segunda-feira, 4 de maio de 2020

O QUE JESUS É EM CADA LIVRO DO VT E DO NT

O QUE JESUS É EM CADA LIVRO DO VT E DO NT. 


O Velho Testamento, numa visão do futuro do Messias que haveria de vir, retrata o nascimento, ministério, morte, ressurreição, ascenção e a segunda vinda de Jesus para arrebatar a sua igreja no final dos tempos.       

Em Gênesis 3.15 Temos promessa profética proferida pelo próprio Deus sobre a trajetória do Senhor Jesus como o Messias.    

Esta é a promessa de restauração dos seres humanos através de um redentor que nasceria da semente da mulher, a saber: Jesus Cristo.

1Samuel 2.10 declara a força de um Rei e o seu poder, porque: O Senhor daria força ao seu Rei e exaltaria o poder do seu Ungido.

1Samuel 7.13 Diz que os inimigos do Messias foram abatidos para que eles não destruíssem a árvore genealógica do Filho de Deus que iria nascer entre os homens.  

O Senhor abateu os seus inimigos, os inimigos do Messias, para que os antecedentes genealógicos dEle não fossem destruídos, ou mais precisamente , fossem preservados.

No Salmo 45.14,15 encontramos a palavra fiel de que Ele, Jesus, nasceria de um nascimento virginal. Foi profetizado sobre a virgindade de Maria que seria preservada até o nascimento de seu primogênito, ou seja, o seu primeiro filho. Maria que seria o vaso de Deus para o nascimento do Salvador. O primeiro homem criado, Adão, foi feito do barro da terra para ser perfeito quando Deus lhe soprou em suas narinas o fôlego de vida, porém ele se tornou imperfeito por causa do pecado. O segundo homem, Jesus, criado por obra e graça do Espírito Santo foi perfeito em sua obra mesmo vivendo num mundo de tanta imperfeição, porém Deus preparou tudo para que o nascimento do Messias fosse através de uma virgem escolhida e agraciada por Deus para tal objetivo. 

 No Salmo 72.8 Nos fala que Sua mensagem seria sem fronteiras e sem barreiras. O domínio e a expansão da mensagem do Messias que seria de mar a mar, desde o rio até as extremidades da terra.

No Salmo 75.8,10 Nos diz que levantes haveriam, mas os que cressem na Sua palavra seriam exaltados. Os ímpios haveriam de beber a mistura que ferve na mão do Senhor, os quais seriam quebrantados; mas aos justos Ele exaltaria as suas forças.

No Salmo 110.5,6 Nos diz que Ele, Jesus foi feito um rei justo conforme a ordem de Melquisedeque, rei de Salém. 
Veja também: Gn 14.18; Sl.110.4; Hb.5.6; 6.20; 7.1.

O juramento do Senhor é esse: Tu és um sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, o Senhor à tua direita, ferirá os reis no dia da sua ira. Julgará entre as nações enchê-las-á de cadáveres; ferirá os cabeças, os líderes, de grandes terras, ou nações.

Em Cantares 6.10,12 nos fala sobre o brilho e a beleza de um casamento real: Cristo, o noivo; a Igreja, a noiva. A mensagem do Messias seria abraçada por uma noiva que é formosa como a lua, brilhante com o sol, formidável como um exército com bandeiras, e a alma do noivo se derramaria sobre a excelência desse povo, que não rejeitaria, mas o aceitaria: a sua Igreja.

Em Isaías 9.7 diz que  Sua descendência seria e será preservada para sempre em Cristo. A descendência e o trono de Davi seriam preservados para sempre em Jesus, o zelo do Senhor dos exércitos faria isto.

Isaías 14.4 e Ap. 18.1-2 nos informa que os inimigos de Cristo e de sua noiva cairão por completo. Serão derrotados para sempre. A Babilônia opressora cairá por completo e para sempre.

Em Isaías 20.1-6 e Is 26.19 temos a prefiguração da humilhação, condenação, morte e vitória dos que permanecem em Cristo. Este capítulo 20 de Isaías fala da humilhação do profeta, da afronta que ele sofreu, da perseguição, do constrangimento, porém não cedeu à opressão, permaneceu em retidão; pré-figura de um Cristo humilhado, porém foi para o calvário como uma ovelha muda para o matadouro, sem abrir a sua boca, Isaías 54, morrendo com a condenação mais cruel de sua época: a morte de cruz. Porém, o túmulo não o conteve, Jesus ressuscitou. Em Is. 26.19, temos uma das declarações de maior peso do Antigo Testamento sobre a ressurreição do corpo àqueles que forem fiéis servos do Senhor Jesus,  os quais ressuscitarão ao soar das trombetas de Deus no arrebatamento da Igreja


No Novo testamento o nascimento de Cristo Jesus e sua missão na terra, foi escrito na ótica dos escritores que viveram a maior parte de suas vidas com Jesus pessoalmente.

Em Mateus 3.12 Nos diz que João Batista, o precursor,  anuncia o ministério de Cristo que já estava no meio deles na terra. João Batista aponta para a proximidade do ministério terreno de Jesus, e para obra transformadora que Ele realizaria.

Em Mateus 11.20; 12.42; João 12.48 no diz que Jesus realizou milagres, prodígios e maravilhas mesmo sem a maioria acreditar nEle, as maiores autoridades religiosas e políticas de Jerusalém não acreditaram e o perseguiram com intenção de matá-lo até antes da hora.  Quanto mais Jesus realizava milagres, prodígios e maravilhas, mais aquelas mesmas pessoas ficavam incrédulas; e lançou-lhes em rostos, dos seus discípulos e sobre as cidades onde se operaram a maior parte de seus milagres e prodígios, o fato de não se arrependerem de suas maldades e de seus pecados; muito embora estivesse ali quem é mais sábio do que Salomão e que não veio para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.

Em Mateus 24.21,22; Mc 13.20, Jesus nos fala de um tempo futuro que os homens não suportariam por si próprios as aflições daquele tempo. Jesus prediz sobre grande aflição que nunca houve sobre o mundo desde o princípio até agora, nem tampouco haverá jamais; serão dias tão angustiosos e abrasados que se não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria; mas assegura Jesus: "... por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias ".

Mateus 24.30; Mc 13.26; Jo 21.22; At 1.11, Jesus fala que aqueles que cressem na sua palavra teriam minimizados os sofrimentos daqueles dias. A vinda do Filho do homem descrito em Mt 24.30, relata o aparecimento de Cristo nos céus, depois da tribulação, precedido dos sinais precursores do versículo 29. Ele vem com juízo contra os ímpios, Ap 19.11; 20.3, para livrar os fiéis e para estabelecer a justiça na terra, Ap 20.4. Todos os crentes arrebatados voltarão com Cristo na segunda fase da segunda vinda de Cristo com poder e grande glória. Jesus no evangelho de Marcos assegura: "E, então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória". Quando Mt 24.30a registra: "...aparecerá no céu o sinal do Filho do homem..." certamente se refere que o próprio Cristo virá sobre as nuvens de glória, rodeado de refulgente luz. Aos apóstolos Jesus falou também para que não lhes ficasse nenhuma dúvida, Ele disse, respondendo a Pedro, sobre a pessoa do apóstolo a quem Jesus amava: "...Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa..." em Atos dos apóstolos 1.11, vem novamente a confirmação de que Jesus voltará, através do testemunho dado por um dos anjos que disse: "...varões Galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o viste ir".


O que Jesus é em cada livro do Velho Testamento e do Novo testamento. 

O que Jesus representa em cada livro da Bíblia no Velho e no Novo Testamento. 

A representação de Jesus em cada um dos 66 livros da Bíblia. “Pelo que também Deus O exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Fp.2: 9,10,11).

Sabemos que Jesus Cristo é o tema central da Bíblia. Então vamos ver o que Ele representa em cada livro. 


1. Em Gênesis Jesus é: A Semente da mulher. (3:15).
2. Em Êxodo Jesus é: O Cordeiro pascal. (12:5,6).
3. Em Levíticos Jesus é: O Sacrifício expiatório. (1:3a6).
4. Em Números Jesus é: A Rocha ferida. (20:11).
5. Em Deuteronômio Jesus é: O Grande Profeta de Deus. (18:15).
6. Em Josué Jesus é: O Príncipe do exército do Senhor. (5:14,15).
7. Em Juízes Jesus é: O Nosso Libertador. (2:16).
8. Em Rute Jesus é: O Nosso Parente. (2:1;3:2).
9. Em 1 Samuel Jesus é: A nossa vitória. (17:47)
10. Em 2 Samuel Jesus é: O descendente de Davi. (7:11,12,13).
11. Em 1 Reis Jesus é: O doador da Sabedoria. (3:12;4:29).
12. Em 2 Reis Jesus é: O Reis dos Reis. (11:9,21).
13. Em 1 Crônicas Jesus é: O Rei de Deus. (29:23,32).
14. Em 2 Crônicas Jesus é: O que faz aliança. (7:14).
15. Em Esdras Jesus é: O nosso auxilio, Senhor dos céus e da terra. (1:2).
16. Em Neemias Jesus é: O nosso ajudador. (1:11).
17. Em Ester Jesus é: O nosso Mardoqueu, sofredor. (3:5,6).
18. Em Jó Jesus é: O nosso Redentor vivo. (19:25).
19. Em Salmos Jesus é: O guarda de Israel. (121:4).
20. Em Provérbios Jesus é: A sabedoria de Deus. (8:12,22,35).
21. Em Eclesiastes Jesus é: O alvo verdadeiro. (12:1).
22. Em Cantares Jesus é: O amado. (2:16).
23. Em Isaías Jesus é: O profeta sofredor. (53:2,3,4).
24. Em Jeremias Jesus é: A nossa justiça. (33:16).
25. Em Lamentações Jesus é: O varão de Deus. (1:2 ; 3:1).
26. Em Ezequiel Jesus é: O pregador mal recebido. (1:1a3,27).
27. Em Daniel Jesus é: O Rei Eterno. (2:24 ; 7:14).
28. Em Oséias Jesus é: O que liga as feridas. (14:4).
29. Em Joel Jesus é: O que habita em Sião. (3:17).
30. Em Amós Jesus é: O teu Deus  ó Israel. (4:12).
31. Em Obadias Jesus é: O Senhor no seu Reino. (1:21).
32. Em Jonas Jesus é: O profeta ressuscitado. (1:17 ; 2:6).
33. Em Miquéias Jesus é: O nascido em Belém. (5:2).
34. Em Naum Jesus é: O que leva as boas novas. (1:15).
35. Em Habacuque Jesus é: O Senhor no Seu Santo Templo. (2:20).
36. Em Sofonias Jesus é: O Senhor que está no meio de ti. (3:17).
37. Em Ageu Jesus é: O Desejado de todas as Nações. (2:7).
38. Em Zacarias Jesus é: O Preço do Cordeiro. (11:12).
39. Em Malaquias Jesus é: O Sol da Justiça. (4:2).
40. Em Mateus Jesus é: O Rei Messias. (2:2).
41. Em Marcos Jesus é: O Servo de Deus. (1:11)
42. Em Lucas Jesus é: O Filho do homem. (19:10).
43. Em João Jesus é: O Filho de Deus. (19:7).
44. Em Atos Jesus é: O doador do Espírito Santo. (1:8).
45. Em Romanos Jesus é: Aquele que nos torna justo aos olhos da lei. (8:1a4).
46. Em 1 Coríntios Jesus é: As primícias dos que dormem. (15:20).
47. Em 2 Coríntios Jesus é: A graça de Deus. (12:9).
48. Em Gálatas Jesus é: O verdadeiro evangelho. (1:11,12).
49. Em Efésios Jesus é: Toda Armadura de Deus. (6:10,11).
50. Em Filipenses Jesus é: O que supre as necessidades. (4:13).
51. Em Colossenses Jesus é: O cabeça da Igreja. (1:18 ; 2:19).
52. Em 1 Tessalonicenses Jesus é: O vingador de todas as coisas. (4:6).
53. Em 2 Tessalonicenses Jesus é: O fiel protetor. (3:3).
54. Em 1 Timóteo Jesus é: O único mediador Entre Deus e os homens. (2:5).
55. Em 2 Timóteo Jesus é: O Senhor é Justo Juiz. (4:8).
56. Em Tito Jesus é: A graça Salvadora de Todos os homens. (2:11).
57. Em Filemon Jesus é: O Senhor que intercede por nós. (1:10).
58. Em Hebreus Jesus é: O Autor e consumador da fé. (12:2).
59. Em Tiago Jesus é: O dom perfeito vindo de Deus. (1:17).
60. Em 1 Pedro Jesus é: A pedra principal. (2:7).
61. Em 2 Pedro Jesus é: O Senhor e Salvador que nos concede a entrada no seu reino. (1:11).
62. Em 1 João Jesus é: Aquele que se manifestou para desfazer as obras do diabo. (3:8).
63. Em 2 João Jesus é: A fonte da verdadeira doutrina. (1:9).
64. Em 3 João Jesus é: O nome que garante a vitória. (1:7).
65. Em Judas Jesus é: O único Soberano e Senhor. (1:4).
66. Em Apocalipse Jesus é: O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. (19:16).


Como Jesus Cristo é representado em cada livro da Bíblia. O sentido da vida do Senhor Jesus em cada livro da Bíblia. 

Em Gênesis Jesus é o Cordeiro no altar de Abraão.
Em Êxodo Jesus é o cordeiro da Pascal.
Em Levíticos Ele é o sumo sacerdote.
Em Números Ele é a nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite.
Em Deuteronômio Ele é a cidade de nosso refúgio.
Em Josué, Ele é o tecido vermelho na janela da casa de Raabe.
Em Juízes Ele é o nosso Juiz.
Em Ruth Ele é o nosso parente redentor.
Em 1 e 2 Samuel Ele é o nosso profeta confiável.
Nos livros 1 e 2 Reis e 1 e 2 Crônicas Ele é o nosso soberano.
Em Esdras Ele é o nosso escriba fiel.
Em Neemias é o reconstrutor de tudo que está destruído.
Em Ester Ele é Mordecai assentado fielmente no portão.
Em Jó Ele é o nosso redentor que vive para sempre.
Em Salmos Ele é o meu pastor e nada me faltará.
Em Provérbios e Eclesiastes Ele é nossa sabedoria.
Em Cantares Ele é o belo noivo.
Em Isaias Ele é o servo sofredor.
Em Jeremias e Lamentações Jesus é o profeta que chora.
Em Ezequiel Ele é o maravilhoso homem de quatro faces.
Em Daniel Ele é o quarto homem na fornalha e o que fecha a boca dos leões. 
Em Oséias Ele é o amor sempre fiel.
Em Joel Ele nos batiza com o Espírito Santo e com fogo.
Em Amós Ele leva nossos fardos.
Em Abadias Ele é o nosso salvador.
Em Jonas Ele é o grande missionário que leva ao mundo a palavra de Deus.
Em Miquéias Ele é o mensageiro dos pés formosos.
Em Naum Ele é o vingador.
Em Habacuque Ele é a sentinela orando sempre pelo reavivamento.
Em Sofonias Ele é o Senhor poderoso para salvar.
Em Ageu Ele é o restaurador de nossa herança perdida.
Em Zacarias Ele é a nossa fonte.
Em Malaquias Ele é o filho da justiça com a cura em suas asas.
Em Mateus Ele é o Cristo o filho do Deus vivo.
Em Marcos Ele é o operador de milagres.
Em Lucas Ele é o filho do homem.
Em João Ele é a porta pela qual todos devem passar.
Em Atos é a luz brilhante que aparece a Saulo no caminho de Damasco.
Em Romanos é a nossa justificação.
Em 1 e 2 Coríntios é nossa ressurreição e o que leva os nossos pecados.
Em Gálatas Ele nos redime da lei.
Em Efésios Ele é nossa riqueza insondável.
Em Filipenses Ele supre todas as nossas necessidades.
Em Colossenses Ele é a plenitude do Deus encarnado.
Em 1 e 2 Tessalonicenses Ele é o nosso Rei que virá.
Em 1 e 2 Timóteo Ele é o nosso mediador entre Deus e os homens.
Em Tito Ele é nossa bendita esperança.
Em Filemon Ele é o amigo mais chegado que um irmão.
Em Hebreus Ele é o sangue do pacto eterno.
Em Tiago Ele é o Senhor que cura o doente.
Em 1 e 2 Pedro Ele é o pastor principal.
Nos livros de 1  2, e 3 João é Jesus que tem a ternura do amor.
Em Judas Ele é o Senhor que vem com milhares de santos.
Em Apocalipse, a igreja é conclamada a levantar os olhos, pois é chegada sua redenção.

Jesus é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Ap. 19.16.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 


segunda-feira, 27 de abril de 2020

O QUE A HISTÓRIA E HISTORIADORES DIZEM SOBRE JESUS

O QUE A HISTÓRIA E HISTORIADORES DIZEM SOBRE JESUS

Não há, nunca houve e não haverá um homem mais simples, porém o homem mais sábio que já pisou nesta terra. Ele é Jesus, “O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores”.   Apocalipse 19:16.

Os sábios e os entendidos de todos os tempos sempre pesquisaram sobre a pessoa de Jesus Cristo o Messias e a Sua história de vida terrena.

Vamos analisar nesta postagem o mais importante dos relatos e dos fatos históricos de todos os tempos sobre a pessoa de Jesus Cristo na ótica dos mais renomados historiadores dos fatos verídicos verificados em suas pesquisas, muitas delas vividas no tempo dos acontecimentos.


Num debate promovido pelo diretório central de estudantes de uma universidade no meio-oeste dos Estados Unidos, uma candidata de Nova Iorque ao Congresso Americano, pelo Partido Trabalhista Progressista (marxista), disse em seus comentários iniciais: “Os historiadores de hoje têm agido muito bem, rejeitando a historicidade de Jesus…”.

Eu não podia acreditar no que estava ouvindo (mas felizmente ela disse aquilo, pois logo depois os estudantes iriam perceber que ela não tinha se preparado para falar sobre história), diz um perplexo historiador participante, e continuou: Aconteceu de justamente naquela ocasião eu ter comigo as anotações e dados apresentados a seguir, de modo que pude usá-los em minha refutação. Certamente não são os historiadores (talvez sejam uns poucos economistas) que propagam a teoria do “mito de Cristo” acerca de Jesus.

Conforme F. F. Bruce, professor Catedrático de Crítica e Exegese da Bíblia, na Universidade de Manchester, corretamente afirmou: Alguns escritores podem brincar com a idéia fantasiosa de um mito de Cristo, mas não podem fazê-lo com base nos dados históricos. A historicidade de Cristo é tão axiomática para um historiador desprovido de preconceitos como é a historicidade de Júlio César. Não são os historiadores que propagam as teorias a respeito de um mito de Cristo.

Otto Betz conclui que nenhum pesquisador sério se aventurou a postular a não historicidade de Jesus.

Fontes Cristãs que Favorecem a Historicidade de Jesus.

Documentos probatórios sobre o Novo Testamento.

John Montgomery indaga “O quê, então, um historiador sabe a respeito de Jesus Cristo? Antes de mais nada, ele sabe que os documentos do Novo Testamento são confiáveis, podendo oferecer uma descrição fidedigna de Jesus. Também sabe que não pode se desfazer de maneira racionalista dessa descrição, seja por um raciocínio tendencioso, por pressuposições que refletem uma tendência filosófica, ou por manipulação literária”.

O que disseram os pais da igreja.

Policarpo, Eusébio, Irineu, Inácio, Justino, Orígenes, etc.


Fontes Não-bíblicas que Favorecem a Historicidade de Jesus.


Cornélio Tácito (nascido em 52-54 A.C.).

Historiador romano, governador da \sia em 112 A.D., genro de Júlio Agrícola, que foi governador da Grã-Bretanha em 80-84 A.D., ao escrever sobre o reinado de Nero, Tácito refere-se à morte de Cristo e à existência de cristãos em Roma: “Mas nem todo o socorro que uma pessoa poderia ter prestado, nem todas as recompensas que um príncipe poderia ter dado, nem todos os sacrifícios que puderam ser feitos aos deuses, permitiram que Nero se visse livre da infâmia e da suspeita de ter ordenado o grande incêndio, o incêndio de Roma. De modo que, para acabar com os rumores, acusou falsamente as pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais terríveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também em toda a cidade de Roma”. (Anais XV.44).

Sulpício Severo (Crôn. ii. 30.6) preservou um pequeno trecho das Histórias, de Tácito, onde este, ao tratar da destruição por fogo do templo de Jerusalém em 70 A.D., faz uma outra referencia ao cristianismo.

Luciano de Samosata.

Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como “…o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo… Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou”. (O Peregrino Passageiro).

Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.


Flávio Josefo.

Flávio Josefo (nascido em 37 A.D.) um dos mais conhecidos historiadores do meio acadêmico sobre a vida e a pessoa de Jesus no meio dos Hebreus e outros povos.

O historiador judeu Flávio Josefo tornou-se fariseu aos 19 anos de idade; no ano 66 estava comandando as forças judaicas na Galileia. Num texto de autenticidade bastante questionada, ele afirma: “Por essa época surgiu Jesus, um homem sábio, se é que é correto chamá-lo de homem, pois operava obras maravilhosas, e era um mestre que fazia as pessoas receberem a verdade com prazer. Ele congregou junto a si muitos judeus e muitos gentios. Ele era o Cristo, e quando Pilatos, por sugestão dos principais líderes dentre nós, condenou-o à cruz, aqueles que desde o início o amavam não o largaram; pois ele tornou a aparecer-lhes vivo ao terceiro dia, tal como os profetas de Deus haviam predito essas e mais dez mil outras coisas a seu respeito. E a tribo dos cristãos, que tem esse nome devido a ele, existe até hoje”. (Antiguidades xviii.33 início do segundo século).

O texto em árabe dessa mesma passagem é o seguinte: “Nessa época havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabia-se que era uma pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de segui-lo. Eles relataram que Ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e que Ele estava vivo; dessa feita, talvez Ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas relatam maravilhas”.

“O trecho acima encontra-se no manuscrito em árabe que tem o título ‘Kitab Al-Unwan Al-Mukallal Bi-Fadail Al-Hikma Al Mutawwaj Bi-Anwa Al Falsafa Al-Manduh Bi-Haqaq Al-Marifa”. Uma tradução aproximada desse título é : “Livro da História Dirigida por Todas as Virtudes. Coroada com Várias Filosofias e Bendita pela Verdade do Conhecimento”.

Esse manuscrito, de autoria do bispo Apápio (século décimo), possui uma seção que assim começa: “Temos descoberto em muitos livros dos filósofos que eles se referem ao dia da crucificação de Cristo”. Ele então apresenta uma lista, bem como cita trechos, das obras antigas. Algumas obras são conhecidas dos estudiosos modernos, outras não. 8/s. p.

Também encontramos em Josefo uma alusão a Tiago, o irmão de Jesus. Em Antiguidades XX 9:1 ele descreve a conduta do sumo-sacerdote Anano: “Mas o jovem Anano, que, como já dissemos, assumia a função de sumo-sacerdote, era uma pessoa de grande coragem e excepcional ousadia; era seguidor do partido dos saduceus, os quais, como já demonstramos, eram rígidos no julgamento de todos os judeus. Com esse temperamento, Anano concluiu que o momento lhe oferecia uma boa oportunidade, pois Festo havia morrido, e Albino ainda estava a caminho. Assim, reuniu um conselho de juízes, perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo, junto com alguns outros, e, tendo-os acusado de infração à lei, entregou-os para serem apedrejados”.


Suetônio (120A.D.).

Um outro historiador romano, oficial da corte de Adriano, escritor dos anais da Casa Imperial, diz: “Como os judeus, por instigação de Chrestus (uma outra forma de escrever Christus), estivessem constantemente provocando distúrbios, ele os expulsou de Roma”. (Vida de Cláudio, 25.4).

Escreve também: “Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica”. (Vidas dos Césares, 26.2).

Plínio Segundo, o Plínio jovem.

Governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Plínio escreveu ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos.

Na carta ele explicava que vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. Eram tantos os que estavam sendo mortos que tinha dúvidas se deveria continuar matando todos os que se descobrisse serem cristãos ou apenas determinados cristãos. Ele explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também “os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer”. Na mesma carta ele fala das pessoas que estavam sendo julgadas: “Eles afirmavam, no entanto, que sua única culpa, seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo”. (Epístolas X.96).

Tertuliano 

Jurista e teólogo de Cartago, ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibério e Pôncio Pilatos: “Portanto, naqueles dias em que o nome Cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos”. (Apologia, V.2). Alguns historiadores questionam a historicidade dessa passagem. (Veja também Justino Mártir, Apologia, 1.35.).

Talo, o historiador samaritano

Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por volta de 220 A.D. Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve: “Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol, o que me parece ilógico’ (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)”.

Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento.

Flêgão, um historiador do primeiro século.

Suas Crônicas se perderam, mas um pequeno trecho dessa obra, que confirma a escuridão sobre a terra na hora da crucificação, também é mencionado por Júlio Africano. Depois de comentar a opinião ilógica de Talo sobre a escuridão, Júlio Africano cita Flêgão: “Durante o tempo de Tibério César, ocorreu um eclipse do sol durante a lua cheia”.

Flêgão também é mencionado por Orígenes em Contra Celso. (Livro 2, seções 14, 33, 59).

Filôpão (De opif. mund. II 21) diz: “E sobre essas trevas… Flêgão menciona-as em Olimpíadas. (o título do livro que escreveu)”. Ele diz que “Flêgão mencionou o eclipse que aconteceu durante a crucificação do Senhor Cristo e não algum outro eclipse; está claro que ele não tinha conhecimento, a partir de suas fontes, de qualquer eclipse (semelhante) que tivesse anteriormente ocorrido… e isso se vê nos próprios relatos históricos sobre Tibério César”.


A carta de Mara-Bar Serapião.

F. F. Bruce assinala que existe: “…no Museu Britânico um interessante manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita um pouco depois de 73 A.D., embora não possamos precisar a data. Essa carta foi enviada por um sírio de nome Mara Bar-Serapião a seu filho Serapião. Na época Mara Bar-Serapião estava preso, mas escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. Ele dá o exemplo de Sócrates, Pitágoras e Cristo: ‘Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou'”. 2/114.


Justino Mártir.


Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais. Ele diz que as palavras “‘transpassaram meus pés e mãos” são uma descrição dos cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos ‘Atos’ que foram escritos no governo de Pôncio Pilatos”. Posteriormente ele diz: “Poderás facilmente conferir nos ‘Atos’ de Pôncio Pilatos que Ele realizou esses milagres”. (Apologia 1.48).

Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History (Quem foi Quem na História da Igreja), descreve Justino Mártir como um: “… filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo. No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia, a visão de Deus, quando, num certo dia, numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus, ‘homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo…’ Seguindo o conselho daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: ‘Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa’. Depois da conversão, ocorrida no início da idade adulta, ele se consagrou de coração à defesa e à divulgação da religião cristã”.


Os talmudes Judeus.


ToVdoth Yeshu. Há referência a Jesus como “Ben Pandera”.
Talmude Babilônico. Diz: “… e penduraram-no na véspera da Páscoa”.
O título que o Talmude dá a Jesus: “Ben Pandera (ou ‘Ben Pantere’)” e “Jeshu ben Pandera”. Muitos estudiosos afirmam que “pandera” é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa “virgem” chamando-o de “filho de uma virgem”. Joseph Klausner. um judeu, afirma que “o nascimento ilegítimo de Jesus era uma idéia corrente entre os judeus…”.

Os comentários na Baraila são de grande valor histórico: “Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu (de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que (Yeshu de Nazaré) ia ser apedrejado ‘por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele’. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa” (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)”.

O Amoa ‘W/a'(“Ulla” foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na Palestina no final do século terceiro) acrescenta: “E acreditas que em favor de Yeshu de Nazaré houvesse qualquer direito de apelação? Ele era um enganador, e o Misericordioso disse: ‘Não o pouparás nem o esconderás’. Não foi assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade civil”.

As autoridades judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mateus 9:34; 12:24; Marcos 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia.

O pesquisador judeu Joseph Klausner escreve que “o Talmude fala de enforcamento em vez de crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só era conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos romanos, sendo desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o apóstolo, (Gálatas 3.13) explica que a passagem bíblica ‘maldito todo aquele que for pendurado’, isto é, enforcado (Deuteronômio 21:23), é aplicável a Jesus”.
Sanhedrim 43a também menciona os discípulos de Jesus.
Yeb. IV 3;49a: “O rabino Shimeon ben Azzai disse (acerca de Jesus): ‘Encontrei um rolo genealógico, em Jerusalém, no qual estava registrado: Fulano é bastardo de uma adúltera”.

A isso Klausner acrescenta: “As edições atuais da Misná trazem o acréscimo: ‘Em apoio às palavras do rabino Yehoshua’ (o qual, na mesma Misná, diz: ‘O que é um bastardo? Todo aquele cujos pais podem ser condenados à morte pelo Beth Din’). Parece não haver dúvida de que essa é uma referência a Jesus…”.

Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. É Eliezer quem fala: “Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a Tosefta traz ‘rua’) de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz ‘Sakkanin’). Ele me disse: Está escrito na tua Lei, ‘Não trarás a paga de uma prostituta, etc’ O que se devia fazer com essa paga, uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz ‘Yeshu ben Pantere’): ‘Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão’; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito na Lei; ‘mantém o teu caminho longe daqui’, isto é de Minuth, “e não te aproximes da porta da residência dela’, isto é, do governo civil”.

Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de munique, edição de Rabinovitz).

Sobre o texto acima, Klausner comenta: “Não resta dúvida de que as palavras ‘um dos discípulos de Jesus de Nazaré’ e ‘assim Jesus de Nazaré me ensinou’ são, nesta passagem, de uma data bem antiga e também são fundamentais no contexto da história relatada; e não se pode questionar a antiguidade dessas palavras por causa de ligeiras variações nas passagens paralelas; as variantes (‘Yeshu ben Pantere’ ou ‘Yeshu ben Pandera’, em vez de ‘Yeshu de Nazaré’) se devem simplesmente ao fato de que, desde uma data bem antiga, o nome ‘Pantere’ ou ‘Pandera’ se tornou largamente conhecido entre os judeus como sendo o nome do suposto pai de Jesus”.

A Enciclopédia Britânica.

A mais recente edição da Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles, Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte.

Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré, essa enciclopédia registra que: “Esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio a ser questionada por vários autores do fim do século dezoito, do século dezenove e do início do século vinte”.

O que a Bíblia diz sobre a pessoa de Jesus Cristo?
O que Jesus representa em cada livro da Bíblia no Velho e no Novo Testamento?

“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Fp. 2: 9,10,11).

Jesus Cristo é o tema central de toda a Bíblia. Em cada livro Jesus é o centro das mensagens, figuradas ou não. 


1. Em Gênesis Jesus é: A Semente da mulher. (3:15)
2. Em Êxodo Jesus é: O Cordeiro pascoal. (12:5,6)
3. Em Levíticos Jesus é: O Sacrifício expiatório. (1:3a6)
4. Em Números Jesus é: A Rocha ferida. (20:11)
5. Em Deuteronômio Jesus é: O Grande Profeta de Deus. (18:15)
6. Em Josué Jesus é: O Príncipe do exército do Senhor. (5:14,15)
7. Em Juízes Jesus é: O Nosso Libertador. (2:16)
8. Em Rute Jesus é: O Nosso Parente. (2:1;3:2)
9. Em 1 Samuel Jesus é: A nossa vitória. (17:47)
10. Em 2 Samuel Jesus é: O descendente de Davi. (7:11,12,13)
11. Em 1 Reis Jesus é: O doador da Sabedoria. (3:12;4:29)
12. Em 2 Reis Jesus é: O Reis dos Reis. (11:9,21)
13. Em 1 Crônicas Jesus é: O Rei de Deus. (29:23,32)
14. Em 2 Crônicas Jesus é: O que faz aliança. (7:14).
15. Em Esdras Jesus é: O nosso auxilio, Senhor dos céus e da terra. (1:2).
16. Em Neemias Jesus é: O nosso ajudador (1:11).
17. Em Éster Jesus é: O nosso Mardoqueu, sofredor. (3:5,6).
18. Em Jó Jesus é: O nosso Redentor vivo. (19:25).
19. Em Salmos Jesus é: O guarda de Israel. (121:4).
20. Em Provérbios Jesus é: A sabedoria de Deus. (8:12,22,35).
21. Em Eclesiastes Jesus é: O alvo verdadeiro. (12:1).
22. Em Cantares Jesus é: O amado. (2:16).
23. Em Isaías Jesus é: O profeta sofredor. (53:2,3,4).
24. Em Jeremias Jesus é: A nossa justiça. (33:16).
25. Em Lamentações Jesus é: O varão de Deus. (1:2 ; 3:1).
26. Em Ezequiel Jesus é: O pregador mal recebido. (1:1a3,27).
27. Em Daniel Jesus é: O Rei Eterno. (2:24 ; 7:14).
28. Em Oséias Jesus é: O que liga as feridas. (14:4).
29. Em Joel Jesus é: O que habita em Sião. (3:17).
30. Em Amós Jesus é: O teu Deus ò Israel. (4:12).
31. Em Obadias Jesus é: O Senhor no seu Reino. (1:21).
32. Em Jonas Jesus é: O profeta ressuscitado. (1:17 ; 2:6).
33. Em Miquéias Jesus é: O nascido em Belém. (5:2).
34. Em Naum Jesus é: O que leva as boas novas. (1:15).
35. Em Habacuque Jesus é: O Senhor no Seu Santo Templo. (2:20).
36. Em Sofonias Jesus é: O Senhor que está no meio de ti. (3:17).
37. Em Ageu Jesus é: O Desejado de todas as Nações. (2:7).
38. Em Zacarias Jesus é: O Preço do Cordeiro. (11:12).
39. Em Malaquias Jesus é: O Sol da Justiça. (4:2).
40. Em Mateus Jesus é: O Rei Messias. (2:2).
41. Em Marcos Jesus é: O Servo de Deus. (1:11).
42. Em Lucas Jesus é: O Filho do homem. (19:10).
43. Em João Jesus é: O Filho de Deus. (19:7).
44. Em Atos Jesus é: O doador do Espírito Santo. (1:8).
45. Em Romanos Jesus é: Aquele que nos torna justo aos olhos da lei. (8:1a4).
46. Em 1 Coríntios Jesus é: As primícias dos que dormem. (15:20).
47. Em 2 Coríntios Jesus é: A graça de Deus. (12:9).
48. Em Gálatas Jesus é: O verdadeiro evangelho. (1:11,12).
49. Em Efésios Jesus é: Toda Armadura de Deus. (6:10,11).
50. Em Filipenses Jesus é: O que supre as necessidades. (4:13).
51. Em Colossenses Jesus é: O cabeça da Igreja. (1:18 ; 2:19).
52. Em 1Tessalonicenses Jesus é: O vingador de todas as coisas. (4:6).
53. Em 2 Tessalonicenses Jesus é: O fiel protetor. (3:3).
54. Em 1 Timóteo Jesus é: O único mediador Entre Deus e os homens. (2:5).
55. Em 2 Timóteo Jesus é: O Senhor e Justo Juiz. (4:8).
56. Em Tito Jesus é: A graça Salvadora de Todos os homens. (2:11).
57. Em Filemon Jesus é: O Senhor que intercede por nós. (1:10).
58. Em Hebreus Jesus é: O Autor e consumador da fé. (12:2).
59. Em Tiago Jesus é: O dom perfeito vindo de Deus. (1:17).
60. Em 1 Pedro Jesus é: A pedra principal. (2:7).
61. Em 2 Pedro Jesus é: O Senhor e Salvador que nos concede a entrada no seu reino. (1:11).
62. Em 1 João Jesus é: Aquele que se manifestou para desfazer as obras do diabo. (3:8).
63. Em 2 João Jesus é: A fonte da verdadeira doutrina. (1:9).
64. Em 3 João Jesus é: O nome que garante a vitória. (1:7).
65. Em Judas Jesus é: O único Soberano e Senhor. (1:4).
66. Em Apocalipse Jesus é: O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. (19:16).

O que Jesus Cristo é pra você? Faça de Jesus o Senhor e Salvador de sua vida. Aceite-O Agora mesmo e faça sua confissão de fé e Ele te abençoará.

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


segunda-feira, 20 de abril de 2020

O HOMEM MAIS SÁBIO DE TODOS OS TEMPOS

O HOMEM MAIS SÁBIO DE TODOS OS TEMPOS


Sem dúvida nenhuma o mais sábio e o maior dentre todos da humanidade é Jesus Cristo o filho de Deus. Mas dentre os nominados pelos homens e pela Bíblia Sagrada é considerado o sábio Salomão. 

Salomão foi rei dos judeus, considerado o rei de maior sabedoria entre todos, substituiu seu pai, Davi, de quem era o décimo filho. A história dessa sucessão é controversa, constando registros de que ele tenha assumido o trono através da influência de sua mãe, noutros, que, por ser tão impressionante sua inteligência, o próprio pai o teria nomeado.

Assumindo o trono executou inimigos, como o irmão Adonias, a quem pertenceria o trono por direito e um general, que conspiravam contra seu pai, Davi. Seu governo após a morte de Davi foi tido como despótico, mas ele equipou e fortaleceu seu exército, construiu fortalezas e marcou seu nome na história da humanidade como um rei que levou Israel ao máximo poder militar e comercial em relação aos outros países conhecidos daquela época. Também foi protetor das artes e do comércio, tendo sido respeitado e formando boas relações com países vizinhos, como Fenícia, Arábia e Síria, criando uma frota mercante que chegou aos limites até desconhecidos.

Projetou construções incríveis, como o Templo de Jerusalém, que depois passou a se chamar Templo de Salomão. Este, inclusive, foi construído por ele, com segundas intenções, segundo dizem, já que este era um projeto de seu pai, que não conseguiu realizá-lo por ter se envolvido em guerras que tomaram seu tempo. Se Salomão não o construísse, o povo hebreu levaria adiante essa ideia de qualquer maneira, então o rei atendeu aos anseios do povo, enquanto, por outro lado, a destinação foi outra. Seguiu as especificações da construção, mas construiu uma verdadeira escola de saber oculto, como as que vira no antigo Egito, quando lá estivera pouco antes de ser nomeado rei.

Existem dezenas de lendas acerca da construção do Templo, em cada uma das religiões ou seitas que tem em Salomão um detentor de poderes extra-sensorial, ou poderes de magia e conhecimentos fora do comum. Um exemplo: há lendas sobre Salomão dominar “gênios” que o instruíram a descobrir como construir o templo sem barulho de pedras sendo quebradas, o que se atribui ao conhecimento que tinha sobre a seiva que existia já naquela época e que amolecia a superfície das pedras. Tudo isso são lendas e imaginações, porque seu pai o rei Davi lhe deu todas as instruções e todos os materiais e condições financeiras da época para a construção do templo, o qual foi dedicado ao Senhor pelo próprio rei Salomão, ao ser concluído. 1 Reis capítulos 6-9. 

Quanto a isso, não pode haver dúvidas, ele foi um rei extraordinário e com uma sabedoria muito à frente de seu tempo e de seus contemporâneos. Estudou em escolas de mistérios e magias no Egito e, por conta de seus conhecimentos avançados, também construiu importantes obras hidráulicas, como aquedutos para irrigação e abastecimento e reservatórios.

Salomão teve 700 esposas e 300 concubinas, segundo consta, apesar disso, teve tempo para compor obras poéticas, escreveu o Cântico dos cânticos, os livros bíblicos Eclesiastes e Provérbios e o Salmo 72. Quanto à estas autorias existem controvérsias, mas, uma história, contada em Reis I e II, o tornou um célebre juiz, no caso em que duas mulheres disputavam uma criança, ambas afirmando serem a mãe, quando o rei, então, ordenou que cortassem a criança ao meio para que cada uma ficasse com sua parte, já que não chegavam a um acordo. Quando, então, uma das mulheres, em desespero, abriu mão da criança em favor da outra e o rei descobriu, assim, qual era a verdadeira mãe.

Após sua morte, seu reino se dividiu entre Israel e Judá.


O personagem bíblico de grande importância, geralmente deixado de lado pela mídia secular, é o famoso rei Salomão. Sucessor de Davi, seu pai, ficou conhecido como o homem mais sábio da história. Foi ele também quem construiu o famoso templo do Senhor. Entretanto, o final dissoluto de sua vida foi responsável pelo cisma entre Israel e Judá, evento traumático, que mudaria para sempre a vida do povo hebreu. Por que esse personagem tão contraditório é importante? 

Para entender Salomão, é preciso conhecer as duas fases marcantes de sua vida:

Primeira fase: O esplendor de Salomão: rei de coração bondoso, pede a Deus um coração sábio para julgar seu povo. É agraciado não só com isso, mas também recebe todas as riquezas e benesses que o mundo material pode proporcionar.

Segunda fase: A idolatria de Salomão: suas mil mulheres, das mais variadas etnias e religiões, deturpam-lhe a fé exclusiva no Senhor, e conseguem implantar cultos a seus deuses em plena terra de Israel.

O que fez Salomão se transformar de maneira tão radical? Na verdade, nada. Entendo que essa transformação não ocorreu do dia para a noite. Foi um processo de uma vida inteira. Aos poucos, talvez sem perceber, ele foi abrindo precedentes que foram apagando aquele brilho inicial da juventude. Aquele sentimento de dependência total de Deus foi sendo trocado por um outro de auto suficiência. Uma falsa sensação de estar no controle absoluto de seus pensamentos e emoções, enquanto deveria deixar como era antes, tudo no controle de Deus. 

A nossa realidade de hoje também e assim:      é incrível o efeito anestésico que o tempo tem diante de tamanha prosperidade como a teve Salomão. A miséria que antes nos inconformava, agora passa a fazer parte da nossa “paisagem” urbana.

O ardor evangelístico do recém-convertido se converte numa frieza egoísta que se justifica dizendo que “a salvação é pessoal”. A honestidade que até devolvia o troco errado na padaria, agora acredita no lugar-comum do “todo mundo faz assim…”, ou do “rouba mas faz". E por aí vai. Foi isso que aconteceu com Salomão no final de seus 40 anos de reinado.

Não foi à toa que Jesus nos alertou sobre o perigo das riquezas. Elas nos levam à ilusão de acreditar que o dinheiro é capaz de resolver qualquer problema. Assim, quem fica doente acha que não precisa orar, acha que é uma falta de conhecimento das pessoas que se oferecem para orar, acham que é só ir só ir ao seu médico particular que o problema está resolvido. Se não resolver  vão ao hospital mais caro que tem no país, um hospital de referência internacional e pronto. 

Quem faz uma ótima refeição acha que é fruto do seu trabalho e não precisa ser grato a Deus, já que o seu bolso garante a próxima refeição. Dessa forma, Deus começa a não ser mais tão necessário para tais e tais pessoas. Eles mesmos se acham “deuses” e podem conseguir tudo o que quiserem, porque, segundo eles,o dinheiro compra tudo. Só que tem uma coisa, o dinheiro não compra salvação, o dinheiro não compra saúde, o dinheiro não compra sossego e tranquilidade na vida e por aí vai. 

O pior ainda é fazer aquilo que desagrade ao Senhor, seja para o outros mais fraco, mais sensíveis, humilhando os menos favorecidos e se achando capaz de discernir muito bem entre o bem e o mal. Às vezes praticam o mal com muito mais frequência do que antes. 

No caso de Salomão, a sua permissividade para com outros deuses, ou idolatria se preferir qualificar assim, foi uma punhalada na sua própria história. Sua sabedoria excepcional não lhe bastou para entender o tamanho da ofensa ao Senhor Deus dos Hebreus. Esse pecado rachou o reino de Israel em dois, e mais tarde, culminou na quase destruição total do povo Hebreu.

 Dobrar os joelhos a outras “divindades”, “deuses de pedra, de barro, de ferro, de madeira, de bronze,  de prata, de ouro, de pedras preciosas “, são as maiores afrontas que o ser humano pode fazer para com Deus.

Apesar de tudo.

Apesar de tudo, Salomão também é um tipo de Cristo: figura daquele que haveria de vir. A glória de Salomão é uma versão terrena da glória celestial de Jesus. Sua sabedoria é retrato do reto juiz que virá julgar vivos e mortos. Assim como todos de sua época admiraram Salomão, Jesus é admirado há séculos, por todas as filosofias, culturas e religiões. Assim como a rainha de Sabá veio conhecer a sabedoria de Salomão, muitos já foram até Jesus ouvir suas palavras de vida e teem na Bíblia as palavras de vida eterna que Jesus deixou para a humanidade.  Entretanto, Jesus também foi tentado a se prostrar, mas manteve-se firme. Não deixou o tempo afastá-Lo de seu Pai. Até diante da rude cruz, Jesus se abalou, mas, mesmo assim, entregou-se à morte para cumprir os desígnios do Pai.

A vida de Salomão serve como grande alerta a todos nós. O sucesso terreno não significa que tudo está garantido. As riquezas podem vir das mãos de Deus, mas podem nos afastar dele, se depositarmos nelas o nosso coração. O tempo pode, devagar e sempre, ir desgastando a nossa fé, os nossos valores, e quando nos damos conta, já estamos adorando outros deuses ou outras coisas como aconteceu com Salomão. O melhor a fazer é lembrar-se todos os dias do sacrifício da cruz, e tentar pautar a vida no serviço a Cristo, revelado a nós na face de Jesus que é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 


Jesus foi, em carne, o homem mais sábio que viveu na face da terra.

Vamos tentar reviver uma história fascinante que inclui os sábios na cena do nascimento de Jesus, a ciência, o profeta Daniel, etc.

O assunto é sabedoria, mas esta é uma abordagem diferente a um assunto independentemente de época.

Na epístola universal de Tiago, lemos: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada”. (Tiago 1:5). Assim como as pessoas da época de Jesus, todos que têm sabedoria vão esquadrinhar a verdade olhando para Deus ao buscá-Lo.

Como os sábios chegaram a Jesus? 

Primeiro, vamos ver essa história, observando os sábios em busca de Jesus, quando Ele nasceu. Aqui está um breve resumo da história no livro de Mateus:

“E, tendo nascido Jesus em Belém da Judeia … uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está Aquele que é nascido Rei dos judeus? Porque vimos a Sua estrela no Oriente e viemos a adorá-Lo …

“Então, Herodes… enviando-os a Belém, disse: ‘Ide, e perguntai diligentemente pelo menino, e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e O adore’.

“E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande júbilo. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra”. (Mateus 2:1-2, 7-11).

Na antiga Babilônia, o rei tinha sábios da ciência, ou magos, para dar-lhe conselhos. Geralmente, eles entendiam de astronomia, de calendários e de medicina. Provavelmente foram esses sábios que vieram de Parta que era um grande império a leste do rio Eufrates do tempo bíblico no distante Oriente. A Babilônia já fazia parte desse império.

O território Parto também incluía as terras das dez tribos do norte de Israel, que tinham sido levadas cativas pelos assírios alguns séculos antes. E o Império Parto e suas áreas adjacentes continham muitos descendentes das tribos exiladas.

É bem possível que esses sábios da história de Jesus reivindicaram que Abraão era seu patriarca. Se assim for, eles teriam um interesse particular no Rei profetizado dos judeus. E, uma vez que o profeta Daniel foi posto a cargo dos magos da antiga Babilônia, suas e outras profecias sobre o Messias de Israel podem ter sido transmitidas a eles. Talvez eles estivessem familiarizados com a antiga profecia que falava de um tempo em que “uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel”. (Números 24:17).

Quando os sábios viram a estrela, alegraram-se. Ela os levou precisamente ao local onde Jesus estava residindo.

“E … acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram”. (Mateus 2:11). Observe que os sábios vieram de longe para ver a Cristo. Eles procuravam o futuro governante do mundo. Eles O adoraram. E caíram de joelhos em reverência.

Será que não deveríamos agradecer por Jesus Cristo e Seu sacrifício e pela liberdade de poder nos aproximar do trono da graça de Deus a qualquer momento? Será que também vamos buscá-Lo? Empreendendo uma jornada diária pessoal para buscar a Deus e Sua misericórdia, porque os homens e as mulheres sábios vão buscá-Lo.

Ciência e sabedoria

Em nosso mundo de hoje cada vez mais secular, a sociedade busca cada vez menos o Deus da Bíblia levando as pessoas para longe da crença em Deus. Pois, tem aumentado o número de pessoas que dizem que a Bíblia é apenas um livro como qualquer outro.

Mas a verdadeira ciência tem chegado a um consenso de que há elementos suficientes que provam a existência de Deus. Cada descoberta continua mostrando que um projetista inteligente, um Criador divino, é a única explicação plausível de nossa existência nesta Terra. 

O sábio e o rei Belsazar. Nesta parte vemos a história do profeta Daniel que também era considerado um sábio.

Esta é uma história da sabedoria contra a loucura de um homem que não procurava a sabedoria de Deus; de um homem que acreditava em sua própria força e poder, um homem que mostrava seu desprezo pelo povo de Deus e usava desdenhosamente as taças sagradas, que foram retiradas do templo de Deus em Jerusalém. É a história de um rei insensato contra um homem sábio. Ela se encontra no livro de Daniel, capítulo 5 e trata-se do rei Belsazar. 

“O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil. Havendo Belsazar provado o vinho, ou seja bebeu demais, mandou trazer os utensílios de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai ou ancestrais, neste caso, seu avô, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem neles o rei, os seus grandes e as suas mulheres e concubinas. Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra.

“Na mesma hora, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam, defronte do castiçal, na estucada parede do palácio real … Então, se mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos bateram um no outro”.

“E ordenou o rei, com força, que se introduzissem os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores; e falou o rei e disse aos sábios de Babilônia: ‘Qualquer que ler esta escritura e me declarar a sua interpretação será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e será, no reino, o terceiro dominador’ Belsazar era o segundo, como co-regente com seu pai, Nabonido… “.

“Então, Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei e disse a Daniel: ‘És tu aquele Daniel, dos cativos de Judá, que o rei, meu pai, novamente, avô, trouxe de Judá? agora, se puderes ler esta escritura e fazer-me saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, e terás cadeia de ouro ao pescoço, e no reino serás o terceiro dominador”.

“Então, respondeu Daniel e disse … ‘lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação ”.

Embora os estudiosos divirjam quanto à idade de Daniel, em 539 a.C., possivelmente ele tinha pelo menos oitenta anos. E provavelmente estava quase aposentado, pois não estava entre os outros sábios que foram chamados. O rei não se lembrava do seu nome, nem de seus antigos feitos sob o reinado de seu avô. E agora, Daniel entrega a Belsazar a interpretação da escrita na parede:

“Ó rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino, e a grandeza, e a glória, e a magnificência … E tu, seu filho, ou descendente, neste caso, neto, Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso. E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os utensílios da casa dele perante ti, e tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste”.

“Então, dele foi enviada aquela parte da mão, e escreveu-se esta escritura … Esta, pois, é a escritura que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos Medos e aos Persas”.

“Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus”.

Qual é a lição para nós nesta história? Examine qualquer escrita na parede de sua própria vida, sinais para avisá-lo do que está acontecendo e o que acontecerá.

Não ignore “a sabedoria que vem do alto” (Tiago 3:17). Deus tem nas mãos a sua vida (Daniel 5:23). Esteja atento a qualquer aviso ou advertência da parte de Deus. A Bíblia Sagrada e a palavra de Deus que nos dá a direção certa para nossas vidas.

Na história do profeta Daniel, os anos de hostilidade para com o Deus de Israel levou Belsazar à morte. Esse é o destino final para todos aqueles que rejeitam o Criador do universo, tornando-se loucos e insensatos. Em algum ponto no tempo, todas as pessoas virão adorar o Pai e o Filho, assim como fizeram os magos diante de Jesus. A sabedoria prevalecerá!

Não rejeite a fé em Deus  

Não deixa de ser encorajador ver alguém rejeitar uma vida tão rebelde e voltar-se para a casa do Pai, como um filho pródigo. Todos nós precisamos entender o que, enfim, enxergou Salomão: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”. (Eclesiastes 12:13-14). Não há como negar a Deus.

Deus pode fazer de você um sábio do fim dos tempos.

Quão sábio você pode ser? Os antigos sábios definem um rumo, no qual devemos meditar. Veja a seguinte história de sabedoria, ou a falta dela, a respeito dos homens e mulheres do fim dos tempos. Ela se encontra em Mateus 25:

“Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.

“E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram. Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro! Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.

“E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos a porta! E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir”. (versículos 1-13).

Você faz uso diariamente da sabedoria que vem da plenitude do Espírito Santo de Deus? Sua lâmpada está cheia de azeite? Como mostra a parábola, simplesmente você não pode enchê-la no último momento, quando pensar que Cristo está voltando! Esta é a lição da sabedoria para aqueles que vivem no fim dos tempos.

Belsazar, a Babilônia e o fim dos tempos

Nós vimos a história de Daniel e Belsazar. Para o fim dos tempos, o livro de Apocalipse descreve a dualidade desse cumprimento profético da história de Daniel. O governante do mundo do fim dos tempos, chamado a Besta, demonstrará o mesmo orgulho louco e arrogante de Belsazar, seu último ato consistirá em desafiar e lutar contra Jesus Cristo, quando Ele retornar:

“E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra Àquele, Cristo, que estava assentado sobre o cavalo e ao Seu exército. E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais … Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre”. (Apocalipse 19:19-20).

Belsazar foi reprovado no teste e o mesmo ocorrerá com a besta governante do fim dos tempos.

Como você e eu podemos passar no teste? Será que vamos usar a sabedoria deste mundo ou a sabedoria do alto? Quem serão os sábios do fim dos tempos? Espero que seja você e eu! Temos os meios para entender a escritura na parede. Pois, Daniel a revelou e afirmou: “Há um Deus nos céus, o qual revela os segredos”. (Daniel 2:28).

Devemos permitir que o grandioso Deus mostre-nos Seu grande plano e devemos obedecê-Lo. Os seres humanos podem aprender com Deus, caso humilhem-se perante Sua mão onipotente. Lembra-se de Daniel 5:22? “E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso”.

Estamos nos aproximando de um tempo na história em que os governos e as religiões irão se unir e anunciar a paz e a segurança em todo o mundo. Mas essa paz vai desaparecer no momento em que a besta e o falso profeta começarem a exercer seu poder. E muitos morrerão, assim como Cristo mesmo advertiu em Mateus 24.

Mas a pessoa que realmente conhece a Deus tem a sua lâmpada cheia do Espírito Santo, busca a sabedoria do alto, e como um Cristão sábio, que busca a Deus, vai entender Sua escritura profética na parede e terá a certeza da vida eterna. Os homens e mulheres sábios do fim dos tempos vão buscar a Deus.

Deus sempre nos dá uma escolha. 

Ele dá uma escolha a todo homem e mulher. Os sábios vão buscá-Lo. A humanidade pode seguir o caminho orgulhoso do rei Belsazar, que desafia ao Deus Todo-Poderoso, e permanecer cego quanto à escritura na parede ou pode ser como Daniel, que possuía um “espírito excelente”. (Daniel 5:12; 6:3).

Deus tem prometido e tem dado esse mesmo “espírito excelente” aos discípulos obedientes de Jesus Cristo. Essa é a promessa de Atos 5:32. O Espírito Santo é esse espírito excelente, que não só nos revela a glória e a honra devida a Jesus Cristo, mas também nos leva à plena compreensão da verdade de Deus.

Seja qual for o caminho que você e eu decidimos escolher, uma coisa é absolutamente certa: A escritura ainda está na parede. Mantenha a sua lâmpada cheia de azeite, porque todos os homens e mulheres sábios vão continuar buscando a Deus e em breve o noivo vai chegar para levar sua noiva, a igreja, no arrebatamento. 

"É melhor ser um sábio anônimo, temente e abençoado por Deus, do que ser um sábio muito elogiado pelos homens, porém distantes de Deus".
By. Pr.waldirpsouza. 

Muitos sábios temos visto no decorrer do tempo mas há um sábio anônimo que tem sua história registrada na Bíblia pelo seu grande feito: livrou sua cidade da destruição. Eclesiastes 9.15.

Deus abençoe você e sua família 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor