segunda-feira, 17 de agosto de 2020

A FORTE MENSAGEM DE DEUS PARA MOISÉS

A FORTE MENSAGEM DE DEUS PARA MOISÉS 


A passagem pelo Mar Vermelho foi um dos mais importantes passos na história de Israel. Para nós isto é significativo devido às lições espirituais que podem ser tiradas ao meditarmos neste evento.

Podemos primeiramente considerar que este aparente incidente é frequentemente mencionado nas Escrituras como um testemunho do poder de Deus e da incapacidade do homem de enfrentá-lo. (Isaías 51:15, Salmo 136:13-15, 106:7-8).

O relato Bíblico deve ser um grande apoio para a nossa fé quando provas e inimigos nos cercam e ficamos sem saída como o povo Hebreus diante daquela situação. 

Paulo também usa o relato de Êxodo 14 para exortar o povo de Deus a fidelidade. Ele aponta para a passagem do Mar Vermelho como uma figura do batismo, (1 Coríntios 10:1-2) que publicamente declara a autoridade de Moisés sobre a nação. A aplicação que Paulo faz é muito simples. Muitos daqueles que foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, morreram no deserto da falta de fé e por incredulidade causando até rebelião no meio das tribos de Israel. Isto deveria servir de aviso para aqueles que professam Cristo quando batizados para provar assim a autenticidade de suas conversões através da perseverança na fé. Devemos ser perseverantes na fé não importando as circunstâncias que nos cercam. (1 Coríntios 10:1-12).


A primeira prova na saída do Egito foi como uma prova de fé para os Hebreus.Ex.14.1-2.

A direção dada pelo Senhor colocou Israel em um aparente impasse. No fim da linha eles ficaram cercados pelos três lados, ou seja, pelas montanhas, pelo deserto e pelo mar. Certamente que a carne nunca teria escolhido aquele caminho. Aqueles que seguem a Cristo acabam se achando na mesma situação em muitas ocasiões. (2 Coríntios 4:8).

Na provação somos abençoados se perseverarmos na fé em Deus. Ex. 14.3-4.

Nós devemos aprender que Deus não está interessado em nosso conforto, mas em Sua glória e em nosso bem espiritual. O Senhor estava criando ali uma oportunidade para demonstrar Seu poder, destruir os inimigos de Israel e fortalecer a fé do Seu povo para a longa caminhada pelo deserto. Que nós também possamos olhar para as provações como uma oportunidade divina de sermos abençoados. (2 Coríntios 4:7-11, 17).

Esta situação levou Faraó a pensar que seria uma boa oportunidade para capturar Israel. A direção tomada por eles provavelmente o levou a pensar que eles não estavam retornando. Talvez a aparente tolice da direção tomada por Israel, fez com que ele pensasse que Deus os havia abandonado. Enquanto ele se recordava do tesouro perdido e da perda do trabalho escravo, e enfurecido, o seu coração se endureceu. Deus preparou a armadilha e Faraó engoliu a isca.

Quão cedo o rei se esqueceu do poder e do julgamento de Deus. Que tolice perseguir o povo de Deus quando o Egito já se encontrava em ruínas. Que isto possa permanecer como um aviso á todos que por teimosia espiritual tentam a Deus para endurecê-los em seus próprios pecados, como uma forma de julgamento. Aqueles cujas vidas não dão testemunho da glória e da graça de Deus, se tornarão em ruínas e serão destruídos pelo poder da mão de Deus e de Sua espantosa ira e poder. (Romanos 9:17-23).


Quando aparentemente somos alcançados e atingidos pelos inimigos. Versículos 5-9

O povo de Israel, de quase dois milhões de pessoas, pareciam meras ovelhas sem rumo e sem pastor diante do treinado e equipado exército Egípcio. Considerando-se que haviam seiscentos carros escolhidos, o número de carros comuns deveria ser imenso. O povo de Deus parecia estar em muita dificuldade. Na verdade eles estavam sob a vontade de Deus e em Suas mãos. Nenhum lugar poderia ser mais seguro naquele instante e naquela situação se não fosse a poderosa mão de Deus com Moisés e com aquele povo todo assustado e quase sem direção. 

A falta de fé é a causa maior de muitas derrotas. Israel foi incentivada por Moisés e Arão a ter fé diante do mar vermelho. Versículos 10-12.


O aparecimento repentino do exército do Faraó, levou Israel a perder totalmente a coragem. Deveríamos ficar surpresos por ver Faraó esquecer-se tão rapidamente do poder de Deus, quando vemos Israel tão cedo vacilar em sua fé? A verdadeira fé considera Deus e não as circunstancias (Romanos 4:19-20).


O resultado da fé é a vitória onde não tem saída. Versículos 13-14.


Este não foi um dos momentos mais heróicos de Moisés? Não há nenhuma evidência de que sua fé tenha vacilado. As três ordens de comando dadas a Israel, contém a ordem que a fé segue:

“Não Temais” ! O Senhor Jesus utilizou estas palavras com muita frequência (Lucas 12:32). Deus nos remiu para depois nos deixar perecer? A “fé” e o “temor das circunstâncias” não podem coexistir.

“Estai Quietos” ! No caso de Israel isso literalmente deveria ser obedecido. Eles não deveriam fugir e nem lutar. Mesmo quando somos chamados a agir, deve haver uma calma interior vinda da confiança e do descanso nas promessas de Deus.

“Vede o Livramento do Senhor”. Enquanto os versículos 13b e 14 são promessas, esta declaração deve ser vista como um comando. A verdadeira fé não se importa com o que Faraó iria ou pretendia fazer, mas com o que Deus estava prestes a fazer. 

Deus deu a ordem para o povo marchar em direção a um lugar desconhecido, o fundo do mar vermelho, quando Ele, Deus, abriu as águas para o povo passar rumo à vitória. Versículos 15-18.


Enquanto Moisés estava externamente confiante, por dentro ele clamava á Deus. Quando a ordem vem, Deus diz á Moisés que pare de orar e obedeça. Nós não precisamos orar a respeito da obediência quando a vontade de Deus já é conhecida.

O cuidado de Deus no deserto para com o povo de Israel. A bênção da proteção constante para o povo que marchava rumo ao mar vermelho e ao deserto por ordem de Deus foi evidenciada pela coluna de nuvem enviada para os proteger dos inimigos Egípcios que se aproximavam.  Versículos 19-20.


A coluna de nuvem moveu-se para trás do campo de Israel para protegê-los. A luz foi providenciada para Israel enquanto os Egípcios tropeçavam nas trevas. Deus sempre Se coloca entre Seu povo e o perigo.


Para abençoar o povo de Israel Deus abriu o mar vermelho. Deus realiza o impossível para quem tem fé e Lhe obedece. Versículos 21-22.



O que parecia ser uma rua sem saída se tornou a estrada principal para a fé (Hebreus 11:29). Muitos têm tropeçado sobre a grandeza deste milagre. Todos que tentaram encontrar uma explicação natural, falharam. Os filhos de Deus só podem dizer: “Há alguma coisa difícil para o Senhor?”


A derrota dos inimigos de Deus e do seu povo ficou bem evidente. A tolice do Faraó do Egito em tentar lutar contra Deus, lhe causou só prejuízos e derrotas. Versículos 23-25.


Sob trevas, o exército dos Egípcios dificilmente sabia onde eles estavam. Assim que clareou, eles puderam perceber o perigo em que se encontravam. Os carros que eles tanto confiavam não puderam ajudar (Salmo 20:7). A memória do julgamento anterior de Deus deve ter vindo á memória. Eles foram assolados pelo terror. Este terror irá um dia assolar os corações de todos aqueles que lutam contra Deus (Apocalipse 6:15-17).


Não existe nenhuma possibilidade de alguém lutar contra Deus e o Seu povo e ter resultados positivos em seus intentos. O famoso, grande e bem equipado exército do Faraó que perseguia o povo Hebreus para destruí-los, foi derrotado de maneira humilhante no fundo do mar vermelho. Versículos 26-30.



Assim podemos ver todos os remidos salvos e todos os mundanos Egípcios perdidos. O maior de todos os exércitos da terra pereceu rapidamente sem que Israel movesse um dedo.


Os próprios Hebreus incrédulos que criticaram Moisés e Arão, viram inimigos morrerem todos afogados nas profundezas do mar. Queriam ver Moisés derrotado, mas viram a grande vitória que Deus lhes deu pela palavra de Moisés. Eles, os críticos Hebreus, queriam ver para crer o milagre acontecer, enquanto deveriam crer para ver o milagre ser realizado. Versículo 31.


Aqueles que pensavam que iriam morrer, viram seus inimigos mortos na praia. Isto confirmou a liderança de Moisés (I Coríntios 10:1-2) e provocou temor nos futuros inimigos de Israel (Josué 2:10-11).

Israel se alegrou nesta grande obra de Deus. Como é triste ver que o povo tinha que primeiro ver para depois exaltar ao Senhor. Este tipo de fé falha quando surgem novos problemas. Neste caso a confiança deles durou três dias (Êxodo 15:22-24). Que possamos considerar sempre as palavras de Cristo ditas ao duvidoso Tomé (João 20:29).


Diante do mar vermelho Deus diz: “Moisés, diga ao povo que marchem...”.

Diga ao povo que marchem... foi uma palavra dita por Deus a Moises defronte do seu maior desafio naquele caminho na chegada ao mar vermelho. Os Hebreus tinham saído do Egito por ordem de Deus e agora estavam enfrentando um de seus principais desafios que só poderiam ser superados pela fé.

Ao observar o texto bíblico de Êxodo Capítulo 14, dos versículos 14 em diante, vemos o Senhor Deus agindo de uma forma muito peculiar dEle mesmo.


Ele repreende ao povo por sua inobservância do Deus grande que estava ao lado deles. O problema que os Hebreus estavam enfrentando era tão grande que eles ficaram como que paralisados e sem ação. 

Deus então entra com um tratamento psicológico para o povo e diz para Moisés: "Diga ao povo que marchem". Quando as coisas estão sem saída para nós, devemos observar o que Deus vai falar e quando Ele der a ordem, então devemos marchar. 


Essa era uma mensagem de encorajamento, Deus entra na história dos hebreus mais uma vez para resolver os problemas imediatos, mas precisava do povo marchar, não ficar parados ou até paralisados diante daquele tão grande desafio. 


Bom, e agora, em nossos dias o que fazer diante de tão grandes desafios diários que temos de enfrentar?

Uns com problemas de baixa estima, outros com problemas de depressão, outros com problemas de enfermidades e de doenças raras, outros com problemas financeiros, outros com problemas sentimentais, matrimoniais, etc e etc; são tantos os problemas que enfrentamos diariamente que as vezes dá vontade de parar, jogar tudo para os ares e deixar acontecer aquilo que não gostaríamos que acontecesse. 



Mas, graças a Deus que nos guia e conhece nosso interior e sabe até onde cada um pode aguentar e através do Espírito Santo o Senhor Jesus entra com providências imediatas para realizar uma cura interior no mais profundo do nosso coração e da nossa alma, onde nenhum remédio pode penetrar e onde nenhum  remédio químico ou fitoterápico pode reagir. 


Deus nos encoraja todo dia, toda hora e nos incentiva a marchar mais um pouco, a marchar mais um dia, mais um mês, mais um ano, e assim nossa trajetória nessa vida que parecia que não tinha sentido, Deus dá sentido em nossa vida e nos encoraja a marchar todo dia rumo a vitória em nome do Senhor Jesus Cristo nosso eterno Salvador.


Israel marchou no deserto por quarenta anos até ver a terra prometida e adentrar por ela para tomar posse. Então se você já andou até aqui e já, pela fé, caminhou dez, vinte, trinta cincoenta, setenta, noventa ou mais anos e ainda não alcançou o que Deus lhe prometeu, pode ter certeza que Deus irá cumprir aquilo que prometeu. Você lembra da história de Abraão e Sara não tinham filhos porque Sara era estéril e não podia gerar filhos? Pois é Sara ficou grávida e gerou seu filho Isaque aos noventa anos quando Abraão já tinha cem anos. Genesis  Capítulo 21, compensa ler esta história. 


Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

PASTORES QUE APASCENTAM A SI MESMOS

PASTORES QUE APASCENTAM A SI MESMOS

Esta postagem está baseada no capítulo 34 do livro do profeta Ezequiel. 

Curiosidades Bíblicas sobre Ezequiel. 

Ezequiel significa o profeta do cativeiro. Profetizou em Babilônia todos os 22 anos de seu ministério. Como Jeremias, era também sacerdote. Ao contrário dos profetas anteriores ao exílio, que foram primeiramente enviados a Judá, ou às dez tribos, Ezequiel foi enviado aos filhos de Israel, a toda a casa de Jacó. Seu livro profético é complementado por muitas visões. 

Seu conteúdo é dividido por capítulos da seguinte forma.

a) a chamada do profeta. (1 - 3);

 b) a sorte de Jerusalém e da nação. (4 - 24);

c) profecias contra as nações. (25 - 32);

d) a restauração de Israel. (38 - 48).

“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor  Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?” Ezequiel 34:2.

Enquanto pensamos sobre o significado desta repreensão do Senhor através do profeta Ezequiel, sobre apascentar a si (a nós) mesmo, nos vem à  nossa mente as escolhas e decisões que tomamos e ou que teremos que tomar em nossas vidas cujos motivos eram e ou são o apascentar as ovelhas do Senhor Jesus.

Quantas decisões e escolhas que fazemos afetam diretamente a vida dos discípulos e ovelhas do Senhor Jesus que foram confiados a nós? 

E quantas destas decisões e escolhas foram realmente presididas pelo Espírito Santo? 

Quantas destas decisões e escolhas foram apascentando a nós mesmos enquanto éramos guiados por uma alma cheia de autopiedade?

Quantas vezes tomamos o caminhos visando atenuar o nosso próprio sofrimento? 

Quantas vezes ministramos a nós mesmos sem ouvir a voz do nosso Pastor Jesus? 

Já imaginou se Jesus tivesse ouvido Pedro?

“E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá”. Mt 16:22.

Compaixão de si mesmo ou das ovelhas que se perdem quando perdemos o contato com o caminho da cruz?

Certo pastor estava pronto para fugir de um sofrimento e perseguição na igreja que ele pastoreava e Deus usou a esposa dele para lhe ensinar o que significa: “terminou o meu tempo aqui nesta congregação”. 

Aquela decisão estava inclusive debaixo da cobertura e do conhecimento dos meus pastores, dizia ele, que aplaudiriam o acontecimento pela vacância da vaga do pastor, mas com certeza era Deus provando mais uma vez o meu coração, reconheceu ele. “Era uma mudança buscando o meu alívio, mas que iria ferir as ovelhas do Senhor confiadas ao meu pastoreio”, reconheceu ele. 

Não era tempo de tomar aquela decisão. Eu precisava “tomar uma atitude”, mas estava tão cego que não entendia que melhor do que ser um homem de atitude era ter a “alegria do Pai celestial” em minha vida e fazer a coisa certa sob a orientação de Deus. 

A terceirização no ministério pastoral é uma prática muito corriqueira no mundo moderno. 

Aqueles que possuem certo conhecimento sabem que, salvo no caso de trabalho temporário, a terceirização das atividades de uma empresa só é possível quando se tratar de uma atividade-meio, e não de uma atividade-fim. Talvez isso fique mais claro se usarmos um exemplo prático. 

O funcionamento de uma escola, além de exigir serviços relacionados ao ensino (atividade-fim) também exige outros serviços que não estão relacionados diretamente com a finalidade da escola (manutenção, limpeza, segurança etc..). 

Neste caso, uma escola pode contar com o serviço terceirizado de limpeza, por exemplo, mas não pode terceirizar sua atividade de ensino, ou seja, sua atividade-fim.

Essa menção à terceirização pode nos ajudar a introduzir um ensino essencial à igreja. Se uma empresa, que tem interesses puramente terrenos, precisa ter bem clara qual é a sua atividade-fim, quanto mais a igreja, e em especial seus pastores, devem ter absoluta clareza de suas finalidades, posto que o trabalho destes têm valor eterno.

 Os apóstolos, enquanto pastores da comunidade cristã em Jerusalém, em certo momento tiveram que reafirmar em suas mentes e corações qual era a sua atividade-fim. 

Esse momento está registrado em Atos 6. Ali, com a multiplicação dos discípulos, algumas viúvas necessitadas estavam sendo prejudicadas no serviço diário. Quando o problema chegou até os apóstolos, eles reconheceram a importância do socorro às viúvas e que isso é indispensável à igreja. A igreja deve ter esta atividade como prioridade. Atender os órfãos e viúvas, que são carentes e que são domésticos da fé devem ser atendidas constantemente e assistidas enquanto durar o tempo necessário para sua recomposição diante da sociedade. 

Contudo, essa não era atividade-fim do ministério pastoral. Por isso , designaram outros homens para cuidarem desse serviço, que são os diáconos, a fim de se dedicarem a sua atividade-fim: a orações e o serviço da Palavra.
Muitas vezes, os pastores mergulham em uma série de atividades que os afastam daquilo que é essencial no ministério pastoral. Infelizmente, é comum que a oração seja uma atividade entregue ao grupo ou ministério de intercessão, enquanto os pastores se ocupam com a organização de eventos ou como administradores.
Precisamos compreender que as ovelhas precisam de pastores que orem por elas, que intercedam perante o Senhor, que invistam tempo e consagrem seus corações nessa batalha, tal como Epafras fazia pelos colossenses:
“Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus”. (Cl. 4:12). 

Precisamos de pastores que tenham o coração como o de Paulo.

“Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação”. (Ef. 1:16-17).

“Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas”. (Fp. 1:3-4).

“Graças dou ao meu Deus, lembrando-me sempre de ti nas minhas orações”. (Fm 1:4).

Os pastores podem confiar a outros muitas de suas atividades, porém, qualquer “terceirização” da oração ou do serviço da Palavra é um afastamento da essência do ministério pastoral, um desvio que causará grave dano à igreja.

Que o Senhor conduza seus pastores a perseverarem no serviço a que foram chamados.

“Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras”. (Cl. 4:17).

Todas as decisões pastorais sempre influenciam as ovelhas e o ministério sob sua responsabilidade. 

Quando sabemos que as nossas decisões afetam a vida dos discípulos e por amor a Cristo e as ovelhas, além de sofrer, suportamos todo sofrimento justo ou injusto, é nesta hora que aparece a essência do verdadeiro pastor: “aquele que dá a vida pelas ovelhas”.

Nós precisamos escolher que tipo de pastor seremos: Os que apascentam as ovelhas do Senhor ou os que apascentam a si mesmos. 

O rebanho do Senhor não precisa dos “pastores de si mesmos”.

Vejamos o que diz o profeta Ezequiel quanto aos maus pastores nos dias atuais. 

Ezequiel 34.1-31

1.   E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:

2. Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?

3. Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. 

4. A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.

5. Assim, se espalharam, por não haver pastor, e ficaram para pasto de todas as feras do campo, porquanto se espalharam.

6. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procure, nem quem as busque.

7. Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: 

8. Vivo eu, diz o Senhor Jeová, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, 

9. portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:

10. Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu estou contra os pastores e demandarei as minhas ovelhas da sua mão; e eles deixarão de apascentar as ovelhas e não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e lhes não servirão mais de pasto.

11. Porque assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas e as buscarei. 
12. Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e as farei voltar de todos os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.

13. E as tirarei dos povos, e as farei vir dos diversos países, e as trarei à sua terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto às correntes e em todas as habitações da terra. 

14. Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será a sua malhada; ali, se deitarão numa boa malhada e pastarão em pastos gordos nos montes de Israel. 

15. Eu apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor Jeová. 

16. A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.

17. E, quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu julgarei entre gado pequeno e gado pequeno, entre carneiros e bodes.

18. Acaso não vos basta pastar o bom pasto, senão que pisais o resto de vossos pastos a vossos pés? E beber as profundas águas, senão que enlameais o resto com os vossos pés? 

19. E, quanto às minhas ovelhas, elas pastam o que foi pisado com os vossos pés e bebem o que tem sido turvado com os vossos pés.

20. Por isso, o Senhor Jeová assim lhes diz: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre o gado gordo e o gado magro. 

21. Visto como, com o lado e com o ombro, dais empurrões e, com as vossas pontas, escorneais todas as fracas, até que as espalhais para fora,

22. eu livrarei as minhas ovelhas, para que não sirvam mais de rapina, e julgarei entre gado miúdo e gado miúdo.
23. E levantarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor. 

24. E eu, o Senhor, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o Senhor, o disse.
25. E farei com elas um concerto de paz e acabarei com a besta ruim da terra; e habitarão no deserto seguramente e dormirão nos bosques. 
26. E a elas e aos lugares ao redor do meu outeiro, eu porei por bênção; e farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de bênção serão. 
27. E as árvores do campo darão o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e estarão seguras na sua terra; e saberão que eu sou o Senhor, quando eu quebrar as varas do seu jugo e as livrar da mão dos que se serviam delas.
28. E não servirão mais de rapina aos gentios, e a besta-fera da terra nunca mais as comerá; e habitarão seguramente, e ninguém haverá que as espante.
29. E lhes levantarei uma plantação de renome, e nunca mais serão consumidas pela fome na terra, nem mais levarão sobre si opróbrio dos gentios. 
30. Saberão, porém, que eu, o Senhor, seu Deus, estou com elas e que elas são o meu povo, a casa de Israel, diz o Senhor Jeová.
31. Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois, mas eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Jeová.

A explicação lógica deste capítulo em relação ao mundo religioso moderno.  

Ezequiel 34.1-31. Neste trecho, Deus aponta os fracassos dos líderes de Israel (v. 1-6) e então prediz: (1) seu fim (v. 7-10); (2) o estilo divino de cuidar do rebanho (v. 11-16), marcado por condenação (v. 17-19) e salvação (v. 20-24); e (3) uma aliança de paz e prosperidade (v. 25-31).

34.1-6. Pastores de Israel é uma metáfora para os líderes políticos de Israel, mas também pode incluir líderes espirituais (até mesmo os reis deveriam dar exemplo espiritual). Os pastores foram acusados de esquecer as principais características de um líder temente a Deus: altruísmo e comprometimento com a obra do Senhor (Is 52.13—53.12; Mt 23.11; Mc 10.45; Lc 22.24-30; At 20.17-38; Rm 12.1-5; Fp 2.1-11; 1 Tm 3.1-7; 1 Pe 2.18-25;5.1-4).

Os resultados de uma liderança egoísta em Israel são vistos nos versículos 5 e 6: assim, se espalharam as ovelhas por não haver pastor. Isso significa que os líderes que buscarem apenas ser servidos é o mesmo que o povo não ter liderança; portanto, os israelitas eram como ovelhas sem pastor. (Mt 9.36). As pessoas caminhavam sem direção, se espalharam, e tornavam-se alvos fáceis, ficaram para pasto de todas as feras. O termo “espalhadas” é uma alusão às deportações e à dispersão dos israelitas entre as nações. 

34.7-10. Não apascentam as minhas ovelhas. Os crimes dos líderes de Israel são mencionados antes que seu castigo seja declarado. 

34.11-16. Compare a persistência do Senhor em pastorear e guiar Seu povo com a infidelidade dos líderes de Israel demonstrada no versículo 6 (v. 25-31; Jr 23.1-6; Jo 10.1-30). Veja também o Salmo 23, onde há descrição semelhante sobre o cuidado de Deus, nesse caso, com indivíduos. O dia de nuvens e de escuridão é o dia em que Jerusalém sucumbiu (Ez 30.1-5; S f 1.15). Também pode ser uma menção à libertação futura, quando Deus irá buscar suas ovelhas (Ez 36.16-36). Israel, embora sendo culpado e mal direcionado, afinal seria resgatado pelo Bom Pastor e restabelecido na Terra Prometida (capítulos 33—39).

34.17-22. Os carneiros e bodes eram os líderes de Israel que haviam fracassado em guiar o povo corretamente. Tiraram proveito de sua posição de autoridade, prejudicando o povo. 

34.23,24. A mudança do pronome da primeira pessoa do singular para o da terceira indica que Deus continuaria operando como Pastor-mor, mas por intermédio de um governante futuro que Ele escolheria da linhagem de Davi. Este seria o Messias, o Filho unigênito de Deus e Seu servo. 

34.25-31. Os exilados são estimulados pela promessa de um concerto de paz (Ez 37.26-28;38.11-13;39.25-29;Is54.10), caracterizados pelas seguintes promessas:

1.     proteção contra nações estrangeiras, a besta ruim da terra; 

2. chuvas de bênção, simbolizando produtividade e prosperidade; e 

3. a certeza de que o Senhor é o Deus de Israel e deseja ter comunhão com Seu povo e um relacionamento duradouro baseado numa nova aliança (Jr 31.31-34; Hb 8.6).

Assim aconteceu no passado no tempo do profeta Ezequiel, mas esta mensagem profética está viva e ativa até hoje como um alerta para os líderes religiosos modernos.

“Fomos libertos da escravidão da religião e da religiosidade; somos uma igreja, um povo, que honra e enaltece o nome bendito de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém.”. By. Waldirpsouza.

Quem são os desigrejados dos púlpitos das igrejas neste tempo da modernidade e do modernismo teológico que modifica todo o conteúdo bíblico fazendo uma verdadeira inversão de valores?

Estes são os maus pastores, obreiros e líderes que somente pensam em surrupiar as ovelhas com toda sorte de “obras e milagres do engano e da mentira” que são características do Anticristo.

Os novos desigrejados são os que estão nos púlpitos das igrejas se passando por santos milagreiros, mas que de santidade não teem nada. 

São os pastores e líderes evangélicos que apascentam à si mesmo e não se importam em doutrinar e ensinar a palavra de Deus para os membros de suas igrejas.  

Os pastores e líderes desigrejados e o pecado da omissão quanto às suas vidas e de suas igrejas.

2 tessalonicenses 2:3,4.

3- Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

4- o qual se opõe e se levanta contra a tudo o que se chama a Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de DEUS, querendo parecer (ser igual a) Deus.

O que é  o pecado da omissão.

Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. (Tiago: 4. 17).

Este versículo nos confronta e desconstrói  uma crença de que somente quando cometemos algum erro é que estamos em pecado, já que ele nos diz, de uma forma muito clara, que o fato de deixar de fazer o que é correto também é pecado. 

O medo do fracasso faz com que as pessoas se escondam. A teologia da confissão positiva muito incentivada e pregada hoje em dia faz com que as pessoas sintam-se fracassados quando algo não dá certo. Este é um dos motivos de tanto desânimo das pessoas com relação à sua comunhão com Deus. Acham que não foram atendidos por Deus porque Deus não quer lhes abençoar. Ledo engano, veja Eclesiastes 9.2.

Isto nos leva a uma reflexão a respeito daquilo que fazemos e ou deixamos de fazer, pois a partir do instante que chegamos a essa conclusão, muitas das coisas que não estamos fazendo e a respeito das quais achávamos estar tomando a atitude correta, está nos levando  a ser tão pecadores quanto as pessoas que cometem seu erros.

Não retarde as suas decisões quando Deus lhe mostra o que fazer.

É evidente que estamos falando de omissão, que nada mais é do que nos silenciar diante de determinadas coisas, ficarmos mudos diante de fatos onde deveríamos nos posicionar, deixar de lado aquilo que não poderia ser deixado.

O interessante é que quando nos omitimos em uma determinada situação e deixamos de lado alguma coisa que deveria ser denunciada, não parece tão grave quanto ao fato de praticarmos algum ato que esteja em desacordo com os padrões da palavra de Deus. O que precisamos entender, e ficar bem claro, é que os dois estão errados e carregam o mesmo peso diante de Deus, o fato de ficarmos em nosso canto, não querendo nos envolver, fingindo de morto é uma falta tão grave quanto cometer um erro, por isso é chamado de pecado de comissão e o outro de pecado de omissão.

O apóstolo Paulo diz “Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”.

Sendo assim, se podemos fazer o bem e não fazemos estamos sendo tão pecadores quantos aqueles que fazem o mal. O problema maior é que jamais conseguiremos esconder isso de Deus, ou seja, Ele sabe muito bem tudo aquilo que podemos e não podemos fazer, já que é Ele que nos capacita e nos dá todas as condições de continuarmos em nossos propósitos, sejam bons ou maus.

Isso colocado nós devemos ter em mente que se podemos fazer o bem, façamos, se precisamos nos aproximar de alguém de quem estamos longe, aproximemos, se precisamos perdoar a alguém, perdoemos, isto é, não podemos ficar ignorando aquilo que precisamos fazer e cometendo o pecado da omissão.

Vejamos como derrubar os argumentos dos desigrejados. 

Como derrubar os argumentos dos “mal informados” desigrejados.

É de apertar o coração ver os tais desigrejados bradarem com todo orgulho a sua errada opção de “desigrejar-se”, que é igual a desviar-se dos caminhos do Senhor Jesus,  sob o argumento de que as igrejas atuais perverteram o cristianismo verdadeiro, ou de que são covis de salteadores.

Ainda é pior a situação quando os próprios líderes, pastores e obreiros das igrejas não dão mais a devida honra ao Senhor de tudo e de todos, querem a honra para sí mesmos.
É comum vermos líderes e pregadores cheios de graça, porém ‘vazios da graça de Deus’. 
Cheios de sabedoria humana, porém ministram um evangelho que não tem nada a ver com a graça de Deus.
É comum depararmo-nos com crentes que estão escandalizados com seus líderes que mais parecem comerciantes da fé, mercadores de milagres, vendilhões e corruptos que fazem da igreja um curral fechado e negociam votos ou apoios dos crentes de suas igrejas e convenções por quantias altíssimas e outras benesses, com políticos e politiqueiros que até se fingem de crentes para enganar milhares e milhões de crentes com a conivência de seus líderes.

É comum vermos pessoas que preferem não ir às suas igrejas porque lá não se prega mais a palavra de Deus, mas fala-se mais em dinheiro, política e políticos  do que em Cristo Jesus e a Salvação providenciada por Ele.
O que realmente está acontecendo com o chamado “meio evangélico"? O evangelho de Mateus  capítulo 23 nos dá uma visão empla sobre este assunto. 

Estamos vendo tantas pessoas que estão com seus pensamentos contaminados pelo pecado de tal forma que já nem acham que os pecados bem declarados na Bíblia como pecado, sejam pecado mesmo; a estas situações chamam de ‘deslises’ apenas, para não ferir vida íntima de determinados crentes que são sabidamente e conhecidamente contumazes na prática do adultério, da sodomia, da prostituição, entre outras práticas pecaminosas.
Líderes que continuam no altar de Deus em suas igrejas, porém não vivem o que deveriam viver para estarem naquele altar. 
Líderes que estão dentro da igreja, dentro dos templos, ministram a palavra de Deus em seus púlpitos, porém são pérfidos, são perniciosos, usam a retórica mais polida possível, porém seus atos lhes fazem “desigrejados dentro da igreja”. Não vivem o que pregam. Estão lá mas não vivem o que pregam. Estão lá para única e exclusivamente enganar as pessoas, os fiéis e os neófitos na fé. Estão lá, fingem ser santos, fingem ser espirituais, fingem fazer milagres, mas o interesse deles é somente financeiro; ao sair das reuniões vão para os clubes, barzinhos da vida e inferninhos de prostituição gastar o que surrupiaram dos incaltos e humildes que frequentam suas igrejas e suas reuniões.

Líderes “desigrejados”: 

São uma nova categoria de líderes religiosos que usam seus esquemas de maldades para enganar os pobres necessitados e arrancam tudo do pouco que essas pessoas conseguem ganhar. E pior ainda: Arrancam de seus corações a esperança de dias melhores com promessas de que vão ficar ricos se seguirem seus “conselhos” que geralmente são convidativos mas depois as pessoas quando percebem que foram enganados (as) saem da igreja e não querem voltar mais para a comunhão, colocando, infelizmente, a culpa em Deus.
Ainda existem líderes que zelam pela verdade do evangelho e vivem essa verdade. 
São conservadores dos princípios bíblicos e vivem uma vida cheia da graça e do poder do Espírito Santo de Deus.
Tenho, porém, uma boa notícia (ou má, se você for um “desigrejado" convicto), para os desiludidos de estarem na comunhão da igreja. 

Existem muitas boas e excelentes igrejas por aí  em todos os lugares.  

Existem muitos bons e excelentes Pastores na obra de Deus.
Existem muitos e bons líderes que realmente se interessam em fazer o bem para as pessoas; não fique como macaco pulando de galho em galho; permaneça firme com o Senhor Jesus que é o nosso eterno Salvador.

Só saia de verdade de uma igreja se você perceber que os líderes daquela igreja saíram dos planos de Deus e que o “ter” passou valer mais  do que o ‘ser”. Ou seja os bens e posses das pessoas passaram ter mais valor para a igreja e seus líderes do que a alma das pessoas.

Jesus nunca se interessou por paredes, tijolos, construções, carros, veículos, posses financeiras, etc, mas o que Ele se interessou e se interessa mais é a salvação dos perdidos pecadores. Mateus 6:33 diz: Mas buscais em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas”.

E se você não está conseguindo se enquadrar em nenhuma delas, o problema, meu caro, é você.
Sugiro que analise as seguintes alternativas:
1) Você está com o coração tão endurecido, que se tornou incapaz de conviver em comunhão com os irmãos.
2) Você se acomodou na desculpa de que todas as igrejas são ruins, são todas do mesmo jeito, e você abstem-se de congregar e se responsabilizar na obra.
Ou você diz: esta é a minha igreja preferida.
3) E neste caso você pode não ter a maturidade suficiente para distinguir entre uma igreja boa e uma ruim, e, por isso, sai berrando por aí que nenhuma presta.
4) Você é uma pessoa que não se converteu e só sabe colocar defeitos nas igrejas, nos líderes espirituais e na obra de Deus.
5) Você não apercebeu-se que em qualquer sociedade ou locais onde se possam reunir pessoas para quaisquer fins, existem pessoas boas e pessoas más. É o caso também de, no meio dos chamados desigrejados, a maioria deles serem pessoas boas e estarem apenas indo na má conversa ou má fé de pessoas que até as consideram como amigos ou amigas ou estão sendo mal informados por líderes contrários ao que você deseja ter como seus pastores e amigos.
6) Observo os argumentos aleatórios expressos pelos desigrejados e percebo a natureza birrenta de suas alegações. Quando apelam a generalizações vazias, do tipo “as igrejas de hoje em dia não são como era a igreja primitiva”, é fácil perceber a premeditação tática do discurso.
O discurso tático, neste caso, é a repetição exaustiva de um conceito que, pretende-se tão óbvio, a ponto de não haver necessidade de ser melhor explicado.
O desigrejado então se torna um expert em comunicações, postando e repostando casos de heresias, modismos, unções estranhas e extorsões (que inequivocamente existem aos montes), como justificativa de sua fúria anti-igreja.
Ao fazer isso os desigrejados estão se rebaixando ao nível imoral dos que se perdem e dos que se corrompem moralmente.
Passa a viver na defensiva. O tempo todo tentando provar aos outros (e a si mesmo) que estes “alguns” representam todos.
Não estamos todos comprando vassouras ungidas ou recebendo a unção do cuspe, meu amigo desigrejado. Não estamos todos dando “trízimos” ou pagando mensalidades de carnês da benção.
Ainda há na face da terra um povo que conserva os bons usos e costumes com uma igreja que também conserva a sã doutrina. 
A verdadeira Palavra de Deus está sendo pregada em muitos lugares. 
Alguém perguntaria: em igrejas perfeitas? Claro que Não. Nenhum de nós é perfeito. Você também não é. Logo, quando nos unimos, somamos nossas imperfeições. A igreja primitiva também não era perfeita. Tinha seus tropeços e necessidades de aprimoramento. (Atos 6.1-3).
O que distingue uma Igreja verdadeira da que prega um falso evangelho não é a impossibilidade de ter problemas ou cometer equívocos eventuais, mas sim o cerne do cristianismo que vive, exige e apregoa o verdadeiro evangelho que liberta em nome de Jesus. 
Você está cansado de heresias e enganos e se considera um desigrejado. Ótimo. Eu também estou muito preocupado. Por isso estou atuando em minha igreja local, para que, mesmo com todos os nossos defeitos, blindemos a igreja de falsos profetas e de teologias da heresia. 
Se você não luta pela Igreja você não a ama.
Volto às alternativas listadas acima.
 Será que o problema está em todas as igrejas e cristãos praticantes do mundo, ou em você?

Será que você atingiu um status de santidade que o posiciona acima de todos os outros servos do Senhor?
Será que você é maduro o bastante para discernir entre a igreja mentirosa e a verdadeira?
Existem áreas da nossa vida em que só podemos exercer o cristianismo fora da Igreja. São nossa vida matrimonial, profissional, a cidadania, os lazeres e etc. 

Em tudo isso, porém, devemos louvar a Deus com nossas atitudes porque é fora da Igreja que as pessoas vão nos conhecer melhor quanto ao nosso testemunho. Não dá para substituir. Tem que dar bom testemunho dentro e fora da igreja.
Mas o oposto é verdadeiro. Há áreas da vida cristã que só podem ser exercidas dentro da Igreja.

Cuidado para, ao desigrejar-se, não acabar descristianizando-se sem perceber e perder a salvação.
Um alerta importante de Deus para os (maus) pastores vem do profeta Jeremias no velho testamento capítulos 23 a 25 e no novo testamento  tem o alerta também no capítulo 19 do evangelho de João. Não custa nada dar uma olhada nestes capítulos.
Deus abençoe você e a sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.




segunda-feira, 3 de agosto de 2020

AS SUTILEZAS E OS ENGANOS DA IDOLATRIA

AS SUTILEZAS E OS ENGANOS DA IDOLATRIA


Deuteronômio 32.15-20

15. E, engordando-se Jesurum, deu coices; engordaste-te, engrossaste-te e de gordura te cobriste; e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.

16. Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram.

17. Sacrifícios ofereceram aos diabos, não a Deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que vieram há pouco, dos quais não se estremeceram seus pais. 

18. Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou. 

19. O que vendo o Senhor, os desprezou, provocado à ira contra seus filhos e suas filhas; 

20. e disse: Esconderei o meu rosto deles e verei qual será o seu fim; porque são geração de perversidade, filhos em quem não há lealdade. 

Segundo o dicionário bíblico, a palavra “Jesurum” significa no hebraico, amado, reto.

Deuteronômio 32:15.

“Jesurum engordou e deu pontapés; você engordou, tornou-se pesado e farto de comida. Abandonou o Deus que o fez e rejeitou a Rocha, que é o seu Salvador”.


O Eterno Deus criador dos céus e da terra graciosamente nos abençoa com muitas e preciosas riquezas em todo o nosso viver e desde antes de nascer. O problema é que podemos fazer delas ou do casamento ou dos filhos ou do emprego ou das nossas posses financeiras e patrimoniais ou das nossas habilidades profissionais, etc,  nossos ídolos.

O que é  idolatria: Idolatria significa confiar em algo ou alguém além de Deus, no lugar de Deus.  Idolatria significa permitir que a confiança não esteja somente em Deus . A Bíblia nos ensina que os ídolos são enganosos e inúteis. Jeremias 10.14,15 afirma: “...suas imagens são mentira... vaidade são, obra ridícula...”.

Mas o problema é que sempre estamos confiando em ídolos. Fazemos de nossas habilidades, capacidades, oportunidades, carreiras profissionais, relacionamentos, ministério, dinheiro e recursos, o centro de nossa vida e de nossa maior atenção. Permitimos que essas coisas se tornem o significado e o propósito último, principal, do nosso viver.

Quando você confia nos ídolos do seu próprio coração, você encontrará pela frente o fracasso, a frustração e a decepção. 

A Palavra de Deus nos ensina em Ezequiel 14.3: “Filho do homem, esses homens levantaram ídolos em seu coração e seguem coisas que os farão cair em pecado...”.

Os ídolos do seu coração sempre mentem e lhes escravizam, e pior, você acaba por se tornar aquilo que adora. Se você, por exemplo, adora o dinheiro, você se tornará ganancioso, mesquinho, materialista e avarento. Se você adora o prazer, você se tornará um hedonista, um libertino e imoral.

A idolatria do coração é sutil. Por isso, olhe bem para dentro de si e procure se há algo ou alguém maior ou mais importante do que o Senhor Deus na sua vida. Se houver, arrependa-se e volte-se urgentemente para o Caminho, a Verdade e a vida, para o Senhor Jesus, confiando somente nEle e vivendo uma vida de bom testemunho diante de Deus e da sociedade.  

Deus odeia a idolatria. Nada nem ninguém deve ocupar o seu coração além do Senhor Jesus que através do Espírito Santo, realiza a obra de santificação constantemente em nossas vidas. Somente o Deus Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, deve ser adorado, glorificado, exaltado e honrado em sua vida.

Outro ponto de ponderação são as futilidades da vida. 

Futilidade é um substantivo feminino na língua portuguesa que caracteriza ou particulariza um indivíduo fútil; caráter daquilo que é fútil, ou seja, aquele que dá mais e ou a maior importância ao que é superficial e efêmero, trivial. 

A futilidade é uma qualidade de quem valoriza coisas ou situações irrelevantes e mais insignificantes em detrimento daquilo que verdadeiramente deveria fazê-lo, como por exemplo ter a prioridade de servir e adorar ao único Deus criador e Senhor de nossas vidas. No entanto a pessoa fútil prefere as sutilezas; porém os pequenos tropeços são aqueles que levam todas as pessoas à derrotas quase que sem retorno e para sair do fundo do poço só mesmo suplicando pela mão amiga do Senhor Jesus.  

Futilidade é também possuir ou comprar algo que não é necessário, é somente para esbanjar, somente para aparecer, apenas para se posicionar melhor no status quo de uma sociedade capitalista. Na área sentimental as vezes as pessoas dão mais valor em situações bizarras do que nas coisas ou causas mais essenciais da vida, como por exemplo o fato das pessoas não darem mais crédito aos casamentos conservadores que são realizados com a noiva vestida de branco com véu e grinalda também brancos significando que ela verdadeiramente faz jus àquelas indumentárias, bem como o noivo o faz com as mesmas características, demonstrando que ambos se guardaram um para o outro. Na área espiritual, as vezes as pessoas dão mais valor em coisas feitas pelas mãos dos homens do que naquilo que Deus criou ou até mesmo em detrimento do próprio Criador de todas as coisas.

Um exemplo bem nítido que podemos citar é a futilidade feminina que está associada com a "ditadura da moda", onde os padrões capitalistas impões regras e modas de beleza e que são seguidos à risca e com exagero. A futilidade está no ato de passar horas na frente do espelho, escolhendo roupas e sapatos ou preferindo fazer atividades que vão de encontro às necessidades ou prioridade do indivíduo em verdadeiro sentido de adoração ao corpo e não àquele que tudo criou.

A futilidade humana também é percebida quando o ser humano tem um comportamento banal perante uma situação séria, preocupando-se com trivialidades ou algo que não diz respeito.

Sinônimos de futilidade que podem ter influências na sua vida e no seu cotidiano. 

As bagatelas ou coisas baratas você não as compra de jeito nenhum porque sua personalidade é influenciada por classes sociais mais altas e você tem que parecer que é da alta sociedade para não ser criticado(a).

Lembremos de Eclesiastes capítulo 3 onde nos adverte que tudo tem o seu tempo devido para acontecer em nossas vidas e viveremos melhor ou pior de acôrdo com nossas convicções e nossa fé. 


Deus odeia a idolatria, mas ama o pecador. 

Deus é amor. Nós amamos que Deus seja amor, que Ele seja a fonte inesgotável de amor, que ele seja o único que sempre age de forma amorosa. Mesmo aqueles que rejeitam a fé cristã ainda gostariam de imaginar e acreditar em um Deus que é amor.

Mas Deus não é só o amor. O Deus que ama também deve odiar? O Deus que ama tudo que é bom, puro e santo deve odiar tudo o que é mau, contaminado e perverso? 

E, não surpreendentemente, a Bíblia nos fala de muitas coisas que inflamam a ira de Deus. Às vezes, Ele diz-nos claramente como em Provérbios 6:16: “Há seis coisas que o Senhor odeia…” Às vezes, ele nos fala de coisas que são uma abominação para Ele ou coisas que são detestáveis à sua vista. Ao pesquisar chegamos a uma lista de mais de 40 coisas que Deus odeia expressamente. Eles vão desde práticas sexuais abomináveis à formas pagãs de culto e atos de grave injustiça.

Como já vemos no nosso dia a dia existe  uma série de coisas que Deus odeia e porque o que Deus odeia. Devemos odiar também tudo o que Deus odeia. 

Deus odeia a Idolatria e está em busca de adoradores que o adorem em espírito e em verdade.

Deus criou os seres humanos para serem seus adoradores. A questão não é o “adoraremos” mas “o quê e a quem vamos adorar”. Nós todos vamos buscar algo como antídoto para o vazio da nossa insuficiência, o vazio da  nossa alma. Todos vamos buscar um significado, um preenchimento, uma satisfação de viver. Os curiosos de plantão dizem assim: “É impossível adorar o nada: nós, seres humanos, somos criaturas adoradoras, e se nós não adoramos o Deus que nos criou, será inevitável que adoraremos alguém ou alguma outra coisa no lugar de Deus”.

É claro que “a verdade é que a nossa realização suprema e introspectiva como seres morais feitos à imagem e semelhança de Deus é encontrada e expressa na adoração ativa ao nosso Deus Criador”. Não é de admirar, então, que os três primeiros dos dez mandamentos lidem com a adequada adoração à Deus sobre tudo e sobre todas as coisas. 

Deus nos diz em termos inequívocos que Ele odeia a idolatria. Ele despreza a adoração a qualquer coisa ou pessoa que não seja Ele mesmo. Em Deuteronômio 7:25, Ele diz a seu povo o que fazer quando encontrar ídolos estrangeiros na terra em que estão entrando: “eles não devem apenas destruir os ídolos, mas até mesmo se livrar da matéria-prima com as quais são feitos”. “As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao Senhor, teu Deus”. Se Deus odeia os ídolos, então é claro que ele odeia a idolatria, a adoração aos falsos deuses. Em Jeremias 44:3, Ele explica que o castigo veio em cima de seu povo “por causa da maldade que fizeram, para me irarem, indo queimar incenso e servir a outros deuses que eles nunca conheceram, eles, vós e vossos pais”. 

O povo teimosamente ignorou seus profetas que repetidamente falaram esta advertência divina: “Oh Israel não façam essa abominação que Eu odeio”.

A idolatria pode tomar formas em práticas de cultos e sacrifícios aos deuses do paganismo  e Deus particularmente destaca seu ódio por essas práticas, dizendo que Ele odeia a adivinhação, a feitiçaria e a necromancia (Deuteronômio 18:10-12). Ele também odeia a astrologia, a adoração ao sol, à lua e as estrelas (Deuteronômio 17: 3-4), e outras práticas de culto pagãos, como sacrifício humano (Deuteronômio 18:10). A palavra de Deus é clara. Deus diz ao seu povo para adorar e como adorar somente a Ele porque Ele despreza a todos os desvios de seus desejos divinos e de Suas ordenanças. Deus espera que odiemos a idolatria com o mesmo grau de justa ira que o ato merece. 

Por que Deus odeia tanto a idolatria.

Por que Deus odeia a idolatria? Deus odeia a idolatria porque ela é uma farsa, porque ela faz declarações falsas sobre a natureza e o caráter de Deus. A idolatria proclama serem verdadeiras coisas que Deus afirma que são falsas. Ela inevitavelmente recria um deus na imagem do homem, diminuindo ou querendo diminuir a pessoa e a santidade do Deus vivo, esvaziando-O de sua santidade, de sua transcendência. Um certo pesquisador  explica muito bem o intento do idólatra e sua tentativa de equiparar a adoração aos ídolos com a adoração ao Único e verdadeiro Deus:

 “Um deus (um ou vários ídolos) estiver (em) nas sombras ou dentro de um coração caído, vai naturalmente ser diferente do Deus Único e verdadeiro na visão do idólatra que mantém o coração carregado de idolatria, negando a adoração pura ao verdadeiro Deus”. 

Esse ídolo pode ser do tipo que podemos ver e tocar, um pedaço de pedra ou um toco de madeira. Pode também ser algo imaterial, mas agradável, como o sexo ou dinheiro. 

Esse ídolo pode até ter um culto perverso ao próprio Deus. Êxodo 32 define um ídolo da seguinte maneira:
“É algo mais importante para você do que Deus, qualquer coisa que absorve seu coração e imaginação mais do que Deus, tudo o que você procura para te dar o que só Deus pode dar. Um ídolo é qualquer coisa que você olha e diz no fundo do seu coração: “Se eu tiver isso, então eu vou sentir que a minha vida tem sentido, então eu vou saber que tenho valor, então eu vou me sentir importante e seguro”. Enfim, esse ídolo é algo tão central e essencial para a sua vida que, se você perdê-lo, você sentiria que não valeria tanto a pena viver.

Deus odeia os ídolos, porque seus adoradores fazem declarações falsas e mentirosas sobre eles. Deus também odeia os ídolos porque eles danificam a mente e os corações das pessoas símplices da sociedade e daqueles que são os portadores de suas crendices e de suas imagens. 

Quando buscamos ídolos, buscamos coisas que nunca podem nos satisfazer e paramos de perseguir a única coisa que pode trazer satisfação completa e permanente para nossos corações e nossa alma, a adoração ao Deus trino. Quando o objeto de homenagem é nobre, a rendição da homenagem é enobrecedor; mas quando os objetos de homenagem não são nobres, a homenagem é degradante. A coisa mais degradante que podemos fazer como seres humanos é viver nossas vidas em busca de deuses vazios e que não são nada, o Apóstolo Paulo nos ensina que o ídolo nada é por isso temos o dever de adorar somente ao nosso Deus criador dos céus e da terra, inclusive a todos os seres humanos.  

Você certamente já ouviu dizer que o coração é uma fábrica de ídolos, outras pessoas dizem que é uma fábrica de sonhos ou de fábulas. A história humana confirma isso. 

Em nossas casas, em uns poucos momentos de introspecção honesta, isso fica ainda mais claro e bem patente. Se estivermos adorando algo ou alguma coisa mais do que a Deus, somos ou seremos todos considerados como idólatras. Como Deus, devemos desprezar a idolatria pelo que ela diz sobre Deus e pelo que ela faz conosco, ou seja a idolatria é tão abominável que escraviza os seres humanos. 

Julgamento de Deus sobre idólatras

Se Deus odeia os ídolos e a idolatria, não devemos ficar surpresos ao saber que Ele lida com os idólatras da maneira mais dura. 

E, de fato, sob a lei do Velho Testamento, aqueles que adoravam deuses estrangeiros eram condenados à morte. Deuteronômio 13:10-11. 

No Novo Testamento lemos algo ainda mais terrível:  “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9 -10). Idólatras perdem a bênção de Deus e o seu lugar no Seu reino eterno. O fim deles é a condenação, é a perdição eterna.

Há esperança para os idólatras.

Deus odeia os ídolos e a idolatria, mas ainda há uma boa notícia para os idólatras. Se 1 Coríntios 6:9-10 fornece o aviso, o versículo seguinte fornece a esperança: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”. Membros daquela igreja tinha sido idólatras. Eles adoravam falsos deuses, ajoelhando-se aos ídolos. No entanto, Paulo pôde dizer que isso era parte do passado. Eles tinham aprendido o que todos nós devemos aprender: Cristo morreu na cruz do calvário para salvar os idólatras também. Há perdão para os idólatras se eles adorarem a Deus Pai por meio de Cristo Jesus, seu Filho, aceitando-O como único e suficiente Salvador de suas vidas. 

Nós, logo aprendemos que não é suficiente destruir os ídolos, jogar fora, queima-los, etc. Nós temos que tirá-los completamente de nossas vidas, da nossa mente e de nossos corações. Devemos substituir a nossa adoração a falsos deuses por um culto ao verdadeiro Deus. Isso é o que os cristãos de Corinto fizeram. Eles encontraram o evangelho de Jesus Cristo, colocaram sua fé n’Ele, receberam o perdão e foram habitados pelo seu Espírito. Deus oferece essa mesma esperança para você. “Portanto, meus amados, fugi da idolatria”. (1 Coríntios 10:14). 

Fugi da idolatria, fugindo para Cristo Jesus. Corra para os braços do nosso único Senhor e Salvador que é Jesus Cristo o Unigênito Filho de Deus.  

Versículos esclarecedores sobre idolatria

Se você gostaria de saber mais sobre este assunto, veja abaixo os versículos-chave sobre o ódio de Deus quanto à idolatria.

Deus odeia os ídolos e até mesmo os materiais utilizados para formá-los. (Deuteronômio 7:25).

Deus odeia a adoração ao sol, à lua e às estrelas. (Deuteronômio 17:3-4).

Deus odeia o sacrifício humano muito comum em atividades religiosas do paganismo. (Deuteronômio 18:10).

Deus odeia adivinhação. (Deuteronômio 18:10).

Deus odeia a feitiçaria, a bruxaria, a magia negra e suas atividades cultuais de prostituição. (Deuteronômio 18:10).

Deus odeia os encantamentos, Deus odeia os “cultos" sacrificiais da umbanda, da quimbanda e outros assemelhados  de oferendas no mar, nas encruzilhadas, nos montes, no fogo. (Deuteronômio 18:11).

Deus odeia a bruxaria e toda a idolatria pertencente à ela  pois casa ídolo da igreja católica tem um seu correspondente na bruxaria.  (Deuteronômio 18:11).

Deus odeia a mediunidade, seja de qualquer linha. Branca, Preta ou Negra ou de qualquer outra cor e as suas entidades malignas que ali atuam e acorrentam as pessoas com legiões de demônios. (Deuteronômio 18.11).


Deus odeia a necromancia e todas as atividades pertinentes de adoração aos mortos.  (Deuteronômio 18:11).

Deus odeia a idolatria e todos os seus ídolos de qualquer religião em qualquer parte do universo. Deus criou tudo e só Ele deve ser adorado.   (Jeremias 44: 2-4).

Deus exige que os idólatras sejam condenados à morte. Por fim quem não se converter, infelizmente será condenado (a) à morte eterna. (Deuteronômio 13:10-11). (Apocalipse 21.8).

Deus ordena que fujamos da idolatria porque nela há condenação. (1 Coríntios 10:14).

Deus oferece o perdão para os idólatras, porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (1 Coríntios 6:9-11), (João 3.16).

A idolatria, o culto aos deuses estrangeiros, aos ídolos, é uma crítica constante dos profetas em relação ao comportamento do povo eleito, durante a narração da história do povo de Israel. O caso mais emblemático é a própria vida do Rei Salomão, que, embora Deus lhe tivesse dado tanta sabedoria, deixou com que seu coração se convertesse aos deuses de suas inúmeras esposas estrangeiras. (1 Reis 11,1-8).

E a admoestação a lutar contra a idolatria está também no novo testamento. Basta citar 1 João 5,21: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos". E também Paulo nos adverte e nos ensina em 1 Coríntios 10,14: "deveis fugir da idolatria”.

Há uma palavra direta do Senhor Jesus para o anjo (pastor) da igreja de Laodicéia que diz o seguinte:

Apocalipse 3.15-23

15. E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.

16. Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente!

17. Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. 

18. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),

19. aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.

20. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.

21. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. 

22. Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. 

23. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.


Apocalipse 21.6-8

6. E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. 

7. Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

8. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.

Adoremos única e exclusivamente ao Senhor Jesus nosso Eterno Senhor e Salvador. 

Deus abençoe você e sua família. 

Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.