quinta-feira, 8 de março de 2018

NOVO CEU, NOVA TERRA E GOZO ETERNO

NOVO CÉU, NOVA TERRA E GOZO ETERNO


O que serão realmente um novo céu, uma nova terra e o gozo eterno de Apocalipse 21 

I.     Novo Céu

O céu que conhecemos não existirá mais depois do juízo do grande trono branco. Teremos um novo céu; conheceremos um novo céu; será o esplendor da glória de Deus. Os remidos do Senhor verão este novo lugar que será de uma beleza imensurável.

II.     Nova Terra

Já que o primeiro céu e a primeira terra não existirão mais naquele tempo futuro, Deus o supremo arquiteto do universo criará um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra foram destruídos e a única contribuição que os seres humanos puderam dar foi apenas para sua catástrofe total. Fala-se muito em preservação da natureza, em preservação ambiental, em sustentabilidade, mas nada disso será suficiente para garantir que este próprios seres humanos não sejam os principais destruidores destes primeiro céu e primeira terra. Isso tudo são consequências do pecado. No novo céu e na nova terra não teremos estas consequências porque lá não haverá pecado. 

III.     A Cidade Santa, a Nova Jerusalém

Deus criará a nova Jerusalém para habitação eterna dos salvos. Suas medidas serão bem definidas. Seu brilho será incomensurável. Tudo isso para que a igreja, a noiva do Cordeiro e os salvos de todos os tempos possam habitá-la e nela viverem eternamente, esse será o Gozo Eterno.

Apocalipse 21.1-27
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe.
2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.
3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.
4 Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
6 Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida.
7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
8 Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.
9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro.
10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus,
11 tendo a glória de Deus; e o seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como se fosse jaspe cristalino;
12 e tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
13 Ao oriente havia três portas, ao norte três portas, ao sul três portas, e ao ocidente três portas.
14 O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15 E aquele que falava comigo tinha por medida uma cana de ouro, para medir a cidade, as suas portas e o seu muro.
16 A cidade era quadrangular; e o seu comprimento era igual à sua largura. E mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios; e o seu cumprimento, largura e altura eram iguais.
17 Também mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, isto é, de anjo.
18 O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido.
19 Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda;
20 o quinto, de sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; o duodécimo, de ametista.
21 As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era de uma só pérola; e a praça da cidade era de ouro puro, transparente como vidro.
22 Nela não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
23 A cidade não necessita nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, porém a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
24 As nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória.
25 As suas portas não se fecharão de dia, e noite ali não haverá;
26 e a ela trarão a glória e a honra das nações.
27 E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira; mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

IV.     O gozo eterno começa aqui na terra

Mateus 25.21
Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

Quem vive em novidade de vida e nasceu de novo, já sente o gozo eterno aqui na terra porque já é uma nova criatura. 

Paulo, sempre usado pelo Senhor Jesus escreveu muito bem sobre estes assuntos em todas as suas cartas nos dando exemplos do gozo celeste e da glória indizível do gozo eterno. Neste contexto aprendemos muitas e grandes lições de 2 Coríntios 4.8 e 9  e vemos que podemos sim passar por problemas, porem eles não irão nos destruir, pois Cristo está conosco, Jesus é o nosso refúgio forte, nosso libertador; podemos até ser abatidos, perseguidos, atribulados, perplexos, mas nunca e jamais destruídos; Cristo é  a nossa rocha eterna, a pedra angular da esquina, o nosso general. creia agora neste nome; nEle há poder para nos livrar e nos abençoar. 

Somos entregues a morte todos os dias, não morte física, mas algo em nós morre para vivermos a vida de Cristo Jesus nosso Senhor. Paulo diz que esta leve e momentânea tribulação produz em nós um eterno peso de glória; Ele disse isto pela fé, não apenas uma ou duas, mas várias vezes. Querido isto é viver de glória em glória, isto é viver de fé em fé, imaginamos que quando Paulo e Silas estavam presos, Paulo pode ter dito, que esta leve e momentânea tribulação produzirá em nós um eterno peso de glória, a serpente quando o picou, imagino que ele só sacudiu o braço e repetiu, esta leve e momentânea tribulação produzirá em mim um eterno peso de Glória. Convido a você a pensar agora em seus problemas e pela fé repetir: “esta leve e momentânea tribulação produzirá em mim um eterno peso de Glória em nome de Jesus”, creia que o Senhor está entrando com providências em teu favor, Ele quer te salvar, Ele quer te abençoar.

 Nossas preocupações e nossos problemas do dia a dia devemos deixá-los nas mãos do Senhor. Nosso foco principal deve ser a cruz de Cristo porque nosso gozo eterno começa aqui na terra quando nos humilhamos aos pés da cruz.

Romanos 8:18 – Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.

Vivamos dia após dia num eterno peso (regozijo) da Glória do Senhor sobre nossas vidas, mesmo diante de todas as lutas e problemas da vida. Profetize isso em nome de Jesus e você viverá um eterno peso de glória sempre e cotidianamente.   

Paulo sabia que os sofrimentos cooperam para conduzir-nos à glória; por isso, ele pôde dizer: "Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação". 
(2 Coríntios 4:16-17). 

Ele estava dizendo que o eterno peso de glória suplanta em muito a leve e momentânea tribulação. Quaisquer que sejam os sofrimentos pelos quais passamos, são leves. Essa leve e momentânea tribulação não pode ser comparada ao eterno peso de glória. Não se incomode com seus sofrimentos. Seu sofrimento não é um peso, é leve. O verdadeiro peso é a glória. Todos os seus sofrimentos são leves, são a leve e momentânea tribulação que produz em nós eterno peso de glória. Glória é a expressão de Deus. Não é preciso esperar a eternidade para ter a expressão e a extensão da glória de Deus.

Não somente no futuro, mas hoje mesmo os sofrimentos nos introduzem a viver na expressão de Deus, na extensão da glória de Deus. Isso é o peso de glória.

Deus abençoe a todos fiquem na Paz do Senhor Jesus. Se não nos vermos aqui, um dia nos veremos lá  na glória. 

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.



quarta-feira, 7 de março de 2018

COMO SERÁ A NOVA JERUSALÉM

COMO SERÁ A NOVA JERUSALÉM 



Como será a nova Jerusalém 


Em Apocalipse 21.9 Encontramos uma descrição da nova cidade, a nova Jerusalém, feita por meio de símbolos, todos eles revelando uma cidade ímpar e sem nenhuma construída na terra que seja semelhante em sua beleza e perfeição. 

O Apóstolo João lançou mão de tudo quanto mais belo e precioso da experiência do ser humano e de sua inteligência para dar uma ideia do que é o céu e do que é a nossa morada eterna. 

Algumas características da nova Jerusalém:

1. A nova Jerusalém será uma cidade perfeita. É o que significa o grande emprego do número doze e de seus múltiplos: doze portas, doze anjos às portas, doze tribos, doze fundamentos e doze apóstolos nos doze fundamentos. 

Finalmente, a cidade tem a forma de um cubo medindo 12.000 estádios de comprimento, de largura e de altura. É a forma perfeitíssima para simbolizar uma das características do que Deus faz. Deus faz tudo perfeito, os homens, que são as criaturas de Deus, é que estragam tudo. 

2.  A futura Jerusalém será o lugar do culto perfeito. Nela não haverá santuário porque o próprio Deus estará presente, Apocalipse 21.22.

3.   A futura Jerusalém será de tranquilidade e segurança. Será uma cidade modelo em tudo e será extremamente perfeita. Suas portas não se fecharão porque não haverá nada mais nada a nos ameaçar, Apocalipse 21.25.

4.   A Nova Jerusalém terá perfeita santidade. Nela não entrará coisa alguma que a contamine, Apocalipse 21.27.

5. Seus habitantes serão iluminados por Deus porque Deus é a própria luz que resplandece nos céus. A luz é o símbolo do conhecimento. A luz de Deus pode ser o símbolo da atuação de Deus em conduzir seu povo ao conhecimento de todos os mistérios, Apocalipse 21.23.

6. A cidade celestial terá vida perfeita, eterna, sem necessidade alguma, sem pobreza, miséria, fome, doenças, porque nela estarão todas as provisões de Deus: o rio das águas da vida e a árvores da vida, serão um manancial de alimentação eterna para seus moradores. Aquelas provisões de Deus que o ser humano perdeu no início da criação no Jardim do Éden por causa do pecado, estarão na nova cidade, a nova Jerusalém, Apocalipse 22.1,2.
     
7.  A vida futura será de perfeita harmonia, paz, ordem e obediência ao eterno e soberano Deus que é Cristo o Senhor nosso eternamente, Apocalipse 22.3-5.

8. Devemos andar neste mundo olhando para o futuro. Muito embora possamos ter uma vida de prosperidade e buscar boas rendas e ter uma ótima vida financeira, há pregadores materialistas que insistem em que a pregação do evangelho vise tão somente a satisfação das necessidades materiais através das bênçãos financeiras e muita prosperidade aqui mesmo, se não tiver acontecendo isso na vida do crente ou cristão, é porque Deus não opera onde ele está congregando. Alegam que se pregarmos apenas a felicidade futura, o perdão dos pecados, a salvação da alma, então o evangelho não será tão aceito ou não será perfeito. Isto é falsidade ideológica. 

Podemos e devemos pregar com ênfase sobre as provisões materiais que Deus tem reservado para os que o servem, conforme Deuteronômio 28.1-14; mas devemos sempre lembrar que toda mensagem de Deus através dos séculos, aponta para o Salvador que é Cristo o Senhor. Por isso não devemos correr somente atrás das bênçãos materiais, mas em primeiro lugar buscar o Reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas, Mateus 6.33. O próprio Senhor Jesus suportou a morte de cruz, olhando para o gozo que lhe estava proposto, Hebreus 12.2. Além disso, advertiu-nos, Jesus, de que teríamos aflições neste mundo, João 16.33.
     
“Sejam quais forem as vicissitudes que tenhamos de sofrer nesta vida, devemos lutar o bastante e com a certeza de que habitaremos na cidade celestial e Cristo Jesus nos encherá de gozo na alma e de forças para prosseguirmos fielmente a nossa jornada da fé até alcançarmos a estatura de varão perfeito”.

9.  As coisas que nos afligem neste mundo não são para comparar com a felicidade e a glória que teremos na presença de Deus, quando tudo se consumar. Mantenhamos viva esta esperança e vivamos com fé, sempre nos regozijando com a vitória, porque a vitória é nossa em nome de Jesus.

10.  O privilégio de habitar na cidade celestial é concedido de graça por Jesus Cristo. Basta que o ser humano pecador, tendo sede, isto é, sentindo a necessidade de ser salvo, busque a Cristo e O aceite como Salvador.

11.  A relação das pessoas que ficarão de fora encontradas na referência de Apocalipse 21:8 é uma séria advertência para os pecadores. 

É também advertência para aqueles que ensinam que não devemos pregar sobre o que chamam de aspectos negativos da pregação do Evangelho, como o sofrimento de Cristo, como inferno, castigo eterno, juízo de Deus, mas apenas sobre o céu e o amor de Deus; sobre riquezas materiais e prosperidade. 

É preciso lembrar que a Bíblia fala do amor de Deus, mas também fala de sua ira; fala do céu, mas também fala do inferno; fala do povo que habitará na cidade celestial, mas também daqueles que ficarão de fora; fala daqueles que serão salvos e também daqueles que serão condenados; e pior ainda: fala daqueles que serão lançados no lago que arde com fogo e enxofre. Preguemos o evangelho em sua inteireza, para que as almas, advertidas sobre o horror que pode lhes causar por sua rejeição, se arrependam e creiam em Jesus como Salvador.

12.  Enquanto não chegamos lá na cidade celestial, sejamos fiéis ao nosso Salvador, testemunhando dele aqui em tempo e fora do tempo, para conduzirmos à salvação muitas outras pessoas.

13. 'E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.’ Apocalipse 22.5. 

Esse é o epílogo do milenar drama do nosso conflito com Deus em querer saber os segredos de Deus; os seres humanos procuram de todas as maneiras o conhecimento para tentar saber como será isso no futuro, como será a vida futura, como será a vida nesse mundo que a Bíblia nos afirma que é um mundo  em que nós não necessitaremos de luz; não necessitaremos nem da lua nem do sol e que Deus governará para sempre e reinará para sempre. 

Para muitas pessoas de nossos dias do século vinte e um isso chega a ser considerado como uma piada, mas somente os nascidos de novo conhecem estas realidades. Os regenerados por Cristo se constituirão em seu povo e serão alimentados e iluminados por Ele mesmo, reinarão em glória eternamente. Essa bênção é maior do que podemos compreender, mas é assim que acontecerá. 

Quando tentados ou enfraquecidos pelos embates da jornada, olhemos para cima dos tempos e das nuvens escuras, olhemos para essa cidade e para a vida de glória eterna que teremos lá. Isso nos ajudará a levantarmos e a prosseguirmos nossa jornada terrena.

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 




terça-feira, 6 de março de 2018

OS NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

OS NOVOS CÉUS E NOVA TERRA


I - Deus disse que vai criar novos céus e nova terra.

Analisando os novos céus e a nova terra na ótica de Apocalipse 21.1-27.

Quando Deus criou o ser humano, colocou-o num paraíso. Mas os salvos não ficarão definitivamente no paraíso, eles serão conduzidos para novos céus e nova terra que serão o destino final dos salvos onde estarão eternamente com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 

A cidade santa já era buscada pelos antigos, Abraão, por exemplo, saiu da sua terra em busca da cidade celestial, Hebreus 11.10 e todos os outros heróis da fé que são mencionados no capítulo 11 de Hebreus igualmente viveram na esperança de alcançá-la, Hebreus 11.13-16.

A visão que vemos nesta oportunidade é a do estabelecimento dessa cidade celestial; na consumação dos séculos, com a vitória completa que Cristo dará para os que buscaram viver uma vida de santidade na vida que passaram pela terra. Nossa vida na terra é passageira, mas a vida que teremos é eterna com Cristo na glória. 
Apocalipse 21.1-8 – A afirmativa desta passagem bíblica é que com a vinda de Cristo para o juízo final, a terra e o céu não terão mais lugar e desaparecerão. Apocalipse 21.1. 

O Apóstolo Pedro diz que 'os céus passarão com grande estrondo, e que os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há se queimarão. 2Pedro 3.10'. 
O Apóstolo João disse que viu 'novos céus e nova terra'. Os novos céus e a nova terra serão criados para gozo eterno dos salvos.
Isaías 65:17 “Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”.
Os crentes viverão eternamente com Jesus Cristo na cidade santa, a Nova Jerusalém. 

2Pe 3.13: Aguardamos novos céus e nova Terra.

Dt 10.14: Os céus e os céus dos céus pertencem ao Todo-Poderoso.

Jó 2.1,2: Satanás rodeia e passeia pela Terra. Nos novos céus e na nova terra ele não fará mais isso. 

Ef 2.1,2: As potestades do ar e as hostes malignas cessação suas atividades. O Império da maldade estará preso e condenado eternamente e será lançado no lago que arde com fogo e enxofre, a saber: a segunda morte. 

Sl 9.17: Os ímpios serão lançados no lago de fogo. A terra será purificada por completo.

Ap 21.2: A Nova Jerusalém está sendo preparada para os santos. Um dia todos os santos e justos serão levados para suas moradas eternas na Jerusalém celestial. 

II - Porque aguardamos novos céus e nova terra?
Apocalipse 21:1-5,24-27.

1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2 E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

3  E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.

4 E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.

5  E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

24  E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.

25  E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite.

26  E a ela trarão a glória e honra das nações.

27  E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

III -  prenúncio de novos céus e nova terra vem do passado.

O pecado de desobediência de Adão e Eva afetaram toda a criação, incluindo a natureza. Como consequência da Queda a terra recebeu uma sentença de juízo (Gn 3.17). A natureza aguarda a sua redenção, que será instaurada por Deus no fim dos tempos. (2Pe 3.13).

Paulo diz que Deus, “segundo o seu beneplácito”, tomou a decisão “de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra”. (Ef 1.5,10).

IV - Todas as coisas passarão por uma total renovação.

Deus criou os céus. Quando a Bíblia fala a respeito dos “céus”, normalmente refere-se ao espaço sideral. No princípio, Ele criou “os céus”, mas o “Céu”, morada de Deus já existia. Deus habita nos “céus”, acima do espaço sideral (Sl 11.4).

A renovação divina dos céus. Deus irá restaurar todo o universo, expurgando os efeitos da Queda e as ações do Diabo e seus anjos. A Terra passará por um processo de transformação e estará livre dos efeitos da ação maligna e do homem (Is 34.4; Ap 21.4). Na renovação divina, toda a Terra será transformada (2Pe 3.7).

V -  NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

Em Cristo, céus e terra serão congregados. O apóstolo Pedro afirma que aguardamos novos céus e nova Terra. (2Pe 3.13). 

O texto da Epístola de Pedro nos mostra que o propósito divino é uma nova criação. (Is 66.22). Os céus e a terra serão purificados e restaurados pelo fogo. Os crentes esperam ansiosamente pela restauração do glória de Deus na terra.

Os novos céus e a nova terra estão sendo preparados para recepcionar os salvos. A Igreja de Jesus tem sido perseguida ao longo da História, mas está perto o tempo em que não haverá mais nenhuma ação maligna ou humana contra o povo do Senhor. (Hb 11.36-39). Com a restauração de todas as coisas, nos “novos céus” e “na nova terra”, “não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”.

VI – A PROMESSA E A CRIAÇÃO  DA NOVA JERUSALÉM

Foi preparada no céu. Será um lugar santo de comunhão e relacionamento com Deus. (Ap 21.3). Ali encontraremos uma linda praça, no meio da qual atravessa o “rio da vida”, com a “árvore da vida” em suas margens. (Ap 22.2; 21.6). 

Só os que têm o nome escrito no Livro da Vida entrarão nessa linda cidade. Neste mundo tenebroso, enfrentamos lutas e sofremos com a degradação do meio ambiente, das enchentes, das secas e das variações climáticas, mas haveremos de desfrutar de um novo lugar que está preparado para aqueles que creem e o aguardam.

A cidade santa tem todo o aparato de beleza e imponência em todas as suas divisas. Os muro e as doze portas são suas divisas. “E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel”. (Ap 21.12, 13). 

Cada porta é “uma pérola”; a praça é “de ouro puro, como vidro transparente”. (Ap 21.21); o muro é de jaspe, “a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro”. (Ap 21.18,21). 

Os nomes nas portas representam a fidelidade de Deus para com Abraão, Isaque e Jacó. ( Rm 9.27; 11.29). Nela não haverá templos, pois o “seu templo é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro”. (Ap 21.22).

Os doze fundamentos da cidade trazem a lembrança dos doze Apóstolos de Jesus quando Ele esteve seu ministério na terra. “E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Ap 21.14). 

Os nomes dos apóstolos nos fundamentos representam a Igreja de Cristo como “coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15), através da “doutrina dos apóstolos” (At 2.42), que representa a mensagem do evangelho de Cristo. 
Seus fundamentos são tão gloriosos aos olhos humanos que chegam a ser indizíveis. (Ap 21.19,20). 

Só chegando lá é que poderemos ver o cuidado do Senhor em projetar tanto brilho e fulgor da cidade santa. A cidade tem formato cúbico (Ap 21.16,17).

Ali não haverá mais tristeza e nem dor. “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21.4; 1Co 15.26). Um dos principais motivos para a tristeza é a morte. Nas grandes cidades ou nos pequenos lugarejos, sempre existe um cemitério, onde entes queridos são enterrados. Ninguém pode escapar da morte. Mas, na Nova Jerusalém, a morte não mais existirá (Ap 20.14; 1Co 15.26). Não haverá luto, não haverá choro e nem lágrimas.

Ela, a cidade santa, descerá do céu (Ap 21.2) e servirá de fonte permanente de luz para as nações. (Ap 21,24,26). A Cidade Santa iluminará as nações, mas nela não haverá “nem sol, nem lua”, pois “a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada”. (Ap 21.23).

Nela não haverá pecado nem pecadores. “E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”. (Ap 21.27). Ali não haverá maldição contra ninguém (Ap 22.3), pois os corruptos já estarão no lago de fogo e só os salvos viverão na Santa Cidade. 

Todos os ímpios que não se arrependerem ficarão de fora (Ap 22.15; 1Co 6.10) e todos os que praticam atos indignos aos olhos de Deus não terão acesso à Nova Jerusalém, pois seu lugar e destino é o inferno. (Sl 9.17).


Um dos hinos, muito conhecido, da Harpa Cristã  é o 625 cuja letra fala da gloria indizível e declara: “Metade da glória celeste jamais se contou ao mortal”. O que a Bíblia revela, afastando um pouco o véu da eternidade, não é a expressão plena da realidade que se descortinará aos olhos dos salvos em Cristo Jesus, que com Ele reinarão, na Nova Jerusalém, porque seu brilho celeste, sua beleza e pureza são incontáveis. Somente quando chegarmos lá é que nos será revelado todo seu esplendor e sua gloria. Por isso vale a pena ser crente fiel, santo e dedicado a fazer a vontade de Deus.

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor

domingo, 4 de março de 2018

A DOUTRINA DA IMINENTE VOLTA DE CRISTO PARTE II

A DOUTRINA DA IMINENTE VOLTA DE CRISTO PARTE II

Texto para a Leitura: Mateus 24.36-46

Mt. 24.42, “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”.

I - A Iminência. Vamos ver o que é?

No dicionário Aurélio iminência significa: Qualidade do que está iminente. Iminente quer dizer: Que ameaça acontecer breve; que está prestes a acontecer; que está em via de efetivação imediata; impendente (Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI Versão 3.0 Novembro 1999). (Obs: Essa palavra: “impendente" nos dá a ideia de que algo pode acontecer à qualquer momento, sem aviso prévio do que irá acontecer).

A Enciclopédia Wikipédia diz que os preteristas entendem que as principais profecias do livro do Apocalipse cumpriram-se na destruição de Jerusalém (em 70 d.C.) e na queda do Império Romano.

Na Bíblia, Jesus ensina o que significa a iminência. Pelos Seus ensinos sabemos que a possibilidade do retorno de Cristo é uma realidade constante e desde quando Ele proferiu esta palavra é esperado o Seu retorno.

Perguntaram os discípulos a Jesus: “Quando serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo?”, (Mt. 24.3). 

Em Mateus 24.4-39 Jesus responde a essa indagação. Na resposta Jesus ensina o trajeto dos eventos escatológicos nos versículos 4-31. Depois dessa explicação Jesus avisa que a Sua vinda está próxima, às portas (v. 32-34), todavia a exatidão do tempo é algo que o Divino e Eterno Deus é  o único que sabe a resposta. (v. 36). 

Mesmo não sendo conhecida essa data não queremos ser pegos de braços cruzados não fazendo a obra que Deus nos deu: Lc 19.13, “E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha”. Portanto devemos ser vigilantes e sábios para tal vinda.

Como veio o dilúvio nos dias de Noé assim será a Sua vinda (Mt. 24.39-40). Em face de tudo isso qual é a exortação de Cristo para os Seus discípulos? Vigiai! Para sermos abençoados naquele dia é necessário que agora estejamos fiéis e prudentes. Use o tempo de hoje para servir ao Senhor com tudo o que o Nosso Senhor tem nos dado; seja o dinheiro, o tempo, os talentos, os relacionamentos, os bens ou a vocação recebida d’Ele. (v. 42-51).

O Que é Iminente?

A primeira vinda de Cristo, antes da tribulação, é certamente iminente como a segunda vinda de Cristo no final da grande tribulação. Tudo será imprevisível, iminente, porém somente virá depois de acontecer certos sinais.
 (II Ts. 2.1-4). 

Existem muitas profecias ainda não cumpridas que tornar-se-ão efetivas durante e depois da Tribulação. Todavia não existem profecias necessárias a serem cumpridas antes da primeira fase da vinda de Cristo, ou seja, quando Ele vem nos ares para levar o Seu povo para estarem com Ele.

As Escrituras enfatizam que a vinda de Cristo para receber o Seu povo está próxima:

Marcos 13.35-36, “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo”. O sentido da palavra “vigiar” tem esse sentido: tomar cuidado sob a pena de alguma calamidade destrutiva acontecer aos negligentes e indolentes. Portanto, podemos esperar a vinda de Cristo ainda hoje, uma possibilidade que nos incentiva a sermos fiéis em obediência à Sua palavra.

Tiago 5.8, “Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima.” A frase “está próxima” tem o significado de ser imediatamente próximo, como se estivesse prestes a acontecer a qualquer momento. O verbo usado por Tiago é usado também por Mateus e traduzida “é chegada”. Os acontecimentos relatados por Mateus mostram como estava perto a traição de Judas (Mt. 26.45-47, “Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai. E, estando Ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. Portanto podemos crer que a vinda de Cristo para Seu povo é iminente.

Ap. 22.12, “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” A frase “cedo venho”  significa “sem demora”. 
É traduzida também por “depressa” em Mt. 5.25 e Lc. 15.22; “imediatamente” e “pressurosamente” em Mt. 28.7-8; “apressadamente” em Mc. 16.8 e “logo” em Jo.11.29. Pelo que sabemos, a vinda de Cristo nos ares para receber o Seu povo pode ocorrer a qualquer momento. Por isso é iminente.

II - A Iminência e o Preterismo.

Pretérito, como adjetivo, significa: Que passou; passado (Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI Versão 3.0 Novembro 1999). O preterista crê que a segunda vinda de Cristo já aconteceu. Tudo que foi profetizado no Velho Testamento e no Novo Testamento sobre a vinda de Cristo já se cumpriu para os preteristas.

A Wikipédia diz que os preteristas entendem que as principais profecias do livro do Apocalipse cumpriram-se na destruição de Jerusalém (em 70 d.C.) e na queda do Império Romano.

Essa interpretação errônea era evidente ainda no primeiro século. (II Ts. 2.1-5). Não ensinava apenas que o arrebatamento já havia acontecido mas também já havia passado a grande tribulação e os crentes já estariam na gloria com Deus.

III - Algumas Posições Erradas Sobre a Vinda do Senhor Jesus. 

Alguns creem que a vinda do Senhor Jesus Cristo aconteceu com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecoste. Creem que o que Mateus 16.28 diz é prova disso pois creem que o Pentecostes foi quando Jesus veio “no Seu reino”. Também usam o ensino em João 16.16 como prova disso; Todavia, a descida do Espírito Santo foi vinculada com a Sua ausência e não ao Seu retorno. (Jo. 16.7-12).

“Em Atos 3.19-21, depois do dia de Pentecostes, Pedro convoca Israel a se arrepender para que Deus possa mandar a Cristo ‘ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração’. Alguns outros creem que Jesus retorna na conversão da alma (Jo. 14.23). Todavia, no mesmo contexto Jesus ensina que O Consolador viria para ensinar todas as coisas. O Espírito Santo é o Espírito de Jesus (At. 16.7), o Espírito de Cristo (Rm. 8.9; I Pe. 1.11), mas o Espírito Santo não é Cristo e Cristo não é o Espírito Santo. Os escritores do Novo Testamento eram todos convertidos mas mencionam que a vinda de Cristo era ainda futura.

Alguns tomam a destruição de Jerusalém em 70 d.C. como sendo a Tribulação depois de qual veio Jesus (Mt. 16.28; Mc. 9.1). Sem dúvida essas profecias estão ligadas com as do retorno de Cristo em Mt. 24; Mc. 13 e Lc. 21. Mesmo que essa vinda de Cristo possa ser chamada da vinda de Cristo em juízo não podemos dizer que era o retorno pessoal de Cristo. Temos muitas profecias posteriores a esta data que falam da vinda de Cristo como ainda futura (Ap. 1.7; 3.11; 22.12, 20; I Jo. 2.28; 3.2-3).

Quando o Cristão morre alguns creem que essa é a vinda de Cristo para aquela pessoa. (Mt. 24.42). Todavia, a morte é tida como inimigo. (I Co. 15.25-26) e a vinda de Cristo como uma esperança bendita. (Tt. 2.13). Na morte cavamos uma sepultura; quando voltar o Senhor, abandonaremos a sepultura. (I Ts. 4.16; Jo. 5.28-29). Se a morte é a vinda de Cristo, substitua a palavra “morte” por segunda “vinda” ou “arrebatamento individual".  Com esses versículos logo se perceberá o erro. (Mt. 16.27-28; I Ts. 4.16-17; Ap. 1.7).

Existem outras explicações heréticas da segunda vinda já ter acontecido mas estes exemplos bastam.

IV - Cuidados básicos e essenciais quanto à iminência. 

Devemos ser mais interessados na Cristologia do que na Cronologia. Qualquer atenção dada a uma doutrina ou prática que ofusque a preeminência (soberania) de Cristo em nossas vidas é manobra do Maligno. Não sejamos enganados, nem Jesus, como Ele mesmo disse, sabia do dia e hora em que deveria voltar, mas somente o Pai, Deus. 

Não devemos ser mais interessados numa data do que ser mais interessados em Jesus Cristo. Não olhe para uma data, mas para Cristo. Ele está vindo logo, às portas. Não seja distraído. Não se preocupe com qualquer outra coisa na Escatologia do que conhecer melhor o Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Estar com Cristo é ter conforto espiritual e alegria. I Ts. 4.18; 5.11
Estar com Cristo é ter e buscar santificação. I Ts. 5.4-10.

V - Os mandamentos Escatológicos de Jesus para sua igreja são: 

1. “Mas este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim”. (Mat.24.14). “Não vos pertence saber os tempos ou as estações… ser-me-eis testemunhas… até aos confins da terra”. (Atos 1.7-8).

2. “Não acrediteis” nas profecias ou nos sinais ou nos milagres dos que fingem saber do tempo ou lugar ou iminência da segunda vida. (Mat.24.23-28).

3. “Não saiais” para investigar ou dar importância às profecias humanas do fim do mundo ou da vinda de Cristo. (Mat.24.26).

4. “Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo”. (Mar.13.22-23). Jesus sabia tudo que era escrito em Daniel, mas não sabia do tempo da sua segunda vida. Ninguém mais há de saber por cálculos escatológicos. Somente Deus sabe o dia e a hora que Jesus virá. 

5. “Olhai que ninguém vos engane”. (Mar.13.5). Tem havido mais engano sobre esse assunto do que sobre qualquer outro.

6. “não vos turbeis”. (Mar.13.7). Guerras e terremotos e desastres não constituem os primórdios da segunda vinda. Não são o “começo do fim”, mas apenas o “fim do começo”, e será assim todos os séculos. Sempre houveram essas tragédias na natureza, a maioria delas são ou foram provocadas pelo próprio ser humano. 

7. “Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo”. (Mar.13. 32, 33, 37) Cristo vem nos buscar, ou na hora da morte ou da sua volta. Vigiai, sempre, pois ninguém sabe coisa alguma de tempos escatológicos, somente Deus.

8. “E dir-vos-ão: Ei-lo aqui, ou, Ei-lo ali, não vades, nem os sigais”. (Luc.17.23). 

Nenhum passo nosso poderá ser dado para investigar profecias humanas dessa natureza, ou interromper nosso trabalho para atender aos curiosos escatológicos.

Se Jesus achou tão necessário dar tantas exortações sobre nosso cuidado sobre a segunda vinda, é porque Ele sabia que a exploração do assunto pelos fanáticos haveria de lançar mais confusão sobre o assunto do que que a necessária observância e obediência. 

O nosso interesse de trabalho na obra do Senhor  Jesus deve ser acompanhado  de obediência e evangelização Cristã do que qualquer outro assunto religioso discutido através dos séculos.

Maranata: “Ora vem Senhor Jesus“.

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



sábado, 3 de março de 2018

A DOUTRINA DA IMINENTE VOLTA DE CRISTO PARTE I

A DOUTRINA DA IMINENTE VOLTA DE CRISTO PARTE I 

A IMINÊNCIA DA VOLTA DE JESUS CRISTO

Ao lermos o Novo Testamento vemos que o ensino dado, em grande parte, é sobre a volta de Jesus para arrebatar a Sua Igreja sem que ocorra algum evento necessariamente, isto é, não há nenhum sinal prévio e obrigatório para anteceder a vinda de Cristo para buscar sua noiva, a Igreja; portanto o Novo Testamento nos ensina e é enfático sobre a volta iminente de Jesus.


O Que é Iminência ?

Uma definição Bíblica para um fato iminente é descrita como segue:

1 - Um acontecimento iminente é aquele que está prestes a acontecer a qualquer momento sem que outros fatores precisem denunciar o que e como vai acontecer.   Podem até serem perceptíveis antes de acontecer, mas também nada precisa ocorrer antes de acontecer o evento iminente da volta de Cristo. Se houver necessidade de ocorrer algo antes, então o fato não é iminente.

2 - Se o fato é iminente, não existe um período de tempo pré-determinado ao fato, isto é, ele pode ocorrer a qualquer momento.

3 - Não existe uma data preestabelecida para um evento iminente, seja ela direta ou implícita.

4 - Um acontecimento iminente não pode ser “em breve”, isso porque um fato breve precisa ocorrer dentro de um período de tempo pequeno, contudo o fato iminente pode até ocorrer em um período pequeno de tempo mas não precisa ser assim para ser iminente.

Nas Escrituras lemos a Doutrina da Vinda Iminente de Jesus Cristo para arrebatar a sua Igreja nos seguintes textos bíblicos:

I CORÍNTIOS 1: 7; - I CORÍNTIOS 16: 22; - FILIPENSES 3: 20; - FILIPENSES 4: 5; - I TESSALONICENSES 1: 10; - I TESSALONICENSES 4: 15-18; - I TESSALONICENSES 5: 6; - I TIMÓTEO 6: 14; - TITO 2: 13;  - HEBREUS 9: 28; - TIAGO 5: 7-9;  - I PEDRO 1: 13;  - JUDAS 21; - APOCALIPSE 3: 11; - APOCALIPSE 22: 7, 12,20; - APOCALIPSE 22: 17,20.

Nos textos acima verificamos a doutrina da iminência quando somos ensinados a aguardar pacientemente a Vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, observe que não há aviso prévio, apenas diz que Ele virá a qualquer momento.

A Igreja aguarda alguém, uma pessoa, Jesus Cristo, e não uma série de eventos, pois todos os sinais que Jesus diz ocorrer, em Mateus 24 por exemplo, estão relacionados com a Tribulação e a volta d’Ele para estabelecer Seu Reino Milenar  com Sua Igreja; agora para o arrebatamento não há nenhum sinal deixado por Ele, ao contrário é afirmado em Mateus 24:36 que ninguém sabe o dia e nem a hora.

“Maranata” ou “Marah natha”, significa Vem Nosso Senhor, um termo que só tem sentido se a vinda for a qualquer momento, isto é, iminente, os Cristãos antigos utilizavam esse termo como uma saudação.

Embora seja uma doutrina a volta de Cristo iminente, não devemos nos esquecer que uma série de eventos tem ocorrido nos últimos anos, os quais nos levam a crer na Vinda de Jesus que está realmente às portas; observe que poderá ocorrer ainda este ano ou daqui a vários anos, a questão é que vive-se em dias difíceis, onde a Igreja de Jesus Cristo padece, é atacada por uma variedade de investidas, às vezes partindo de dentro de si mesma.

A volta iminente de Jesus Cristo deve ser aguardada a qualquer momento, mais agora do que nunca, pode ser que Ele volte hoje mesmo. 

E você está preparado para ser arrebatado?

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 

sexta-feira, 2 de março de 2018

O QUE É A SEGUNDA MORTE

O QUE É A SEGUNDA MORTE 


O que é a segunda morte 


Na Bíblia existem outras passagens similares que também falam deste assunto. Comecemos com Apocalipse 2.11 que diz que: os que vencerem não sofrerão o dano da segunda morte..., e Apocalipse 20.6 diz também que um grupo de pessoas não morrerá novamente e a segunda morte não terá autoridade sobre elas. A segunda morte é o lago de fogo que arde com fogo e enxofre citado no final de Apocalipse 20. Isso significa que os derrotados, pecadores inveterados cometendo todo tipo de pecado e de torpeza, conscientemente, sofrerão o dano da segunda morte. Irão sofrer o dano da segunda morte porque buscaram praticar todo tipo de mal e concordaram com todo tipo de maldade e violência do mundo perdido.

Sabemos que o tempo de início do lago do fogo e enxofre ou de sua inauguração será o mesmo tempo no qual terá início o novo céu e nova terra. Naquela época, Satanás, o mundo e a morte serão todos lançados no lago do fogo Apocalipse 20.10,14. Também naquele tempo quem não tiver seu nome registrado no livro da vida será lançado no lago de fogo. Aquele será o tempo em que os incrédulos serão oficialmente postos no lago do fogo para tormento eterno, ou seja para a morte eterna. 

a) - Hebreus 6.4-6. O fim dos ímpios será o mesmo dos perdidos pecadores em geral é serem queimados e atormentados eternamente no lago que arde com fogo e enxofre.      

Hebreus 6.4-6
 4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo,
5 E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,
6 E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.

Esses versículos descrevem uma pessoa que possui muitas qualificações, ou seja, estas pessoas conheceram a verdade do evangelho de Cristo e rejeitaram essas verdades. 

Se tal pessoa deixa hoje a palavra de Cristo, que ela recebeu quando creu, e escorrega e cai, se desvia dos caminhos do Senhor e nunca mais volta e nunca mais se arrepende para se reconciliar com o Senhor Jesus então não haverá mais oportunidade para ela. Ela não pode começar tudo de novo para crer no Senhor Jesus depois do arrebatamento da igreja, nem depois da grande tribulação, e nem depois do milênio ou morrer em pecados e achar que o Senhor Jesus vai dar um “jeitinho” lá no final para as pessoas serem salvas. Só porque já tiveram uma longa história com o Senhor, ou porque um dia aceitaram Jesus e acham que uma vez salvo, salvo para sempre. 

Agora vejamos Hebreus 10.26-29: “Porque se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança”. 

Juntamente com essas passagens, temos também as próprias palavras do Senhor em João 15. O versículo 2 diz: “Todo ramo em mim que não der fruto, Ele o corta; e todo o que dá fruto Ele o limpa”. 

Atente também para o versículo 6 de Jo. 15:

“Se alguém não permanece em Mim, é lançado fora, como o ramo, e seca; e os apanham, lançam no fogo, e são queimados”. 

O que vencer não receberá o dano da segunda morte.

Apocalipse 2:11.
                                             
Quem serão os vencedores nesta grande batalha por Cristo e contra Satanás? As cartas de Cristo às sete igrejas da Ásia descritas em Apocalipse capítulos 2 e 3  dão-nos a resposta concludente. 

Os que vencerem ao lado de Cristo (e Ele vencerá) não verão  o dano da segunda morte, mas têm asseguradas as bênçãos da nova vida, comerão da árvore da vida, comerão do maná do céu e terão o seu nome escrito no livro da vida, terão poder sobre as nações e brilharão como  a estrela da manhã, serão vestidos de vestes brancas e seus nomes ficarão  para sempre escritos no livro da vida, serão colunas do templo do Deus  vivo e assentar-se-ão com Jesus no Seu  trono.

Vale a pena lutar e tornar a lutar, porque o prêmio é maravilhoso e ímpar em glória.
Claro, primeiro temos que lutar, batalhar e vencer os conflitos desta vida, que são tantos!
Problemas familiares, de emprego, de doença, de morte dos nossos ente queridos, problemas morais, problemas financeiros,  problemas sentimentais, que nos são postos pelas hostes infernais da maldade, tudo isso nos abala no dia a dia. A luta é grande, mas em momento algum estaremos sozinhos.  Ele prometeu estar sempre conosco e Ele não falha. Antes do problema nos atingir, Jesus já chegou para nos ajudar a resolvê-lo.

"No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo". Temos que aprender a superar as coisas que Satanás faz contra nós, as pedras que ele põe no nosso caminho.

Santificados em Cristo, chegando-nos  a Deus, o diabo fugirá de nós, porque ele sabe que não vencerá. É preciso não desonrar a ordem do Senhor que diz: "Sede santos, porque Eu sou santo". Numa vida santificada o diabo nunca poderá entrar e nós seremos mais que vencedores.

Lembrai-vos da afirmação da Palavra de Deus: "O que vencer não sofrerá os danos da segunda morte".

Lute com Cristo para não sofreres os danos da segunda morte que é a condenação eterna no inferno, longe de Deus.

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 


quinta-feira, 1 de março de 2018

O JUÍZO DO GRANDE TRONO BRANCO

O JUÍZO DO GRANDE TRONO BRANCO 


 O juízo do grande trono branco 


A diferença é muito pequena para a interpretação do que é o juízo final e o juízo do grande trono branco.

O juízo final é a instalação e preparação do local, dos membros componentes e do trono de quem vai julgar. Enfim é a instalação completa do tribunal do julgamento. 

O juízo do grande trono branco é a manifestação do Justo Juiz e a aplicação de todas as justas sentenças que serão proferidas para os réus naquele momento e a declaração da inocência dos que foram justificados pelo sacrifício vicário de Cristo e aceitaram a Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador de suas vidas. Enfim, foram lavados no sangue do Cordeiro. 

A justa justiça será feita. Ninguém poderá dizer que foi injustiçado. Cada um vera "o filme" de sua vida e o porque estarão ali sendo julgados e o porque da condenação eterna que receberão.
Não ficara nenhum ser humano criado por Deus que ficará de fora do julgamento. Os que tiveram seus nomes escritos no Livro da vida do Cordeiro ficarão à parte,  já foram justificados. Os que seus nomes estiverem no outro grupo, chamado “dos livros”, serão chamados ao julgamento. A terra dará conta dos seus mortos; os mares, os oceanos, todas as águas, o fogo e os ares darão conta dos seus mortos. Não ficará nenhum ser humano vivente que passou por esta terra que, mesmo sendo injusto, incrédulos e ou sem crença ou sem definição dela que não ressuscite para comparecer diante do trono do Justo Juiz para ser julgado. 

1)- O julgamento diante do trono branco de Ap. 20.11-15, é também compreendido e conhecido como Juízo Final, porquanto toda a humanidade passará por ele. 

Apocalipse 20.11-15
11 – Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
12 – Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.
13 – Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras.

2)- Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia: Nenhum morto foi isento deste julgamento. Até os ímpios entregues à Morte e ao Inferno de Ap 20.13 serão apresentados para o julgamento. Deus tem domínio, e ninguém consegue proteger os mortos do julgamento que Deus irá fazer.

E foram julgados, um por um, segundo as suas obras: Os servos da besta são julgados da mesma maneira que todos serão julgados no último dia, II Coríntios 5.10. Deus é justo, e dará a cada um segundo as suas obras.

Apocalipse 20.14 – Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.

Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo: A Morte e o Inferno são inimigos de Deus, mas são dominados, utilizados e vencidos pelo Senhor. Existem vários sentidos ou contextos em que Jesus vence a morte e o inferno, a palavra grega aqui é hades: região dos mortos. No passado, Ele, Jesus a venceu na sua ressurreição, Atos 2.24-31; Romanos 6.9; 2Timóteo 1.10. No presente, os servos fiéis participam da vitória sobre a morte porque vivem na expectativa do arrebatamento e da ressurreição dos que dormem no Senhor, Romanos 8.2,38-39; Hebreus 2.15; 1João 3.14. No futuro, a morte é o ultimo inimigo a ser vencido, I Coríntios 15.26. Com relação à guerra do dragão e suas bestas contra os santos, a morte e o inferno são derrotados e lançados no lago de fogo.

Esta é a segunda morte, o lago de fogo: O vencedor é isento desta morte, 2.11; 20.6; ele participa da vida que há em Cristo Jesus. O lago de fogo já foi anunciado oficialmente como lugar de castigo perpétuo, Ap. 20.10.
     
Apocalipse 20.15 – E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.

Não há menção de nenhum justo diante do trono nesta cena; ali no juízo final e no juízo do grande trono branco serão julgados todos os que estão escritos em Ap. 21.8. Este julgamento é limitado aos seguidores da incredulidade, da imoralidade, da idolatria, etc. Nenhum deles será achado no Livro da Vida, porque lá é onde estão escritos os nomes dos adoradores do Senhor. Os ímpios, aqueles que se submetiam à besta, são lançados no lago de fogo. Participam da segunda morte. Ainda existe o Livro da Vida que estará ali num local apropriado mas permanecerá fechado. Há segurança para os servos fiéis que não se prostraram diante da besta. Esta cena de julgamento diante do grande trono branco complementa a figura dos santos vitoriosos no início do capítulo. Se os adoradores da besta gozavam de alguma vantagem durante um período curto nesta vida, os adoradores do Senhor têm a garantia da vantagem final e eterna.

As almas debaixo do altar, que são os mártires da Grande Tribulação, pediram a vingança divina sobre seus executores. Deus prometeu que julgaria os seus perseguidores, mas na hora por Ele determinada. Nos capítulos 18, 19 e 20, Ele mostrou a sua fidelidade por meio de visões de julgamento e castigo. A meretriz chamada aqui de Babilônia, a besta do mar, a besta da terra, o falso profeta, o dragão e todos os seus colaboradores foram julgados e lançados no lago que arde com fogo e enxofre, a saber “a segunda morte”. No final dessa história somente os servos fiéis ao Cordeiro poderão e ficarão impunes e serão os herdeiros,  com Cristo,  da glória eterna.  

 Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor