sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O QUE É TRIBUNA E TRIBUNAL


O QUE É TRIBUNA E TRIBUNAL

O tribunal é composto de um Juiz e seus acessores diretos, do corpo de jurados, advogados de acusação e de defesa; do réu e testemunhas. O público é controlado. Estudos dizem que o tribunal do Júri está em funcionamento desde os idos de 1861.

No Brasil, júri é o tribunal em que cidadãos, previamente alistados, decidem em sã consciência e sob juramento, sobre a culpabilidade ou não dos acusados (réus), acerca de crimes dolosos ou culposos contra a vida ou contra terceiros e ou contra o estado ou nação. Se existir continência ou conexão entre este com outros de competência originária de juiz singular, prevalecerá a competência do júri (artigo 78, I, CPP). No direito, é um conjunto de cidadãos escolhidos por sorteio, que servem como juízes de fato no julgamento de um crime, é o corpo de jurados.

Também pode-se referir a qualquer agrupamento de indivíduos que têm como objetivo julgar concursos ou escolher candidatos.

Existem diversas tribunas como nas casas políticas que são os parlamentos, onde os pares de cada partido político fazem seus discursos, são os chamados parlatórios.

Existem tribunas nos tribunais de justiça para discursos de advogados e outros que militam nas áreas judiciais.

Vejam que em todo tribunal tem que ter a tribuna para ser usada adequadamente por quem de direito, sempre com a tutela e autorização de um Juiz.

Outras tribunas existem para manifestação de discursos políticos e de autoridades civis, militares e eclesiásticas.

Meu objetivo em trazer esta publicação é o de esclarecer a diferença entre palco, tribuna e púlpito.
Acompanhe as próximas publicações sobre o assunto.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastore Escritor.

O QUE É UM PALCO

O QUE É UM PALCO.


Não existe palco sem platéia. Palco é um lugar de apresentações artísticas e ou teatrais.
Os primeiros teatros foram construídos pelos gregos. Construídos ao ar livre, os assentos eram dispostos numa colina inclinada e o palco era apenas um relvado. Os teatros gregos não começaram com atores mas sim com números de canto e dança em honra aos deuses.

Todo teatro é composto por:

Plateia: local onde o publico assiste as apresentações e ou representações.

Palco: Local onde os artistas apresentam e ou representam seus shows.

Áreas de serviço: locais onde existem oficinas, por exemplo para construção de cenários. Locais de entradas e saídas do público e venda de ingressos. Áreas de alimentação, áreas de venda de material pertinente ao que está sendo apresentado, etc.


Existem vários tipos de palco, tais como:

Palco italiano:
 Onde os espectadores assistem à representação pela frente. Este palco tem uma cortina que é fechada para mudança de cenários, contagem do tempo ou final da apresentação. Este tipo de palco é separado da plateia pelo fosso da orquestra.

Palco de arena:
Circulo situado no centro da palteia que o público se senta em arquibancadas ao redor. Os teatros de arena são menores e o público apresenta uma relação mais estreita com os artistas.  Este tipo de palco permite cenários limitados.

Palco semi-arena:
Constituido por uma plataforma que avança pela plateia. este tipo de palco aproxima o espectador do ator ou apresentador e ou artistas em geral do show. Como a plateia circula parcialmente o palco, o cenário deve conter menos elementos. em geral não há cortinas.

Anfiteatro:
Recinto com arquibancadas ou filas de assentos em semi-circulo, tendo ao centro um estrado onde se fazem representações. Podemos dizer então que são arenas ovais ou circulares rodeadas de degraus a ceu aberto.

Teatro de alumínio:
Pavilão de forma retangular que serve de espaço teatral.  É desmontavel, formado por placas com estrutura de madeira e revestimento metálico. Assim podemos dizer que é um tipo de palco transportavel e que se monta e desmonta facilmente.

Espaço total:
Espaço livre, sem divisão fixa entre palco e plateia onde cada montagem determina onde ficam os espectadores e os atores, que até podem ficar misturados interagindo entre si.

Subpalco;
São espaços situados por baixo do palco e possui várias maquinarias para facilitar as mudanças de cenário e produzir efeitos de cena tais como uma subida rápida ou lenta de algo ou até criar um deslizamento.

Meu intuito principal em trazer esta matéria surgiu pela curiosidade em definir a diferença entre o que é um palco, o que é uma tribuna e o que é um púlpito. Acompanhe as matérias relacionadas que vou publicar e dizer o porque dessas publicações neste sentido.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O QUE É CORRUPÇÃO


ANALISANDO O QUE É CORRUPÇÃO

Desvendando a lógica da corrupção; certos fenômenos que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram sê-lo, enquanto outros só o são para o senso comum. O que se corrompe não é só o indivíduo, que pode ser subornado, mas também o sistema simbólico que ele representa, tendo como consequência o esvaziamento semântico e a fratura do símbolo. O processo de corrupção tem início quando o representante da instituição sustenta simultaneamente duas lógicas excludentes, referidas à esfera pública e privada. A integridade moral é a recusa em sustentar essa contradição, obrigando o sujeito a uma renúncia, quer da sua posição pública, quer de seus interesses pessoais.

As Palavras-chave que podemos usar aqui na ótica analítica são: Corrupção; psicanálise; simbolismo; integridade moral.

O que é um olhar psicanalítico? A psicanálise opera construindo ou desconstruindo realidades psíquicas e ou sociais, recriando-as de maneiras diversas e ampliando possibilidades. Não há julgamento ou valoração. Mas há subversão dos usos rotineiros de um termo, de um conceito, de uma ideia até então consensual, naturalizada como ideologia. O primeiro e melhor exemplo da subversão de uma categoria operada pela psicanálise continua sendo a desconstrução de valores éticos e morais hodiernos. Ora construindo o que não se deveria construir, criando uma ilusão de ótica para tirar proveito próprio; ora desconstruindo para o mesmo fim. 

A abordagem psicanalítica da corrupção se afasta de uma atitude valorativa na medida em que se propõe a desvelar a lógica que confere à corrupção sua especificidade. Em outras palavras, o que faz com que a corrupção seja corrupção, e não algo próximo, como a perversão. Uma psicanálise da corrupção deveria ser capaz de responder às seguintes questões: a corrupção corrompe o quê?, segundo que lógica?, e com que consequências? Uma vez efetuado esse resgate, certos modos de ser que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram fazer parte dele. Existem modos de ser que inicialmente são considerados corrupção o são apenas para o senso comum. 

Um estudo psicanalítico sobre a corrupção requer, ainda, que a psicanálise do divã não seja confundida com a psicanálise dos fenômenos cotidianos. Neste texto, não estamos interessados na pessoa que corrompe ou se deixa corromper, nem mesmo o que está sendo corrompido no indivíduo. Nosso foco é a corrupção sistêmica como fenômeno social e seus efeitos devastadores que não é apenas uma somatória de manifestações individuais, mas tem sua lógica própria que de consciente passa a ser inconsciente, e que cabe à psicanálise esquadrinhar o assunto para efeito sólido e positivo de melhora da sociedade em suas relações formais e informais.

O CAMINHO DA CORRUPÇÃO

Consultando no Aurélio o verbete "corrupção", encontramos como sinônimos: putrefação, depravação, adulteração, perda da pureza ou integridade; perversão ou deterioração de princípios morais. Quanto aos usos do termo, pode-se corromper um agente público e corromper cidadãos da iniciativa privada. Nossa investigação começa com os usos do termo: trata-se do mesmo processo e aplicado a pessoas diferentes; Talvez haja uma diferença significativa entre corromper um indivíduo comum do povo e corromper um representante de uma instituição e ou um agente público. Embora a primeira seja lamentável, intuímos que a segunda tem graves e maiores repercussões pela importância social das instituições públicas como o mundo da política e da Justiça em particular.

A LÓGICA DA CORRUPÇÃO

Para os afeiçoados à esse tipo de desvio moral parece está tudo bem e agem como se nada tivesse acontecendo de errado ao seu redor. Todos os corruptos e corruptores tratam do assunto sem a menor falta de caráter e com toda a naturalidade do mundo querendo fazer valer a sua atitude como se estivesse tudo dentro da maior regularidade e normalidade, não importando os efeitos negativos e prejuízos que irão causar à sociedade ou ao patrimônio público. Geralmente acham que não estão sendo omissos e nem desobedientes às leis e aos princípios éticos e morais que o comportamento do ser humano exige na interpessoalidade negocial.

No início do texto propusemos algumas questões: a corrupção corrompe o quê?, segundo que lógica?, e com que consequências?. Concluímos que a lógica da corrupção é aquela que faz com que um representante de uma instituição sustente simultaneamente duas lógicas contraditórias, a pública e a privada, resultando na corrupção de ambas as morais e na instituição da imoralidade. Dissemos também que, ao olhar psicanalítico, certos modos de ser que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram fazer parte dele, enquanto outros fazem parte apenas para o senso comum (como a "corrupção jovial" por exemplo).  

Um observador fez uma trabalho dentro de salas de aula de uma escola pública. Os professores se queixavam de indisciplina. Verificou-se que, para boa parte dos alunos, palavras como "aprender", "estudar", "profissão", "futuro", "sala de aula", não significavam rigorosamente nada. Não é de admirar que os alunos nem sequer consigam ficar sentados durante as aulas, quanto mais prestar atenção e estudar. Para o senso comum, trata-se de indisciplina, mas a lógica que determina esse comportamento é a do esvaziamento semântico e a consequente alteração na sensibilidade da sociedade que se sente insegura por tanto descaso com a responsabilidade, não se importando com o PORQUÊ de estarem ali naquela casa de ensino, o que deveriam aproveitar o máximo para se formar melhor cidadãos no meio de uma sociedade moderna. Sensibilidade e responsabilidade não têm peso normal no racional  da juventude em idade colegial como deveria ter.

CONCLUSÃO

Concluímos a análise sobre a corrupção dos sistemas simbólicos com a menção a alguns fenômenos determinados pela fragilidade do símbolo, que caracteriza a pós-modernidade. Nossa análise vai ao encontro de algumas idéias quando se define a pós-modernidade como uma descrença generalizada nas grandes narrativas que organizavam nossa sociedade, narrativas essas que constituíam a subjetividade moderna. As grandes narrativas eram produzidas e sustentadas por algumas instituições que caracterizavam a cultura moderna. Parece que, com a "morte de Jesus" já era uma premissa de que Judas Iscariotes que era o apóstolo tesoureiro dos seguidores do Mestre, não se conformou apenas em confrontar seu Senhor com a maior das infâmeas de seu tempo fazendo com que o dinheiro, moedas,  não foi apenas o que fez ser desleal a ponto de aceitar o que a instituição religiosa que perdeu seu lastro de fidelidade aos bons princípios mas o desejo de se enriquecer a qualquer custo o vender o seu Mestre por 30 moedas de prata. Esse fato parece ter afetado outras instituições no decorrer da história. Ora se um juiz aceita suborno, é porque ele já não acredita na Justiça que ele mesmo vai julgar. O sistema todo se corrompe, levando a um descrédito crescente na instituição, num movimento dialético em que novos juízes aceitarão suborno, e assim por diante.

Finalizando quero enfatizar  que a corrupção produz um vazio existencial que tem sido diagnosticado como "depressão". A miséria simbólica da corrupção chama-se falsa moralidade e inversão de valores éticos e  tem produzido cada vez mais formas de subjetividade que, em maior ou menor grau, estão incapacitando pessoas para a vida e a convivência em sociedade organizada. Preferem apodrecer na cadeia do que conviver honestamente e ser exemplo para futuras gerações. Estão anunciando nos meios de comunicação que tem aumentado o número de suicídios e estão também sugerindo ações de prevenção. Quanto a Judas Iscariotes, esse traidor preferiu se suicidar. Quanto a você e eu que estamos vivos fica um alerta: é melhor conformar com o pouco que ganhamos honestamente e dormir em paz do que ter o muito, mas de maneira errônea e não ter sossego na vida. Ganhar o pão nosso de cada dia honestamente com o suor de nosso rosto e do trabalho de nossas mãos, não tem dinheiro que paga. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bel. em Teologia, Pastor e Escritor.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

OS MALES DA AMBIÇÃO


OS MALES DA AMBIÇÃO.

A DESCOBERTA DA AMBIÇÃO.

A revista VEJA (Edição 1945) na página 54 traz um artigo "A DESCOBERTA DA AMBIÇÃO”. Diz o artigo, “O ambicioso não enxerga o cume nem quando o atinge. O céu para ele não é o limite. Não é por outra razão que os maiores desastres do mundo foram gestados pela ambição sem limites.” ... “Seja por amor, dinheiro, sabedoria, poder, glória ou fama, a ambição move o mundo.”

1. Qual a diferença entre ambição e ganância?

Ambição é o desejo veemente (de poder,glória, riqueza, etc); aspiração imoderada; pretensão; cobiça. A ganância é uma ambição desmedida (portanto patológica = doentia); é o desejo de obter riquezas, poder, glória ou honras, sem qualquer atitude ética. O próprio termo em si reforça o conceito acima: gana desejo, impulso ou ímpeto por algo. Ganância é a gana em ação.

2. Esse problema de ambição desmedida só atinge a sociedade secular ou pode também atingir a sociedade religiosa dos nossos dias?

O mundo religioso moderno também não fugiu a esta lógica e, para justificar práticas gananciosas, criou um sustentáculo teológico que ficou conhecido como teologia da prosperidade, que estudada corretamente tem amparo Teológico, mas na maioria dos casos se torna o efeito milagroso das pessoas de adquirirem riquezas a qualquer custo, em meros fantoches nas maos de Satanás para enganar as pessoas e lhes desferir um "golpe de misericórdia " tirando, solapando, todos os seus pertences e tudo em nome de uma promessa de prosperidade abundante àqueles que confiar em suas ilusórias  sugestões.
 Perdemos contato com nossas necessidades e entramos em uma compulsão ( entenda-se compulsão, aqui, como uma repetição exagerada de querer sempre e sempre mais,  não importando o quê e nem como conseguirão ).

3. Há cristão que diz a si mesmo: tenho ambições pessoais como posso atingir meus ideais sem que se tornem atitudes gananciosas? É claro que todos temos vontade de adquirir mais e melhor do fruto do nosso trabalho.
Com certeza, ambições, desejos, todos nós temos. Todavia, precisamos estar atentos para que eles não se tornem um comportamento ganancioso. Devemos entender que nossas ambições precisam estar em sincronia com nossas necessidades pessoais. O que vai além de nossas necessidades é ganância.

4. Que exemplo bíblico podemos citar de pessoas que demonstrou ambições pessoais que se transformou em atitudes gananciosas que acabou sendo uma tragédia ?

O filho de Davi chamado Absalão. A forma como ele demonstrou ambição gananciosa está apontado em (2Sm 15.1) "E ACONTECEU depois disto que Absalão fez aparelhar carros e cavalos, e cinqüenta homens que corressem adiante dele."(2Sm 15.2) "Também Absalão se levantou pela manhã, e parava a um lado do caminho da porta. E sucedia que a todo o homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si, e lhe dizia: De que cidade és tu? E, dizendo ele: De uma das tribos de Israel é teu servo;" (2SMt 15:3) "Então Absalão lhe dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei."(2Sm 15.4) "Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!"(2Sm 15.5) "Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava."(2Sm 15.6) "E desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim furtava Absalão o coração dos homens de Israel."(2Sm 15.7) "Aconteceu, pois, ao cabo de quarenta anos, que Absalão disse ao rei: Deixa-me ir pagar em Hebrom o meu voto que fiz ao SENHOR."

5. Interessante a passagem que lemos sobre o filho do rei Davi Absalão e da expressão onde se diz assim "furtava Absalão o coração dos homens de Israel". Sei que pode alguém roubar dinheiro, jóias, animais, carros, mas nunca li de alguém que furtasse o coração de pessoas. Que estratégia diabólica movida pela ambição gananciosa do filho que queria tomar o trono do pai, sendo o pai ainda vivo. Isso pode repetir-se nas igrejas hoje? Claro que acontece.

A estratégia política de Absalão era conquistar o coração das pessoas com sua boa aparência, planejava fazer uma entrada triunfal rumo ao trono de seu pai para toma-lo à força. Demonstrava uma aparente preocupação com a falta de justiça e distribuia muitos abraços amigos. Muitos se deixaram enganar e mudaram sua submissão. Mais tarde, entretanto, Absalão revelou ser um governante cruel. Precisamos avaliar cuidadosamente os nossos pastores para termos a certeza de que seu carisma não é uma máscara que encobre a desejo de tomar o lugar do pastor dirigente de qualquer igreja, porque isso está na moda. Chegam como cooperadores, trabalham com aparente fidelidade à direção da Igreja onde são recebidos de braços abertos, ganham confiança do pastor dirigente, são indicados para pastores e quando vêem que o coração dos membros está voltado para eles, então, com o engano e ambição pelo poder retiram-se com acusações levianas e levam parte dos membros para os quais se mostraram tão atenciosos. Isso é furto de corações. É ambição gananciosa. Absalão esperou nada menos do que quarenta anos furtando corações com afagos, com beijinhos e depois deu o golpe. Hoje existem aqueles que não esperam tanto: com 1, 5,10 ou 15 anos já dão o golpe. Devemos certificar de que sob seu estilo e carisma está alguém capaz de tomar boas decisões e cuidar sabiamente do povo.

6. Que outros exemplos podemos tirar da Bíblia?

Nos seguintes textos podemos perceber que, tanto na espiritualidade judaica como na cristã, a ganância não condiz com os valores do Reino.

1.Jeremias 22.1-7 - Aqui o profeta Jeremias condena o rei Jeoaquim por sua ambição desmedida, que gera a morte de inocentes com violência e extorsão.

2. Hebreus 13.5-6 - O autor do livro de Hebreus critica a avareza e realça a total confiança na providência divina, no suprimento de nossas necessidades.

3. Mateus 5.3-10 - O texto das bem-aventuranças nos mostra que os valores do Reino de Deus têm a ver com o SER e não com o TER. Por exemplo: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça". Eles são perseguidos pelo que são: Justos. (Mt 5:3) "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;" "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;" "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;" "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;" "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;" "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;" "Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;"

(Tg 4.1-2)
"DE onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?" "Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes...".

Portanto a ambição traz muitos efeitos negativos aos Cristãos e em muitos casos traz tragédias e derrotas.

Voltemos ao primeiro amor.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.




LIBERDADE EM CRISTO OU LIBERDADE EM CRISE


Liberdade em Cristo ou liberdade em Crise.

Verdadeiramente a liberdade Cristã entrou em uma profunda crise de identidade e de credibilidade.

O Texto bíblico de Gálatas 5, versículos 1-26 nos traz ensinamentos eficientes e suficientes sobre nossa liberdade Cristã.
Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz. Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros. Gálatas 5: 1-26.

Ao terminar de ler este texto bíblico certamente você vai questionar o porque as religiões mudaram as regras para pior e se distanciaram da liberdade cristã e criaram outro sistema operacional para dizer que estão servindo a Deus.

Na verdade o que fizeram foi e é o que estamos vivendo todos os dias: uma grande crise de identidade com relação ao que Jesus Cristo e os apóstolos nos prescreveram como uma receita de virtudes espirituais a seguir.

Deixaram o essencial amor Cristão pelas almas aflitas e necessitadas e adotaram um sistema religioso paralelo, utilizando-se da palavra de Deus, para enganar, para surrupiar e para adquirir riquezas,  levando as multidões ao delírio com coisas mentirosas,  milagres comprados, espirito de engano e outras maneiras de convencer multidões e multidões a se dobrar em seus pés.

Deveriam aprender com Jesus que multiplicou os pães e os peixes e distribuiu para as multidões e realizou milhares de milhares de milagres sem pedir um centavo ao povo.

Nossa liberdade de servir no reino de Deus por amor está em crise. Estão amando mais o dinheiro e as posses terrenas do que os neófitos e necessitados pecadores que clamam por liberdade em Cristo. Clamam a Cristo para serem libertos da escravidão do pecado.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.