segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A PSICOLOGIA PASTORAL É UMA NECESSIDADE URGENTE

A Psicologia Pastoral é uma necessidade urgente nas igrejas evangélicas. 


A Psicologia define que o stress, ou stresse é o precedente de outros males e doenças mentais que são muito comuns em nossos dias. O stress é o que precede à depressão que, muitas vezes vem acompanhada da síndrome do pânico. 

A palavra estresse vem sendo muito utilizada nos dias atuais, usam indiscriminadamente sempre que o individuo se sente com um chamado "peso sobre as costas" ou "uma sobrecarga de trabalho". Em contato com alguns colegas de trabalho, muitos alegam que sofrem desse mal. Mas afinal de contas o que é o estresse, é somente no trabalho que se desenvolve essa moléstia? O conceito original de estresse foi apresentado antes (1936) pelo pesquisador canadense de origem francesa Hans Selye a partir de experimentos, onde animais eram submetidos a situações agressivas diversas (estímulos estressores), e cujos organismos respondiam sempre de forma regular e específica.


Selye descreveu toda ocorrência do Estresse sob o nome de Síndrome Geral de Adaptação, a qual comportava três fases sucessivas: alarme, resistência e esgotamento. Após a fase de esgotamento, observava o surgimento de algumas doenças, tais como a úlcera péptica, a hipertensão arterial, artrites e lesões miocárdicas. 

O estresse é uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorre quando surge a necessidade de uma adaptação grande a um evento ou situação de importância. Esse evento pode ter dois sentidos, entre negativo ou positivo.


Quando o estresse é positivo, em sua fase inicial, a do alerta, o organismo produz adrenalina, onde o individuo aumenta o animo, vigor e energia fazendo a pessoa produzir mais e ser mais criativa. O lado negativo do estresse "quando em excesso", o individuo ultrapassa seus limites e esgota sua capacidade de adaptação, causando uma redução dos nutrientes e energia mental. 

Atualmente o estresse é descrito em quatro fases, dentre elas: Fase do Alerta, Fase de Resistência, Fase Quase Exaustão (descoberta recentemente) e Fase de Exaustão. Na fase de Quase Exaustão é qualificado pelo surgimento de muita ansiedade, o indivíduo vivencia uma gangorra emocional, onde a resistência física e emocional começa a sucumbir.


Coisas que em situações normais como pensar lucidamente, tomar decisões, rir de coisas engraçadas e trabalhar se torna um problema e causa desconforto. A fase patológica é a Fase de Exaustão, quando acontece um desequilíbrio interior muito acentuado, o individuo entra em Depressão, suas atividades laborais ficam prejudicadas, as tomadas de decisões são precipitadas além de ser um caminho aberto para o surgimento de outras patologias tais como, úlceras, aumento da pressão arterial, psoríase e vitiligo.

Na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) é classificado pela letra F-43.2 conhecido como Transtorno de adaptação que podemos entender como estado de sofrimento e de perturbação emocional subjetivos, que travam usualmente o funcionamento e o desempenho sociais. 

Ocorrendo no curso de um período de adaptação a uma mudança existencial importante ou a um acontecimento estressante. O fator de estresse pode afetar a integridade do ambiente social do sujeito (luto, experiências de separação) ou seu sistema global de suporte social e de valor social (imigração, estado de refugiado); ou ainda representado por uma etapa da vida ou por uma crise do desenvolvimento, escolarização, nascimento de um filho, derrota em atingir um objetivo pessoal importante, como por exemplo a aposentadoria, bem como s falta de sucesso em suas empreitadas. 


A predisposição e a vulnerabilidade individuais desempenham um papel importante na ocorrência e na sintomatologia de um transtorno de adaptação; admite-se, contudo, que o transtorno não teria ocorrido na ausência do fator de estresse considerado. As manifestações, variáveis, compreendem: humor depressivo, ansiedade, inquietude ou uma combinação dos precedentes, sentimento de incapacidade de enfrentar, fazer projetos ou a continuar na situação atual, assim como certa alteração do funcionamento do cotidiano.


Já na Classificação das Doenças Mentais da Associação Norte-Americana de Psiquiatria o (DSM.IV) descreve como Transtorno de Estresse Agudo 308.3, onde a característica essencial do Transtorno de Estresse Agudo é o desenvolvimento de uma ansiedade característica, sintomas dissociativos e outros, que ocorrem dentro de 1 mês após a exposição a um estressor traumático extremo.

A Psicologia Pastoral é uma necessidade urgente em nossos dias nas igrejas a começar pelo púlpito. 

Muitos pastores e líderes evangélicos também precisam de tratamento psicológico pastoral dentro das suas próprias igrejas e nos seus gabinetes pastorais ou púlpitos.

Lembrando que nenhum líder evangélico deve atender uma pessoa do sexo oposto sozinho em seus gabinetes pastorais. Há necessidade de estarem acompanhados de seus cônjuges ou de pessoas com idoneidade,  experiência e de caráter  cristão ilibado para tal fim. Sempre deve-se ter estes cuidados porque ambos podem ter as mesmas necessidades e vai agravar mais os problemas de cada um. A Psicologia Pastoral não é para gerar conflitos, mas sim para ajudar a  resolve-los.

O profeta Elias. O profeta solitário. O profeta que tinha poucos amigos. 

O profeta Elias viveu a maior parte de sua vida solitário nos desertos, nos montes e cavernas. Não se tem notícias de que ele tenha casado. Viveu única e exclusivamente para Deus e para o seu difícil ministério profético. Deus não permitiu que ele morresse, mas o arrebatou vivo para as moradas eternas. 

O profeta Elias após sofrer constantes ameaças de morte por parte de Jezabel, do rei Acabe e seus filhos, e muito embora fosse um homem de Deus e confiava plenamente em Deus, teve um aparente princípio de depressão, sendo tratado diretamente por Deus que lhe enviou dois anjos com alimentos, água e a palavra de confiança e conforto que ele tanto precisava naquele momento em que a casa real ordenou que se matassem todos os profetas do Deus de Israel, principalmente o profeta Elias. 

Vejamos esta história no livro de 1 Reis capítulos 19 ao 22.

1 Reis 19.1-7ss. 

Jezabel ameaça Elias

1    E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como totalmente matara todos os profetas à espada. 2 Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles. 3 O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e deixou ali o seu moço.
4 E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. 5 E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come. 6 E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. 7 E o anjo do Senhor tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho.

Da síndrome do pânico à depressão profunda.

No mundo moderno e cheio de tantas novidades onde as pessoas se desgastam em dois ou três empregos ou empresas, muitas dessas pessoas sofrem com as mais variadas doenças mentais pelo desgaste emocional e cansaço mental inimaginável. 

Segundo todas as estatísticas atuais, é muito provável que você conheça alguém que está sofrendo com uma doença mental. Como vimos acima tudo começa com uma vida estressante.  

Mas qual deve ser a resposta do cristão quanto às doenças mentais?

Não existem respostas fáceis na Bíblia sobre este assunto. Uma doença mental pode ter várias causas e a solução nem sempre é simples nem rápida, muitos familiares, pastores e líderes evangélicos atribuem tais doenças à possessão demoníaca. Mas Jesus oferece esperança, Jesus é a única esperança, é nem sempre se configura de fato como possessão demoníaca, mas fraqueza mental, debilidade emocional e por aí vai. 

Marcos 16.17-18
17. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18. pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.


Qualquer que seja a origem do problema, existem algumas atitudes essenciais que você pode tomar como cristão para ajudar alguém com uma doença mental.


Amar em primeiro lugar para depois tratar pessoas acometidas por tantos males e ataques malignos travestidos de doenças mentais. Todo tratamento para pessoas acometidas por essas doenças mentais, é longoe difícil, tanto na área profissional com psicólogos e ou psiquiatras como na vida espiritual com pastores e líderes treinados na palavra de Deus para tal fim aplicando em primeiro lugar a oração, a intercessão, o clamor a Deus em favor da  pessoa e da família e por fim aplicando a psicologia pastoral com muita habilidade espiritual  e com a necessária e eficiente unção do Espírito Santo de Deus. 


O que é demência?

É uma perda de origem orgânica, frequentemente progressiva, sobretudo da memória, mas que também compromete o pensamento, julgamento e ou a capacidade de adaptação a determinadas situações sociais. 

E por extensão é um comportamento inusual que aparenta ou sugere loucura; insensatez, doidice, parvoíce.

Comportamentos semelhantes já observados pela psiquiatria: Alucinação, Afronésia, Alheação, Alheamento, Alienação, Amência, Amnésia, Deliração, Deliramento, Delírio, Desilusão, Dementação, Desvairo, Desvario, Frenesi, Frenesim, Insânia, Insanidade, Loucura, Mania, Piloura, Psicopatia, Tresvario, Devaneio Excessivo, Veneta, Desatino, dentre outros. 


Em meio a tanto debate sobre doenças mentais (se são reais, de onde vêm, como tratar, etc), é muito fácil esquecer do mais importante: que pessoas acometidas por esses graves males na mente precisam de socorro e precisam ser tratadas e cuidadas com muito amor, mesmo porque muitas não sabem nem o que estão fazendo ou falando, se estão com roupa ou sem roupa, se estão com fome ou sem fome, se alimentaram ou não, se dormiram ou não, geralmente dizem que não dormem, não sabem se teem empregos ou não, esquecem o nome, esquecem o endereço de casa, esquecem quem são parentes e amigos, e por ai vai. Estou falando com conhecimento de causa, por ver e ajudar pessoas e famílias nessas condições nos meus trinta e sete anos de ministério pastoral. 

Pessoas acometidas por essas doenças passam a viver num mundo imaginário, quase sem volta e o tratamento é lento e demorado.  

Independentemente de sua posição sobre o assunto, você é chamado para amar uma a uma dessas pessoas com uma ou mais doenças mentais ou físicas. 


A Bíblia diz que, sem amor, nada que você faz tem valor. Vejam sobre o amor em 1 Coríntios capítulo 13. Se você quer ajudar alguém, então faça com amor. Amar é uma atitude, e uma característica do Cristão. Significa lembrar que a pessoa está sofrendo de uma doença mental, mas ela também é amada por Deus e é criada à imagem e semelhança de Deus, tal como você. E, tal como você e eu precisamos do amor de Deus, essas pessoas também necessitam desse grande amor para serem compreendidas e até curadas para a glória de Deus.

Um grande problema associado à doença mental é o medo e o pavor. Quando as pessoas não entendem o que se passa, afastam-se com medo de quem tem uma doença mental. Na verdade algumas doenças e distúrbios mentais deixam as pessoas agressivas,  mas o amor afasta o medo e ajuda a compreender a situação de quem está sofrendo. A ajuda espiritual, pastoral e da membrezia da igreja é muito necessária até para orientar as famílias que teem pessoas assim no seu convívio cotidiano. 

Há uma sensação de que as pessoas com doenças mentais estão invariavelmente possessas e endemoniadas, o que nem sempre se confirma, muito embora o inimigo aproveita da situação se a família não estiver em constante vigilância e oração. 

Pessoas acometidas por essas doenças não podem ficar sozinhas em hipótese nenhuma. Elas têm efeitos colaterais muito fortes dos remédios tarja preta que são necessários para o tratamento; geralmente essas pessoas saem para a rua sem destino, com roupas ou não e não sabem como voltar para casa.   

Aqui entra o nosso assunto principal desta postagem que é a psicologia pastoral. 


A Psicologia Pastoral está em decadência e em desuso nas igrejas nos dias atuais. 

Um dos fatores é exatamente porque é muito desgastante e trabalhoso, exigindo dos líderes religiosos  muita paciência e muita perseverança no acompanhamento de pessoas assim.

Os Pastores e líderes religiosos evangélicos das grandes igrejas e dos grandes ministérios preferiram e ou preferem “terceirizar" está área tão difícil, trabalhosa e desgastante, para psicólogos (e ou psiquiatras e aí sim nos consultórios e clínicas especializadas) da iniciativa privada do que exercer uma de suas principais funções nas lides pastorais que é acompanhamento psicológico de suas ovelhas. 

Além do pastor principal das igrejas, os grandes ministérios com centenas e milhares de membros também teem dezenas de pastores e líderes e todos deveriam estar aptos a exercer este importante ministério que é o da psicologia pastoral. 


Relacionamos aqui o que é síndrome do pânico, medo, transtornos mentais, emocionais e comportamentais, muito frequente hoje em dia no meio da sociedade que vivemos e principalmente nas nossas igrejas.  

A Síndrome do pânico é um dos transtornos de ansiedade mais comum. Geralmente é diagnosticado em pessoas que experimentam ataques de medo e pânico espontâneas, repentinas e inesperadas.

Os episódios de síndrome do pânico são marcados por crises de ansiedade quase que inexplicáveis, que podem estar associados a sintomas físicos semelhantes ao de um ataque cardíaco. Estima-se que 3% dos brasileiros experimentem pelo menos um episódio desses por ano.

Os indivíduos com este quadro, em geral, permanecem constantemente preocupados com o medo de um ataque recorrente. 

Os ataques de pânico ocorrem inesperadamente, às vezes até durante o sono.

A Síndrome do Pânico afeta milhões de pessoas.

Cerca de seis milhões de americanos experimentam um episódio de síndrome de pânico em um determinado ano. 

Normalmente, no início da idade adulta, as mulheres são duas vezes mais propensas que os homens a ter transtorno de pânico.

Segundo dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IPq – HCFMUSP), 10% da população pode sofrer crises sem motivo aparente, denominadas crises de pânico. Cerca de 3,5% dessas pessoas sofrem ataques repetidos, o que pode causar alterações no comportamento e um medo intenso.

Segundo Artur Scarpato, psicólogo, mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista no tratamento de Transtornos de Ansiedade, a Síndrome do Pânico é um transtorno no qual a ansiedade, que ocorre de modo alterado, é o principal sintoma. 

A pessoa sente ansiedade e ao mesmo tempo se apavora com suas reações. É um movimento duplo de sentir e temer o que se sente, o que intensifica a reação emocional a um grau extremo de ansiedade, um estado psicológico de pânico. Quase psicótico. 

Ataque de pânico.

Um ataque de pânico pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento.

O sujeito ou a pessoa sente-se aterrorizado e sobrecarregado, mesmo que não esteja em perigo. 

Trata-se de um início abrupto de medo ou desconforto intenso que atinge o pico em poucos minutos.

Um ataque geralmente passa entre 5 a 10 minutos, mas pode durar horas. Pode parecer que você está tendo um ataque cardíaco ou um derrame. Portanto, as pessoas com ataques de pânico geralmente acabam na sala de emergência para avaliação.

Se não for tratado, o transtorno de pânico pode levar à agorafobia ou à claustrofobia, um medo intenso de estar fora ou em espaços fechados.

Sintomas físicos da síndrome do pânico.

A síndrome do pânico inclui pelo menos quatro dos seguintes sintomas:

Palpitações, coração batendo ou aceleração cardíaca.

Sudorese. Tremores ou estremecimentos. Sensações de falta de ar ou sufocação. Sentimentos de bloqueio. Dor no peito ou desconforto e palpitações cardíacas. Náuseas e ou desconforto abdominal. Sentir-se tonto, instável, com cabeça leve demais a ponto de desmaiar. Calafrios ou sensações de calor. Parestesia (sensações de dormência ou formigamento). Desrealização (sentimentos de irrealidade) ou despersonalização (se sentindo separado de si mesmo). Medo de perder o controle ou “enlouquecer”. Medo de morrer.


A despersonalização ou desrealização ou simplesmente “DP” é uma doença reconhecida pela psiquiatria e pela psicologia. A pessoa pode adquiri-la através de outros problemas como, depressão, transtorno bipolar e de personalidade, além de esquizofrenia catalogada ou atípica. Ou pode adquiri-la naturalmente, com situações de ansiedade ou através de traumas vividos, tanto físicos quanto psicológicos. A mente pode simplesmente se dissociar da realidade, como um mecanismo de defesa no caso de um conflito interno muito intenso. 

Os termos transtorno, distúrbio e doenças psíquicas combinam-se e se anexam aos termos de doenças mentais. Estão intrinsecamente associados principalmente aos diagnósticos psíquicos e psiquiátricos. Isso acontece para descrever qualquer anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica e ou mental. 

Os transtornos mentais são um campo de investigação interdisciplinar que envolvem áreas como a psicologia, a psiquiatria e a neurologia. As classificações diagnósticas mais utilizadas como referências no serviço de saúde e na pesquisa hoje em dia são o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais - DSM IV, DSM V e a Classificação Internacional de Doenças - CID-10.

Em psiquiatria e em psicologia prefere-se falar transtornos, perturbações, disfunções ou distúrbios psíquicos e não em doença; isso porque apenas poucos quadros clínicos mentais apresentam todas as características de uma doença no sentido tradicional do termo, isto é, o conhecimento exato dos mecanismos envolvidos e suas causas explícitas. 

O conceito de transtorno, ao contrário, implica um comportamento diferente, desviante, "anormal". No Brasil, a Câmara Federal aprovou em 17 de março de 2009, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 6013/01, do deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), que conceitua transtorno mental, padroniza a denominação de enfermidade psíquica em geral e assegura aos portadores desta patologia o direito a um diagnóstico conclusivo, conforme classificação internacional.

O projeto determina que transtorno mental é o termo adequado para designar o gênero enfermidade mental, e substitui termos como "alienação mental" e outros equivalentes.

Faço aqui um alerta muito importante: 

As pessoas que tomam esses remédios tarja preta, que são necessários para o tratamento e combate dessas “doenças” transtorno e as “doenças” ansiolíticas, precisam de cuidados e cuidadores especiais diuturnamente. Ao ler a bula de cada um desses remédios você vai perceber que um dos efeitos colaterais da maioria deles é o desejo constante de se matar, ou seja, de cometer o suicídio. De preferência não deixe que a própria pessoa administre seus remédios, mas que tenha uma pessoa, um(a) acompanhante capacitado (a) para fazê-lo. Isso porque é comum as pessoas com esses distúrbios nunca acharem que estão necessitando dos remédios e com suas próprias mãos não aceitam tomar os remédios. Geralmente jogam fora escondidos das pessoas. Se colocar debaixo da língua, também jogam fora. Portanto tenham o cuidado de verificar se realmente a pessoa tomou a medicação. Se a pessoa tem que tomar os remédios e não tomar, procure o médico imediatamente antes que a pessoa doente entre em crise profunda. 
  

Transtornos mentais e comportamentais. 

Principais informações

Existem diversos transtornos mentais, com apresentações diferentes. Eles geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas.

Entre os transtornos mentais, estão o stresse  a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo.

Existem estratégias eficazes para a prevenção de transtornos mentais como a depressão, por exemplo. 

Há tratamentos eficazes para os transtornos mentais e maneiras de aliviar o sofrimento causado por eles.

O acesso aos cuidados de saúde e aos serviços sociais capazes de proporcionar tratamento e apoio social é fundamental.

A carga dos transtornos mentais continua crescendo, com impactos significativos sobre a saúde e as principais consequências sociais de direitos humanos e econômicas em todos os países do mundo.

Depressão

A depressão é um transtorno mental comum e uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. Globalmente, estima-se que 300 milhões de pessoas são afetadas por essa condição. Mais mulheres sofrem de depressão que homens.

A depressão é caracterizada por tristeza, perda de interesse ou prazer, sentimentos de culpa ou baixa autoestima, sono e apetite alterados, cansaço e falta de concentração. 

Quem sofre com essa condição pode também ter múltiplas queixas físicas sem nenhuma causa aparente. A depressão pode ser de longa duração ou recorrente, prejudicando substancialmente a capacidade das pessoas de serem funcionais no trabalho ou na escola, assim como a capacidade de lidar com a vida diária. Em seu estado mais grave, a depressão pode levar ao suicídio.

Os programas de prevenção têm demonstrado a redução da depressão, tanto em crianças (proteção e apoio psicológico após abuso físico e sexual, por exemplo) e adultos (assistência psicossocial após desastres e conflitos, por exemplo).

Existem também tratamentos eficazes. A depressão em seu estado leve e moderado pode ser efetivamente tratada com terapias que utilizam o diálogo, como a cognitivo-comportamental e psicoterapia. 

Os antidepressivos podem ser uma forma eficaz de tratamento para a depressão de moderada a grave, mas não são a primeira linha de tratamento para casos de depressão leve. Eles não devem ser usados para tratar a depressão em crianças e não são a primeira linha de tratamento em adolescentes, grupo em que esses medicamentos devem ser usados com cautela.

O tratamento da depressão deve incluir aspectos psicossociais, como a identificação de fatores de estresse, tais como problemas financeiros, dificuldades no trabalho ou abuso físico/mental, assim como identificar fontes de apoio, como familiares e amigos. A manutenção ou reativação de interações e atividades sociais é importante.

Transtorno afetivo bipolar

Esse transtorno afeta cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo. Consiste tipicamente em episódios de mania e depressão, separados por períodos de humor normal. Os episódios de mania envolvem humor elevado ou irritado, excesso de atividade, pressão de fala, autoestima inflada e uma menor necessidade de sono, os quais teem que tomar remédio tarja preta para dormir, principalmente. As pessoas que têm episódios de mania, mas não experimentam episódios depressivos, também são classificadas como tendo transtorno bipolar.

Estão disponíveis abordagens eficazes para o tratamento da fase aguda do transtorno bipolar e para a prevenção de novas crises. 

Trata-se de medicamentos que estabilizam o humor. O apoio psicossocial é um componente importante na linha de tratamento.

Esquizofrenia e outras psicoses

A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta cerca de 23 milhões de pessoas em todo o mundo. Psicoses, incluindo a esquizofrenia, são caracterizadas por distorções no pensamento, percepção, emoções, linguagem, consciência do “eu” e comportamento. As experiências psicóticas comuns incluem alucinações (ouvir, ver ou sentir coisas que não existem) e delírios (falsas crenças ou suspeitas firmemente mantidas mesmo quando há provas que mostram o contrário).

O transtorno pode tornar difícil para as pessoas afetadas trabalhar ou estudar normalmente.

O estigma e a discriminação podem diminuir o acesso à saúde e aos serviços sociais. Além disso, as pessoas com psicose correm alto risco de exposição a violações de direitos humanos, como o confinamento de longo prazo em instituições.

A esquizofrenia geralmente tem início ao fim da adolescência ou no começo da vida adulta. O tratamento com medicamentos e apoio psicossocial é eficaz. Com o tratamento adequado e suporte social, as pessoas afetadas podem voltar a ter uma vida produtiva e integrada à sociedade. O bullying é uma das causas capazes de afetar a consciência e o intelecto de um adolescente à ponto de levá-lo ao caminho desses transtornos. 

Ampliar o acesso a formas de assistência cotidiana, atenção domiciliar e suporte para a inserção no mercado de trabalho são medidas de apoio para que as pessoas que sofrem com transtornos mentais graves, como a esquizofrenia, atinjam os objetivos de sua reabilitação, já que enfrentam maiores dificuldades em acessar empregos ou residência.  
  
A Demência propriamente dita. 

Em todo o mundo, cerca de 50 milhões de pessoas têm demência. A condição é geralmente de natureza crônica ou progressiva, na qual há deterioração da função cognitiva (isto é, a capacidade de processar o pensamento) para além do que se poderia esperar no envelhecimento normal. 

Ela afeta memória, pensamento, orientação, compreensão, cálculo, capacidade de aprendizagem, linguagem e julgamento. O comprometimento da função cognitiva é comumente acompanhado, e ocasionalmente precedido, pela deterioração do controle emocional, comportamento social ou motivação.

A demência é causada por uma variedade de doenças e lesões que afetam o cérebro, como o Alzheimer ou acidente vascular cerebral.

Embora não haja atualmente tratamento disponível para curar a demência ou para alterar seu curso progressivo, muitos tratamentos estão em vários estágios de ensaios clínicos. Muito pode ser feito, no entanto, para apoiar e melhorar as vidas das pessoas com demência, seus cuidadores e famílias.

Distúrbios de desenvolvimento, incluindo o autismo.

O termo transtorno de desenvolvimento abrange deficiência intelectual e transtornos invasivos de desenvolvimento, incluindo o autismo. 

Os distúrbios de desenvolvimento geralmente têm início na infância, mas tendem a persistir na idade adulta, causando comprometimento ou atraso nas funções relacionadas à maturação do sistema nervoso central. Eles geralmente seguem um curso constante, em vez de os períodos de alternância entre estabilizações e crises que caracterizam muitos outros transtornos mentais.

A deficiência intelectual é caracterizada pela diminuição de habilidades em várias áreas de desenvolvimento, como o funcionamento cognitivo e o comportamento adaptativo. Essa condição diminui a capacidade de adaptação às exigências diárias da vida.

Os sintomas de transtornos invasivos de desenvolvimento, como o autismo, são comportamento social, comunicação e linguagem prejudicados e uma estreita faixa de interesses e atividades, que são únicas para o indivíduo e realizadas repetidamente. 

Os transtornos de desenvolvimento frequentemente se originam na infância ou na primeira infância. As pessoas com esses transtornos ocasionalmente possuem algum grau de deficiência intelectual.

O envolvimento da família no cuidado de pessoas com essa condição é fundamental. É importante conhecer as situações e atividades que causam tensão e bem-estar ao indivíduo, assim como descobrir quais ambientes são mais apropriados para uma melhor aprendizagem. 

O estabelecimento de rotinas diárias (horários para alimentação, brincadeiras, contato com outras pessoas e sono) ajuda a prevenir estresse desnecessário. É essencial também que os serviços de saúde façam um acompanhamento regular de crianças e adultos com transtornos de desenvolvimento e se mantenham em contato com seus cuidadores.

A comunidade em geral tem um papel a desempenhar no que diz respeito aos direitos e necessidades das pessoas com deficiência.

Quem está em risco de desenvolver transtornos mentais?

Os determinantes da saúde mental e transtornos mentais incluem não apenas atributos individuais, como a capacidade de administrar os pensamentos, as emoções, os comportamentos e as interações com os outros, mas também os fatores sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais, como as políticas nacionais, a proteção social, padrões de vida, as condições de trabalho e o apoio comunitário.

Estresse, genética, nutrição, infecções perinatais e exposição a perigos ambientais também são fatores que contribuem para os transtornos mentais.

Sistema de saúde e apoio profissional 

Os sistemas de saúde ainda não responderam adequadamente à carga dos transtornos mentais. Como consequência, a distância entre a necessidade de tratamento e sua oferta é ampla em todo o mundo. Em países de baixa e média renda, entre 76% e 85% das pessoas com transtornos mentais não recebem tratamento. Em países de alta renda, entre 35% e 50% das pessoas com transtornos mentais estão na mesma situação.

Um outro problema é a má qualidade dos cuidados prestados a muitos que recebem tratamento.

Além do apoio dos serviços de saúde, pessoas com transtornos mentais precisam de apoio e cuidados sociais. Frequentemente necessitam também de ajuda para acessar programas educativos que se adaptem às suas necessidades e encontrar emprego e moradia que lhes permitam viver e serem ativos nas suas comunidades locais.


Definindo melhor o que é a Psicologia e a sua aplicabilidade. 


Em grego psykhe (alma) + logos (estudo) significa o "estudo da alma!" Disciplina que investiga as atividades mentais e do comportamento em função do meio. É a ciência do comportamento humano.


Como funciona a Psicologia Educacional

    
Também chamada psicologia escolar, a psicologia educacional dedica-se ao exame psicológico do educando, do educador e dos processos educativos, elabora e sugere instrumentos e meios psicologicamente adequados para que a educação possa ter melhor resultado para esse grupo de pessoas. Apesar de se estender a qualquer situação educativa, ganhou terreno principalmente dentro dos limites da  educação escolar. Seu desenvolvimento acelerou-se depois que Alfred Binet elaborou o primeiro teste de inteligência e Thorndike investigou as leis de aprendizagem. Além dessas fontes, a psicologia educacional alimenta-se ainda das técnicas do aconselhamento e das técnicas da psicologia institucional.


O exame psicológico dos alunos, para distribuí-los em classes de acordo com suas capacidades reais, a análise das matérias lecionadas, a pesquisa dos sucessos e malogros escolares, a investigação das aptidões específicas das crianças excepcionalmente bem-dotadas ou portadoras de dificuldades físicas e psíquicas são alguns dos campos em que a psicologia educacional traz sua contribuição.


A Psicologia Dinâmica é voltada para a Psicanálise. 

   
A Psicologia dinâmica foi fundamentada na Psicanálise de Freud e evoluiu como ramo de ciência e ampliou o horizonte de abordagem médica.


A Psicologia Espiritual, a análise e acompanhamento do comportamento religioso.

    
É o ramo da psicologia que investiga o comportamento e a experiência religiosa do ser humano, principalmente dos evangélicos em geral.   

A preocupação com casos de conversão religiosa, com as bases psicológicas dessas crenças e da prática religiosa começou com Stanley Hall em 1895.


Uma Definição sobre a Psicologia Pastoral.

    
Para vir ao encontro das necessidades de muitas pessoas que sofrem e procuram por ajuda nas igrejas, surgiu a psicologia pastoral, com psicanálise ou não. Trata-se de uma subdisciplina da teologia pastoral. Ela resultou do diálogo e da cooperação entre médicos e pastores. Por ser uma disciplina nova, suas atribuições e seu campo de competência ainda não estão claramente definidos. Claro está que ela pretende aplicar conhecimentos e recursos da psicologia à prática pastoral sem prejuízo do principal objetivo que é em primeiro lugar dar o valor devido ao que preceitua a Bíblia Sagrada quanto aos ideais éticos, morais e conservadores nela contidos. 

  
Neste nosso mundo globalizado, se faz cada vez mais necessário o diálogo interdisciplinar visando ao bem-estar de todos os homens e do homem como um todo. As pessoas procuram ajuda pastoral nas mais diferentes situações de suas vidas. O individualismo e o isolamento são marcas de um mundo pós-moderno, onde tudo está sujeito às relações, às leis de mercado, até mesmo as leis interpessoais. 

A consequência é a experiência cada vez maior de solidão e depressão, por isso a necessidade de relações pessoais autênticas é grande.

    
Não há lugar mais terapêutico do que relações humanas sadias. O objetivo da psicologia pastoral em relação à depressão é mediar algo do amor de Deus, não só através da palavra falada, mas também do gesto e da postura do conselheiro, de modo que o paciente, sentindo a atenção e o carinho do conselheiro, também experimente algo do amor divino.

    
Segundo Clinebell, a psicologia pastoral é a utilização de uma variedade de métodos de cura para ajudar as pessoas a lidar com seus problemas e crises de uma forma mais conducente e a experimentar a cura de seu quebrantamento.


O desenvolvimento histórico da Psicologia Pastoral. 

Podemos esquematizar o desenvolvimento histórico da psicologia em quatro grandes períodos:

Primeiro: A psicologia pré-científica. Conhecimento primitivo e vulgar sobre o comportamento humano.

Segundo: A psicologia experimental. Método de observação e coleta que seleciona coisas ou atos que se deseja estudar (geralmente em laboratórios).

Terceiro: A era das escolas psicológicas. Marcado por opiniões nitidamente diferentes quanto ao que deveria ser a psicologia, distinguindo três problemas: mente versus comportamento; teoria do campo versus atomismo; nativismo versus empirismo.

Quarto: Psicologia contemporânea. Atualmente, ainda que com certo grau de imprecisão, pode se dizer que a psicologia é uma ciência complexa, que engloba varias ideias, inúmeras correntes e escolas.


As principais áreas de atuação da Psicologia Pastoral.

    
Na verdade, a psicologia pastoral surgiu num momento oportuno, no qual se observa um fracionamento crescente da psicologia em escolas psicoterapêuticas as mais diversas possíveis, cada uma com premissas, métodos e objetivos diferentes. As escolas que mais têm encontrado ressonância nos meios eclesiásticos e poimênicos são a psicanálise de C. G. Jung, a terapia centrada no paciente de C. Rogers e mais recentemente a logoterapia de V. Frankl.


Para Jung, a atividade psicoterapêutica e a poimênica, (o significado de Poimênica é: Substantivo Feminino, Neologismo, ação ou atitude de pastorear, de se dirigir aos outros para os guiar, pastorear). Quanto à religião e  segundo o protestantismo, refere-se a toda ou qualquer ação de acompanhamento, de ajuda pastoral, em qualquer momento da vida inclusive com aconselhamento pastoral. Esses atos ou atitudes   não se excluem, mas se complementam mutuamente. Tanto a psicologia profissional como a poimênica, psicologia pastoral, são tentativas humanas e, por isso mesmo, limitadas para resolver problemas. 

E não será com atitudes arrogantes e autossuficientes de lado a lado que iremos avançar na tarefa comum de curar os males de uma sociedade cada dia com mais males e doenças mentais. 


Mc.16.15-18.

15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

17. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18. pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

Isso não significa, por outro lado, diluir diferenças e deixar de apontar com clareza e objetividade crítica às limitações, às possibilidades e às características de cada uma dessas disciplinas no trato com seus pacientes, no caso da psicologia tradicional e profissional bem como no caso de ovelhas, que são os membros  das igrejas, a plena aplicação da psicologia pastoral. 

Portanto é imprescindível que os púlpitos das igrejas não deve ser confundido com consultório de Psicologia Pastoral ou Tradicional. Não se deve anunciar que quem vai fazer uso da palavra é o doutor em Psicologia Pastoral e ou Profissional "doutor Psicólogo fulano de tal", ou doutor em qualquer outra área profissional,  isso causa ojeriza nos ouvintes que foram à igreja para ouvir a palavra de Deus e louvar a Deus de coração. As pessoas que estão ali, só foram lá porque estão necessitadas e sofridas na jornada dos desertos da vida e carregadas de todos os tipos de enfermidades e dificuldades como vimos acima. O próprio ministrante não deve ser inconveniente com seus ouvintes na sua ministração da palavra de Deus referindo-se a si mesmo pelo seus dotes, diplomas e anéis profissionais nos dedos.  O púlpito é um lugar sagrado e consagrado ao Senhor para que pastores e líderes evangélicos ministrem a palavra de Deus, façam uma explanação clara, objetiva e compreensível da palavra de Deus, mesmo porque o auditório ou o templo está cheio pessoas de todas as classes sociais, é heterogêneo e são pessoas de todas as idades, ninguém ali está preocupado com os diplomas e profissões de ninguém, todos estão ali porque estão necessitados e sedentos do alimento espiritual que é a palavra de Deus e esperam isso dos ministrantes que se utilizam dos púlpitos. A palavra de Deus deve ser ministrada até à exaustão, porém com amor e humildade por quem ministra. Os louros e a glória devida se não for para a honra e a glória do Senhor Jesus, é perca e ou perda de tempo, são futilidades e será considerada como indigesta pela platéia ali presente. Dirão: "vazio cheguei, vazio vou embora" e ainda me exploraram com tanta insistência em limpar minha carteira ou minha bolsa. Cuidado com o púlpito e com o público; o acerto de contas será com o dono da obra, a saber: com o próprio Deus. 


Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 




segunda-feira, 11 de novembro de 2019

AS DOENÇAS MALIGNAS E OS TRANSTORNOS MENTAIS

AS DOENÇAS MALIGNAS E TRANSTORNOS MENTAIS NA ÓTICA DA IGREJA MODERNA


Os princípios biblicos para vencer as doenças malignas e os transtornos mentais. 

Mateus 19:26 “Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível”.


Eu entendo, pelo Espírito Santo, que nós temos que fazer alguma coisa em favor dos aflitos e doentes. Está registrado em Mateus 19:26 “Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível”.

Lá estavam pessoas atormentadas, aflitas, com um monte de problemas. Ou seja, há coisas que eu posso resolver, que sei resolver, que a sabedoria normal, humana sabe resolver. Mas, há coisas que são impossíveis a nós de se resolver.

Jesus disse que, quando deparamos com uma situação que é impossível, saibamos que para Deus tudo é possível. Então, não há nada impossível para Deus, em qualquer dimensão da nossa vida. Nós não estamos presos às leis físicas e científicas. 

Quando alguém diz que o teu ou o meu caso é impossível, vamos sempre responder que para Deus nada é impossível. 

Você lembra quando o povo Judeu chegou ao mar vermelho? Eles haviam saído do Egito para a Terra Prometida. Ao chegar junto ao Mar Vermelho se deparam com algo impossível aos homens de resolver. Moisés e cerca de três milhões de pessoas  que saíram do Egito rumo à terra prometida, diriam uns para os outros é impossível atravessar este mar. Quando três milhões de pessoas com um líder tomado pelo poder de Deus chega diante de uma adversidade, diante de um obstáculo chamado Mar Vermelho, o que acontece é algo sobrenatural, é algo inimaginável aos olhos humanos, mas aconteceu um milagre de o mar vermelho se abrir para as pessoas atravessarem à pés enxutos, as águas do mar se abriram por ordem de Deus dada a Moisés. O que as pessoas incrédulas pensam e dizem sobre este assunto? 

Diante dos obstáculos as pessoas incrédulas diriam: pára, pára, pára, porque não há mais nada a fazer, vamos todos morrer. No mar todos iriam perecer, atrás vinha o exército de Faraó, eles não tinham saída. Mas o que foi que Deus disse para Moisés? Põe o pé na água e dize ao povo que marche, e o mar se abriu e todos passaram. 

Quando Daniel foi levado à cova dos leões, o que a ciência diria a um homem sem armas, dentro de uma cova com leões famintos, esfomeados há mais de três dias sem comer?

O que a ciência diria só este fato? Não há nada a fazer. Eles vão te comer, os leões vão te estraçalhar todo. O que é que Deus fez? Ele fechou a boca dos leões e ninguém tocou em Daniel. Significa que não há limites para Deus.

Quero que você saiba que quando Jesus andou sobre as águas estava demonstrando que há princípios naturais que são vencidos por princípios sobrenaturais, por aqueles que vivem por fé. Os princípios naturais dizem que isso é impossível. Os sobrenaturais de Deus dizem que é possível à todo o que crê. Hebreus 11:6 “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus. Sem fé é impossível um milagre acontecer. 

Para aqueles que crêem verdadeiramente, nada lhes é impossível. O câncer é a doença que mais mata pessoas no Brasil. É o primeiro da lista de óbitos no Brasil. Doenças malignas nunca conhecidas antes, estão assolando o nosso país, especificamente, falando, por isso, nós precisamos abrir guerra contra isso e acreditar pela fé que tem uma saída, que Deus ainda realiza milagres. Porque quando é diagnosticado um câncer ou uma doença maligna, nós, povo de Deus, temos que saber que há normas, há princípios bíblicos que ensinam a lutar contra um câncer e ou doenças malignas e a derrotá-los. Há princípios bíblicos que nos ensinam a derrotar cânceres e doenças malignas de todos os tipos, mas é preciso acreditar nisto. É preciso ter fé em Deus. É preciso acreditar que Jesus vai operar um milagre. É claro que temos que seguir as orientações e tratamentos dos médicos de cada área específica, mas quando acaba o recurso da terra é a hora que Deus entra com providências.   

Vamos dar o exemplo do câncer. Então, o que é um câncer?

O câncer é o crescimento anormal de células dentro do corpo de uma pessoa. 

É uma displasia das células, chamadas de células assassinas(killer). Essas são as células que crescem descontroladamente. 


Às vezes, começa uma dor e essa dor vai por uma semana, por um mês, dois meses, três meses e normalmente esse tipo de dor que se arrasta por meses leva a uma displasia, um crescimento anormal das células. Isso é o câncer. Portanto, se alguém tem um câncer ou uma doença maligna, precisa lutar contra alguns inimigos que andam de mãos dadas com o câncer ou a doença maligna, por exemplo, o medo e a dúvida.

A primeira coisa que temos que aprender é vencer o medo. Quando o médico diz a uma pessoa que ela tem câncer, que é doença maligna, o primeiro sentimento, pensamento que toma conta dessa pessoa, é que ela vai morrer. Invariavelmente, todo mundo que recebe um diagnóstico ou um prognóstico médico dizendo que é câncer, tumor, aids, displasia, o primeiro pensamento que ocorre, é que vai morrer. E o medo começa a tomar conta da pessoa.

Para o homem é impossível, mas para Deus tudo é possível. É vontade de Deus te curar. 

Muitas pessoas são destruídas porque não conhecem esta verdade: Deus quer curar a todos. Oséias 4:6 “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”. O povo de Deus está sendo destruído porque lhe falta saber desta verdade.

Então, sem fé é impossível agradar a Deus. Deus não responde onde há dúvidas e medo. Romanos 14:23 nos diz: “Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado”. Tudo o que não provém da fé é pecado. Se não é fé, é pecado.

Jesus não é o causador da doença. Vamos entender e encarar esta luta diante da realidade de João 10:10 “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

O causador das doenças é o diabo. Deus não é o causador das doenças. Deus não é Deus de doenças, não é Deus de maldade. É Deus quem cura. Ele disse que veio para que tivéssemos vida e vida em abundância. O Senhor diz em 1 João 3:8 “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo”.

Por que Jesus se manifestou? Para destruir as obras do diabo. E, uma delas qual é, além do pecado? A doença, a enfermidade. Jesus veio desfazer as obras do diabo. A minha pergunta é: Ele desfez ou não desfez? É claro que Desfez. Está desfeito ou não está desfeito o que o diabo preparou de maldade para sua vida? Está desfeito em nome de Jesus. Jesus veio para desfazer as obras do diabo.

Nós sabemos que há várias espécies de doenças malignas e vamos tratar nesta mensagem, sobre doenças malignas que são muitas também . Existem doenças malignas que são de nascença. Há pessoas que já nascem com uma doença maligna. Há doenças malignas hereditárias passadas de pais para filhos. Há doenças que assolam o corpo por causa dos maus tratos do corpo. O indivíduo que fuma, bebe há dez, vinte, trinta anos está se matando. É um homicida de si mesmo, esta se matando aos poucos. Está se matando e, às vezes, matando a família junto com ele, por causa dos maus cuidados do corpo e fumando junto com seus familiares em locais fechados, onde todos são forçados a respirar o mesmo ar.

Existem espíritos de enfermidade. Lucas 13:11 “E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se”. O Alzhaimer, Mal de Parkinson, Esclerose Múltipla são um espírito de enfermidade, portanto, são o resultado de uma doença maligna no corpo; não confundir com possessão demoníaca. 

Existem doenças por causa do envolvimento com o ocultismo. E existem doenças malignas de pessoas que não perdoam. A falta de perdão gera doenças malignas. Lembremos que a doença é psicossomática; as emoções são prejudicadas e são transformadas em doenças e as dores vêm em cima do corpo físico. É a mente trabalhando com o corpo.

Quando a pessoa se deixa dominar na sua mente uma falta de perdão, um ódio, o corpo paga por isso, e às vezes, o pagamento é uma doença maligna. Então, como nós temos que vencer primeiro o medo, eu queria dizer: Não tenha medo, porque é vontade de Deus que você seja curado(a). Basta você crer pela fé.  Malaquias 3:6 “Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. No Salmo 103:3 diz que é “Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades”. Isaias 53:4 diz claramente sobre a intervenção de Deus para nos abençoar com a cura: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”. Ele já levou as dores e as enfermidades para a cruz do calvário. Isaias 53:5 “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz estava sobre Ele”.

“A igreja moderna se esqueceu que para ganhar almas, viver bem na vida e ter prosperidade, têm é que calejar os joelhos na oração e derramar lágrimas de gratidão diante de quem tudo pode, Deus”.
By. Waldirpsouza. 

São tantos os transtornos mentais que a medicina não sabe mais como tratar desse assunto como deveria. Aliás, isso já acontece de longa data. A bem pouco tempo, cerca de quinze a vinte anos atrás, tinham hospitais psiquiátricos, tinham os manicômios, tinham os centros de tratamento para quem era envolvido com psicotrópicos, o que não acontece mais nos dias de hoje. 

A sociedade em geral incluindo aí as igrejas evangélicas pentecostais e neopentecostais   modernistas que se prostraram diante da inclusão dos sociólogos, psicólogos e psiquiatras e até parapsicólogos, mesmo considerando que são excelentes profissionais, estão atuando como substitutos do Espírito Santo, estão à procura de uma maneira de ter um bem-estar melhor para o corpo e a alma. Igreja é lugar de tratamento espiritual, inclusive com pastores e líderes treinados e ou formados em psicologia pastoral.  

Quanto mais títulos honoríficos, diplomas, anéis, cordões, pulseiras e dentes de ouro, mais as pessoas os procuram não importando quanto tenham que pagar por uma “cura da alma", “palavra profética de bênçãos” materiais principalmente. 


Sem desmerecer os sinceros e honestos profissionais citados nesta postagem vemos que a sociedade moderna e igrejas modernistas com uma Teologia totalmente transmutada para a “Teologia da prosperidade" e ou avançada, estão se prostrando com muita frequência diante dos sociólogos e psicólogos mais do que diante de Deus. A obra vicária de Cristo ficou no esquecimento. A obra de amor de verdade do Espírito Santo também não é lembrada mais. Aliás, muitos nem dão o devido valor à terceira pessoa da Trindade de Deus em Sua plenitude.  

A sociedade inteira está se prostrando diante dos especialistas, principalmente dos “doutores” das supostas ciências da psicologia e sociologia. O resultado é que os ensinos do homem chegam a ser elogiados e exaltados acima dos ensinos de Deus. Doutrinas Bíblicas não existem mais é quando alguém diz que em suas igrejas teem doutrinas, são severamente criticados. 

Não tenho nada contra os especialistas. Mas por favor, gente, vamos reconhecer que a psicologia e a sociologia não são ciências exatas como 2+2 são 4. A psicologia é uma arte e, como qualquer outra arte, o artista a utiliza de acordo com as suas percepções pessoais. A sociologia como matéria secular também não deveria ser aplicada dentro das igrejas; estas matérias e seus profissionais são excelentes para aplicação nos consultórios particulares de cada um e não dentro das igrejas. Na igreja o tratamento deve ser única e exclusivamente a cargo do Espírito Santo o Consolador amado que intercede por nós diante de Deus  até com gemidos inexprimíveis, através dos pastores líderes de cada igreja e que deva compreender o que é a psicologia pastoral. 

É o apóstolo Paulo quem fala sobre os gemidos inexprimíveis em sua Carta aos Romanos. Ele diz: “Também o Espírito (Santo), semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém; mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. (Romanos 8:26).

Eu poderia mencionar quantos psicólogos e profissionais da área da saúde acabaram mostrando no final que eles estavam tão ou mais necessitados dessa intervenção Espiritual do Espírito Santo do que seus pacientes ou consulentes, aqueles que pedem conselhos de profissionais  dentro das igrejas.

Quantas vezes eles se contradizem uns aos outros e como muitas vezes os seus dados são tendenciosos e ou preconceituosos quando se trata de crentes evangélicos, principalmente os pentecostais?

 Quantos cristãos você acha que participariam de testes de “reação sexual” que eles, psicólogos (alguns) fazem? 

Você deixaria algum especialista desses registrar as reações do seu corpo enquanto você estivesse tendo relações sexuais com vinte indivíduos estranhos? Não? Bem, então por que é que deveríamos dar alguma atenção aos especialistas degenerados que fazem tais testes em seus pacientes em seus consultórios? Mas vamos dar uma olhadinha para ver se, como as outras ciências, a psicologia produziria os resultados que os psicólogos predizem?

A primeira indicação de que a psicologia poderia ser ineficiente apareceu em 1952 quando o Dr. Hans Eysenck do Instituto de Psiquiatria da Universidade de Londres descobriu que as pessoas neuróticas que não recebem terapia têm tanta probabilidade de se recuperar quanto as que recebem.

Estudos adicionais realizados por outros pesquisadores mostravam resultados semelhantes. Então o Dr. Eugene Levitt da Faculdade de Medicina de Indiana, EUA, constatou que as crianças com distúrbios que não eram tratadas se recuperavam no mesmo grau que as crianças com distúrbios que eram tratadas. Uma indicação adicional do problema foi revelada nos resultados do extenso Estudo de Jovens Cambridge, Somerville. 

Os pesquisadores notaram que os delinquentes juvenis que não recebiam aconselhamento tinham um grau mais baixo de distúrbios e problemas do que os que eram aconselhados. Outros estudos mostraram que, no tratamento de pacientes, as pessoas comuns, que não têm nenhum curso de aconselhamento ou psicologia, conseguem resultados tão bons quanto os psiquiatras ou os psicólogos clínicos. E os estudos indicaram que os funcionários de hospitais e clínicas que atendem doentes mentais não conseguiam nem mesmo distinguir a diferença entre as pessoas normais e as que tinham o mesmo distúrbio. A ajuda dos psicólogos, então, não tem nada de especial.

William Kirk Kilpatrick, autor da citação acima, é doutor em psicologia educacional. Ele tem mais a dizer sobre o assunto:

A Psicologia e as outras ciências sociais podem estar prejudicando seriamente nossa sociedade. Os valores psicológicos, em grande parte, não respeitam os valores tradicionais. E há motivos para acreditarmos que os valores psicológicos podem ser destrutivos.

Um exemplo um tanto gritante vem da Suécia, talvez o país que mais utilize terapias psicológicas no mundo, onde passaram uma lei proibindo os pais de disciplinar seus filhos fisicamente.

Além do mais, é crime ameaçar ou de algum modo “abusar psicologicamente” dos filhos.

Presumivelmente, isso significa que os pais não mais podem levantar a voz para os filhos ou mandar que saiam ou não do quarto. Mas não há prova alguma de que a psicologia tornou a Suécia um país mais feliz. Todos os relatos mostram que os jovens suecos estão mais deprimidos do que nunca.

A psicologia só é útil como meio de registrar as observações que fazemos do comportamento humano. É dessa forma que ela sempre existiu e muitas vezes nos ajudou. No passado, um homem idoso costumava sentar-se à entrada da cidade para observar as pessoas passarem e para conversar com outros homens idosos. Desse jeito ele acumulava experiências que o ajudavam, por exemplo, a concluir que os esquimós não gostam de comprar gelo. Com essas observações, ele então podia dar recomendações para os outros, tais como: “Jamais tente vender gelo a um esquimó”. 

Contudo, suas recomendações não eram consideradas verdades científicas absolutas e ele não procurava ser mais do que realmente era: “Já fui jovem e agora sou velho”.
( Salmo 37.25).

Os psicólogos, os sociólogos e outros especialistas podem nos dizer o que vêem, mas eles não têm autoridade nenhuma para nos dizer o que devemos fazer. Daí a nossa confusão. Se sua filha costuma vomitar às sextas-feiras, os psicólogos podem lhe dar palpites sobre como parar isso. Mas, como psicólogos, eles não podem provar que os meios que eles sugerem são moralmente corretos e cientificamente certo. A Bíblia sempre deve ser nossa fonte de consultas e de ações e opiniões morais e espirituais.

“E quanto aos psiquiatras e psicólogos cristãos?”

“O que é que há com eles?” É errado procurá-los? Claro que não. 

Qualquer cristão pode dar sua opinião sobre o que a Bíblia diz. Qualquer psicólogo pode passar para nós suas observações. O perigo surge quando cometemos o erro de pensar que há algo de sagrado e ungido no ensino de um irmão cristão só porque ele tem um diploma de doutor. Se não estou enganado, essa adulação aos doutores é exatamente o que Jesus tinha em mente quando nos preveniu a não chamarmos nossos irmãos cristãos de “Rabi”. (Mateus 23.8).

Existem outros tipos de doenças mentais que são tratadas por Psiquiatras como a depressão, a esquizofrenia, a síndrome do pânico, a loucura, a epilepsia,  entre outras.

A igreja moderna às vezes confunde essas doenças como se fossem possessão demoníaca, que pode ter essa procedência, mas nem sempre o é. 

As igrejas de teologias modernistas e seus ministros, que geralmente são denominados de neopentecostais, utilizam métodos não convenientes para convencer o seu público alvo de que só eles e suas denominações teem o poder e a autoridade de Deus para operar tais milagres através do exorcismo e outros métodos não convencionais e inapropriados. 

Chegam a fazer sessões de libertação com métodos inconvenientes como o do “hipnotismo” e o da “parapsicologia” e claro que é com outros nomes, para defenderem suas teses e seus interesses. 


E assim conseguem dominar multidões para os seguirem e obedecerem suas ordenanças.


Não digo isso só na teoria, mas já presenciei tais coisas quando fazia visitas de defesa da fé (Apologética) no curso de Bacharel em Teologia. 

Vi pessoalmente muitas coisas erradas nas igrejas e denominações com relação à estes temas; também vemos aos montes esses tipos de religiosos (heréticos) nas redes sociais na internet. 

Mas o que eu queria ver mesmo era a igreja buscando a Deus de joelhos dobrados e com lágrimas de alegria pelos dons espirituais, transbordando de gozo e felicidade, com cânticos espirituais, louvores ungidos e principalmente a explanação viva e correta, sem distorções, da palavra de Deus, aí sim os milagres acontecem espontaneamente. 


Infelizmente a igreja moderna se transformou pior do que a de Laodicéia do Apocalipse capítulo 3. Valorizam mais o ter do que o ser.

Que Deus tenha misericórdia e levante trabalhadores da última hora para pregar a essência do evangelho que é o amor de Deus pelos pecadores para que haja salvação. Jo 3.16.

Que Deus tenha misericórdia e levante pessoas interessadas em viver e pregar o verdadeiro evangelho de Cristo, interessados não em honras pessoais ou honras para títulos de igrejas e denominações, mas sentindo verdadeiramente o valor de uma alma.

Que Deus tenha misericórdia e liberte os verdadeiros Cristãos da escravidão ideológica das igrejas e ministérios que aprisionam seus membros dentro das quatro paredes. 

Muitos estão doentes psicologicamente dentro das quatro paredes fazendo tratamentos com psicólogos e outros profissionais, o que é necessário e excelente, porém se forem para as ruas, praças e  outros locais pregar a palavra de Deus sem o cabresto de determinados líderes que são hereges e não valorizam suas ovelhas estariam libertos desses escravocratas da religião. Esses maus líderes, maus pastores e maus obreiros  só querem o couro e às carnes gordas das ovelhas e as tornam como escravas particulares. 

Que Deus tenha misericórdia da verdadeira igreja e dos verdadeiros Cristãos. 

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.  









segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O LADRÃO ARREPENDIDO

O LADRÃO ARREPENDIDO


Eram três cruzes lá no Calvário, também conhecido como monte caveira. Uma, a do meio, era de um inocente, as outras duas, uma à sua direita e outra à sua esquerda eram de dois malfeitores. Porém, um dos ladrões e malfeitores blasfemava de Jesus e o outro, arrependido, dizia para seu companheiro: nós na verdade merecemos essa condenação mas este é inocente e não fez mal nenhum, só ajudou os fracos e doentes e curou a muitos, realizando milagres.  

Lucas 23.39-48

39. E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. 

40. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?

41. E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.

42. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.

43. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.

44. E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, 

45. escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo. 

46. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou. 

47. E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. 

48. E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.

Foram crucificados com Cristo dois ladrões: outras traduções dizem: malfeitores. 

"Com Ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda". (Marcos 15:27). 

Os ladrões sobre as cruzes estavam posicionados como ninguém, embora não merecessem ser invejados, para contemplar a crucificação de Cristo no meio deles.

Os dois ladrões eram o extremo oposto em caráter daquele que se achava no meio deles. Eles eram ladrões, eles eram malfeitores, eles eram mal caráter, roubavam as pessoas para enriquecer; ao passo que Jesus "se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos". (2 Coríntios 8:9). 

Eles eram malfeitores; ao passo que Ele, Jesus, "andou por toda parte, fazendo somente o bem", (Atos 10:38), e era completamente inocente. Eles eram transgressores (literalmente, fora-da-lei), sem se preocuparem com a lei dos homens ou de Deus; ao passo que só Jesus guardava a lei de Deus à risca e mostrava consistentemente em sua vida e em seu ensino o respeito por toda lei de Moisés, devidamente constituída por Deus para que Israel guardasse e obedece aquelas leis. 

O contraste entre o caráter dos ladrões e o de Cristo era evidente mesmo nas cruzes, quando "os que com ele foram crucificados o insultavam"; ao passo que ele "quando ultrajado, não revidava com ultraje". (1 Pedro 2:23).


A respeito dos nomes desses ladrões que foram crucificados com Cristo, a Bíblia só faz a seguinte menção: “um à Sua direita, e outro à Sua esquerda”. (Mt 27:38; Mc 15:27; Lc 23:32 e 33; Jo 19:18), a bíblia não faz menção direta de seus nomes. 

Mas no Evangelho de Nicodemos (Uma obra apócrifa produzida no período pós-apostólico), capítulo 9, verso 4, os dois malfeitores são identificados como Dimas e Gestas. Já no capítulo 10, verso 2, do mesmo evangelho apócrifo, Dimas é identificado como aquele que repreendeu o outro malfeitor por suas blasfêmias.(Lc 23:40-42).

Em tempo: Não podemos considerar os livros apócrifos como canônicos, nem mesmo como divinamente inspirados, pois vários de seus ensinos são de natureza especulativa e antibíblica. 

Porém, além de ideias especulativas, esses livros contêm também informações históricas que foram corroboradas por outras fontes confiáveis da história secular da época. Essas fontes não foram confirmadas pelos quatro evangelhos canônicos; a tradição de se identificar os dois malfeitores pelos nomes acima mencionados não passa de uma possibilidade.

Qual a mensagem principal das três cruzes lá no Calvário, no monte caveira.


As três cruzes do Calvário ou Gólgota.

A primeira tinha um que não tinha nenhum pecado. Tinha Jesus que é a esperança de salvação de todos aqueles que nEle crer. 

A segunda tinha um pecador que se arrependeu de seus pecados, aceitou a Jesus e foi salvo.

A terceira tinha um pecador que preferiu morrer no pecado e perecer eternamente no inferno. Mateus 27:33. Marcos 15:22. Lucas 23:33. João 19:17. Lucas 23:33-48.

“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira [Gólgota], ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda”. (Lucas 23:33).

Enquanto olhamos para as três cruzes naquele morro chamado Gólgota, Caveira ou Calvário, vemos três símbolos de grande significância: numa vemos um morrendo pelo pecado, em outra, um morrendo no pecado, e na outra, um morrendo para o pecado.

I. A Cruz de Cristo representava a Redenção de toda a humanidade. (Um Morrendo Pelo Pecado de todos).

A cruz do meio é o primeiro objeto de nossa consideração. Vejamos o que temos nesta cruz do meio; a cruz da nossa redenção.

A. A lei foi completamente cumprida. “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”. (Hebreus 9:22).
A morte de Jesus numa cruz Romana satisfez todas as demandas da lei e satisfez a justiça. (O cordeiro morto, o sangue derramado, e etc.). “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. (v. 15) Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos”. (Romanos 5:12 e 15).

B. O amor foi verdadeiramente manifestado na cruz do Calvário.

“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho: mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós”. (Isaías 53:6).

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).

C. A obediência de Jesus à vontade do Pai foi exemplar. “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”.  (João 6:38).

1. Orou por seus inimigos. “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem:. (Lucas 23:34).

2.  Veio ao mundo na vontade do Pai para salvar. “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores; dos quais eu sou o principal”. (I Timóteo 1:15).

3.  Confiou completamente no Pai. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. (Lucas 23:46).

II.  A Cruz da Rejeição (de Um sem pecado morrendo como se tivesse  os Pecados de toda a humanidade sobre si). Isaías 53.5.

A.   O “se” de satanás está em evidência. “E um dos malfeitores que estavam perdurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”. (Lucas 23:39).

Satanás sempre lança dúvida sobre Deus, sua Palavra e  suas promessas. (O exemplo da serpente no Jardim do Éden).

B. Este malfeitor queria Cristo sem uma cruz. Ele estava em apuros e queria uma saída rápida e sem compromisso.

C. Ele queria livramento sem confessar seus pecados.

D. Nota que este malfeitor morreu com o remédio para o pecado diante dos seus olhos e dentro do seu alcance.

E. Ele passou desta vida com o terrível cenário da crucificação diante dele.

F. Apesar disto ainda rejeitava Cristo e sua salvação.

G. Meu amigo, você ainda anda perdido nos seus pecados?

H. Você está ainda pendurado na sua cruz de rejeição?

I. Se assim é, venha a Cristo agora, pois Ele lhe aguarda, e lhe perdoará e lhe livrará de toda a culpa.

III. A Cruz de Aceitação. (Um morrendo para o Pecado).

A.  Este malfeitor verbalmente repreendeu o primeiro malfeitor ao falar. “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo; Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação”? (Lucas 23:40).

B.  Confessou seus pecados. “E qq1nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez”. (Lucas 23:41).

C.  Expressou seu desejo de estar com Jesus no seu reino. “E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. (Lucas 23:42).

D. Mediante a confissão dos seus delitos, declarando o fato de que em Jesus não existia mal nenhum, bem como seu desejo expressado de estar com Jesus no seu reino, foi imediatamente aceita por Jesus e teve seu destino garantido.

IV.  Como é Hoje?

Nem você ou mais ninguém pode morrer pelo pecado, pois Jesus Cristo fez isto uma vez por todos. “Porque Cristo estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”. (Romanos 5:6).

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5:8).

“Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu...”. (Romanos 8:34).

Aceite a Jesus hoje ainda. Jesus te ama, Jesus está voltando. Jesus quer te salvar.  

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.