segunda-feira, 12 de julho de 2021

QUEM JESUS VIRÁ BUSCAR NO ARREBATAMENTO

PARA QUEM JESUS VIRÁ? Você seria capaz de dizer "Ora vem Senhor Jesus"! 

Todos os crentes vão subir no arrebatamento? 

Todos os Cristãos vão ou serão arrebatados?

 

Para quem Jesus virá? Quem Jesus virá buscar no arrebatamento? 

 

01) As passagens a seguir demonstram para quem Jesus virá; é claro que é comparativamente ou em figura daquilo que está no livro do profeta Daniel. Veja Daniel 2.44; Mateus 25.31-46 e Apocalipse 19.11-15.   

Os que serão arrebatados por ocasião da Segunda Vinda de Cristo a este mundo são apenas os que estão vivendo em comunhão com Deus, os selados por Deus. Aqueles que morreram em Cristo serão ressuscitados e subirão, juntamente com os vivos justos, nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares:

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. (1 Tessalonicenses 4:16, 17).

 

Depois Jesus virá visivelmente, quando todo olho o verá, no final da segunda fase da grande tribulação para estabelecer seu reino milenial na terra. Na visão da estátua do sonho de Nabucodonosor, nos registros bíblicos do profeta Daniel, o reino babilônico seria seguido por um reino inferior, representado pelo peito e braço de prata, já que o próprio rei Nabucodonosor, representava a cabeça de ouro, império neobabilônico 605-539 a.C.

Esse império começou a desintegrar-se com a sua morte, seguido pelo império medo-persa fundado por Ciro, 539 A.C; um terceiro reino, simbolizado pelo ventre e coxas de cobre da estátua, representava o império grego fundado por Alexandre Magno, 330 a.C.

O quarto reino representava o império Romano, que teve início cerca de 70 a.C., dominou o mundo numa amplitude que nenhum império dantes o fizera, no entanto veio a fragmentar-se, sendo alguns fragmentos desse império, fortes e de longa duração; outras foram frágeis, e outras se fragmentaram seguidamente; mas, virá um reino que não será jamais abalado e nem destruído, o reino milenial de Cristo, o qual não pode ser comparado com os reinos terrenos, porque estes são ingratos e opressores, traidores e covardes para com os seus contemporâneos, porém, virá o Rei Jesus, para estabelecer o seu reino milenial e quando Ele vier, virá para reinar mil anos de paz na terra; seu reino será um reino de amor;

Jesus virá com grande esplendor e glória; o fiel e verdadeiro virá montado em um cavalo branco para julgar e pelejar com justiça; seus olhos serão como chamas de fogo, na sua cabeça muitos diademas; suas vestes salpicadas de sangue e com Ele um grande exército em cavalos brancos, vestidos de linho fino, branco e puro. Da sua boca sairá uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e Ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira de Deus Todo Poderoso; portanto, se constitui a volta de Jesus, também, para julgar e reinar.

 

02) Atos 1.6; Rm 8.39; Jl3. 1,20; Am 9.14,15; Mq 5.2,3; Ag 2.7 Nos diz que Jesus virá com uma missão tão importante quanto à de sua primeira fase da segunda vinda, mas dessa vez virá principalmente para salvar o Israel de Deus das garras do Anticristo.     

Jesus virá para restaurar o reino de Israel; a carta de Paulo aos Romanos menciona no capítulo 8 versículo 39, que o grande  amor de Deus em Cristo Jesus e a sua graça manifestada, darão oportunidade, para que se alguém fracassou na vida espiritual e foi negligente na comunhão com Deus, mesmo assim, terá a oportunidade de reconciliação e é o que se espera de Israel. Diz o profeta Joel: Jesus virá para remover o cativeiro de Judá e de Jerusalém, pois Judá será habitada para sempre e Jerusalém de geração em geração, Joel 3.20.

Diz o profeta Amós 9.14,15 acerca de uma terra transformada e gloriosa onde, o povo de Deus poderá continuamente plantar e colher ao mesmo tempo. A terra será abundantemente produtiva, e as bênçãos divinas jamais hão de terminar. Israel será finalmente restaurada ao Senhor, que nunca mais o abandonará. Os israelitas permanecerão seguros na sua terra porque de lá estará, Jesus, governando no seu reino milenial, todas as nações.

O profeta Miquéias também fala desse tempo de restauração de Israel, do sofrimento, morte, ressurreição de Jesus, em cujos fatos estava toda a esperança de Israel e de todas as nações, completa o profeta Ageu que Jesus virá como o desejado de todas as nações e encherá a sua casa de glória.

 

03) Daniel 7.20-27; 8.23-25; 9.26-27; 2Ts 2.3-8; Ap 19.21. A justiça do justo prevalecerá.

 

Os reinos lutarão contra os santos do Altíssimo, lutarão entre si e o mais forte dos reinos sairá vencedor, proferirá palavras contra o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, pois serão entregues por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, mas o juízo se estabelecerá; e o reino e o domínio, e a majestade dos Reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo, o reino será um reino eterno; e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão. Mas, no fim do seu reinado, quando os prevaricadores acabarem, se levantará um reino feroz de cara tipificando o anticristo, e será entendido em adivinhações. Fortalecerá a sua força, mas não pelo seu próprio poder, e destruirá maravilhosamente segundo o olhar das nações e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os fortes e o povo santo. Pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; no seu coração se enganará e por causa da tranquilidade destruirá muitos e se levantará contra o Príncipe dos Príncipes, mas sem mão, será quebrado.

Jesus virá para livrar a Israel e derrotar o anticristo. A apostasia virá a se manifestar no homem do pecado, o filho da perdição, para enganar aos escolhidos. O filho da perdição se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; e de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. A atividade secreta dos poderes malignos que já se manifesta no "mistério da injustiça"; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda. E completa João o vidente de Patmos nos capítulos 19 a 21 de Apocalipse: O grande brado de vitória de um cavaleiro, Jesus, montado no cavalo branco e tem as inscrições do seu caráter que é Fiel e Verdadeiro; Ele derrotará o Anticristo e o prenderá por mil anos e estabelecerá seu reino milenial para governar a terra a partir da cidade de Jerusalém. 

Fará acontecer também a derrota final e completa de satanás e seus anjos. Estabelecerá o juízo final que é o juízo do grande trono branco, onde também acontecerá a condenação final e eterna para os perdidos e o gozo eterno para os salvos. Será regozijo eterno da igreja. Criará o novo céu e a nova terra para as moradas eternas dos salvos. Criará a nova Jerusalém, a cidade celestial.      

 

04) João 14.1-3; Mc 13.26,27; Fp 3.20-21. Jesus conduzirá pessoalmente a sua noiva, a igreja, para as moradas eternas.  

 

Jesus virá para conduzir os seus para as moradas eternas que Ele foi preparar. João 14.1-6, Marcos afirma Mc 13.26,27, e, então verão o Filho do Homem nas nuvens, com grande poder e glória. E Ele enviará os seus anjos e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu.

E conclui Paulo aos Filipenses 3.20-21: “Mas a nossa cidade está nos céus donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.

 

Deus abençoe você e sua família

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 5 de julho de 2021

O JULGAMENTO DOS CRENTES AQUI NA TERRA E DOS JUSTOS NO CÉU

O JULGAMENTO DOS CRENTES AQUI NA TERRA E DOS JUSTOS NO CÉU.

 

O julgamento dos crentes aqui na terra na visão e no ensino do Apóstolo Paulo.

Que tipo de crentes serão submetidos a julgamentos aqui na terra?

 

1. 1 Coríntios 3.1-23  Todos terão que dar conta de sua mordomia. Todos terão que prestar contas de suas obras aqui na terra, as quais estarão patentes aos olhos de todos.

Fica bem claro neste capítulo trata-se da igreja aqui na terra, mas tudo que fizermos aqui na terra será passível de julgamento nos céus também no juízo final

 

 

a)  O espírito mundano que causa dissensões na igreja é o tema de 1 Coríntios 3; acompanhe atentamente o desenrolar desse assunto e como isso acontece e observe em sua volta e veja com que frequência isto está acontecendo nas igrejas de nossos dias da pós-modernidade.

 

1 Coríntios 3.1-9

1 E eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo.

2 Leite vos dei por alimento, e não comida sólida, porque não a podíeis suportar; nem ainda agora podeis;

3 porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vós invejas e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando segundo os homens?

4 Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; não sois apenas homens?

5 Pois, que é Apolo, e que é Paulo, senão ministros pelos quais crestes, e isso conforme o que o Senhor concedeu a cada um?

6 Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.

7 De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.

8 Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.

9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.

 

b)  Estes próximos versículos de 1 Coríntios 3.10-17 tratam da responsabilidade pessoal dos pregadores. Será que todos os pregadores da palavra de Deus vão subir, vão ser arrebatados ou não?     

 

1 Coríntios 3.10-17

10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei eu como sábio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.

11 Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.

12 E, se alguém sobre este fundamento levanta um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,

13 a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

14 Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão.

15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo todavia como que pelo fogo.

16 Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?

17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós.

 

c) Aqui em 1Coríntios 3.18-23 temos a afirmação categórica de Paulo: ...vós sois de Cristo... e nos dá uma clara demonstração de quem na verdade são de Cristo. Ele não deixa nenhuma dúvida.

 

18 Ninguém engane a si mesmo; se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para se tornar sábio.

19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia;

20 e outra vez: O Senhor conhece as cogitações dos sábios, que são vãs.

21 Portanto ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso;

22 seja Paulo, ou Apolo, ou Chefas; seja o mundo, ou a vida, ou a morte; sejam as coisas presentes, ou as vindouras, tudo é vosso,

23 e vós de Cristo, e Cristo de Deus.

 

 

d.   Como será o julgamento dos justos e dos ímpios no juízo final.

 

O julgamento dos justos para ser efetuado no Tribunal de Cristo: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, bem ou mal”. 2 Co 5.10.

 

O julgamento dos ímpios será no juízo final.

 

Apocalipse 20:11-15.



“11 E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.

12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”. (Ap 20:11-15).

 As ocorrências após o arrebatamento da igreja terão impacto na vida de todos os seres viventes que passaram por esta terra, porém, nesta postagem discorreremos sobre o julgamento dos santos, como será, e como serão vistas as nossas obras no juízo do grande trono branco ou Juízo Final depois do milênio.


e. O julgamento dos Santos no Tribunal de Cristo


Os crentes salvos, chamados de santos, que forem arrebatados serão julgados, todos comparecerão no tribunal de Cristo, não importando se morreram em Cristo antes do arrebatamento da igreja ou se foram, ou serão transformados num abrir e fechar de olhos no momento do arrebatamento. O tribunal de Cristo não é um tribunal de acusações ou de condenações mas de distribuição de galardões aos que forem salvos.  (Jo 5.22; Rm 14.12; 1 Cor 3.12-15; 2 Co 5.10; 2 Tm 4.8), os textos comprovam que, no entanto, os crentes que morreram antes do arrebatamento ressuscitarão primeiro e também estarão presente nesse julgamento. (1 Co 15.50-55; 1 Ts 4.16,17).


f. Como será esse julgamento.


Os crentes serão julgados conforme as suas obras, elas serão avaliadas pelo Justo Juiz, Jesus Cristo e cada um receberá a justa recompensa. (Ec 12.14; Mt 5.22; 12.36,37; Mc 4.22; Rm 2.5-11; 1 Co 4.5; 2 Co 5.10; Ef 6.8; Cl 3.23-25). Nesse julgamento, sem exceção, serão julgados todos os crentes fiéis e todos receberão  galardões. (Mt 5.11,12; 25.14-23; Lc 19.12-19; 22.28-30; Gl 6.8-10; 1 Co 3.12-14; 9.25-27; 13.3; Ef 6.8; 2 Tm 4.8; Hb 6.10; 1 Pe 5.4; Ap 2.7,11,17,26-28; 3.4,5,12,21), com a salvação garantida pela graça (Ef 2.8,9), os crentes não serão condenados, continuarão salvos recebendo recompensas e galardões pelo que fizeram.

 

Nós sabemos, pela Palavra de Deus, que depois que o cristão for arrebatado, ele será trazido à presença de Cristo, o qual estará assentado no Seu Tribunal, conhecido como “Berna” ( no grego), para ser examinado e recompensado, de acordo com suas obras. Este não é um tribunal como o Tribunal de Pilatos, mas é semelhante à junta examinadora nos Jogos Olímpicos Gregos, ao qual o vencedor vinha para receber o seu prêmio.

Os galardões que serão dados no Tribunal de Cristo são chamados de “coroas.” A significância do termo reside no fato de que coroas são símbolos de realeza, e os santos vão reinar com Cristo. “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?” (1 Co 6:2). “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. (Ap 20:6). As posições de honra para os crentes no reino vindouro serão determinadas pela fidelidade, consagração e comunhão com Ele e devoção a Seu serviço, que demonstram na sua vida aqui na terra.

 

g.   As coroas terão cinco tipos diferentes.

 

1. A coroa da vida.

Para o salvo que aguenta firmemente as provações, sem enfraquecer nem desanimar - Tiago 1:12 “Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam”.(Tg1:12).


Ap. 2:10 nos diz: “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. (Ap 2:10).

 

2. A coroa da justiça.

Para o salvo que tem coragem e valor no lutar pela fé-doutrina (e anela pela volta do Senhor). 2 Tim 4:7-8 “7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. (2 Tm 4:7-8).

 

3. A coroa de gozo ou de alegria ou de felicidade.

Para o salvo ganhador de almas para Cristo - 1 Ts 2:19 “Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?” (1 Ts 2:19.

 

4. A coroa de glória.

Para os salvos edificam a igreja e alimentam o rebanho de Deus.- 1 Pedro 5:3-4 “3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. 4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória”. (1 Pe 5:3-4).

 

5. O prêmio da coroa incorruptível.

Para os salvos que completam até o fim e vencem a corrida que Deus lhes designou e eles tão bem aceitaram 1 Cor. 9:25 “E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível”. (1 Co 9:25).

A principal  das coroas é a da vida, a coroa da vida eterna com Deus. (Ec 12.14; Mt 5.9; 1 Co 2.13-15; 2 Co 5.10; Cl 3.25; 1 Jo 2.28).

 

h. O que será julgado.


Nesse julgamento tudo será revelado:
(a) Os segredos (Mc 4.22; Rm 2.16); (b) O caráter (Rm 2.5-11); (c) As palavras (Mt 12.36,37); (c) As boas obras (Ef 6.8); (d) Atitudes (Mt 5.22); (e) Nossos ensejos e desejos (1 Co 4,5); (f) Falta de amor (Cl 3.23; 4.1); (g) Obras ministeriais (1 Co 3.13). Todos serão julgados de maneira que vai ficar bem caracterizado o que fizeram, quem cometeu agravo receberá o agravo que fizer ou que tenha feito. (Cl 3.25; Ec 12.14; 1 Co 3.15; 2 Co 5.10). Também quem praticar as boas obras, o amor ao próximo e a fidelidade devidas a Deus serão recompensados. (Ef 6.8).


i. Como serão vistas as nossas obras.


Conforme o Apóstolo Paulo nos diz, os materiais que representam as nossas obras, dividem-se em duas classes. (1 Co 3.12,13).

Primeira classe (a) ouro (b) prata (c) pedras preciosas, materiais de grandes valores e indestrutíveis ao fogo.

Segunda classe de materiais que não suportam o fogo: (a) madeira, (b) feno e (c) palha. Segundo o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, o fogo provavelmente, significa “salvo por um triz”.

Os crentes nesse julgamento embora salvos, alguns sofram perdas ou danos, os crentes descuidados nesta vida são os mais vulneráveis a essas perdas “(1) sentimento e vergonha na vinda de Cristo (2 Tm 2.15; 1 Jo 2.28); (2) perda do trabalho que fez para Deus (vv. 12-15); (3) perda de glória e honra diante de Deus (Rm 2.7); (4) perda de oportunidade de servir e de autoridade no céu (Mt 25.14-30); (5) posição inferior no céu (Mt 5.19;19.30); (6) perda de galardão (vv. 14,15); (7) retribuição por injustiça cometida contra o próximo (Cl 3.24,25).” Por ser algo tão sério esse julgamento deve ser levado em consideração pelos crentes, por envolver perdas e ganhos. (1 Co 3.15; 2 Jo 8). Enquanto alguns perdem, outros ganham a aprovação divina. (Mt 25.21); tarefas e autoridade (Mt 25.14-30); posição (Mt 5.19; 19.30); recompensa (1 Co 3.12-14; Fp 3.14; 2 Tm 4.8); e honra (Rm 2.10; 1 Pe 1.7).


Na expectativa desse julgamento todos os crentes devem procurar aprimorar ainda mais o temor ao Senhor e o viver cristão nesse mundo. (1 Co 5.11; Fp 2.12; 1 Pe 1.17).

Devemos levar a sério (1 Pe 4.5,7), se esforçar para naquele dia não ter perdas ou danos. Os crentes que viverem como ímpios certamente nem serão arrebatados. (Mt 25. 1-13). Perdas e danos só teremos aqui na terra. Todos os que viverem piamente sob, debaixo, da potente mão de Deus, serão galardoados e por fim alcançarão e terão a vida eterna.

 

Deus abençoe você e sua família

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

A MENSAGEM SOTERIOLÓGICA DO PROFETA EZEQUIEL

A MENSAGEM SOTERIOLÓGICA DO PROFETA EZEQUIEL

 

O que é Soteriologia?

 

A Soteriologia é basicamente a doutrina da salvação.

Isto significa que a Soteriologia é a área da Teologia que estuda a salvação em todos os seus aspectos. A palavra “Soteriologia” vem dos termos gregos “soteria”, “salvação” ou “livramento”; e logos, “palavra”. O termo “Soteriologia” começou a ser utilizado no século 19.

Há subdivisões dentro da Soteriologia que abordam a salvação em seus diferentes aspectos, tais como: um plano eterno de obra remidora de Deus; a expiação no sangue de Cristo; a operação da graça divina; o estado do homem em relação ao pecado; a obra do Espírito Santo; e o destino final do homem.

Existem muitas teorias com diferentes visões sobre vários pontos dentro da Soteriologia. O objetivo desta postagem é ser bem simples e de fácil entendimento.

Portanto, priorizamos os pontos mais importantes sobre a Soteriologia bíblica apontada pelo profeta Ezequiel.

 

Significado de Ezequiel 47 versículo por versículo. 


Ezequiel 47

47.1  O indivíduo mencionado é o homem do versículo 3 (Ez 40.3;46.19).

47.2-6  Mil côvados são aproximadamente 600 metros, outros dizem que é 500 metros. (Ez 40.3-5). Quatro vezes o homem fez uso do cordel de medição para marcar as distâncias ao longo da corrente de águas, que se aprofundava progressivamente dos tornozelos para os joelhos, depois para a cintura e, por fim, a uma profundidade tão grande que só podia ser vencida a nado. As águas fluíam na direção leste a partir do lado sul do templo.

47.7-12  As águas se transformariam num rio de cura e em fonte de vida abundante para tudo e todos, representando a salvação para a humanidade através da abundante graça de Deus. (Gn 2.8-10; Zc 14.8;Jo 4.13,14;10.10; Ap 22.1,2). Elas fluíam pela região árida e rochosa entre Jerusalém e o mar Morto ou seja, a Arabá ou região oriental e para o sul, ao longo do vale do Jordão, até o mar Morto. Quando alcançassem o mar (Morto), este se tornaria potável e capaz de sustentar vida para que pescadores pudessem pescar ali: sararão as águas. Essa é uma descrição surpreendente, pois o mar Morto é a porção de água com maior concentração salina no mundo (aproximadamente 37%) e atualmente não pode sustentar a vida de nenhuma espécie de animal aquático. Também é o ponto com altitude mais baixa no planeta, pois a superfície da água está a 500 m abaixo do nível do mar, e o mar atinge 500 m de profundidade.

 

A água viva que Deus forneceria tinha poder imensurável para renovar, restaurar e ressuscitar a vida. Esse mar, que estava morto, iria borbulhar com vida em todas as suas margens desde En-Gedi até En-Eglaim. Grande quantidade e variedade de vegetação, perpetuamente produtiva, resultaria desse rio cujas águas saem do santuário. (v. 1). Veja João 7.37-39 para observar o uso que Jesus fez da ilustração de águas vivas que Ele concede aos que creem nele.

47.13  A tribo sacerdotal de Levi já havia recebido um território especial. (Ez 45.l-8;48.8-14). A tribo de José foi dividida em duas para substituir Levi e manter o total de 12 tribos.

47.14  A igualdade na herança é destacada. A expressão “sobre ela levantei a mão” remete a Ezequiel 20.5 e 36.28 (Gn 12.7;15.7,18-21;17.8). A natureza unilateral e incondicional da aliança abraâmica é sugerida; essa herança é uma dádiva concedida mediante a graça divina, ou seja, o povo de Deus não fez nem poderia fazer nada para merecê-la.

47.15-17  O limite norte da terra se estendia do mar Mediterrâneo, o mar Grande, até a fronteira norte de Damasco. As outras localidades não são conhecidas. Damasco era a capital de Harã (atual Síria). Hamate supostamente ficava ao norte de Damasco, a cerca de metade da distância até Carquemis. Acredita-se que Zedade se localizava a leste de Hamate e Hazer-Enom (o extremo oriental dessa fronteira).

Haurã aparentemente era uma região israelita a leste do rio Jordão e a norte de Gileade.

47.18  A fronteira oriental ia da região de Damasco para o sudoeste até Haurã e ao longo do rio Jordão (Nm 34.10-12). O mar do oriente é o mar Morto.

47.19  A fronteira sul seguia pela margem oriental do mar Morto até Tamar (uma cidade a sudoeste), e dali até as águas da contenda de Cades (Nm 20.13,24;27.14), junto ao ribeiro (do Egito, o Wadi el-Arish), e então até o mar Mediterrâneo (Nm 34.3-5; 1 Rs 8.65). Esse limite ia desde o mar Morto, seguindo pelo sudoeste, ao longo do Neguebe, até o riacho do Egito, um leito de rio a oeste do Sinai.

47.20  A fronteira ocidental seguia ao longo da costa do mar Grande (Mediterrâneo) para o norte até um ponto diretamente a oeste de Hamate. (Nm 34-6; Ap 21.1).

47.21-23  O tratamento do estrangeiro nessa terra deveria ser considerado. Os gentios que se casassem e se estabelecessem nas comunidades judaicas deviam ser aceitos como israelitas nativos, qualificados para partilhar da herança territorial da tribo que escolhessem (Lv 19.34; Is 56.1-8).

 

A mensagem Soteriológica do profeta Ezequiel.

A explicação Soteriológica do plano de Deus para salvar a humanidade. A Soteriologia é a matéria da Teologia que trata da doutrina da salvação.

 

Ezequiel 18.21-23 e 30-32

Deus, pelo profeta Ezequiel no cap. 18, nos mostra que cada pessoa que peca é pessoalmente responsável pelos seus atos. Sofre ele mesmo as consequências de seus próprios pecados. O povo de Israel, na época do profeta Ezequiel, acreditava no provérbio: “Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos estão embotados”. Consideram-se justos diante de homens e de Deus. O que sofriam e o que por Deus lhes era imposto, isto, diziam, nos sobrevém por causa da culpa de nossos pais. Consideravam-se inocentes de toda culpa e julgavam injusto o procedimento de Deus para com eles.

Isto ainda hoje é assim entre os homens. A nossa tendência natural é achar sempre a culpa nos outros. Deus, porém, quer um coração contrito que vê a sua própria culpa e que se arrepende. Por esta razão também Jeremias (31.29 e 32.18) combate a falsa interpretação de Ex.20:5. Deus visita a maldade dos pais nos filhos somente no caso de estes seguirem aos seus pais na mesma iniquidade.

A alma que pecar, esta morrerá. Isto mostra o profeta, descrevendo o injusto. Mas o justo que o profeta retrata, este viverá, não porque os pais deste tenham sido justos ou pecadores, mas sim porque ele foi o que foi.

v.21: “Mas se o ímpio (perverso) se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar (observar) todos os meus estatutos (todas as minhas leis) e fizer (exercer) retidão (o reto) e justiça, certamente viverá (“viver” viverá) e não morrerá (não será morto).”

Neste versículo o profeta anuncia a graça de Deus, a quem? Ao pecador que se arrepende. O mesmo ímpio, perverso, que foi descrito em versículos anteriores, este mesmo é salvo da graça de Deus, se ele “se converter de todos os seus pecados que cometeu”. Deus em sua misericórdia não levará em conta os seus pecados anteriores.

Estes estão lavados. Deus somente exige um coração contrito e arrependido que agora, em nova vida, guarde todos os seus estatutos e faça retidão e justiça, que agora pratique atos de justiça e viva de acordo com a vontade de Deus. Deus para tanto lhe concederá forças.

Antes, vivendo o homem em pecado, havia somente uma sentença e esta sentença é irredutível, e sentença do justo Deus: “A alma que pecar morrerá!” Agora a sentença já não é mais ditada por dura lei. Deus a passa para seu doce Evangelho, que, por amor a seu Filho, é dom gratuito a todos os homens. Agora o profeta diz: “Certamente viverá e não morrerá!” Isto equivale a um juramento de Deus. É uma promessa segura que chama o pecador ao arrependimento, dando-lhe nova vida ao se arrepender.

v.22 “Todas suas transgressões (nenhum dos pecados) que cometeu não lhe serão lembradas (de todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele); pela justiça que praticou viverá”.

Deus não tem prazer na morte do ímpio, do perverso. A vontade de Deus é que todos se salvem (1 Tm 2.4), que todos vivam, que todos se arrependam. Deus criou os homens justos e sem pecado. Queria que escolhessem o bem e vivessem para sempre com ele em bem-aventurança. Mas os homens escolheram o outro caminho, desobedeceram a Deus e caíram em pecado, e pecado significa morte. Os homens estavam condenados. Diante da justiça divina não poderia haver outra sentença. Deus, no entanto, em seu infinito amor para com os homens, não querendo que eles morressem, lhes enviou o seu Filho para salvá-los do pecado e da morte.

A maioria dos homens, no entanto, não quer saber de salvação e rejeita a graciosa mão de Deus. A verdade fundamental de toda Palavra inspirada, dada por Deus aos homens para salvação é mostrar o amor de Deus para com os homens e sua prontidão em aceitar de volta o pecador perdido que reconhece a sua falta e que se arrepende. Deus não pode desejar a morte do homem, de nenhum homem, também não do mais perverso, pois todos eram perversos.

v.23 “Porventura (acaso) tenho eu prazer  na morte do perverso? diz o Senhor Deus; não desejo eu antes que ele se converta dos seus caminhos e viva?”

Este versículo expressa esta verdade consoladora vigorosamente por meio de uma pergunta retórica que contém a resposta em si mesma. Continua perguntando mais uma vez: “não desejo eu antes que ele se converta dos seus caminhos e viva?” Este é o mais profundo desejo de Deus expresso em toda a Bíblia, e quem o diz é o próprio Senhor Deus!

Ezequiel em 18.32 e 33.11 repete: “Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim que o ímpio se converta e viva.” Este é o plano de Deus desde a eternidade. Quão consolador é este capítulo 18 para o crente por sempre de novo o profeta anunciar a graça de Deus.

v.30(b) “Convertei-vos e desviai-vos (voltai e convertei-vos) de todas as vossas transgressões e (para que) não vos sirva a transgressão (iniquidade) de tropeço (pedra de tropeço)”.

O profeta mostra que também aquele que se converteu, deve cuidar para permanecer agora na nova vida e não cair novamente em pecados, pois sua sorte então seria pior do que antes. O ímpio que se converte e fica no caminho reto, todo aquele que permanecer na justiça, viverá. Deus virá para julgar cada um conforme o seu caminho, não conforme o caminho, a vida, de seus antepassados ou amigos; ele mesmo é responsável por seus atos. No v. 30, o profeta mais uma vez conclama ao arrependimento: “converter e voltar”, deixar de ir numa direção, mudar completamente o rumo da vida. Temos aqui duas vezes o mesmo verbo shûb: converter-se, voltar, desviar-se. Devemos afastar-nos de todas as iniquidades e transgressões. São formas do imperativo. Querem impelir o que se acha desviado para o arrependimento. Pois permanecer no pecado é fatal; então só haverá morte. Mas esta não está de acordo com o desejo de Deus. O que o homem necessita é um novo coração e um novo espírito que, como vemos no mesmo profeta em 11:19, é dom de Deus: “Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro neles; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei coração de carne!”

O homem deve aceitar este dom divino e não endurecer o seu coração, rejeitando-o. “Para que a iniquidade não seja a vossa ruína.” A transgressão sem arrependimento só pode causar morte. “Tropeço” ou “pedra de tropeço” é aquilo que faz com que o homem não chegue à vida.

v.31 “Lançai de vós todas as vossas transgressões com que pecastes, e criai em vós um novo coração e um novo espírito, pois (e) por que quereis morrer (por que morrereis), ó casa de Israel?”

O profeta repete o que disse no versículo anterior com mais força e ênfase. “Lançar” implica em força, violência. Só com energia, só com o auxilio de Deus pode o homem lançar de si as transgressões. Deus quer ajudar ao pecador. Se este não rejeitar o Evangelho, terá forças para lançar de si os pecados. Deus os tirará dele. Não é o homem que aniquila os seus pecados. Ele só pode arrepender-se, pedir perdão e confiar em seu Salvador, e todos os seus pecados estarão perdoados como vemos já no v.22.

“E criai em vós um novo coração e um novo espírito.” Se o homem se arrepende e aceita a Jesus, terá um novo coração e um novo espírito. É Deus quem lhe confere isto (Cl 11.19 e Sl 51.10 sgs). Assim o arrependido, aquele que se converteu, que lançou de si as suas transgressões, terá uma nova vida, a vida que podemos pedir de Deus em oração e a qual ele operará em nós pelo seu Espírito Santo.

“Pois porque quereis morrer, ó casa de Israel?” Novamente o profeta faz uma pergunta retórica. Se o povo não se arrepende é porque o mesmo quer morrer. Deus certamente não deseja a sua morte. Isto nos afirma mais uma vez.

v.32 “Porque não tenho prazer na morte do que morre (do que deve morrer; de ninguém), diz o Senhor Deus. Por isso (portanto): convertei-vos e vivei (e vivereis)!”

Deus não tem prazer na morte daquele que não se converteu e assim é um que morre, um que deve morrer, isto, porque rejeitou ele mesmo a vida. E isto quem diz não é o profeta, mas sim “o Senhor Deus”. “Portanto”, por isso “convertei-vos e vivei!”

 

Converter-se é viver em novidade de vida.

No momento em que alguém é um neo- converso, ele possui a nova vida que Deus lhe deu e que ninguém dele a poderá tirar, a não ser ele mesmo, desprezando-a.

Que grandiosa mensagem de arrependimento e de abundante graça constitui este capítulo do profeta Ezequiel!

 

Deus abençoe você e sua família

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 21 de junho de 2021

A SOBERBA E A QUEDA DO REI SAUL

A SOBERBA E A QUEDA DO REI SAUL

 

A escolha e consagração, pelo profeta Samuel, de Saul como rei de Israel, o primeiro rei de Israel.

 

1 Samuel 10.1,24.

 

1.   Então, tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Porventura, te não tem ungido o Senhor por capitão sobre a sua herdade?

24. Então, disse Samuel a todo o povo: Vedes já a quem o Senhor tem elegido? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então, jubilou todo o povo, e disseram: Viva o rei.

 

Saul foi o primeiro rei de Israel. Seu reinado foi marcado por sua soberba, extremada ambição e sua arrogância.

 

A arrogante e vergonhosa ambição do rei Saul.

Faremos aqui no início desta postagem uma reflexão daquilo que o sábio Salomão nos informa sobre a soberba e sobre a arrogância do ser humano.

 

“Eu, a Sabedoria, moro com a prudência e disponho de conhecimento e de conselhos. O temor do Senhor consiste em odiar o mal. Eu odeio a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca que fala coisas perversas”. (Provérbios 8:12-13).

 

A Sabedoria personificada nos primeiros capítulos de Provérbios é direta e convicta. Saul desprezou essa dádiva de Deus. Ela, a sabedoria, convida os seres humanos a participarem dos seus benefícios, abandonando os caminhos da insensatez que levam à condenação. Ela fala do conhecimento que vem de Deus e da longa experiência de observar as consequências das escolhas humanas.

Como a maioria dos provérbios nesse livro foram compostos duas gerações depois do início do Reino de Israel, é provável que o autor pensou sobre as atitudes destrutivas do primeiro rei daquele povo.

Quando o povo de Israel pediu um rei, Deus escolheu Saul, da tribo de Benjamim. No mesmo homem, acharam-se características que agradavam ao povo, um homem bonito, alto e forte com uma aparência de realeza e, ao mesmo tempo, uma qualidade fundamental para servir a Deus: a humildade. Quando Samuel, o profeta de Deus que ungiu Saul, conheceu esse jovem, o rapaz sentiu-se indigno de tal posição:

“Por acaso não sou eu um Benjamita, da menor das tribos de Israel? E não é a minha família a menor de todas as famílias da tribo de Benjamim? Por que, então, você me fala com tais palavras”? (1 Samuel 9:21).

Samuel se referiu a essa humildade inicial quando Saul passou a ter atitudes erradas: “Samuel continuou: Não é verdade que, mesmo sendo pequeno aos seus próprios olhos, você foi colocado por cabeça das tribos de Israel? O Senhor o ungiu como rei sobre Israel”. (1 Samuel 15:17).

 

A ambição arrogante de Saul se manifestou de várias maneiras.

1) Ele não fez o que Deus mandou. Os dois pecados mais conhecidos desse rei foram registrados em 1 Samuel, capítulos 13 e 15. Saul fez um sacrifício não autorizado, se elevando à posição de sacerdote, e recusou executar o castigo decretado por Deus contra os Amalequitas.

2) Ele agiu contra os decretos de Deus para tentar estabelecer sua dinastia. Quando Deus escolheu Davi para ser o próximo rei de Israel, Saul tentou matar o jovem para frustrar os planos do Senhor.

3) Ele não se humilhou depois de ser repreendido. Saul até admitiu que pecou, mas se mostrou mais interessado em ser honrado diante do povo do que em restaurar sua comunhão com Deus. (1 Samuel 15:24,25,30).

 

"A soberba precede a ruína, e a altivez de espírito precede a queda". Pv.16:18.


Com essas palavras inspiradoras Salomão dá um xeque-mate no nosso orgulho muitas vezes escondido sobre a couraça da nossa reputação. É difícil acreditar que se é orgulhoso, mas muitas vezes se é e não se assume. Dizem que os humildes geralmente não sabem que o são, penso que o mesmo pode se aplicar aos orgulhosos.


Viver numa sociedade onde o orgulho é caracterizado como um sentimento medíocre e ao mesmo tempo valorizado na nossa cultura, ainda que de forma velada, como uma característica de pessoas fortes e bem sucedidas é outro ponto que favorece tanto o desenvolvimento do orgulho, quanto o hábito de escondê-lo por debaixo de palavras insinceras.

Reconhecer o orgulho que habita em nossos corações enganosos é uma tarefa árdua e penosa. Não temos o hábito de perscrutar o nosso interior em busca de encontrar a hipocrisia inerente ao ser humano na sociedade atual. É preferível à nossa consciência deixar o hipócrita velado, escondido em falsas crenças e ações desprovidas de um significado mais profundo. Não é fácil reconhecer que se é altivo, afinal, ninguém quer assumir que acredita ser superior aos outros na presença das pessoas em questão.



Somente em certas circunstâncias é que deixamos o espírito de altivez se mostrar sem dó nem piedade. Geralmente ocorre em momentos regados pela raiva e pela decepção. E o pior é que a hipocrisia do orgulho é muitas vezes disfarçada como um combate à injustiça. Como se o nosso sentimento de injustiça justificasse nossa atitude de nos acharmos melhor que os outros. Pura hipocrisia.


Por isso o sábio pontuou bem que a soberba precede a ruína e a altivez a queda. São sentimentos que nos deixam cegos em meio ao que está evidente e ainda mascaram as nossas ações como algo digno em nossos enganosos corações. Deixam aflorar o hipócrita que residia no nosso interior antes de aceitarmos a Cristo e nos lançam numa série de atitudes inconsistentes e desapontantes ao nosso Deus. Por isso a ruína anda ao derredor dos orgulhosos. Deus nos ajude a sermos humildes.

 

Saul foi por muitos anos inimigo de Davi.

Depois da conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo. Daquele dia em diante, Saul manteve Davi consigo e não o deixou voltar à casa de seu pai. E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o melhor amigo de Davi. Jônatas tirou o manto que estava vestindo e deu-o a Davi, junto com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão.

 

Tudo que Saul lhe ordenava fazer, Davi fazia com tanta habilidade que Saul lhe deu um posto elevado no exército. Isto agradou a todo o povo, bem como aos conselheiros de Saul.

 

Quando os soldados voltavam para casa, depois de Davi ter matado o filisteu, as mulheres saíram de todas as cidades de Israel ao encontro do rei Saul com cânticos e danças, com tamborins, com músicas alegres e instrumentos de três cordas. Enquanto dançavam, as mulheres cantavam:

 

"Saul matou milhares, e Davi, dezenas de milhares”. (Em outras traduções diz: dez milhares).

 

1 Samuel, 18.6-9

 

6. Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e em danças, com adufes, com alegria e com instrumentos de música.

7. E as mulheres, tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares.

8. Então, Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos; e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?

9. E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.

 

A reação de Saul diante da manifestação do povo elogiando Davi.

Saul ficou muito irritado, com esse refrão e, aborrecido disse: "Atribuíram a Davi dezenas de milhares, mas a mim apenas milhares. O que mais lhe falta senão o reino? " Daí em diante Saul olhava com inveja para Davi.

 

No dia seguinte, um espírito maligno mandado por Deus apoderou-se de Saul e ele entrou em transe profético em sua casa, enquanto Davi tocava harpa, como costumava fazer. Saul estava com uma lança na mão e a atirou, dizendo: "Encravarei Davi na parede". Mas Davi desviou-se duas vezes.

 

Saul tinha medo de Davi porque o Senhor o havia abandonado e agora estava com Davi. Então afastou Davi de sua presença e deu-lhe o comando de uma tropa de mil soldados, e Davi a conduzia em suas campanhas. Ele tinha êxito em tudo o que fazia, pois o Senhor estava com ele. Quando Saul como ele tinha habilidade, teve muito medo dele. Todo Israel e Judá, porém, gostava de Davi, pois ele os conduzia em suas batalhas.

 

Saul disse a Davi: "Aqui está a minha filha mais velha, Merabe. Eu a darei em casamento a você; apenas sirva-me com bravura e lute as batalhas do Senhor". Pois Saul pensou: "Não o matarei. Deixo isso para os filisteus”.

 

Mas Davi disse a Saul: "Quem sou eu, e o que é minha família ou o clã de meu pai em Israel para que eu me torne genro do rei? " Por isso, quando chegou a época de Merabe, a filha de Saul, ser dada em casamento a Davi, ela foi dada a Adriel, de Meolá.

 

Mical, a outra filha de Saul, gostava de Davi. Quando disseram isto a Saul, ele ficou contente e pensou: "Eu a darei a ele, para que lhe sirva de armadilha, fazendo-o cair nas mãos dos filisteus". Então Saul disse a Davi: "Hoje você tem uma segunda oportunidade de tornar-se meu genro".

 

Então Saul ordenou aos seus conselheiros que falassem em particular com Davi, dizendo: "O rei está satisfeito com você, e todos os seus conselheiros o estimam. Torne-se, agora, seu genro".

 

Quando falaram com Davi, ele disse: "Vocês acham que tornar-se genro do rei é fácil? Sou homem pobre e sem recursos".

 

Quando os conselheiros de Saul lhe contaram o que Davi tinha dito, Saul ordenou que dissessem a Davi: "O rei não quer outro preço pela noiva além de cem prepúcios de filisteus, para vingar-se de seus inimigos". O plano de Saul era que Davi fosse morto pelos filisteus.

 

Quando os conselheiros falaram novamente com Davi, ele gostou da idéia de tornar-se genro do rei. Por isso, antes de terminar o prazo estipulado, Davi e seus soldados saíram e mataram duzentos filisteus. Ele trouxe os prepúcios e apresentou-os ao rei para que se tornasse seu genro. Então Saul lhe deu em casamento sua filha Mical.

 

Quando Saul viu claramente que o Senhor estava com Davi e que sua filha Mical o amava, temeu-o ainda mais e continuou seu inimigo pelo resto de sua vida.

 

Os comandantes filisteus continuaram saindo para a batalha, e, todas as vezes que o faziam, Davi tinha mais habilidade do que os outros oficiais de Saul, e ele tornou-se ainda mais famoso.

 

A tentativa de assassinato de Saul contra Davi durou 9 (nove) longos anos.


Aconteceu na mesa do jantar. Um pai tentou matar seu próprio filho. O  pai estava irado com seu filho porque mantinha amizade com alguém   que ele absolutamente odiava. A discussão começou e, antes de terminar, o pai enfurecido tentou matar seu próprio filho.
   
Você provavelmente leu sobre isto. Não foi num jornal, mas na Bíblia. O pai foi Saul, Jônatas foi seu filho, e o amigo de Jônatas foi Davi. Por muito tempo a amizade entre Saul e Davi estava deteriorando. Saul tinha ciúmes e inveja de Davi. A situação estava complicada porque já tinha sido dito a Saul que seu reinado estava chegando ao fim. Enquanto contemplava sua própria perda de poder, ele sentia-se perseguido pelo canto do povo louvando Davi. Frustrado, irado, culpado e deprimido, Saul ficou amargurado.
   
Finalmente, o conflito chegou ao ponto em que Davi decidiu "sumir" por uns tempos. Quando o tempo do festival chegou, Davi não apareceu no jantar. Saul não disse nada no primeiro dia, mas no segundo em que Davi estava ausente, Saul interrogou seu filho a respeito do paradeiro de Davi. Rapidamente tornou-se patente que Davi tinha saído com aprovação e assistência de Jônatas.

  
Algo mais tornou-se aparente. Aos olhos de Saul, seu próprio filho estava manifestando mais respeito e lealdade a seu amigo do que a seu pai. Já era bastante ruim que Deus tivesse rejeitado o rei; era doloroso que o povo estivesse rejeitando o rei; mas agora, seu próprio filho estava, aparentemente, rejeitando-o. Mais uma vez, era Davi quem estava incomodando a vida deste monarca decadente.
   
A ira de Saul acendeu-se contra Jônatas. Foram trocadas palavras duras. Então aconteceu. "Saul arremessou sua lança contra Jônatas para matá-lo". (1 Samuel 20:33). O que levaria um homem a se tornar irracional em seu pensamento para que tentasse matar seu próprio filho? Amargura.

 

A obsessão de Saul contra Davi tinha-o tornado louco.

  
A amargura ainda está destruindo indivíduos, famílias e igrejas. Pais amargurados ainda estão arremessando lanças contra seus próprios filhos. Irmãos amargurados ainda estão assassinando uns aos outros.

Frequentemente, não é o abuso físico mas emocional que fere uma pessoa por toda a vida, ou mesmo destrói sua vida. Ore a Deus para que ele queira ajudar-nos a arrancar todas as raízes de amargura de nossos corações, antes que, amargurados, lancemos uma lança e acertemos o alvo.

 

O ciúme de Saul para com Davi.

Saul teve atitudes degradantes e reprováveis quanto à pessoa de Davi, de tal forma que fez dele um ser abominável por tantas perseguições a Davi no intuito de tirar-lhe  a vida.

Depois de Davi ter matado Golias, Abner, chefe do exército de Israel, o levou a Saul. Este se agradou de Davi. Fez dele chefe no exército e o levou à casa do rei.

Mais tarde, voltando o exército da luta contra os filisteus, as mulheres cantaram: ‘Saul matou milhares, mas Davi matou dezenas de milhares.’ Saul ficou com ciúme, porque isso dava mais glória a Davi do que a Saul. Mas o filho de Saul, Jônatas não ficou com ciúmes. Ele amava muito a Davi, e este também o amava. Os dois prometeram ser sempre amigos.

Davi tocava bem a harpa e Saul gostava de sua música. Certo dia, o ciúme de Saul o induziu a fazer algo horrível. Enquanto Davi tocava harpa, Saul atirou contra ele sua lança, dizendo: ‘Vou espetar Davi na parede!’ Mas Davi se esquivou. Mais tarde, Saul tentou outra vez atingir Davi com a lança. Davi percebeu, assim, que tinha de ter cuidado.

Lembra-se da promessa feita por Saul? Disse que daria sua filha em casamento ao homem que matasse Golias. Saul, finalmente, disse a Davi que podia levar sua filha Mical em troca por matar primeiro 100 filisteus. Imagine só! Saul esperava realmente que os filisteus matassem Davi. Mas não o fizeram, e Saul teve de dar sua filha como esposa a Davi.

Um dia, Saul disse a Jônatas e a todos os seus servos que queria matar Davi. Jônatas disse ao pai: ‘Não faça mal a Davi. Ele nunca lhe fez nenhum mal. Ao contrário, tudo o que fez foi de ajuda para você. Arriscou a vida para matar Golias, e você se alegrou com isso.’

Saul prometeu então não ferir Davi. Davi retornou e serviu a Saul, assim como antes. Certo dia, porém, enquanto Davi tocava, Saul atirou novamente a lança contra ele. Davi se esquivou e a lança atingiu a parede. Foi a terceira vez! Davi sabia então que tinha de fugir.

À noite, Davi foi para a sua casa. Mas Saul mandou homens para matá-lo. Mical soube disso. Assim, ela disse a Davi: ‘Se não fugir agora, amanhã será morto.’ Naquela noite, Mical ajudou Davi a escapar pela janela. Por sete anos, Davi teve de se esconder em diversos lugares, para que Saul não o achasse. 1 Samuel 18:1-30; 19.1-18.

 

O trágico fim de um rei desobediente a Deus e o suicídio do rei Saul.

 

E aconteceu que, em combate com os filisteus, os israelitas foram postos em fuga, e muitos caíram mortos no monte Gilboa. Os filisteus perseguiram Saul e seus filhos, e mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul. O combate foi se tornando cada vez mais violento em torno de Saul, até que os flecheiros o alcançaram e o feriram gravemente.

 

Então Saul ordenou ao seu escudeiro:

 

"Tire sua espada e mate-me com ela, senão sofrerei a vergonha de cair nas mãos desses incircuncisos".

 

1 Samuel 31.4

4. Então, disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me atravessem, e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então, Saul tomou a espada e se lançou sobre ela.

 

Mas o seu escudeiro estava apavorado e não quis fazê-lo. Saul, então, apanhou a própria espada e jogou-se sobre ela. Quando o escudeiro viu que Saul estava morto, jogou-se também sobre sua espada e morreu. Dessa maneira Saul e seus três filhos morreram, e, assim, toda a descendência real.

 

Quando os israelitas que habitavam no vale viram que o exército tinha fugido e que Saul e seus filhos estavam mortos, fugiram abandonando suas cidades. Depois os filisteus foram ocupá-las.

 

No dia seguinte, quando os filisteus foram saquear os mortos, encontraram Saul e seus filhos caídos no monte Gilboa. Cortaram a cabeça de Saul, pegaram suas armas e enviaram mensageiros por toda a terra dos filisteus proclamando a notícia entre os seus ídolos e o seu povo. Expuseram suas armas num dos templos dos seus deuses e penduraram sua cabeça no templo de Dagom.

 

Quando os habitantes de Jabes-Gileade ficaram sabendo o que os filisteus haviam feito com Saul, os mais corajosos dentre eles foram e apanharam os corpos de Saul e de seus filhos e os levaram a Jabes. Lá sepultaram seus ossos sob a Grande Árvore, e jejuaram por sete dias.

Saul morreu porque foi infiel ao Senhor; não guardou a palavra do Senhor e chegou a consultar uma médiun em busca de orientação, em vez de consultar o Senhor. Por isso o Senhor o entregou à morte e deu o reino a Davi, filho de Jessé.

 

As Escrituras frisam seis maus exemplos, suas falhas e sua desobediência a Deus.

 

1.  Ele ofereceu um sacrifício sem autorização (1 Samuel 13). No segundo ano do seu reinado, Saul se preparou para uma batalha contra os filisteus, os principais inimigos de Israel na época. Saul, como rei, tinha grandes responsabilidades nos aspectos civis e militares, mas não era o líder espiritual da nação. Em termos simples, Saul não tinha autorização divina para oferecer sacrifícios a Deus. Mas, ansioso para buscar a ajuda de Deus antes de entrar no campo de batalha, ele se precipitou e ofereceu um sacrifício sem autorização. Esse grave erro de presunção foi o começo do fim para o primeiro rei de Israel.

 

2.   Não cumpriu a tarefa em uma outra batalha (1 Samuel 15). Deus usava nações para castigar outras por sua rebeldia contra o Senhor.

Ele deu para Saul a responsabilidade de destruir os Amalequitas por sua desobediência, mas o rei não executou totalmente sua tarefa. Achou melhor trazer sacrifícios para Deus, mas este não se agradou com essa decisão. Os sacrifícios serviam para pedir perdão a Deus, mas o Senhor prefere obediência, e não sacrifícios. (1 Samuel 15:22).

 

3.     Ele foi covarde (1 Samuel 17). A história de Davi e Golias demonstra a fé do jovem que se tornaria o segundo rei de Israel. Mas, Davi venceu o gigante porque Saul, um guerreiro mais forte e muito mas experiente, não tinha coragem para enfrentar o filisteu.

 

4.  Lutou contra o adversário errado (1 Samuel 18-27). Era o papel de Saul conduzir uma nação unida contra seus inimigos externos. Mas, por causa do seu egoísmo, ele se tornou contra Davi, um servo de Deus escolhido para ajudar a nação. Esses conflitos internos enfraqueceram a nação.

 

5.   Buscou orientações da fonte errada (1 Samuel 28). Depois de se afastar do Senhor vivo, Saul ficou tão desesperado que buscou orientações de um homem morto. Não adiantou nada, pois ele e seus filhos morreram no dia seguinte.

 

6.  Saul tinha condições para ser um excelente rei sobre Israel, mas faltou uma característica essencial: respeito para com Deus e Sua vontade. Para sermos bem-sucedidos diante de Deus precisamos cultivar a atitude que faltou em Saul: respeito e temor a Deus.

 A última Ceia do rei Saul foi junto com uma feiticeira. O rei, deixou de ouvir a voz de Deus, procurou a bruxa e matou profetas. Foi a última noite do Rei, que se jogou sobre a espada em uma batalha contra os Filisteus. Quando a voz profética é silenciada, a nação corre perigo.


Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.