segunda-feira, 12 de abril de 2021

LOUVEM-TE TODOS OS POVOS

LOUVEM-TE TODOS OS POVOS

 

Louvem-Te todos os povos óh Deus, louvem-Te os povos todos. Salmo 67.

 

O tratamento que Deus deu às nações durante o tempo do Antigo Testamento, inclusive os privilégios especiais que estendeu aos israelitas, mostrou sua justiça e sua bondade como motivos de adoração. O Salmo 67, apresentado sem identificar seu autor ou contexto histórico, incentiva o louvor de todos os povos.

A mensagem desse Salmo se aplica universalmente, por ser um apelo a todas as nações a honrarem o Senhor. Da mesma forma, esse hino não se limita a um determinado tempo. Sua letra se aplicaria perfeitamente em vários momentos da história: como reflexão de Josué depois da conquista da terra prometida, no auge da prosperidade de Israel sob os reis Davi e Salomão, depois da libertação que Deus deu ao rei Ezequias, ou até no período da volta do cativeiro e reconstrução do templo e da cidade de Jerusalém, no tempo de Zorobabel, Esdras e Neemias.

O Salmo inicia com palavras baseadas na bênção sacerdotal transmitida por Moisés a Arão em Números 6:22-27:

“Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o rosto; para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações, a tua salvação”. (versos 1 e 2).

Como observamos no texto em Números 6, essas palavras foram ligadas especificamente ao povo de Israel, comunicando a bênção do Senhor sobre seu povo escolhido. Mas, esse hino não se limita a Israel. O autor continua com uma expressão da adoração apropriada diante da graça demonstrada por Deus:

“Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos. Alegrem-se e exultem as gentes, pois julgas os povos com equidade e guias na terra as nações. Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos” (versos 3 a 5). O salmista vê Deus como merecedor da adoração de todos os povos. Ele frisa o motivo no verso 4: Deus julga e guia. Nos versos que aparecem antes e depois, ele repete as frases que assumem a função do refrão desse Salmo. Nas últimas linhas do cântico, o salmista focaliza a bondade do Senhor para com o povo escolhido, evidência que incentiva todas as nações a honrá-lo:

“A terra deu o seu fruto, e Deus, o nosso Deus, nos abençoa. Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão”. (versos 6 e 7).

O Salmo 67 enfatiza a relação especial do povo de Israel com Deus sob a aliança que vigorou por quase 1.500 anos, de Moisés até a morte de Jesus na cruz. O tratamento privilegiado que Deus deu aos israelitas foi importante por vários motivos:

1) A posição abençoada de Israel foi prova do amor de Deus para com esse povo, motivo do serviço motivado por gratidão (encontramos um excelente exemplo em Êxodo 14:30-31 que levou Moisés a compor o hino registrado em Êxodo 15).

2) Outros povos, vendo a proteção dada aos israelitas, tinham motivos de se submeterem a Deus. Desde a humilhação dos egípcios derrotados pelas pragas até às confissões de Raabe (Josué 2:9-11) e de Nabucodonosor (Daniel 3:28-29), pessoas de outras nações chegaram a temer o único verdadeiro Deus.

3) Embora não seja o foco desse Salmo, a relação especial com Israel foi a maneira que Deus protegeu os antepassados de Jesus para cumprir sua promessa de abençoar todas as famílias da terra por meio de um descendente de Abraão (Gênesis 12:3; Gálatas 3:15-18).

Deus santificou e protegeu o povo de Israel, conduzindo outros povos a adorarem o Senhor. Sua bondade e justiça continuam sendo motivos para nossa adoração nos dias de hoje.

 

As principais mensagens do Salmo 67.

 

O Versículo 1: esta é uma grande oração! “Senhor, tem piedade de nós! Abençoe-nos! Faça seu rosto brilhar sobre nós! “Essas são três grandes coisas para orar. Senhor marca minha vida com sua graça, sua bênção, e seu rosto brilhe sobre mim! Eu oro isso pela minha própria vida, pela minha família e por minha igreja, a graça de Deus, a bênção do Céu, e a luz do seu rosto dissipando toda a escuridão.

 

Versículo 2: Há um propósito de expansão: “Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação.” Deus quer que os seus caminhos sejam conhecidos em toda a terra, Ele quer que a Sua salvação seja conhecida entre toda tribo, toda língua. Seu “caminho” é a sua natureza, seu coração, sua inclinação, seu querer. Existe uma bela palavra hebraica que foi relacionada com um arqueiro preparando seu arco. Se um homem pegar um ramo de árvore e começar a prepará-lo para ser usado como um arco, a primeira coisa que ele vai fazer é observar a “curva” do ramo. A madeira tem naturalmente uma certa curva, e isso era chamado de “caminho” do arco.

Esta é a mesma palavra usada em Provérbios 22, Ensina a criança no “caminho” em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Meus quatro filhos são todos únicos um para com o outro. Eles são todos semelhantes em alguns aspectos, mas diferentes em outros. Um, por exemplo, é muito atlético e corajoso, o outro é muito meticuloso e tímido, e ainda a outra é descontroladamente social e histérica! Cada um dos meus filhos tem seu próprio jeito, e minha esperança como pai é observar as suas naturais “inclinações” e treiná-los no que Deus os criou para ser, ao invés de tentar forçá-los em tornar-se algo de acordo com meus próprios sonhos equivocados.

É espantoso pensar que, Deus quer que todos nós, e o mundo, conheçamos Seu caminho! Seu coração, Sua natureza, Suas paixões e tendências. Para realmente se conhecer alguém é necessário conhecer todas estas coisas (e muito mais), e é precisamente o que Deus quer conosco. Ele quer que realmente O conheçamos, para que nós, então, ajudemos todos os confins da terra fazer o mesmo.

 

De volta ao nosso Salmo. Deus nos abençoe, para que seu caminho seja conhecido … Assim como Ele se propôs a fazer em Gênesis 12 com Abraão e Israel (“Eu vou te abençoar e fazer de você uma bênção”), Ele ainda quer fazer em e através de nós.

Eu nunca parei de clamar a Deus por Sua benção. Nem você deveria. Nunca se arrependerá de bater e buscar a Deus por Sua graça para descanso em sua vida, em sua família e em sua igreja. Nunca seja tímido ao pedir a Deus que a luz de Sua face brilhe em sua vida! Lembre-se, Deus quer te abençoar muito mais do que você poderia querer ser abençoado por ele. Ele é a fonte de toda a bênção, a Primavera de toda a minha alegria, o Doador da vida e o Pai das luzes. Ele tem prazer em abençoar seus filhos.

E, no entanto, alguns temem orar esse tipo de oração, chamando de egoísta a si mesmo. Se o versículo 2 não estivesse ligado ao versículo 1 eu não poderia ver isso, mas a meu ver, estamos clamando pela bênção de Deus; porque além da bênção de Deus, o que mais temos para dar a alguém e mais ainda às nações? Além do próprio Deus, o que realmente temos a oferecer a alguém? Assim, clamemos por mais d´Ele! Mais do céu, mais de Sua presença e do Espírito. Jesus não veio apenas para nos dar vida, Ele veio para nos dar uma a vida cheia! Vida abundante. A idéia de abundância implica “mais do que o necessário.” É isso mesmo. Deus quer dar a você mais do que você precisa, porque não é só para você, e não é só sobre você. Ele te dá em abundância para que você possa, por sua vez, dar abundantemente.

 

Os Versículos 3-5 descrevem todos os povos louvando a Deus, tudo gira em torno da adoração e tudo é sobre Ele, Deus   

 

O Versículo 6: O versículo 6 trás a bênção da prosperidade para todos os povos e diz: Então a terra produzirá o seu fruto.

 

O Versículo 7: O versículo 7 encerra o Salmo com a promessa tão e muito esperada das nações. “Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão”.


Deus ouve o clamor dos fiéis de todas as nações, principalmente porque todos os que O clamam e O adoram em espírito e em verdade. No Salmos 67, o Salmista clama a Deus pedindo que Ele tenha misericórdia de nós. Ele suplica que o Senhor Deus nos abençoe. Após isso ele convida todos os povos da Terra a adorar ao Senhor, a louvar o Seu Nome, Santo e Exaltado.

 

Precisamos da bênção de Deus. Ele é bom e tem prazer em cuidar de nós, seu povo. Nem o medo ou insegurança precisa nos dominar. Se colocarmos a nossa confiança na bênção de Deus, de nada teremos falta.

 

As Bençãos de Deus e como recebê-las. As nações que louvam a Deus são abençoadas.

A benção de Deus é o objeto de desejo de todo cristão, mas parece que poucos de nós tem desfrutado dos benefícios dessa promessa. Há muito mito em torno do assunto, mas é muito importante entender e crer que a benção de Deus está disponível para todos os seus filhos.

Quero analisar com você a benção de Deus de maneira objetiva e prática, de forma que as informações sejam úteis para o seu dia-a-dia.

 

O Que é Uma Bênção na Bíblia?

Ser abençoado por Deus é receber da parte d’Ele: honra, prosperidade, exaltação, bens e paz. Na Bíblia há diversas maneiras e passagens, em que o Senhor Deus concede bênçãos os Seu povo em todas as nações e povos da terra.

 

No Velho Testamento.

Deus abençoa a Criação. (Gênesis 1:22,28);

Deus abençoa o Seu povo. (Números 6:22-27);

Deus abençoa os filhos através dos pais. (Gênesis 27:48,49).

As sete promessas que Deus fez a Abrão (mais tarde seria chamado de Abraão) com o principal motivo ou objetivo de estabelecer um povo que seria exemplo para outras nações e ensinar-lhes a louvar e seguir ao Deus único e verdadeiro.

 

Gênesis 12.1-3.     

1.   Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

 

2. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.

 

3. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

 

As grandes promessas de Deus para Abraão. 

1.  Far-te-ei uma grande nação: 

Imaginemos como é lindo a forma de Deus trabalhar, pois quando Abrão sai da sua terra e do meio da sua parentela, era pra ir só ele e sua mulher, mas alguns o acompanharam como seu sobrinho Ló e família, ambos, Abrão e Sarai, já em idade considerável e Deus diz você será uma grande nação.

Deus vai contra a lógica humana, Deus vai surpreender a história , pois mesmo na velhice, Abrão e sua mulher têm um filho; começando ali essa nação sendo formada. Deus cumpriu essa promessa a Abraão.

Pois em Números 23.19 diz: Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?  Da forma que Deus prometeu, se cumpriu, pois a obediência e perseverança de Abrão, fez com que Deus trouxesse o cumprimento da promessa.

 

2. E Abençoar-te-ei: 

 Deus cumpriu esta promessa, abençoando tanto a Abraão como aos seus descendentes em Gênesis 13.15-16 diz: Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre. E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada.

Em Gênesis 26.12, está escrito: ” Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cento por um, porque o Senhor o abençoava.

 

3. E Engrandecerei O Teu Nome: 

Quem nunca ouviu falar do Patriarca Abraão? difícil alguém não ter ouvido né, Deus honrou a fé de Abraão, a confiança que ele depositou em Deus e isso fez com que ele fosse engrandecido, pois através da vida dele, o nome de Deus foi glorificado.

Deus cumpriu sua promessa de tal forma na vida de Abrão que conhecemos ele como o Pai na fé.

 

4. E tu serás uma benção: 

Isaías 51.2 o Senhor diz: Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz; porque, sendo ele só, o chamei, e o abençoei e o multipliquei.

O Patriarca Abraão, foi realmente honrado por Deus, olha o que diz (Gálatas 3.9) De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.

 

5. E Abençoarei os que te abençoarem:

Deus cumpriu essa promessa, pois aqueles que abençoaram a Abraão e seus descendentes, foram abençoados por Deus. Em Gênesis 27.27-29 Isaque o filho da promessa, confirmou a Benção de Abraão sobre o seu filho Jacó dizendo:

“Eis que o cheiro do meu filho é como cheiro do campo, que o Senhor abençoou; Deus te dê o orvalho do céu, e da exuberância da terra, e fartura de trigo e de mosto. Sirvam-te povos, e nações te reverenciem; sê senhor de teus irmãos, e os filhos de tua mãe se encurvem a ti; maldito seja o que te amaldiçoar, e abençoado o que te abençoar.”

 

6. E amaldiçoarei os que te amaldiçoarem: 

Deus também tem cumprido esta promessa, através da história, pois todos aqueles que se levantaram contra o povo Judeu , não tem ficado impunes.  O profeta Balaão reconheceu que não podia amaldiçoar a quem Deus abençoou.

Em Neemias 13.2 está escrito: Porquanto não tinham saído ao encontro dos filhos de Israel com pão e água; antes contra eles assalariaram a Balaão para os amaldiçoar; porém o nosso Deus converteu a maldição em bênção.

 

7. E em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Essa promessa também tem se cumprido, por meio de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em Gálatas 3.8 está escrito que Tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos.

 

No Novo Testamento

1.   A benção de Deus ou de Cristo é dada à todos que O adoram em espírito e em verdade. (Mateus 25:34);

2.  Deus Abençoa os nossos alimentos. (Mateus 14:19);

3.  Deus deseja abençoar toda a humanidade. (Lucas 6:28).

Ou seja, ao abençoar algo e ou alguém o Senhor Deus estabelece que ali haverá crescimento, prosperidade e paz. Além disso, algo que o Senhor abençoa e ou alguém que é abençoado por Deus é como uma fonte, serve para saciar necessidades de muitas pessoas ao redor daqueles que são abençoados e chamados para abençoar.

Ao abençoar algo, o Senhor Deus garante que isto será fonte de alegria para muita gente.

O que é e o que significa ser abençoado por Deus?

A benção de Deus conforme o modelo escrito em Deuteronômio 11:26-28, é dispensada mediante a obediência. Ou seja, está diretamente condicionada às nossas escolhas, decisões e estilo de vida.

A obediência aos mandamentos que condicionam essas bênçãos, são um reflexo do desejo para o estilo de vida que Ele quer que tenhamos: cheia de paz, saúde e prosperidade. Portanto, a desobediência causa danos à vida do Seu povo, não a Deus.

Sendo assim, a visão que temos de Moisés pode sofrer alteração. Ao invés de um carrasco impiedoso, o Profeta era alguém que se importava com a felicidade e o bem-estar da nação.

Os crentes recebem de Deus inúmeras bênçãos espirituais, como vemos em Efésios 1:3.


Veremos como somos abençoados por Deus em Cristo.

Em que momento somos abençoados por Deus? desde o momento de nossa decisão de aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas;

 

Com o quê somos abençoados por Deus? Com todas as bênçãos espirituais e materiais da bondade de Deus. 

 

Onde somos abençoados por Deus? A Bíblia diz que é em todos os lugares que colocarmos as plantas dos nossos pés.

Como somos abençoados e por quem? Somos abençoados com toda sorte de bênçãos e quem nos abençoa é o próprio Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo de Deus.

 

Como tomar Posse dessas bênçãos de Deus?

Ou seja, para receber uma benção de Deus, você só precisa crer e tomar posse, porque tudo o que necessitamos já nos foi dado em Cristo Jesus. “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”. Filipenses 4.19.

 

Imaginemos que existe um grande estoque de bençãos nos céus para serem distribuídas. Eu e você somos filhos de Deus e pedimos a Deus que nos abençoe, daí todas as vezes que você precisa de algo você ora ao Senhor e crê que já recebeu, Deus então nos concede os desejos de nossos corações.

Imediatamente, as portas deste grande celeiro de bênçãos são abertas e o que você precisa é enviado para você. É só uma questão de tempo até que você receba a benção de Deus desde que não duvide do poder abençoador de Deus e que esteja cumprindo a Palavra escrita em Deuteronômio 28.1-14.

 

Com relação a esse grande celeiro de bênçãos de Deus, há uma viva esperança em nossos corações de que vamos recebê-las.

Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor; é alguém que tem mente dividida e é instável em tudo o que faz. (Tiago 1:6-8)

Tiago também nos diz qual o “segredo” para receber a benção de Deus. O segredo é Crer e ser fiel a Deus.

Então, sempre que precisar de algo ore com confiança, ore com fé, não duvidando. O Senhor já abençoou você com tudo o que precisa, em Cristo.

 

A benção de Deus é derramada sem medida, recalcada, sacudida e transbordante sobre nós em Cristo Jesus. Se entendermos que em Cristo já recebemos tudo o que precisamos e o que nos resta é tomar posse, pela fé, que receberemos de Deus muito mais do que temos recebido.

Não permita que a incredulidade ou desconfiança o impeça ou bloqueie sua entrada a este Caminho. Jesus mesmo disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Jo.14.6 Servimos a um Deus bondoso e fiel, generoso e amoroso. 

 

Todos aguardamos as bênçãos de Deus. Todas as pessoas, povos, tribos e nações que louvam a Deus são abençoadas.

Não apenas as nações, mas toda a criação aguarda a presença de Deus. Até mesmo a terra produzindo sua colheita está ligada à bênção de Deus caindo sobre nós, o nosso envolvimento na divulgação de seu Reino até os confins da terra e finalmente as nações oferecendo sua adoração ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Assim como a terra foi amaldiçoada pelo pecado do homem, e a maldição removida por Jesus Cristo, agora a fertilidade do planeta em si é ainda influenciada pela difusão do Evangelho. Deus está restaurando todas as coisas, e nossa adoração tem um papel dos mais importantes para isso acontecer.

O salmo termina voltando onde tudo começou, e numa linguagem mais extraordinária ainda. Ele aponta para a natureza tríplice do nosso Deus, e conclui com o Reino de Deus alcançando toda a terra: 

“Deus, o nosso Deus, nos abençoará, Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão”.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.  

 

 

 

segunda-feira, 5 de abril de 2021

O MAL DESTA GERAÇÃO É QUERER O QUE NÃO MERECE

O MAL DESTA GERAÇÃO É QUERER O QUE NÃO MERECE

 

O mal desta geração é querer o que não merece, é claro que tem muitas exceções de pessoas que estão além do tempo, mas continuam na mesma simplicidade da maioria das pessoas de sua convivência e da sociedade em geral. 

Quem entrará no Reino dos céus? A maioria dos Cristãos deste tempo de pós modernidade, só aprendeu a pedir bênçãos e mais bênçãos financeiras, esquecendo que o mais importante, em primeiro lugar, é o temor do Senhor, a obediência e a fidelidade devidas ao Senhor dos senhores, para depois poder pedir alguma coisa à Deus; junto à isso ter um bom testemunho para com os que são de fora e a busca constante de comunhão e intimidade com o Espírito Santo de Deus.

A tal de geração evangélica nem-nem-nem, não oram, não estudam a Bíblia e nem querem ter compromisso com Deus e com a igreja; mas querem, no conforto de suas idéias desligadas da obra de Deus, receber todas as mordomias do céu aqui na terra, sem ter feito nada para Deus e para a Sua obra. Quero informar aos desleixados Cristãos que é necessário você estar presente frequentemente em sua igreja e participar das ministrações da comunhão dos santos que é  a Santa Ceia do Senhor.     

 

Mateus 7.21-23 nos revela muitos princípios sobre o que significa estar preparado para entrar no Reino dos céus.

 

21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

 

22. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?

 

23. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

 

Meu pensamento sobre este assunto é que é uma das características dos “crentes nominais” que só vão à igreja para mostrar que são superiores aos outros e que não devem satisfação nenhuma para pastor nenhum e o que mais gostam é de humilhar os outros.

 

“Humilhar o outro é a defesa mais boçal de uma pessoa ignorante pela necessidade de se sentir superior aos outros. Deus fez do arrependimento a virtude dos mortais. Nunca me arrependi de amar, mas eu me arrependi de ficar onde não existe amor. Sem arrependimentos e sem amor, são apenas aprendizados falidos e derrotados com inócuas locupletações dos que pisam e humilham seus semelhantes achando que são castas superiores destes diante de Deus e da sociedade, lêdo engano”.

By. Pr.Waldirpsouza.

 

O mal desta geração de cristãos é sempre querer mais e mais sem merecer receber coisa alguma de Deus.

 

- Querem vitórias sem passar pela prova do fracasso e sem lutar para tê-las.

- Querem bençãos e mais bênçãos sem nenhum esforço para recebê-las.

- Querem que os milagres aconteçam sem a fé e sem a necessária santificação.

- Querem ter fé sem obras e querem realizar a obra de Deus sem fé, parecendo que Ele, Deus, é um empregado de segunda classe que deve lhes prestar obediência.  

- Querem frequentar a igreja mas não ser igreja e nem ter compromisso com o corpo de Cristo que é a igreja, são apenas membros nominais enquanto lhes for propício.

- Querem ver anjos na igreja, mas não vê os mendigos na rua. Querem que Deus lhes estenda a mão sendo que eles próprios negam o estender a mão para os necessitados.

- Querem ter comunhão com a luz e viver nas trevas, na penumbra da indecisão, querendo que Deus faça o que eles mandarem.

- Querem adorar sem estar na verdade, apenas formalmente e de um modo desleixado, sem intimidade com o Espírito Santo de Deus.

- Querem amar a Deus e não amar o próximo, enquanto Deus mandou amar o próximo como a si mesmo.

- Querem prosperidade sem obediência e fidelidade aos princípios das dádivas para a obra de Deus. Não adianta determinar que as coisas não vão melhorar sem arrependimento e humildade diante de Deus.

- Querem o muito sem ser fiel no pouco e ainda acusam, sem causa, os líderes das igrejas de não serem merecedores de suas prebendas.

- Querem viver no Evangelho sem renúncia; viver o evangelho e renunciar o mundo é conversão por completo.

- Querem a presença de Deus sem O buscar em fervente oração, em clamor e adoração.

- Querem falar em línguas, mas não anunciar o Evangelho. O evangelho é boas novas de grande alegria e os dons de Deus são manifestos.

- Querem avivamento sem arrependimento, só mornidão espiritual e frieza que não produzem nada em seu benefício.

- Querem arrependimento sem temor a Deus. O temor a Deus é o princípio da sabedoria.

- Querem unção, sem lágrimas. A um coração contrito Deus não o desprezará.

- Querem resposta sem oração. Sem renúncia do “eu" não acontece nada.

- Querem profecia sem ler a Bíblia. A Bíblia é a verdade profética de Deus para a humanidade desde os primórdios.

- Querem só o "vosso Reino", mas jamais o "seja feita a vossa vontade". Normalmente a vontade de Deus é colocada em segundo plano, com raras exceções.

- Querem o céu sem ter intimidade com Deus aqui na terra. Não adianta querer alcançar os céus sem passar pelo sofrimento do dia a dia com resignação e coragem.

- Querem ter o melhor de tudo aqui na terra, querem viver nas riquezas e luxúrias daqui da terra e não fazem nada para morar nas mansões celestiais onde as ruas são de ouro e os muros de cristais.

- Querem viver vidas de príncipes e reis aqui na terra e não aceitam, nem concordam em repartir suas riquezas com os que teem sede e fome literalmente. A voz dos necessitados e famintos clamam por justiça nos becos, vielas e valados das ruas e cidades.

 

Vejam o que acontece com as pessoas que se comportam como o rico da parábola do rico e Lázaro, ele tinha tudo aqui na terra porém desprezou os pobres e necessitados. Depois queria a glória sem ser merecedor de estar no lar celestial.

 

O Rico e Lázaro é um relato de Jesus registrado apenas no Evangelho de Lucas 16:19-31.

 

Alguns consideram essa narrativa como sendo uma das parábolas de Jesus. Outros entendem que a história do rico e o mendigo é um relato verídico.

Neste texto, conheceremos a explicação da história do rico e Lázaro. Também meditaremos sobre as lições importantes que podemos aprender através das palavras de Jesus.

 

O resumo da Parábola do Rico e Lázaro

Em certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e Lázaro. O rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia esplendidamente, com fartura e banquetes diários.

Havia também um mendigo, um homem que vivia de forma completamente oposta ao rico. Esse mendigo “desejava se alimentar das migalhas que caíam da mesa do rico” (Lucas 19:21). Talvez por conta da condição precária em que vivia, ele era portador de uma doença de pele. Seu corpo era coberto de feridas, as quais os cães vinham lambê-las.

Num determinado momento, o rico e o mendigo morreram. A alma do mendigo foi amparada pelos anjos do Senhor e conduzida ao céu para estar junto de Abraão. Já o rico foi sepultado e sua alma foi para o Hades, onde estava em constante tormento.

Então o rico clamou a Abraão pedindo que o mendigo molhasse pelo menos a ponta do dedo na água e lhe refrescasse a língua. No entanto, Abraão lhe advertiu que isso não seria possível. Ele lhe fez lembrar-se do tipo de vida que ele teve enquanto estava vivo na terra. Além do mais, Abraão também lhe informou que havia um grande abismo entre eles, de modo que o mendigo não podia ir até onde ele estava e vice e versa.

O rico também suplicou para que Abraão mandasse o mendigo à casa de seu pai. Ele queria que Lázaro avisasse seus irmãos sobre aquele lugar de tormento, a fim de que pudessem se arrepender e evitar ter o mesmo fim que ele estava experimentando.

Todavia, Abraão lhe respondeu que eles tinham acesso a Moisés e os profetas, ou seja, as Escrituras. Se eles não ouviam os mandamentos do Senhor claramente expressos em sua Palavra, também não iriam ouvir alguém que ressuscitasse dos mortos.

 

O rico e Lázaro é uma parábola?

Como dissemos, existe muita discussão entre os estudiosos se a história do rico e Lázaro é realmente uma parábola. O principal ponto de discussão acontece pelo fato de Jesus ter nominado o mendigo, no caso, Lázaro.

Esse é o único relato de Jesus registrado nos Evangelhos em que Ele atribui um nome para um dos personagens. Portanto, caso se trate de uma parábola, o rico e o Lázaro é a única parábola onde o nome de um dos personagens fictícios foi revelado.

 

Uma coisa que precisa ser ressaltada é que o relato da parábola do rico e Lázaro nos transmitem ótimos importantes e eloquentes ensinamentos, independentemente de ser ou não uma parábola.

Devemos nos lembrar de que as parábolas de Jesus transmitem, por meio de ilustrações, ensinamentos e princípios reais.

Isso é importante porque algumas pessoas tentam anular verdades fundamentais do ensino do Senhor Jesus nesse relato. Por exemplo, alguns negam a realidade do inferno e a consciência após a morte. Eles tentam se apoiar na desculpa de que o relato é uma parábola.

Há indícios de que esse relato realmente não seja uma parábola, porém é impossível resolvermos definitivamente essa questão. Como a posição mais amplamente aceita é a de que a história do rico e Lázaro deve ser classificada como uma parábola, então neste texto iremos nos referir a ela desta maneira.

 

O contexto da Parábola do Rico e Lázaro

Não é possível afirmar com toda certeza a exata ocasião no ministério de Jesus em que a Parábola do Rico e Lázaro foi contada. No entanto, podemos claramente perceber uma conexão entre essa parábola e os versículos que a precedem, incluindo a Parábola do Administrador Infiel, registrada no mesmo capítulo.

Indo ainda mais além, também podemos identificar um tipo de sequência dos ensinamentos abordados ainda no capítulo anterior (15).

No capítulo 15, encontramos advertências do Senhor Jesus sobre a atitude incorreta no trato com as pessoas. Os perdidos que eram desprezados pelos escribas e fariseus, eram muito importantes para Deus, de modo que Ele mesmo busca ativamente tais pecadores e se alegra quando um destes se arrepende. Esse é um ensino presente nas três parábolas do capítulo: Parábola da Ovelha Perdida, Parábola da Dracma Perdida e a Parábola do Filho Pródigo.

Já no capítulo 16 lemos as advertências contra o uso incorreto e pecaminoso das possessões (riquezas, bens e propriedades). Jesus é claro ao afirmar que “não se pode servir a Deus e a Mamom”. (Lucas 16:).

 

Com base nesse ensino, é possível entendermos que a Parábola do Rico e Lázaro é um tipo de clímax do ensino de Jesus presente nestes dois capítulos. Nela, ele adverte, de uma só vez, sobre o uso indevido das riquezas e sobre o modo desprezível de se tratar o próximo.

O homem rico dessa parábola cometeu todos os erros descritos por Jesus nos versículos anteriores. Ele fatalmente serviu às suas riquezas e desprezou os mandamentos de Deus. Seu modo de vida era egoísta, de modo que ele era “repugnante aos olhos de Deus”. (Lucas 16:15).

Como os escribas e fariseus estavam ouvindo as palavras de Jesus registradas nos versículos anteriores. Eles questionaram Jesus por estar cercado de publicanos e pecadores. Depois, começaram a zombar dele diante de sua censura ao amor às posses materiais. Portanto, é claro que esta parábola foi direcionada a eles. Assim, a figura do rico é uma representação perfeita destes religiosos.

 

Explicação da Parábola do Rico e Lázaro.

Creio que nesse ponto já seja possível entender, de maneira geral, o ensino principal da Parábola do Rico e Lázaro. No entanto, para que a explicação fique bastante clara, vamos conhecer um pouco melhor os dois personagens citados nessa narrativa.

 

Uma análise da vida do rico.

Jesus fornece dados suficientes para entendermos que aquele homem era muito rico. Ele se vestia de “púrpura e linho fino”. Essa tintura púrpura era bastante cara, e era obtida de um molusco. Uma túnica de púrpura era um traje digno de realeza.

Embaixo da túnica de púrpura ele usava linho fino. Além das roupas, aquele homem vivia uma vida de ostentação, participando de festas e banquetes diários. Ele não se importava nenhum pouco com a condição de seu próximo. O rico da parábola era o egoísmo em pessoa.

Quando o rico morreu, Jesus mencionou seu sepultamento. Aqui devemos entender como uma referência a um funeral propício a toda ostentação que aquele homem esbanjou em vida. Ele viveu de forma luxuosa, e sem dúvida seu sepultamento fez jus a sua importância.

Apesar de toda sua riqueza, curiosamente não sabemos seu nome. Jesus não se preocupou em nos informar esse detalhe. Para nosso Mestre, o nome do rico não tinha qualquer importância. Por outro lado, o nome do mendigo que desejava comer as migalhas de sua mesa ficou marcado na História: Lázaro. Jesus se preocupou em revelar o nome daquele pobre homem.

Após a morte, o rico foi para um lugar de tormento. A palavra que aparece originalmente é o grego Hades. Esse termo possui diferentes significados que dependem do contexto. Neste caso específico, a tradução correta é inferno, ou seja, o inferno em seu estado intermediário. A referência é a um lugar de tormento onde a alma do ímpio é atormentada enquanto aguarda a ressurreição do corpo para, após o juízo final, ser lançado no lago de fogo, isto é, o inferno em seu estado final.

 

O comportamento do ímpio no inferno é bastante interessante. Completamente atormentado, ele pediu para que Abraão fizesse com que Lázaro molhasse o dedo na água e colocasse em sua língua. Depois, ele também pediu para que Abraão mandasse Lázaro à casa de seu pai para fazer com que seus cinco irmãos se arrependessem.

Você consegue perceber que mesmo após a morte o rico continuou com seu comportamento egoísta? Você percebe que ele continuava tratando Lázaro como um servo, um garoto de recado?

Outra coisa interessante é que o rico sabia muito bem quem era Lázaro. Ele admite conhecer pelo nome o mendigo que ficava jogado à sua porta esperando por compaixão. Suas palavras no além apenas confirmaram o quanto ele negligenciou a Palavra de Deus. Ele não amou a Deus sobre todas as coisas, muito menos seu próximo como a si mesmo.

 

Uma análise da vida de Lázaro, o pobre mendigo.

Lázaro é um nome latino que deriva do grego Lázaros, que, por sua vez, é uma transliteração do nome hebraico Eleazar, que significa “Deus tem socorrido” ou “Deus ajuda”. Se caso esse relato realmente for uma parábola, então existe a possibilidade de Jesus ter utilizado esse nome justamente para indicar que aquele mendigo, mesmo com todos os problemas e provações que enfrentou durante a vida, tinha depositado toda sua confiança em Deus.

Lázaro morreu, e diferentemente do rico, nada é dito sobre seu sepultamento. Ele não recebeu nenhuma honra terrena, nem mesmo de maneira póstuma. Todavia, algo muito mais importante e glorioso do que isto é dito sobre sua alma: Lázaro foi levado pelos anjos para estar na companhia de Abraão no Paraíso.

Note o contraste impressionante: o mendigo que aqui na terra desejava comer migalhas e tinha por companhia os cães que lambiam suas feridas, agora estava no céu, reclinado à mesa celestial juntamente com Abraão. (Mateus 8:11).

Algumas pessoas erroneamente entendem que a expressão “seio de Abraão” designa um lugar temporário, onde os santos esperam a ressurreição de seus corpos. Na verdade esse conceito não existe nas Escrituras, e essa expressão apenas faz referência ao favor especial alcançado por aquele mendigo. Enquanto na terra ele era rejeitado, no céu ele estava junto de Abraão, reclinado sobre ele, assim como o apóstolo João também fazia com Jesus. (João 13:25).

Também devemos ressaltar que Abraão é considerado na Bíblia como o grande patriarca do povo judeu. Mas não apenas isto, ele também é considerado como o pai de todos os redimidos que creem em Jesus. (Rm. 4:11).

Outra coisa interessante é o fato de que no relato, Lázaro não pronuncia uma única palavra, nem enquanto estava vivo, nem mesmo após a morte. Diferentemente do rico, Lázaro em nenhum momento precisa tentar se auto-justificar.

 

Lições da Parábola do Rico e Lázaro para sermos servos de Deus mais diligentes.

São muitas as lições que podemos tirar desse relato sobre o rico e Lázaro. Antes, precisamos enfatizar que o significado principal da Parábola do Rico e Lázaro é a advertência contra a avareza. A verdade de que as riquezas terrenas de nada valerão na eternidade fica muito clara no texto. Essa parábola é um convite ao arrependimento enquanto ainda há tempo. Após a morte nada mais poderá ser feito.

 

Estabelecido esse ensino principal, agora podemos pontuar algumas lições derivadas destes princípios da gratidão e da obediência devidas a Deus.

1. O problema não é ser rico: não existe nenhuma passagem bíblica que ensina que é pecado ser rico. O que a Palavra de Deus condena é o amor ao dinheiro. Não se pode servir a Deus e às riquezas.

Muitos personagens bíblicos foram ricos, como por exemplo, José de Arimatéia, um homem que viveu nos dias de Jesus. O ensino bíblico é de que alguém é verdadeiramente rico quando compartilha suas bênçãos materiais e espirituais com os necessitados.

2. A auto-justificação não pode livrar ninguém: como vimos, essa parábola foi direcionada aos fariseus, pessoas que achavam que poderiam se apoiar na justiça própria. Eles chamavam Abraão de pai, assim como o rico, e pensavam que por sua linhagem tinham um lugar garantido no Paraíso.

A Palavra de Deus nos revela que é somente através da justificação pela fé em Jesus Cristo que poderemos desfrutar da bem-aventurança eterna. (Romanos 5:1)

3. Após a morte, nada mais poderá ser feito: mesmo que o relato do rico e Lázaro for identificado como sendo uma parábola, não podemos negar, de forma alguma, que verdades definitivas acerca da vida no porvir são reveladas muito claramente.

Esse texto nos ensina que não existe qualquer possibilidade de comunicação entre vivos e mortos. Nem mesmo é possível alterar a condição de condenação eterna após a morte. A condição de bem-aventurança, como a de Lázaro, ou a de condenação, como a do rico, está fixada para sempre. A oportunidade de vivermos uma vida de acordo com a vontade de Deus deve ser aproveitada agora.

4. O sofrimento é eterno e sem alívio: o ensino que a morte é um sono, e que a pessoa fica completamente inconsciente não encontra sustentação bíblica. Esse ensino se equivale de interpretações equivocadas de algumas passagens do Antigo Testamento.

Na Parábola do Rico e Lázaro Jesus deixou muito claro que os que já partiram estão plenamente acordados e conscientes. Alguns aguardam o dia do juízo na bem-aventurança, enquanto outros aguardam em sofrimento.

5. A salvação é uma obra inteiramente divina: se Espírito Santo não regenerar o pecador, nem mesmo o maior dos milagres poderá fazer com que ele se convença de seu pecado. O rico pediu para que Abraão envia-se Lázaro, e depois qualquer um dos mortos, para que fosse ter com seus irmãos para que estes pudessem se converter.

É claro que o rico mais uma vez estava completamente equivocado. O Evangelho de João nos fala de outro Lázaro, aquele que Jesus o ressuscitou dos mortos. O resultado dessa ressurreição não foi a conversão dos incrédulos, ao contrário, eles começaram a planejar a morte do próprio Lázaro que acabará de ser ressuscitado. (Jo 11).

Por fim, a própria ressurreição de Jesus nos mostra que, se Deus não aceitar soberanamente o pecador por Sua infinita graça e Seu infinito amor, nunca tal pecador será salvo, ainda que alguém ressuscite dentre os mortos. O homem, morto em delitos e pecados, jamais abandona sua obstinação em ser inimigo da Palavra de Deus.

O rico, mesmo após a morte, não demonstrou arrependimento. Ele apenas lamentou seu sofrimento, mas em nenhum momento indicou que compreendeu os mandamentos do Senhor.

O caráter do rico continuou o mesmo, na imponência de sua insignificância. Ele enxergou Lázaro como um simples mendigo e não como um servo muito amado de Deus, representado na parábola por Abraão. Tentou se aproveitar de sua condição de descendente de Abraão ao chamá-lo de “pai”. No final, ele ainda pensou que, até mesmo na eternidade, seus caprichos poderiam ser atendidos.

 

Cada um terá a recompensa devida pelo seu trabalho e pela vida que viveu aqui na terra. É a lei da semeadura. Gálatas 6.7.

 

Se viveu para o bem, o bem receberá. Se viveu para o mal, o mal e a condenação eterna receberá.  Mateus 25.31-46.

31. E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;

32. e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
33. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

34. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35. porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

36. estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

37. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?

38. E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39. E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te?

40. E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41. Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42. porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43. sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.

44. Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos?

45. Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.


Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.