segunda-feira, 3 de agosto de 2020

AS SUTILEZAS E OS ENGANOS DA IDOLATRIA

AS SUTILEZAS E OS ENGANOS DA IDOLATRIA


Deuteronômio 32.15-20

15. E, engordando-se Jesurum, deu coices; engordaste-te, engrossaste-te e de gordura te cobriste; e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.

16. Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram.

17. Sacrifícios ofereceram aos diabos, não a Deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que vieram há pouco, dos quais não se estremeceram seus pais. 

18. Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou. 

19. O que vendo o Senhor, os desprezou, provocado à ira contra seus filhos e suas filhas; 

20. e disse: Esconderei o meu rosto deles e verei qual será o seu fim; porque são geração de perversidade, filhos em quem não há lealdade. 

Segundo o dicionário bíblico, a palavra “Jesurum” significa no hebraico, amado, reto.

Deuteronômio 32:15.

“Jesurum engordou e deu pontapés; você engordou, tornou-se pesado e farto de comida. Abandonou o Deus que o fez e rejeitou a Rocha, que é o seu Salvador”.


O Eterno Deus criador dos céus e da terra graciosamente nos abençoa com muitas e preciosas riquezas em todo o nosso viver e desde antes de nascer. O problema é que podemos fazer delas ou do casamento ou dos filhos ou do emprego ou das nossas posses financeiras e patrimoniais ou das nossas habilidades profissionais, etc,  nossos ídolos.

O que é  idolatria: Idolatria significa confiar em algo ou alguém além de Deus, no lugar de Deus.  Idolatria significa permitir que a confiança não esteja somente em Deus . A Bíblia nos ensina que os ídolos são enganosos e inúteis. Jeremias 10.14,15 afirma: “...suas imagens são mentira... vaidade são, obra ridícula...”.

Mas o problema é que sempre estamos confiando em ídolos. Fazemos de nossas habilidades, capacidades, oportunidades, carreiras profissionais, relacionamentos, ministério, dinheiro e recursos, o centro de nossa vida e de nossa maior atenção. Permitimos que essas coisas se tornem o significado e o propósito último, principal, do nosso viver.

Quando você confia nos ídolos do seu próprio coração, você encontrará pela frente o fracasso, a frustração e a decepção. 

A Palavra de Deus nos ensina em Ezequiel 14.3: “Filho do homem, esses homens levantaram ídolos em seu coração e seguem coisas que os farão cair em pecado...”.

Os ídolos do seu coração sempre mentem e lhes escravizam, e pior, você acaba por se tornar aquilo que adora. Se você, por exemplo, adora o dinheiro, você se tornará ganancioso, mesquinho, materialista e avarento. Se você adora o prazer, você se tornará um hedonista, um libertino e imoral.

A idolatria do coração é sutil. Por isso, olhe bem para dentro de si e procure se há algo ou alguém maior ou mais importante do que o Senhor Deus na sua vida. Se houver, arrependa-se e volte-se urgentemente para o Caminho, a Verdade e a vida, para o Senhor Jesus, confiando somente nEle e vivendo uma vida de bom testemunho diante de Deus e da sociedade.  

Deus odeia a idolatria. Nada nem ninguém deve ocupar o seu coração além do Senhor Jesus que através do Espírito Santo, realiza a obra de santificação constantemente em nossas vidas. Somente o Deus Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, deve ser adorado, glorificado, exaltado e honrado em sua vida.

Outro ponto de ponderação são as futilidades da vida. 

Futilidade é um substantivo feminino na língua portuguesa que caracteriza ou particulariza um indivíduo fútil; caráter daquilo que é fútil, ou seja, aquele que dá mais e ou a maior importância ao que é superficial e efêmero, trivial. 

A futilidade é uma qualidade de quem valoriza coisas ou situações irrelevantes e mais insignificantes em detrimento daquilo que verdadeiramente deveria fazê-lo, como por exemplo ter a prioridade de servir e adorar ao único Deus criador e Senhor de nossas vidas. No entanto a pessoa fútil prefere as sutilezas; porém os pequenos tropeços são aqueles que levam todas as pessoas à derrotas quase que sem retorno e para sair do fundo do poço só mesmo suplicando pela mão amiga do Senhor Jesus.  

Futilidade é também possuir ou comprar algo que não é necessário, é somente para esbanjar, somente para aparecer, apenas para se posicionar melhor no status quo de uma sociedade capitalista. Na área sentimental as vezes as pessoas dão mais valor em situações bizarras do que nas coisas ou causas mais essenciais da vida, como por exemplo o fato das pessoas não darem mais crédito aos casamentos conservadores que são realizados com a noiva vestida de branco com véu e grinalda também brancos significando que ela verdadeiramente faz jus àquelas indumentárias, bem como o noivo o faz com as mesmas características, demonstrando que ambos se guardaram um para o outro. Na área espiritual, as vezes as pessoas dão mais valor em coisas feitas pelas mãos dos homens do que naquilo que Deus criou ou até mesmo em detrimento do próprio Criador de todas as coisas.

Um exemplo bem nítido que podemos citar é a futilidade feminina que está associada com a "ditadura da moda", onde os padrões capitalistas impões regras e modas de beleza e que são seguidos à risca e com exagero. A futilidade está no ato de passar horas na frente do espelho, escolhendo roupas e sapatos ou preferindo fazer atividades que vão de encontro às necessidades ou prioridade do indivíduo em verdadeiro sentido de adoração ao corpo e não àquele que tudo criou.

A futilidade humana também é percebida quando o ser humano tem um comportamento banal perante uma situação séria, preocupando-se com trivialidades ou algo que não diz respeito.

Sinônimos de futilidade que podem ter influências na sua vida e no seu cotidiano. 

As bagatelas ou coisas baratas você não as compra de jeito nenhum porque sua personalidade é influenciada por classes sociais mais altas e você tem que parecer que é da alta sociedade para não ser criticado(a).

Lembremos de Eclesiastes capítulo 3 onde nos adverte que tudo tem o seu tempo devido para acontecer em nossas vidas e viveremos melhor ou pior de acôrdo com nossas convicções e nossa fé. 


Deus odeia a idolatria, mas ama o pecador. 

Deus é amor. Nós amamos que Deus seja amor, que Ele seja a fonte inesgotável de amor, que ele seja o único que sempre age de forma amorosa. Mesmo aqueles que rejeitam a fé cristã ainda gostariam de imaginar e acreditar em um Deus que é amor.

Mas Deus não é só o amor. O Deus que ama também deve odiar? O Deus que ama tudo que é bom, puro e santo deve odiar tudo o que é mau, contaminado e perverso? 

E, não surpreendentemente, a Bíblia nos fala de muitas coisas que inflamam a ira de Deus. Às vezes, Ele diz-nos claramente como em Provérbios 6:16: “Há seis coisas que o Senhor odeia…” Às vezes, ele nos fala de coisas que são uma abominação para Ele ou coisas que são detestáveis à sua vista. Ao pesquisar chegamos a uma lista de mais de 40 coisas que Deus odeia expressamente. Eles vão desde práticas sexuais abomináveis à formas pagãs de culto e atos de grave injustiça.

Como já vemos no nosso dia a dia existe  uma série de coisas que Deus odeia e porque o que Deus odeia. Devemos odiar também tudo o que Deus odeia. 

Deus odeia a Idolatria e está em busca de adoradores que o adorem em espírito e em verdade.

Deus criou os seres humanos para serem seus adoradores. A questão não é o “adoraremos” mas “o quê e a quem vamos adorar”. Nós todos vamos buscar algo como antídoto para o vazio da nossa insuficiência, o vazio da  nossa alma. Todos vamos buscar um significado, um preenchimento, uma satisfação de viver. Os curiosos de plantão dizem assim: “É impossível adorar o nada: nós, seres humanos, somos criaturas adoradoras, e se nós não adoramos o Deus que nos criou, será inevitável que adoraremos alguém ou alguma outra coisa no lugar de Deus”.

É claro que “a verdade é que a nossa realização suprema e introspectiva como seres morais feitos à imagem e semelhança de Deus é encontrada e expressa na adoração ativa ao nosso Deus Criador”. Não é de admirar, então, que os três primeiros dos dez mandamentos lidem com a adequada adoração à Deus sobre tudo e sobre todas as coisas. 

Deus nos diz em termos inequívocos que Ele odeia a idolatria. Ele despreza a adoração a qualquer coisa ou pessoa que não seja Ele mesmo. Em Deuteronômio 7:25, Ele diz a seu povo o que fazer quando encontrar ídolos estrangeiros na terra em que estão entrando: “eles não devem apenas destruir os ídolos, mas até mesmo se livrar da matéria-prima com as quais são feitos”. “As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao Senhor, teu Deus”. Se Deus odeia os ídolos, então é claro que ele odeia a idolatria, a adoração aos falsos deuses. Em Jeremias 44:3, Ele explica que o castigo veio em cima de seu povo “por causa da maldade que fizeram, para me irarem, indo queimar incenso e servir a outros deuses que eles nunca conheceram, eles, vós e vossos pais”. 

O povo teimosamente ignorou seus profetas que repetidamente falaram esta advertência divina: “Oh Israel não façam essa abominação que Eu odeio”.

A idolatria pode tomar formas em práticas de cultos e sacrifícios aos deuses do paganismo  e Deus particularmente destaca seu ódio por essas práticas, dizendo que Ele odeia a adivinhação, a feitiçaria e a necromancia (Deuteronômio 18:10-12). Ele também odeia a astrologia, a adoração ao sol, à lua e as estrelas (Deuteronômio 17: 3-4), e outras práticas de culto pagãos, como sacrifício humano (Deuteronômio 18:10). A palavra de Deus é clara. Deus diz ao seu povo para adorar e como adorar somente a Ele porque Ele despreza a todos os desvios de seus desejos divinos e de Suas ordenanças. Deus espera que odiemos a idolatria com o mesmo grau de justa ira que o ato merece. 

Por que Deus odeia tanto a idolatria.

Por que Deus odeia a idolatria? Deus odeia a idolatria porque ela é uma farsa, porque ela faz declarações falsas sobre a natureza e o caráter de Deus. A idolatria proclama serem verdadeiras coisas que Deus afirma que são falsas. Ela inevitavelmente recria um deus na imagem do homem, diminuindo ou querendo diminuir a pessoa e a santidade do Deus vivo, esvaziando-O de sua santidade, de sua transcendência. Um certo pesquisador  explica muito bem o intento do idólatra e sua tentativa de equiparar a adoração aos ídolos com a adoração ao Único e verdadeiro Deus:

 “Um deus (um ou vários ídolos) estiver (em) nas sombras ou dentro de um coração caído, vai naturalmente ser diferente do Deus Único e verdadeiro na visão do idólatra que mantém o coração carregado de idolatria, negando a adoração pura ao verdadeiro Deus”. 

Esse ídolo pode ser do tipo que podemos ver e tocar, um pedaço de pedra ou um toco de madeira. Pode também ser algo imaterial, mas agradável, como o sexo ou dinheiro. 

Esse ídolo pode até ter um culto perverso ao próprio Deus. Êxodo 32 define um ídolo da seguinte maneira:
“É algo mais importante para você do que Deus, qualquer coisa que absorve seu coração e imaginação mais do que Deus, tudo o que você procura para te dar o que só Deus pode dar. Um ídolo é qualquer coisa que você olha e diz no fundo do seu coração: “Se eu tiver isso, então eu vou sentir que a minha vida tem sentido, então eu vou saber que tenho valor, então eu vou me sentir importante e seguro”. Enfim, esse ídolo é algo tão central e essencial para a sua vida que, se você perdê-lo, você sentiria que não valeria tanto a pena viver.

Deus odeia os ídolos, porque seus adoradores fazem declarações falsas e mentirosas sobre eles. Deus também odeia os ídolos porque eles danificam a mente e os corações das pessoas símplices da sociedade e daqueles que são os portadores de suas crendices e de suas imagens. 

Quando buscamos ídolos, buscamos coisas que nunca podem nos satisfazer e paramos de perseguir a única coisa que pode trazer satisfação completa e permanente para nossos corações e nossa alma, a adoração ao Deus trino. Quando o objeto de homenagem é nobre, a rendição da homenagem é enobrecedor; mas quando os objetos de homenagem não são nobres, a homenagem é degradante. A coisa mais degradante que podemos fazer como seres humanos é viver nossas vidas em busca de deuses vazios e que não são nada, o Apóstolo Paulo nos ensina que o ídolo nada é por isso temos o dever de adorar somente ao nosso Deus criador dos céus e da terra, inclusive a todos os seres humanos.  

Você certamente já ouviu dizer que o coração é uma fábrica de ídolos, outras pessoas dizem que é uma fábrica de sonhos ou de fábulas. A história humana confirma isso. 

Em nossas casas, em uns poucos momentos de introspecção honesta, isso fica ainda mais claro e bem patente. Se estivermos adorando algo ou alguma coisa mais do que a Deus, somos ou seremos todos considerados como idólatras. Como Deus, devemos desprezar a idolatria pelo que ela diz sobre Deus e pelo que ela faz conosco, ou seja a idolatria é tão abominável que escraviza os seres humanos. 

Julgamento de Deus sobre idólatras

Se Deus odeia os ídolos e a idolatria, não devemos ficar surpresos ao saber que Ele lida com os idólatras da maneira mais dura. 

E, de fato, sob a lei do Velho Testamento, aqueles que adoravam deuses estrangeiros eram condenados à morte. Deuteronômio 13:10-11. 

No Novo Testamento lemos algo ainda mais terrível:  “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9 -10). Idólatras perdem a bênção de Deus e o seu lugar no Seu reino eterno. O fim deles é a condenação, é a perdição eterna.

Há esperança para os idólatras.

Deus odeia os ídolos e a idolatria, mas ainda há uma boa notícia para os idólatras. Se 1 Coríntios 6:9-10 fornece o aviso, o versículo seguinte fornece a esperança: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”. Membros daquela igreja tinha sido idólatras. Eles adoravam falsos deuses, ajoelhando-se aos ídolos. No entanto, Paulo pôde dizer que isso era parte do passado. Eles tinham aprendido o que todos nós devemos aprender: Cristo morreu na cruz do calvário para salvar os idólatras também. Há perdão para os idólatras se eles adorarem a Deus Pai por meio de Cristo Jesus, seu Filho, aceitando-O como único e suficiente Salvador de suas vidas. 

Nós, logo aprendemos que não é suficiente destruir os ídolos, jogar fora, queima-los, etc. Nós temos que tirá-los completamente de nossas vidas, da nossa mente e de nossos corações. Devemos substituir a nossa adoração a falsos deuses por um culto ao verdadeiro Deus. Isso é o que os cristãos de Corinto fizeram. Eles encontraram o evangelho de Jesus Cristo, colocaram sua fé n’Ele, receberam o perdão e foram habitados pelo seu Espírito. Deus oferece essa mesma esperança para você. “Portanto, meus amados, fugi da idolatria”. (1 Coríntios 10:14). 

Fugi da idolatria, fugindo para Cristo Jesus. Corra para os braços do nosso único Senhor e Salvador que é Jesus Cristo o Unigênito Filho de Deus.  

Versículos esclarecedores sobre idolatria

Se você gostaria de saber mais sobre este assunto, veja abaixo os versículos-chave sobre o ódio de Deus quanto à idolatria.

Deus odeia os ídolos e até mesmo os materiais utilizados para formá-los. (Deuteronômio 7:25).

Deus odeia a adoração ao sol, à lua e às estrelas. (Deuteronômio 17:3-4).

Deus odeia o sacrifício humano muito comum em atividades religiosas do paganismo. (Deuteronômio 18:10).

Deus odeia adivinhação. (Deuteronômio 18:10).

Deus odeia a feitiçaria, a bruxaria, a magia negra e suas atividades cultuais de prostituição. (Deuteronômio 18:10).

Deus odeia os encantamentos, Deus odeia os “cultos" sacrificiais da umbanda, da quimbanda e outros assemelhados  de oferendas no mar, nas encruzilhadas, nos montes, no fogo. (Deuteronômio 18:11).

Deus odeia a bruxaria e toda a idolatria pertencente à ela  pois casa ídolo da igreja católica tem um seu correspondente na bruxaria.  (Deuteronômio 18:11).

Deus odeia a mediunidade, seja de qualquer linha. Branca, Preta ou Negra ou de qualquer outra cor e as suas entidades malignas que ali atuam e acorrentam as pessoas com legiões de demônios. (Deuteronômio 18.11).


Deus odeia a necromancia e todas as atividades pertinentes de adoração aos mortos.  (Deuteronômio 18:11).

Deus odeia a idolatria e todos os seus ídolos de qualquer religião em qualquer parte do universo. Deus criou tudo e só Ele deve ser adorado.   (Jeremias 44: 2-4).

Deus exige que os idólatras sejam condenados à morte. Por fim quem não se converter, infelizmente será condenado (a) à morte eterna. (Deuteronômio 13:10-11). (Apocalipse 21.8).

Deus ordena que fujamos da idolatria porque nela há condenação. (1 Coríntios 10:14).

Deus oferece o perdão para os idólatras, porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (1 Coríntios 6:9-11), (João 3.16).

A idolatria, o culto aos deuses estrangeiros, aos ídolos, é uma crítica constante dos profetas em relação ao comportamento do povo eleito, durante a narração da história do povo de Israel. O caso mais emblemático é a própria vida do Rei Salomão, que, embora Deus lhe tivesse dado tanta sabedoria, deixou com que seu coração se convertesse aos deuses de suas inúmeras esposas estrangeiras. (1 Reis 11,1-8).

E a admoestação a lutar contra a idolatria está também no novo testamento. Basta citar 1 João 5,21: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos". E também Paulo nos adverte e nos ensina em 1 Coríntios 10,14: "deveis fugir da idolatria”.

Há uma palavra direta do Senhor Jesus para o anjo (pastor) da igreja de Laodicéia que diz o seguinte:

Apocalipse 3.15-23

15. E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.

16. Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente!

17. Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. 

18. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),

19. aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.

20. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.

21. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. 

22. Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. 

23. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.


Apocalipse 21.6-8

6. E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. 

7. Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

8. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.

Adoremos única e exclusivamente ao Senhor Jesus nosso Eterno Senhor e Salvador. 

Deus abençoe você e sua família. 

Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 


segunda-feira, 27 de julho de 2020

O SOFRIMENTO E A VITÓRIA DE JÓ

O SOFRIMENTO E A VITÓRIA DE JÓ

Jó foi um exemplo de perseverança no sofrimento e nas provações. Venceu pela fé e pela plena confiança em Deus. 

Jó estava assentado no meio do monturo da cidade, coçando as feridas, suportando o mal cheiro do seu próprio corpo, os "amigos" acusando-o de pecados.

No Salmo 113:5-8 encontramos a seguinte informação que Deus “levanta do pó o desvalido”.

5. Quem é como o Senhor, nosso Deus, que habita nas alturas;

6. que se curva para ver o que está nos céus e na terra;

7. que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado,

8. para o fazer assentar com os príncipes, sim, com os príncipes do seu povo; 

Jó só descobriu que Deus estava no controle de sua vida e de tudo à sua volta quando aparece um redemoinho depois de uma grande tempestade, ou seja, a tempestade era tudo o que Jó estava vivendo e vivenciando, mas logo a seguir veio o redemoinho, que vem limpando tudo ao seu redor e tirando todos os impedimentos da vida de Jó. O áureo esplendor é a certeza de que todos os que confiam plenamente no Senhor, um dia resplandecerão nos átrios do nosso Deus.


Vale lembrar que foi em um redemoinho que Deus escolheu aparecer para Jó (38:1; 40:6). Um pouco antes, houve uma tempestade e depois, um áureo resplendor. Aquele evento simbolizou a experiência de Jó. Então, Deus falou com Jó por meio de um redemoinho. Sabemos que quando um redemoinho ataca e sopra fortemente, ele varre tudo, destruindo tudo que está em seu caminho. Ele levanta tudo da terra consigo e, por um tempo, gira incessantemente sem direção, fazendo uma confusão, varrendo tudo o que está diante dele.



Jó  percebe um redemoinho, que talvez para ele tal redemoinho fosse um poder de destruição, contudo no meio do redemoinho surgi uma voz dizendo: "Levanta-te Jó,  cinge da tua força, pois eu o Senhor teu Deus quero falar com você". 

E Deus começa a fazer perguntas a Jó. Podem ter a certeza que foram muitas e Jó não teve argumentos para responder nenhuma.  

Onde você estava quando eu lancei as colunas de sustentação da terra? 

Onde você estava quando os anjos cantavam e celebravam o meu nome enquanto eu desenrolava os céus? 

Qual o peso do vento?

Deus faz dezenas de perguntas á Jó, e nenhuma resposta. Mas porque Deus faz estas perguntas a Jó, se Deus sabe das resposta e também sabe que Jó não teria como respondê-las?

Em meio a dor de Jó, Deus estava querendo dizer a ele o seguinte: saiba que Eu, o Senhor, controlo tudo, e que nada está fora  do meu comando. E tudo está sobre o meu controle.

Então vejamos a história e todas as particularidades da vida de Jó na Bíblia, mas atentemos para a fidelidade ímpar de Jó para com Deus. 


A história de Jó é uma das mais conhecidas da Bíblia, e está registrada no livro do Antigo Testamento que traz seu nome. Algumas questões sobre quem foi Jó causam muita curiosidade nas pessoas, especialmente com relação à data em que ele viveu e a cidade onde morava. Neste texto, conheceremos o que a Bíblia nos informa sobre a biografia de Jó.

Quem foi Jó?

Jó foi um homem muito rico que viveu na terra de Uz. A localização dessa cidade é incerta, porém uma das possibilidades mais aceitas entre os estudiosos é a de que Uz ficava em uma região a leste de Judá e, talvez, fronteiriça com o deserto, porém era uma terra propícia para a criação de gado e agricultura. (Jó 1:3,14).

A Bíblia nos diz que Jó era íntegro, reto e temente a Deus. A prova da fidelidade de Jó pode ser vista na afirmação de que ele “desviava-se do mal” (Jó 1:1). 

O próprio Deus testemunhou que Jó era o homem mais piedoso e correto que viveu na terra em sua geração.

Jó, inicialmente, tinha sete filhos e três filhas, porém no total ele foi pai de vinte filhos, pois os primeiros dez filhos morreram durante o período de intenso sofrimento ao qual ele foi submetido, mas depois Deus lhe concedeu que fosse pai de outros dez filhos.

Jó era casado, apesar da Bíblia não revelar o nome de sua esposa. Segundo o texto bíblico, a família de Jó provavelmente era bastante unida, pois seus filhos visitavam uns aos outros em suas casas e faziam banquetes onde se confraternizavam uns com os outros. (Jó 1:4).

Jó era um pai que se preocupava com o bem estar de sua família, mas especialmente dos seus filhos e continuamente buscava e orava a Deus de madrugada, consagrando seus filhos ao Senhor e oferecendo sacrifícios em nome deles. (Jó 1:5).

Em que época ocorreu a história de Jó?

Essa pergunta é muito pertinente porém muito difícil de ser respondida, pois não há como determinar com certeza quem foi o autor do livro que traz seu nome, nem mesmo a data em que foi escrito. Existe uma referência a Jó no livro do profeta Ezequiel, onde ele o menciona ao lado de Daniel e Noé.

Existe alguma possibilidade do Daniel mencionado por Ezequiel não ser o profeta Daniel, mas sim um heroico rei mencionado num texto ugarítico que viveu numa época muito remota. Se for este o caso, então Jó viveu em uma data tão recuada quanto os outros dois personagens.

A melhor probabilidade é a de que Jó tenha vivido na era patriarcal, pelo menos é isto o que alguns detalhes biográficos sobre ele parecem sugerir, como por exemplo, o fato d’ele ter vivido cerca de dois séculos (Jó 42:16) e o papel que desempenhava semelhante ao de Abraão como sacerdote da família. (Jó 1:5; cf. Gn 15:9,10).

A riqueza de Jó era muito grande. 

Jó possuía grande riqueza, e desfrutava de alta posição social. Algumas lendas antigas sugerem que Jó tenha sido um rei, porém não existe qualquer fundamentação para tal sugestão e devemos rejeitá-la. Além do mais, se Jó fosse um rei provavelmente o relato bíblico nos informaria, visto que o texto se preocupou em fornecer detalhes acerca da riqueza que Jó possuía.

A Bíblia nos diz que Jó era proprietário de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Uma quantidade tão grande de gado na época em Jó viveu, certamente representava um imponente patrimônio.

Para cuidar de tantas propriedades, Jó contava com um número muito grande de servos a seu serviço, de modo que, somando tudo, Jó era o homem mais rico do oriente (Jó 1:3).

O sofrimento e a paciência de Jó.

Segundo o texto bíblico, num certo dia houve uma reunião nas regiões celestiais, e os filhos de Deus foram se apresentar perante o Senhor. A melhor interpretação sobre a expressão “filhos de Deus” nesse texto é a de que se trata dos anjos.

No entanto, no meio deles também estava Satanás, que havia vindo “de rodear a terra e passear por ela” (Jó 1:7). Então Deus perguntou se Satanás havia observado Jó. Perceba que foi Deus quem iniciou a conversa sobre Jó, ou seja, não foi Satanás que escolheu Jó para o teste de sofrimento a qual foi submetido, mas o próprio Deus.

Diante do testemunho dado por Deus da fidelidade de Jó, Satanás sugere que toda sua integridade se devia ao fato de Jó ser abençoado por Deus e possuir tantos bens quanto desejava.

Em outras palavras, Satanás estava acusando Jó de ser uma pessoa interesseira, de modo que sua fidelidade estava condicionada aos bens que Deus havia lhe concedido possuir, e que se caso tudo aquilo lhe fosse tirado, certamente Jó blasfemaria contra Deus.

Então o Senhor permitiu que Satanás submetesse Jó a um teste, podendo tocar em tudo o que possuía, exceto em sua vida. (Jó 1:12).

Com a permissão de Deus, Jó perdeu todos os seus semoventes ou animais como gado, camelôs, e seus servos foram mortos a fio de espada. (Jó 1:13-17). 

Como se não bastasse tudo isso, seus filhos que estavam todos reunidos na casa de seu primogênito morreram, quando um grande vento soprou sobre a casa em que estavam e a casa caiu sobre eles.

Diante de tanto sofrimento, Jó rasgou suas vestes, rapou sua cabeça, lançou-se sobre a terra e adorou (a Deus). É nessa hora que ele diz as conhecidas palavras “Nu sai do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor”. (Jó 1:21).

A terrível doença de Jó

Mais uma vez os filhos de Deus se apresentaram perante Deus, e no meio deles estava Satanás. Novamente o Senhor perguntou a ele sobre Jó, e dessa vez ele afirmou que Jó não havia blasfemado contra Deus, pois ainda desfrutava de saúde. 

Então, Deus permitiu que Satanás tocasse na saúde de Jó, de forma que só não poderia matá-lo. (Jó 2:1-6).

Assim, Jó foi acometido de uma terrível enfermidade. Não é possível sabermos que tipo de doença castigou Jó. Alguns estudiosos sugerem a elefantíase, eritema e varíola. Há uma doença conhecida hoje como “fogo selvagem” que tem também as características daquilo que Jó sofreu, porque coçava suas feridas com cacos de telhas.

A grande dificuldade em determinar o tipo da doença se dá pelo fato de que a descrição dos sintomas é apresentada em um texto poético.

Seja como for, o que sabemos é que Jó foi ferido com “feridas malignas desde a planta dos pés até o alto da cabeça”. (Jó 2:7), apesar de essa descrição poder representar apenas um estágio da doença. A Bíblia também nos diz que Jó usava algo parecido com cacos de telhas para poder se raspar.

O comportamento negativo e acusador da mulher de Jó.

Ao ver o marido imerso em tanto sofrimento, a mulher de Jó o aconselhou a apressar o fim inevitável e a amaldiçoar a Deus, fazendo a seguinte sugestão: “amaldiçoa o teu Deus e morre". Obviamente ela não sabia que a vida de Jó estava preservada por Deus, e fatalmente compartilhava da opinião comum de que tudo aquilo era um castigo divino.

A resposta de Jó para sua mulher foi que a de que ela estava falando como “qualquer doida”. O termo hebraico traduzido como “doida” possui um sentido de infidelidade e apostasia, ou seja, Jó lhe disse que ela estava falando como uma pessoa infiel diante de um Deus que, assim como derramou sobre eles o bem, também poderia derramar aquele mal temporal sem com isto ser injusto.

Os “mui” amigos de Jó

Segundo o texto bíblico, Jó foi visitado por três amigos, Elifaz, Bildade e Zofar. Estes amigos também eram sábios e ricos, e pertenciam a uma posição social semelhante à de Jó. Os três homens foram ter com Jó para consolá-lo.

A situação de Jó era tão complicada que num primeiro momento seus amigos não o reconheceram de longe. Então eles se compadeceram e choraram, rasgaram cada um o seu manto, e lançaram pó sobre a cabeça. Eles ficaram com Jó durante sete dias e sete noites sem dizer uma única palavra, tamanho era aquele sofrimento.

Depois que o silêncio foi rompido por Jó (Jó 3), iniciou-se uma longa e formal discussão entre ele seus amigos. Com base nessa discussão, podemos perceber que os amigos de Jó começaram a estabelecer uma sequência de discursos com o raciocínio de causa e efeito, onde basicamente acusaram a Jó de ser o único culpado por todo aquele sofrimento.

Assim, em poucas palavras, podemos dizer que os amigos de Jó o acusaram ser um adúltero, ladrão, alguém sem hospitalidade e louco. Por fim, eles o exortaram a se arrepender. Nos discursos dos amigos de Jó podemos perceber toda a insensatez da sabedoria humana. (Jó 4-31). Acusaram Jó de tudo o que eles eram e de tudo de errado que eles faziam e praticavam. Porém Jó continuou em sua integridade moral e em sua intimidade com Deus. 

Após as acusações dos amigos de Jó e de sua tentativa de justificar-se, um jovem chamado Eliú, nome comum aos hebreus, chamou a atenção para o papel disciplinador do sofrimento (Jó 32-37), de modo que o homem não é capaz de compreender tudo o que Deus faz.

Deus responde a Jó.

Depois da grande discussão de Jó com seus amigos, o Senhor, do meio de um redemoinho, falou com Jó. Deus não respondeu as indagações feitas por Jó enquanto debatia com seus amigos, ao contrário, Deus lhe fez cerca de setenta perguntas retóricas, onde toda Sua sabedoria e soberania fizeram com que Jó percebesse sua ignorância.

Jó então entendeu que lhe bastava apenas confiar em Deus, pois Ele tudo pode, e “nenhum de Seus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2). Deus é o Senhor de tudo, Ele governa o universo e não necessita que ninguém lhe aconselhe de nada. Tudo o que Ele faz é mediante a Sua soberana vontade.

Deus também repreendeu os três amigos de Jó, dizendo que eles agiram com loucura, e o que tinham falado durante a discussão com Jó não havia sido reto. Então o Senhor ordenou que eles fossem ter com Jó e oferecessem holocaustos e que pela oração de Jó eles não seriam castigados pela loucura que demonstraram diante da situação calamitosa de Jó. (Jó 42:7-9).

Deus restaura a Jó quando este da fraqueza e da luta ainda encontra forças para orar pelos seus amigos, que agora estavam arrependidos do que acusaram ao seu amigo Jó.

A Bíblia diz que quando Jó orava por seus amigos, o Senhor mudou a sua sorte, e lhe deu o dobro de tudo o que antes havia possuído. Assim, Jó veio a ter quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.

Jó também teve outros dez filhos, sendo sete homens e três mulheres. As filhas de Jó se chamavam Jemima, Quezia e Quéren-Hapuque, e foram as mais formosas mulheres em todo o Oriente.

Depois de tudo o que ocorreu, Jó viveu 140 anos, e viu a sua posteridade até a quarta geração. (Jó 42:16). Muito abençoado por Deus, Jó morreu com uma idade muito avançada. Tiago, em sua epístola, se referiu a Jó como um exemplo de paciência em suportar as aflições que lhe atingiram. (Tg 5:11).

A vida de Jó e o final vitorioso que Deus lhe deu.

O livro inicia com uma cena no céu onde Satanás aparece diante de Deus para acusar Jó. Ele insiste que Jó apenas serve a Deus porque o Senhor o protege. Satanás pede então pela permissão de Deus para testar a fé e lealdade de Jó. Deus concede a Sua permissão, mas apenas dentro de certos limites. Por que os justos sofrem? Esta é a pergunta feita depois que Jó perde sua família, sua riqueza e sua saúde. Os três amigos de Jó (Elifaz, Bildade e Zofar) aparecem para “confortá-lo” e discutir a sua enorme série de tragédias. Eles insistem que seu sofrimento é em castigo pelo pecado em sua vida. Jó, no entanto, continua a ser dedicado a Deus por tudo isso e afirma que sua vida não tem sido uma de pecado. Um quarto homem, Eliú, diz a Jó que ele precisa se humilhar e submeter ao uso de dificuldades por parte de Deus para purificar a sua vida. Finalmente, Jó questiona o próprio Deus e aprende lições valiosas sobre a Sua soberania e a sua necessidade de confiar totalmente no Senhor. Deus então restabelece a saúde, felicidade e prosperidade para muito além do seu estado anterior.


À medida que Jó pondera a causa de sua miséria, três perguntas vieram à sua mente, todas as quais são respondidas apenas em nosso Senhor Jesus Cristo. Essas questões ocorrem no capítulo 14. 


Primeiro, no versículo 4, Jó pergunta: “Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? Ninguém!?” A pergunta de Jó vem de um coração que reconhece que não pode agradar a Deus ou se justificar diante dEle. Deus é santo, nós não. Portanto, existe um grande abismo entre Deus e o homem que foi causado pelo pecado. Mas a resposta à pergunta angustiada de Jó é encontrada em Jesus Cristo. Ele pagou pela penalidade dos nossos pecados e trocou-a por Sua justiça, tornando-nos assim aceitáveis aos olhos de Deus (Hebreus 10:14, Colossenses 1:21-23, 2 Coríntios 5:17).


A segunda pergunta de Jó: “O homem, porém, morre e fica prostrado; expira o homem e onde está?" (Versículo 10) é uma outra pergunta sobre a eternidade, vida e morte que é respondida apenas em Cristo. 

Com Cristo, a resposta a “expira o homem e onde está?” é vida eterna no céu. Sem Cristo, a resposta é uma eternidade nas “trevas” onde há “choro e ranger de dentes”. (Mateus 25:30).


A terceira pergunta de Jó, encontrada no versículo 14, é: “Se um homem morre, viverá outra vez?” Mais uma vez, a resposta é encontrada em Cristo. Nós realmente viveremos de novo se estamos nEle. “E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Coríntios 15:54-55).


Então o Livro de Jó nos lembra que existe um aparente conflito acontecendo por trás das cenas sobre a qual normalmente não sabemos nada a respeito, tudo é no mundo espiritual. 

Muitas vezes nos perguntamos por que Deus permite algo, e acabamos questionando e ou duvidando da bondade de Deus sem ver a imagem completa. O Livro de Jó nos ensina a confiar em Deus em todas as circunstâncias. 


Devemos confiar no Senhor não apenas quando não entendemos, mas porque não entendemos. O salmista nos diz: “O caminho de Deus é perfeito”. (Salmo 18:30). 

Se os caminhos de Deus são “perfeitos”, então podemos confiar que tudo o que Ele faz e tudo o que Ele permite também é perfeito. 

Isso pode não nos parecer possível, mas nossas mentes não são a mente de Deus. É verdade que não devemos antecipar que entenderemos a sua mente perfeitamente, pois Ele nos lembra “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”. (Isaías 55:8-9). No entanto, a nossa responsabilidade para com Deus é obedecer e confiar nEle, submetendo-nos à sua vontade, quer entendamos ou não.


O final vitorioso da vida de Jó é alcançado diante de Deus por sua perseverança. (42.10-17).

42.10   Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra. 42.11   Então, vieram a ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; cada um lhe deu dinheiro e um anel de ouro. 42.12   Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro; porque veio a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas. 42.13   Também teve outros sete filhos e três filhas. 42.14   Chamou o nome da primeira Jemima, o da outra, Quezia, e o da terceira, Quéren-Hapuque. 42.15   Em toda aquela terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos. 42.16   Depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração. 42.17   Então, morreu Jó, velho e farto de dias.

De repente os tumores sumiram sem deixar cicatrizes. A febre se vai quando uma brisa suave o refresca. Os amigos sorriem e aplaudem. Ele pode voltar para casa, e a propriedade que constrói tem o dobro do tamanho da outra. Certa manhã, algum tempo depois, na mesa do café, sua esposa inclina-se sobre o ombro dele e sussurra com um sorriso: “Estou grávida". Daí viriam outros sete filhos e outras três filhas. 

Sabe o que mais é maravilhoso? O silêncio de Satanás. O acusador teve que fechar a boca. O adversário teve que permanecer silencioso na derrota e vendo o quanto Deus  amava Jó e o quanto Jó amava a Deus. 

Os bens de Jó foram duplicados. O Senhor restaurou a prosperidade de Jó quando ele orou pelos seus amigos. A última parte do versículo explica o que isto significa: “E o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra”. (Jó 42:10). Ficamos também sabendo da multiplicação entre os animais com o passar do tempo: “Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro”. (Jó 42:12).

Se voltarmos para Jó 1:3, vamos ver o que Jó possuía originalmente. Ele tinha 7.000 ovelhas e acaba com 14.000. Seus rebanhos então crescem enquanto ele os alimenta e cria. O número deles aumenta até o dobro do tamanho. Há fartura de alimento. Há também muito pasto, e as ovelhas chegam a 14.000. Ele não tem mais 3.000 camelos, mas 6.000. Todos os filhos de Jó são substituídos. “Também teve outros sete filhos e três filhas”. (Jó 42:13). Tudo isso aconteceu com Jó porque Deus é fiel e sabe quem é fiel a Ele. 


Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 









segunda-feira, 20 de julho de 2020

ASSIM DIZ O SENHOR EU SARAREI A VOSSA TERRA

ASSIM DIZ O SENHOR EU SARAREI A VOSSA TERRA 


II Crônicas 7-14.

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar (converter) dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

 Temos a certeza que Deus nos ama e nos chama de: “o seu povo”.

É uma demonstração do grande amor de Deus para conosco, mesmo que esse povo muitas vezes encontrando-se rebelde, o Senhor Deus classifica-os como Seu povo. 

O amor de Deus  é imensurável. O amor imensurável é tão grande e é também  aquele que não pode ser medido.

O amor de Deus excede todas as coisas, e a cada momento, cada minuto, cada segundo, o Senhor Deus nos mostra o seu amor para conosco através dos livramentos constantes em nossas vidas, livramentos estes que muitas vezes vimos e livramentos que Deus não nos permite nem ver.
         

Deus deu várias vitórias à Israel através do Rei Davi conforme está escrito em I Crônicas Cap. 18:1-17, demonstrando seu grande amor para com o seu povo, Israel.
         
Após o reinado de Davi, Deus levantou a Salomão, seu filho, para reinar sobre Israel, I Crônicas 29:1. A primeira coisa que Salomão fez quando assumiu o trono que, era de Davi seu pai, foi oferecer holocaustos e sacrifícios ao Deus de Israel.
         
A segunda coisa foi pedir sabedoria a Deus, para reinar sobre o povo.
         
A terceira coisa foi edificar um templo (a casa do Senhor) para oferecer sacrifícios e holocaustos à Deus. Esse templo ficou conhecido como o templo de Salomão até hoje.
         
Essa casa de adoração a Deus foi edificada de ouro, prata, linho finíssimo e pedras preciosas. II Crônicas Cap. 2.
Representativamente hoje esta casa somos nós. O apóstolo Paulo diz que nós somos o templo do Espírito Santo.
         
Tudo Deus fez pelo seu povo e isso é  o incomparável amor de Deus para com o seu povo que Ele tanto ama.

Deus diz que esse povo é aquele que “se chama pelo meu nome”, ou seja pelo Seu nome.
         
O Senhor Deus houve as petições, quando chamamos pelo Seu nome, porque sabemos que no nome dEle há poder. E não existe outro nome em quem podemos chamar se não ao Senhor Deus e por Jesus Cristo seu filho através da pessoa bendita do Espírito Santo.

Porém, a benção do Senhor é condicional, há uma condicionante para recebê-la e logo então temos que fazer da nossa parte que é nos humilhar, temos que orar, temos que buscar à face do Senhor, temos que nos desviar dos maus caminhos, temos que nos prostrar diante do Senhor e nos arrepender de todo mal.
       
Aqui a palavra humilhar significa tornar-se humilde e reconhecer a soberania de Deus. Em uma pessoa humilde haverá uma demonstração de boas obras por suas palavras, atos e ações que evidenciam que nela há humildade.

Então a humildade significa:   

1º - Virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza.
                                   
2º - Teremos um comportamento com modéstia.   

a) Teremos ausência de vaidade.
                                                                
b) Seremos pessoas simples, em toda simplicidade de forma natural de viver, falar e agir.
                                                                
c) Seremos sempre despretensiosos e sem arrogâncias.
                                   
3º - Viveremos em submissão plena ao Senhor.

a)  E este ato ou efeito de submeter-nos à  uma autoridade plena e às leis que o Senhor nos deu através de Sua palavra que é a bíblia sagrada, é voluntário.

                                                               
b) Aceitação de um estado de dependência total e exclusiva de Deus.

O Senhor Deus nos deu o maior exemplo de humilhação através de seu Único filho, morrendo na cruz do calvário para nossa salvação.

“Isaias 7: 14: Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel, que é Deus conosco”.

“Joao 1: 14: E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai”.

Ou seja: O Senhor Deus se despiu de sua glória, e veio habitar em nós, humilhou-se a si mesmo, nos dando o exemplo de que é necessário nos esvaziarmos do nosso “eu” do nosso egocentrismo, do nosso egolatrismo e nos revestirmos de nossa dependência total de Deus, para verdadeiramente sermos vencedores.


Temos que orar e orar significa dizer ou fazer súplicas a Deus com fé e com humildade. 

Suplicar significa:           

1º - Pedir com insistência e com confiança em Deus.
                                     
2º - suplicar significa que temos que pedir e pedir com confiança. É como se fizéssemos aquilo que a viúva pobre fez na porta da casa do juiz iníquo. Lucas 18 1-8. Ou uma solicitação a um juiz ou tribunal de outro país para que determine o cumprimento de certos atos que fogem à jurisdição ou à capacidade de quem solicita.
                                     
3º - Temos que suplicar com veemência e com insistência.  A palavra suplicar é buscar com muita  determinação e significa prostrar-se pedindo, insistindo com fervor e clamor até com lágrimas.

Jesus, o verbo que se fez carne e habitou entre nós, tinha uma vida de oração, nos deixando o exemplo que neste mundo que vivemos precisamos orar e seguir seu exemplo de oração.

Mateus 14: 23: Tendo-as despedido, subiu ao monte para orar à parte. Ao anoitecer, estava ali sozinho.

Mateus 26: 36: Então foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.

Mateus 26: 44: Deixando-os novamente, foi orar terceira vez, repetindo as mesmas palavras.



Orar é buscar a Face do Senhor e buscar significa:
                                   
1º - Descobrir: tirar a cobertura que ocultava, descortinar.
                                     
2º - Encontrar: se deparar com alguém ou se encontrar com alguém.
                                     
3º - Conhecer:

a) ter conhecimento de algo ou alguém.
                                                               
b) saber muito bem sobre algo ou alguém.

Em Genesis 32:28 a Bíblia ensina que Jacó (aquele que segura pelo calcanhar) lutou com Deus e com os homens e prevaleceu, e passou a chamar-se Israel (que reina com Deus).

Isso quer dizer que vivendo desordenadamente não conseguiremos prevalecer diante de Deus, mas, se procurarmos viver em santidade prevaleceremos; foi o que aconteceu com o Jacó que recebeu ali o nome de Israel. Esta promessa é para nós aqui na terra, e também para quando formos morar com Ele no céu, quando reinaremos com Ele.

Se Desviar (ou se converter) dos maus caminhos.
         
Desviar (converter) vem a ser:
                                     
1º - Mudar de direção, mudar de destino.
                                       
2º - Afastar-se do lugar onde se encontrava.


O Senhor Deus conhece os que se desviam dos caminhos tortuosos:

“Jó 1: 8: Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?”

“Jó 2: 3: Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?
Ele ainda retém a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.”

Jó foi um homem vitorioso em Deus e tinha o nome comentado no céu, por se desviar dos maus caminhos aqui na terra.

Nós também poderemos desfrutar da mesma benção que Jó desfrutou, se procurarmos seguir este exemplo de Jó na presença de Deus.

Então eu Ouvirei dos Céus.

         
Deus ouve quando falamos com Ele.

Ouvir significa:

a) Escutar ou estar atento para ouvir.
                       
b) Prestar atenção para ouvir alguma coisa.

“João 9: 31 sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém for temente a Deus, e fizer a sua vontade, a esse ele ouve.”

A melhor coisa que existe é podermos abrir o coração para alguém e lhe falar o que estamos sentindo, sejam alegrias, sejam tristezas, etc. O Senhor Deus está sempre aberto a ouvir quem é temente a Ele.

Perdoarei os seu pecados.

Possuímos uma natureza pecaminosa infelizmente, e quando passamos da lei da inocência (criança, pré-adolescente, adolescente) para a lei da consciência (adolescentes, jovem, adulto), nos deparamos com este conhecimento. E o único que pode perdoar e nos livrar dos nossos pecados é Jesus Cristo.

Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;

Romanos 5:12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.

Romanos 8:
1. Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
 2. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

Eu Sararei a sua terra, diz o Senhor Deus.
         
Sarar: Significa curar, restituir a saúde de quem estava doente física, emocional ou espiritualmente.

O Senhor Deus nunca nos deixará à nossa própria sorte, se procurarmos sempre buscar a Ele, e termos uma vida de renúncia, e colocarmos a nossa Fé em prática sempre.

Hebreus 11:1-3.

1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem”.

2 “Porque por ela os antigos alcançaram bom testemunho”.

3 “Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê”.

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.