo com Sua igreja será um evento de inigualável esplendor e de glória. Se aqui na terra aqueles que têm riquezas fazem festas magníficas para o casamento de seus filhos, imagine então a que fará aquele que é o dono de tudo, Dt 10.14; 1Cr 29.11.

5) – Quem participará desse grandioso evento no céu?      

Este acontecimento como já disse será no céu e os que participarão das bodas são a Igreja, que é a noiva e o Cordeiro, que é o noivo Ap 19.7-9; terão como testemunhas os seres celestiais conforme o texto de Ap 19.4.

Dois eventos distintos acontecerão na comemoração da união definitiva entre Cristo e a sua Igreja. As bodas, que literalmente é o casamento. E as bodas que é a grande festa desse casamento. É preciso distinguir entre estes eventos:

a) A ceia de casamento acontecerá no céu, antes do retorno de Cristo em sua segunda vinda que é na segunda fase do período da grande tribulação, e dela participará apenas a igreja.

b) A festa de casamento se completará com os que se apresentarão vindos da grande tribulação, quando um dos moradores da eternidade perguntará: “... e estes vestidos de branco, donde veem e quem são? E, haverá uma resposta: ‘... estes são os que lavaram suas vestiduras no sangue do cordeiro... ’; ao se cumprir o tempo dos sete anos da grande tribulação aqui na terra Jesus retornará com a igreja para derrotar Satanás e salvar Israel da fúria do dragão, do Anticristo e de seus confederados. Após o retorno de Cristo Israel será liberto da opressão das nações, porque o próprio Cristo vencerá o Anticristo, a besta e o falso profeta, lançando-os no inferno e eles serão trancados, estarão presos lá por mil anos; as nações que escaparam da grande tribulação, os santos do Antigo Testamento e os salvos em geral estarão com Cristo na terra como convidados especiais para reinarem sobre a terra durante os mil anos de paz, tendo o próprio Cristo como o que governa sobre as nações. 
Mt 8.11; 22.1-14; 25.10; Lc 12.37; 14.16-24; Jo 3.29.

Havia duas fases no casamento judaico: 

Na primeira fase, o noivo ia à casa da noiva para buscá-la e cumprir certos requisitos matrimoniais. 

Na segunda fase ele a levava para sua casa a fim de continuar as festividades.
 Cristo levará a sua noiva, a igreja, para o céu, antes da Grande Tribulação, Jo 14.3. Depois voltará para que os festejos que começaram lá no Céu, que são as bodas do Cordeiro, continuem aqui na terra por mil anos, onde o Senhor a apresentará aos seus convidados especiais, o Israel de Deus, Ap 19.11-16.

Israel estará esperando a volta de Cristo quando o pacto com o Anticristo for rompido no meio da grande tribulação, ou seja, depois de três anos e meio de aparente paz, porque o Anticristo assentará no trono dentro do grande templo de Salomão que será reconstruído em Jerusalém e exigirá que todos os Judeus e as nações o adorem como Deus, então os Judeus romperão seu pacto com o Anticristo e passarão a serem perseguidos e esmagados até o final da grande tribulação na batalha final, a batalha do Armagedom, que será o ápice da crueldade contra os Judeus; então Jesus voltará com sua igreja visível aos olhos humanos e libertará os Judeus que o reconhecerão como Cristo, o Filho de Deus que foi rejeitado por seus antepassados. 

06) - Apocalipse 19.5-9 – Uma voz poderosa bradará em todo o céu e em toda a terra. Que voz será essa?      

Apocalipse 19.5-9
5 E saiu do trono uma voz, dizendo: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes.
6 Também ouvi uma voz como a de grande multidão, como a voz de muitas águas, e como a voz de fortes trovões, que dizia: Aleluia! porque já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso.
7 Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou,
8 e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos.
9 E disse-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.

 Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DO ARREBATAMENTO DA IGREJA

Quais são as consequências do arrebatamento da Igreja


01) - Em Isaías 26.20 a indignação da espera da igreja. A igreja já não suportará mais a aflição daqueles dias. É o princípio das dores. A igreja estará sufocada, perplexa por ver tanta soberba, tanta rebeldia, tanta descrença, tanta apostasia, tanta imoralidade; e isso não é só fora da igreja mas dentro da igreja, principalmente pelo esfriamento espiritual das pessoas com apoio de seus líderes. Aliás seu próprios líderes estarão corrompidos e se corrompendo cada dia mais em nome de uma religiosidade muito mais materialista do que uma busca de santificação para mais crescimento espiritual na esperança daquele dia que há de chegar em breve que é o dia do arrebatamento da igreja.  

A igreja estará indignada nos últimos dias por causa das consequências e do grande aumento da pecaminosidade. Há um comportamento que a igreja vai procurar para se ver livre das tentações e violências deste mundo: só há uma maneira da igreja ficar protegida nestes momentos antes do arrebatamento, é estar nas recamaras do Senhor, no tabernáculo ou na igreja em oração; porém a igreja não pode se acovardar e deve estar firme anunciando a palavra de Deus enquanto é tempo.

Isaías  26.20
20 Vem, povo meu, entra nas tuas câmaras, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a indignação.

02) – Os próprios líderes “espirituais” da igreja estarão se digladiando com promessas das mais absurdas para seus fiéis, a fim de que alcancem o gozo dos céus aqui na terra mesmo.    
Filipenses 3.20 Diz:  'Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo'.

03) - 2Tessalonicenses 2.7 – A iniquidade em toda a sua plenitude estará dando a sua arrancada final. O homem da iniquidade já terá começado seu objetivo final contra a igreja; não haverá mais amor, porquanto o amor de quase todos esfriará; o que detém a destruição por completo da igreja na terra e seus valores ainda é o Espírito Santo que será tirado da terra no arrebatamento da igreja junto com ela.

2Tessalonicenses 2.7
7 Pois o mistério da iniquidade já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora;

04) - Apocalipse 3.10 – A prova final para os que querem ser salvos; para os que habitam sobre a terra em todos os lugares, em todos os países, em todos os idiomas e dialetos, se há ali alguma pessoa que se interessa ser salvo, que aceitou Jesus e vive uma vida digna da comunhão com Deus, todos terão de vencer este último obstáculo, a prova final de fidelidade e amor para com Deus.

Apocalipse 3.10
10 Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra.

05) - 1Tessalonicenses 5.9 – Deus não deixará que seus servos passem pela destruição e pela ira que serão derramadas sobre a terra para cobrança, porque a maldade para as pessoas daqueles dias será uma coisa normal. A violência para eles será coisa banal. Mas os que esperam o Senhor Jesus serão salvos da ira.  

1Tessalonicenses 5.9
9 porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo.

06) - 2Coríntios 5.10 – As recompensas diante do tribunal de Cristo, porque este tribunal não é para julgar mas para galardoar, fará com que cada um justo arrebatado receba o salário, recompensas, do que praticaram em vida aqui na terra. Os que praticaram o mal também receberão a justa recompensa do mal que praticaram aqui na terra; porém, será depois do milênio no juízo do grande trono branco e dali serão lançados no lago que arde com fogo e enxofre que é a segunda morte.

2Coríntios 5.10
10 Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo segundo o que praticou, o bem ou o mal.

AS DUAS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DO ARREBATAMENTO SÃO:

1 - Ausência da Igreja na terra — Is 26.20.
“Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira”. Isaías 26: 20.

2 - Início da Grande Tribulação — 1 Ts 1.10.
“e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. I Tessalonicenses: 1.10.

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor




A ORAÇÃO EFICAZ DE JABEZ

A ORAÇÃO EFICAZ DE JABEZ

Jabez o rejeitado. Jabez o homem da tristeza. Jabez o homem da solidão. Jabez o filho da dor. Jabez o filho que não vale nada. Jabez o filho que só traz problemas. Jabez, segundo sua própria mãe e seu próprio nome colocado por ela, era e representava tudo o que refletia negativamente. A diferença dele para os outros foi que ele aprendeu a orar e se interessou pela oração e isso fez toda a diferença na vida dele. Ele fez uma oração do mais profundo de sua alma e humilhou-se diante de Deus,  e Deus atendeu sua simples e humilde oração. 
Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: “Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.”.(I Crôn 4.10)
É notável como Deus ouve e honra a oração simples, sincera e honesta de um rejeitado. É impressionante o grande amor que Deus coloca em ação para ouvir e atender a oração de um moribundo, e inúmeros são os casos que são registrados na Bíblia, da sua eficácia. Jabez é aqui mencionado em um longo catálogo de nomes, mas enquanto os nomes de outras pessoas são apenas registrados, ele é particularmente notado; ele mesmo declarou ter sido mais honrado do que todos os seus irmãos, possivelmente esta distinção pode ter-lhe sido dada por conta de sua primogenitura, mas era certamente ainda mais devido em razão da sua piedade; como o patriarca Jacó, ele “lutou com Deus, e prevaleceu”.

I. A oração eficaz e simples que ele fez a Deus.

1. O objeto da mesma era em seu sentido primário evidentemente relacionada com as bênçãos temporais e mais urgentes que ele necessitava. Deus havia prometido ao seu povo uma herança em Canaã, mas eles não foram capazes de expulsar os seus habitantes. Jabez portanto, consciente de sua insuficiência, orou a Deus por ajuda. Ele pediu a bênção de Deus sobre seus próprios esforços: ele pretendia ser preservado de perigos aos quais as suas façanhas militares o exporiam, e ter, através da intervenção divina, uma ampla herança na terra prometida. Ele fez essas petições com um apelo significativo e sincero.

Quase todos os nomes hebraicos tinham algum significado peculiar. Jabez significa tristeza, gerado com dores e causando muitas dores de toda ordem, inclusive emocional e sentimental, não somente a dor física do ato. Acredita-se que o nome foi-lhe dado em memória de alguém, mas não há razão para se pensar que ele também tivesse um significado espiritual, muito embora tenhamos em alguns profetas esses procedimentos permitidos por Deus,  como é o caso de Jeremias e outros. 

A Canaã terrestre era típica do reino celestial. Os inimigos também que deveriam ser expulsos, eram típicos dos inimigos com os quais o cristão tem que contender e lutar contra eles todos os dias. Além disso a assistência que Deus prestou ao seu povo, tinha a intenção de mostrar que tipo de ajuda podemos esperar dEle, mas o povo só queria e praticava o mal. Este comportamento daquele “povo de Deus” foi desaprovado  e como um filho de Deus, um povo chamado por Deus se deixou contaminar tanto com o pecado? Certamente nada é tão grave para Deus como a prevalência da corrupção, da idolatria e da adoração a outros deuses, assim como estava aquela nação. Jabez olhou para além deste mundo através da oração e implorou por  uma segura posse da sua herança celestial e terrena e da sua comunhão com Deus.

2. A maneira pela qual a oração de Jabez foi oferecida.

É o sentimento e não a expressão que dá excelência à oração, mas em ambos os casos podemos observar isto diante de nós:
Ele era humilde. Ele sentiu toda a sua dependência do poder e da graça de Deus. Isto vem lá do íntimo e não apenas vans petições; ele sentiu a poderosa mão de Deus sobre sua vida com aquela simplicidade que formatou sua oração a Deus. Essa humildade é absolutamente necessária para tornar a oração aceitável. Quanto mais nos humilharmos, mais Deus irá nos exaltar. Que isto seja lembrado em todos os nossos momentos de oração e adoração ao Deus eterno que habita no trono da Sua  graça.

Jabez foi inoportuno, ou seja, ele abusou da sua simplicidade para apresentar suas predicas a Deus. Ele fez seu pedido com um apelo muito sincero. Nem, em referência ao pecado, poderia haver qualquer acusação mais pesada contra ele. Ele teve uma disposição singular para fazer a sua petição e ao mesmo tempo mostrou-se sincero em suas palavras e ações.
Ele expressa uma confiança em Deus como o ouvinte da oração. É desta forma que também deveríamos nos aproximar de Deus para orarmos. Sem essa fé, nossas petições terão pouco efeito, mas com isso, elas nunca serão em vão. A oração que possui tais qualidades não pode deixar de ter sucesso.

II. O sucesso com que foi atendido

Nós não temos nenhum relato detalhado da bondade de Deus para com ele, mas somos informados de que Deus concedeu dores incomuns à sua mãe durante o seu parto.

“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz”. (I Crônicas 4.9).

E foi em referência a isso que ele, Jabez, menosprezou os males a que ela, sua mae, foi exposta. Alguém poderá dizer: “Guarda-me,”  para que eu não seja Jabez na minha experiência de vida, bem como em meu nome, para que não traga uma maldade dessas no meu viver.

1. Devemos expor todos os nossos desejos diante de Deus em oração.

Temos visto quão abrangente foi a oração de Jabez. E a nossa também deve incluir todas as nossas necessidades, temporais, espirituais e eternas. Não há nada tão grande, que não tenhamos a liberdade de lhe pedir, nem qualquer coisa tão pequena, mas é preciso reconhecer toda a nossa dependência de Deus para isto. Na verdade, não há nada grande ou pequeno, seja diante de Deus, ou em referência a nós mesmos, pois, como todas as coisas são facilmente iguais para ele, que formou o universo por sua palavra, e conta os cabelos de nossas cabeças, então não há nada, embora mínimo, que não prove ser possivelmente de extrema importância para nós, como cada parte da palavra de Deus. A direção de Deus para nós é: “Em tudo fazeis conhecidos a Deus pela oração e súplicas, e com ação de graças, as vossas petições diante de Deus.”

2 . Devemos insistir em nossas orações.

Assim como Jacó disse ao anjo: “Eu não te deixarei ir, se não me abençoares.” E assim deve ser conosco. Temos, em verdade, a oportunidade de fazermos orações e súplicas assim como a que Jabez foi capaz de fazer. Podemos dirigir nossas orações em nome de Jesus Cristo até o trono da graça de Deus. Podemos olhar para Ele como nosso Advogado junto ao Pai, que assegura tanto a aceitação de nossas pessoas quanto de nossas orações através de sua contínua mediação e intercessão sempre prevalecente.

A conduta do rei Joás deve ser um aviso para nós. O Profeta Eliseu lhe disse que ele deveria ferir os sírios que tinham oprimido todo o povo de Israel, e lhe pediu para ferir a terra com as flechas que estavam em sua mão, e, para expressar por este meio os desejos e as expectativas que ele sentia em referência a este grande evento. O rei feriu o solo apenas três vezes, quando ele deveria ter ferido cinco ou seis vezes, e assim por sua própria falta de zelo conteve os esforços do Deus Todo-Poderoso em seu favor. E é assim que agimos. Se fôssemos mais sérios em nossos desejos, e muito mais profundos em nossas expectativas de Deus, não haveria limites para a misericórdia que Deus iria exercer em relação a nós.
“Nós não estamos estreitados nele, mas em nossas próprias entranhas”.
Devemos sempre “abrir bem a nossa boca, para que ele a preencha”. Devemos abrir bem os nossos corações para que sejam cheios das bênçãos de Deus. 

Pela fé podemos pedir o que quisermos e isto será feito. (João 14.13,14).

3. Devemos pedir com fé e sem duvidar.

A mente duvidosa vai nos roubar todas as bênçãos, e fazer nossas orações mais urgentes sem nenhum efeito. (Tg 1.6,7). 
Devemos “crer não somente que Deus é galardoador dos que diligentemente o buscam.” Sim, devemos “crer que já temos recebido, a fim de que possamos receber.” E “de acordo com a nossa fé isto vai acontecer".

A existência dos reflexos de Jabez como filho da tristeza, continuam a existir. Devemos nos dirigir em oração ao Deus que tudo criou, o Deus de Israel; devemos dizer: “Oh Deus vivo, criador dos céus e da terra praza-te em me abençoar, e serei abençoado.  Deixe-me ser fortalecido por ti em todos os meus conflitos e lutas espirituais. Deixe meus inimigos, minhas corrupções e meus pecados, serem derrotados diante de mim, me ajude a vencer o meu mal. E deixe-me entrar na plena posse da Canaã celestial, onde descansarei de meus trabalhos, e serei feliz para sempre no seio do meu Deus”. Então, irmãos, façam todos os seus pedidos chegarem com aceitação diante de Deus, e retornarem em bênçãos sobre vocês em toda a extensão das suas necessidades durante o decorrer de suas vidas. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O QUE SERÁ SUBMETIDO A JULGAMENTO NO TRIBUNAL DE CRISTO

O QUE SERÁ SUBMETIDO A JULGAMENTO NO TRIBUNAL DE CRISTO



O que será submetido a julgamento no Tribunal de Cristo?


1) – Em 2 Coríntios 5.10 diz que tudo o que praticamos neste mundo será julgado.

2 Coríntios 5.10
10 Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo; para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal.

a) - Observe que neste versículo menciona “ o bem ou o mal". Que mal é esse que será julgado no Tribunal de Cristo já que lá  será um local somente de galardoar e coroar os vencedores ? É o mal que praticamos no nosso dia a dia depois de convertidos e que o próprio Senhor Jesus nos perdoou nos momentos de nossas orações que pedimos Lhe pedimos perdão e Ele que e o nosso advogado por excelência apagou toda a nossa culpabilidade diante de Deus.

1 João 2:1-2  

1. “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.
2. E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.

2) – Em Romanos 14.10 diz que tudo o que julgamos neste mundo, será julgado também”. 

Romanos 14.10
10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus.

3) – Em Hebreus 6.10 diz que todas as obras frutíferas ou infrutíferas que praticamos será julgado. 

Hebreus 6.10
10 Porque Deus não é injusto, para se esquecer da vossa obra, e do amor que para com o seu nome mostrastes, porquanto servistes aos santos, e ainda os servis.

4) – Em Hebreus 13.10 diz que todas as obras do altar e todos os que atuam e atuaram no altar; tudo o que foi praticado no altar e em nome do altar do Senhor será submetido a julgamento bem como todos os que usaram e usam ou usarão o altar; é claro que estamos nos referindo aos púlpitos das igrejas. Muitos têm direito de comer daquilo que se serve para os oficiais do altar, porém, não compartilham com ninguém são soberbos, egoístas, presunçosos, se apossam do altar terreno e ali estabelecem seu reino de glória cheio de luxúria, de vaidade pessoal e familiar; enfim acham que são os donos do altar. 

Hebreus 13.10
10 Temos um altar, do qual não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo.

5) – Em 1Timóteo 6.17 diz que a verdade aparecerá. Se as pessoas colocarem sua esperança nas riquezas que perecem, perecerão com suas riquezas vis. Se as pessoas colocarem sua esperança em Cristo receberão das riquezas de Sua glória.  

1Timóteo 6.17
17 manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos;

6) – Em 2Coríntios 9.6,7 diz que as riquezas que Deus nos confiou aqui na terra serão julgadas. Se serviu para o reino de Deus ou somente serviu para os nossos deleites e prazeres pessoais e vaidades terrenas. Podemos servir a Deus e a sua obra com nossas posses e riquezas e também gozar delas aqui na terra.      

2Coríntios 9.6,7
6 Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará,
7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.

7) – Em 1Coríntios 16.2 diz que Deus julgará a maneira que contribuímos para a obra do Senhor aqui na terra. Deus não quer contribuições, dádivas, dízimos e ofertas, farisaicas para a sua obra, Deus quer o dízimo, a oferta e todas as nossas dádivas com amor e de coração.      


1Coríntios 16.2
2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar.

8) – Em Tiago 1.3 diz que Deus quer que passemos no teste da fé e da fidelidade para sermos aprovados. 

Tiago 1.3
3 sabendo que a aprovação da vossa fé produz a perseverança;

9) – Em Apocalipse 2.10 diz que mesmo nas lutas e tribulações teremos que ser fiéis; Deus fará um julgamento de como foi nosso comportamento diante das provações.

Apocalipse 2.10
10 Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.

10) – Em Mateus 5.11,12 diz que Jesus disse que seremos bem aventurados se suportarmos a perseguição, a mentira, a injúria, a calúnia, o sofrimento e outras coisas que nos causam sofrimentos, isso também fará parte do julgamento.      

Mateus 5.11,12
11 Bem aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.
12 Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.

11) – Em 1Pedro 4.12,13 diz que se as lutas da vida apertarem muito, temos que ser mais vigilantes ainda para suportar o peso maior desses desafios à nossa fé. Seremos experimentados em tudo para ver se passaremos no teste das provações. Será julgado também se conseguimos ser participantes das aflições de Cristo, ou seja, será julgado qual o tamanho do peso dessas aflições que conseguimos suportar. Teremos que suportar com exultação e regozijo em nossa alma porque na revelação da Sua glória seremos aprovados.

1Pedro 4.12,13
12 Amados, não estranheis a ardente provação que vem sobre vós para vos experimentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
13 mas regozijai-vos por serdes participantes das aflições de Cristo; para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e exulteis.

12) – Em Marcos 10.29,30 diz que será julgado se verdadeiramente convertemos a Cristo e se fomos capazes de deixar tudo por amor a Cristo.    

Marcos 10.29,30
29 Respondeu Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,
30 que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no mundo vindouro a vida eterna.

13) – Em 2Coríntios 4.17 diz que será julgado se estamos regozijando em cada tribulação momentânea que vencemos ou se estamos blasfemando por sermos atribulados.        

2Coríntios 4.17
17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória;

14) – Em Efésios 5.15,16 diz que será julgado o nosso comportamento diante da sociedade em que vivemos e se estamos aproveitando as oportunidades para a pregação do evangelho. 

Efésios 5.15,16
15 Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus.

15) – Em 1Pedro 1.17 diz que será julgado se fizemos acepção de pessoas. 

1Pedro 1.17
"E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação".

16) – Em Salmos 90.12 diz que será julgado nosso procedimento em cada dia vivido na terra. 

Salmo 90.12
12 Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios.

17) – Em Provérbios 11.30 diz que será julgado a maneira que lutamos para gerar frutos para o reino de Deus e quais frutos geramos.      

Provérbios 11.30
30 O fruto do justo é árvore de vida; e o que ganha almas sábio é.

18) – Em 1Tessalonicenses 2.19,20 diz que será julgado o valor que cada um atribuiu a si mesmo e ao seu próximo. Lembre-se mesmo que você não seja valorizado ou considere a si mesmo uma pessoa sem valor, você tem um grande valor assim como nós, todos temos um grande valor diante de Deus, o preço pago por nós foi o sangue de Cristo.     

1Tessalonicenses 2.19,20
19 Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória, diante de nosso Senhor Jesus na sua vinda? Porventura não o sois vós?
20 Na verdade vós sois a nossa glória e o nosso gozo.

19) – Em 1João 2.28 diz que será julgado nosso testemunho diante da humanidade. Será julgado se permanecemos firmes em todo o tempo e o tempo todo.  

1João 2.28
28 E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não fiquemos confundidos diante dele na sua vinda.

20) – Em Lucas 19.21 diz que será julgado se enterramos o talento e não produzimos frutos para a obra de Deus. Será julgado se tivemos medo de Deus ou se vivemos com temor a Deus, quem não deve não teme. Sabemos que nosso Deus é Deus de amor; porém não devemos pensar que por causa desse grande amor de Deus podemos ser omissos na obra de Deus. Infelizmente o pecado da omissão está em grande evidência em muitas igrejas e em muitas vidas; muitos estão com vergonha de pregar o verdadeiro evangelho de Cristo.   

Lucas 19.21
21 pois tinha medo de ti, porque és homem severo; tomas o que não puseste, e ceifas o que não semeaste.

21) - Em Mateus 25.29 diz que a recompensa virá para os que são destemidos; os covardes serão julgados e condenados; perderão até o pouco que tiverem.       

Mateus 25.29
29 Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado.

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.