segunda-feira, 10 de julho de 2023

A IGREJA EVANGÉLICA, OS CRENTES E AS FESTAS PAGÃS

A IGREJA EVANGÉLICA, OS CRENTES E AS FESTAS PAGÃS.

 

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8.32.

Para Rui Barbosa: “De todas as liberdades sociais, nenhuma é tão congenial ao homem, e tão nobre, e tão frutificativa, e tão civilizadora, e tão pacífica, e tão filha do Evangelho, como a liberdade religiosa”.

“[...] a liberdade de escolha da religião, a liberdade de aderir a qualquer seita religiosa, a liberdade (ou o direito) de mudar de religião, mas também compreende a liberdade de não aderir a religião alguma, assim como a liberdade de descrença, a liberdade de ser ateu e de exprimir o agnosticismo. Mas não compreende a liberdade de embaraçar o livre exercício de qualquer religião, de qualquer crença [...]”.

Na vigente Constituição Federal de 1988, existem normas que corroboram para garantir a laicidade do Estado, assim sendo, não podemos deixar de mencionar o artigo 5º, incisos VI e VIII. O estado não tem religião, mas todos os cidadãos do Brasil tem ou não o direito e a opção de ter ou não ter uma religião e executar este direito onde estiver.

Nesta postagem vamos discorrer sobre as festas pagãs e vamos começar com as festas juninas.

Sobre o dia dos namorados e o dia de Santo Antônio, o dia do Santo casamenteiro.  

O Dia dos Namorados é comemorado todos os anos no dia 12 de junho no Brasil. Trata-se de uma data de significado comercial, criada no país em 1949 para impulsionar as vendas do comércio.

A data foi estrategicamente pensada para a véspera do dia de Santo Antônio, santo que nasceu em Lisboa, em Portugal, e morreu em Pádua, na Itália, e ficou com fama de casamenteiro. Ainda que não seja unânime a origem dessa fama, consta que uma mulher que necessitava de um dote pra se casar recorreu ao santo e conseguiu o valor de forma milagrosa para o casamento.

A data no Brasil diverge do que ocorre em outros locais do mundo, como na Europa e Estados Unidos, e também na Argentina, em que o Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim (Valentine's Day) acontece em 14 de fevereiro. A data homenageia o santo, que ficou conhecido quando atuava como bispo da igreja católica e foi morto em Roma por desobedecer o imperador Cláudio II e realizar casamentos às escondidas.

Festas e mais festas de idolatria da tradição da igreja católica.

Crente pode comemorar as festas juninas, pode comemorar Halloween (ou dia das bruxas), Natal, Reveillon, carnaval, festas pagãs da idolatria e das tradições da igreja católica e de outras religiões?

O que diz a Bíblia?

Assim como é pecado adorar ou venerar a cruz com ou sem a imagem do corpo de Jesus pregado nela, é pecado também qualquer tipo de adoração e ou veneração que não seja exclusivamente dedicada a Deus.

Cada crente tem a liberdade para escolher se vai comemorar festa junina ou não, Deus dotou o ser humano do livre arbítrio para que cada um de per si escolha aquilo que lhe convém, porém, Deus nos dá também a capacidade de pensar para decidir se vamos serví-lo com um coração quebrantado e com alegria porque Deus é amor e merece o melhor de nós. Dependendo da situação, comemorar festa junina pode ser uma coisa boa ou ruim, a escolha é de cada um individualmente. A Bíblia não fala nada sobre festa junina, mas tem regras gerais que nos ajudam a decidir sobre o assunto para que os crentes não participem de festas idólatras.

Devemos esclarecer que quaisquer objetos, fotos ou lembranças de nossos antepassados que temos guardado bem como objetos usados para realização de teatros bíblicos, não se constituem como pecado desde que não sejam adorados ou venerados.

As festas juninas são festas populares que acontecem nos meses de junho e avançam até o mês de julho no Brasil em todos os anos. 

Estas festas surgiram para celebrar os santos mais populares, principalmente Santo Antônio, o santo casamenteiro que é festejado no dia dos namorados, São João e São Pedro também são festejados no mês de Junho. Todas estas festividades são cheias de brincadeiras, bebidas alcoólicas, pipoca, quentão, barraquinhas cheias de adereços e vestimentas da época.

Muitas destas festas são tratadas como culturais porém são festas da idolatria católica e incluem também muitas tradições culturais regionais e nacionais, são comemoradas a séculos, como danças, brincadeiras, comidas típicas, fogueiras e fogos de artifício.

A Bíblia não proíbe o crente de participar de festas desde que estas festas não envolvam idolatria e doutrinas de demônios. Cada um que vai participar de qualquer festa deve analisar qual a finalidade daquela festa e o que está envolvido nela. Esta é uma questão de consciência que cada crente pode decidir de acordo com sua própria situação e sua comunhão com Deus. Não existe uma regra universal na Bíblia para todo crente em relação à festas juninas e ou outras festas do ano inteiro. O povo de Deus sempre tem festividades desde a antiguidade, porém são festas espirituais que têm por finalidade adorar, engrandecer e agradecer ao Senhor Deus por tudo o que tem feito para o seu povo. Cada crente deve ter o temor do Senhor como prioridade em suas vidas e em suas decisões para discernir o quê é de Deus e o que não é. (Rm. 14.12). (Rm. 12.1,2). O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.

Se você tem dúvidas sobre se deve ou não  participar ou aceitar algum convite para festas em geral faça algumas perguntas para si mesmo tais como:

Como posso glorificar a Deus se eu for participar desta festa? A Bíblia diz que devemos dar glória a Deus em tudo que fazemos, até quando comemos. (1 Coríntios 10:31) Quer você participe da festa junina, quer vá para uma festa evangélica ou fique em casa, tente agradar a Deus em tudo que você faz. Faça tudo para a glória de Deus, e você será bem sucedido.

Pergunte para si mesmo, esta festa que eu vou promove idolatria, tem idolatria na festa? Não é bom participar das coisas que promovem idolatria, isso, segundo a bíblia é pecado. (1 Coríntios 10:14). Lembre-se de que tudo nas festas juninas promovem idolatria. Por isso, se você quer comemorar festa junina, evite as partes que promovem abertamente idolatria e não se contamine com as coisas consagradas aos ídolos abertamente ou secretamente. Fica bem claro que não só no mês de Junho mas em todos os meses do ano as igrejas evangélicas promovem grandes festas de adoração a Deus e estas festas devem ser valorizadas pelo povo de Deus.

Me sinto tentado a pecar nesta festa? Se a tentação é muito grande para você em algumas festas sejam juninas ou não, não participe. Não se ponha em uma situação onde você sabe que vai pecar, veja como aconteceu com o rei Davi, ele não vigiou e caiu na tentação e no laço de adultério que o diabo armou para ele, 2 Samuel 11.

A tendência da carne faz vir a tentação e se você não vigiar, você pode cair. É muito comum os amigos oferecerem alguma coisa para os crentes daquilo que não é costume deles. Exemplo: tome um pouquinho de cerveja ou de quentão ou bebida espumosa, uísque, é só socialmente não vai te prejudicar em nada. Depois oferecem mais e mais até você estar completamente embriagado e pode ser envolvido em coisas piores como outros vícios pecaminosos e até drogas ilícitas. (1 Coríntios 10:13).

Depois de um exame criterioso minha consciência permite que eu vá nesta ou naquela festa? Se você realmente sente que não deve participar, não participe. Fique sempre de bem com sua consciência e com o seu coração, mas principalmente com Deus. (Romanos 14:22-23).

Participar ou não de festa junina ou outras festas mundanas é uma decisão individual sua e uma questão fundamental do Cristianismo; os crentes gostam muito de festas e promovem muitas festas de âmbito espiritual. Tudo o que envolve idolatria não convém ao crente participar. Qualquer que seja sua opinião sobre a festa junina e outras festas, respeite quem quer que queira participar e tente entender outras opiniões, porém tenha em mente que o temor de Deus é o princípio da sabedoria. Evite controvérsias inúteis, que causam brigas sobre quaisquer assuntos que envolvam religião. (2 Timóteo 2:23-24).

O que é a festa de São João?

Quando o diabo enganou Eva e através de Eva conseguiu levar Adão a pecar, Deus colocou uma maldição sobre o diabo: “E porei inimizade entre ti e a Mulher, e entre a tua semente e Sua semente, esta (a semente da Mulher) te ferirá a cabeça, e tu (o diabo) Lhe ferirás o calcanhar (predita aqui morte de Jesus)”. (Gênesis 3:15).

Notemos a diferença existente entre Satanás e a Mulher. Satanás teria uma descendência, a maldição, a maldade, o engano e a morte, e a Mulher também teria as consequências do seu pecado na posteridade de todos os seres humanos . A descendência de Satanás receberia um golpe mortal, enquanto que a descendência da Mulher receberia um ferimento temporário. Quando Deus fala profeticamente, a Mulher representa Sua Igreja (Jeremias 6:2; Mateus 25:1-13; Isaías 62:5). Deus diz que existiriam somente dois lados, dois caminhos e cada ser humano estaria, ou do lado do povo de Deus, ou do lado de Satanás.

Esses dois lados opostos apareceram rapidamente logo após o nascimento de Caim e Abel. Abel obedeceu à Palavra de Deus e Caim tornou-se a célula hospedeira do reino do mal, (Gênesis 4). Os filhos de Deus e os filhos dos homens formavam as duas correntes. (Gênesis 6).

Após a destruição da Terra pelo Dilúvio (Gênesis 6:8), vemos novamente, surgirem os dois lados. O ímpio Ninrode, filho de Cosi, filho de Cão (Gênesis 10:6-10), começou a construir a Torre de Babel e daí então a grande Babilônia. Em Babilônia eles adoravam o fogo, o sol, a lua, as estrelas e várias outras forças da natureza. Ninrode, que se exaltou contra Deus construindo a Torre de Babel, era reconhecido em Babilônia como o principal deus. Marduque era a forma comum do nome de Ninrode, mais tarde identificado como Bel.

Em Babilônia, primeiro como cidade, depois como império, Satanás começou um novo plano para destruir o conhecimento de Deus no mundo, iniciou uma nova forma de adoração que girava em torno dos deuses planetários, o sol, a lua, e as estrelas. Aqui nasceu a astrologia. O ocultismo, as filosofias pagãs, e os falsos ensinos tiveram sua origem em Babilônia, com um único objetivo, afastar o mundo da verdade bíblica e do conhecimento de Deus. Esse sistema começou a se espalhar rapidamente.

Quando o império babilônico caiu, o próximo reino universal, a Medo-Pérsia continuou a propagar o mesmo sistema religioso, e logo esse sistema foi transferido para Pérgamo, na Ásia Menor, e posteriormente para Roma.

Historicamente, Pérgamo representa, na profecia, a nova estratégia diabólica para destruir o conhecimento de Deus dentro da Igreja Cristã. A Igreja que saiu do período de Esmirna, forte e pura espiritualmente, foi corrompida no período de Pérgamo. Ele, o próprio diabo, uniu-se ao cristianismo, tornando-o a religião oficial do Império Romano (337 d.C.), e com isso conseguiu introduzir na Igreja Cristã toda sorte de práticas e ensinamentos pagãos. Se ele conseguisse desenvolver uma igreja universal, baseada nos ensinamentos da antiga Babilônia, disfarçada com o manto do cristianismo, ele conseguiria extraviar o mundo todo usando o próprio nome de Deus, e ele conseguiu.

“Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do ‘homem do pecado’ predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás, monumento dos seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a terra segundo a sua vontade. Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás, o bispo de Roma”.

Em Babilônia o povo adorava o deus sol, Tamuz. O dia escolhido para adoração ao sol era o primeiro dia da semana, chamado de “Sunday”, o dia do sol. Esta falsa adoração foi praticada nos reinos que seguiram após Babilônia, isto é, Medo-Pérsia, Grécia, e Roma. A adoração ao sol estava tão enraizada que até mesmo entre o povo de Deus, quando em apostasia, era praticada.

“E levou-me à entrada da porta da casa do Senhor, que está da banda do norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz (o deus sol). E disse-me: viste filho do homem? Verás ainda abominações maiores que estas. E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor, e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o Oriente; e eles adoravam o sol virados para o Oriente”. (Ezequiel 8:14-16).

Deus falou que isso era uma abominação para Ele. Assim como Roma imperial pagã continuou essa adoração ao sol no primeiro dia da semana, Roma Papal, simplesmente adotou isso e continuou a propagar esse ensinamento pagão por toda a cristandade. Novamente Constantino, o imperador de Roma (321 d.C.), colocou uma ênfase cristã no primeiro dia da semana. Hoje o domingo não é mais celebrado em adoração ao deus sol, mas em adoração a Jesus. Mas não podemos esquecer que o primeiro dia da semana continua sendo “Sunday” dia do deus sol, e por isso, conforme Ezequiel 8:14-16, continua sendo uma abominação aos olhos de Deus, se alguém fizer adoração estranha a Deus no dia que os Cristãos se reúnem a séculos, para adorar ao Senhor Deus. A bem da verdade todos os dias são dias de adoração a Deus que é o nosso criador, nosso guia e protetor.

Festejos de Natal. O Natal, 25 de dezembro também vem de Babilônia. Em Babilônia o sol era adorado como um dos deuses supremos. Tamuz era o nome do deus sol. A adoração ao sol foi introduzida na igreja de Deus já nos tempos de apostasia do Velho Testamento (Ezequiel 8:14-16). Em Babilônia, à medida que os dias iam ficando cada vez mais curtos, o povo temia que o sol estivesse morrendo. No dia 22 de dezembro, o dia mais curto do ano, os adoradores do sol começavam uma série de rituais e sacrifícios ao deus sol, inclusive com sacrifícios humanos, apelando para que o sol retornasse para um novo ano.

No dia 25 de dezembro eles percebiam que o dia começava a ficar mais longo novamente, e neste dia eles tinham uma grande celebração de regozijo pelo renascimento do sol. Este costume foi praticado não só em Babilônia, mas também em Roma. Constantino, fez com a data de 25 de dezembro, o mesmo que ele fez com a páscoa. Ele substituiu o nascimento do sol pelo nascimento de Jesus. Roma Papal aceitou e promoveu essa data espalhando-a por toda a cristandade. Historicamente, comprovamos que tanto a páscoa como o natal, da maneira como são comemorados hoje, têm sua origem no paganismo da antiga Babilônia. A comemoração do Natal e a guarda do domingo, como dias santificados e idolatrados, continuam sendo uma abominação para Deus. Hoje o domingo é o dia de descanso semanal em nosso calendário e dia de adoração a Deus.

A maioria do protestantismo pode se julgar bem separado e distante do papado, mas, se analisarem, perceberão que estão mantendo e defendendo com unhas e dentes as doutrinas demônios e da idolatria, que tiveram origem não na Palavra de Deus, e sim na tradição católica romana.  

Citamos alguns exemplos: a imortalidade da alma, (a Bíblia diz: a alma que pecar essa morrerá, isso acontecerá no final do Apocalipse), a santificação do domingo de ramos, o natal no dia 25 de dezembro, a páscoa com seus ovos de chocolate e coelhinhos, a festa de São João, a autoridade da tradição da igreja católica, que julgam ser acima da autoridade da Bíblia que é a palavra de Deus, o clero como sendo uma classe superior à dos leigos, o batismo por aspersão, a tendência de buscar no Estado o apoio para impor a religião deles como oficial e outros. A mesma adoração idólatra continua sendo realizada até o dia de hoje.

As pretensões históricas dos papas e dos concílios católicos romanos ainda são consideradas oficiais. O papa Leão XIII escreveu em 20 de junho de 1894: “Nós (do papado) ocupamos na Terra o lugar do Deus Onipotente” na terra. (The Great Encyclical Letters of Pope Leo XIII, Nova Iorque: Benziger, págs. 1903, 304). Segundo a tradição católico romana,  “O papa é, não só o representante de Jesus Cristo, mas ele é o próprio Jesus Cristo, oculto sob o véu da carne”. (Catholic National, julho de 1895).  

Vejam o tamanho dessa aberração da tradição da igreja católica romana:   “O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado que ele não é um homem, mas Deus, e Vigário de Deus. O papa é chamado ‘Santíssimo’ porque presume-se corretamente que ele seja tal e Unicamente o papa e merecidamente chamado pelo nome ‘santíssimo’, porque ele e somente ele é Vigário de Cristo, que é a fonte e plenitude de toda santidade. Ele é da mesma forma o divino Monarca e supremo Imperador, e Rei dos Reis. Por isso o papa é coroado com uma tríplice coroa, sendo rei do céu e da terra e das regiões inferiores. Além do mais a superioridade e o poder do Pontífice Romano, não se refere de maneira alguma somente às coisas celestiais, coisas terrestres, e coisas nas regiões inferiores, mas seu poder está mesmo acima dos anjos, sendo mesmo maior do que eles. Dessa forma, se fosse possível os anjos errarem na fé, ou pensarem contrário à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo papa. O papa é como Deus na terra”. (Ferrari, Dicionário Eclesiástico, tópico “papa”.)

Literaturas afins dizem que em Apocalipse 13:1-2 é o dragão que dá o poder e o trono ao papado, antes da ferida mortal de 1798. Em Apocalipse 17:3 é o dragão que transporta, conduz e guia o papado, cuja ferida mortal começou a ser curada a partir de 1929. O contexto do capítulo dezessete é o tempo do fim e mostra a Igreja de Roma cavalgando sobre a besta que lhe deu o trono e o poder.

É chocante ver a maior igreja do cristianismo, a Igreja Católica de Roma, com sua sede na cidade do Vaticano, sendo carregada e transportada pelo próprio Satanás. Na verdade, a mulher e a besta escarlata que a carrega, são idênticas no caráter, nas cores, nas sete cabeças e ambas possuem nomes de blasfêmias que indicam claramente a arrogância de agirem como Deus, (Apocalipse 12:3 e 13:1). Os cristãos que aguardam a volta de Jesus jamais deveriam comemorar o Natal e nem mesmo colocar árvores de Natal em seus púlpitos, da maneira oficial do Catolicismo Romano. Se querem, e devem fazê-lo, comemorar o nascimento de Jesus Cristo o Filho de Deus, o nosso Salvador, que o façam nesta ou noutras datas, porém observando em primeiro lugar o que a Bíblia diz sobre assunto.

A comemoração da festa de São João também jamais deveria ser comemorada pelos Cristãos. Ou servimos a Deus ou a Satanás.

A festa de São João é uma abominação para Deus, pois, a festa nada mais é do que a celebração da morte de João Batista. “João Batista foi decapitado porque pregou a verdade. Quando um ente querido morre a gente se alegra ou se entristece? Quando celebramos a festa de São João, estamos celebrando não só a morte de João Batista, mas também a mentira, a iniquidade e a defesa de quem mandou matá-lo . Porque as pessoas que fizeram isso com ele tinham tal prática. E colocaram está data (24 de junho),justamente porque era aniversário de Herodes, ao qual acatou um desejo da sua enteada, e deu a ordem de decapitar João Batista e trazer-lhe a cabeça dele em uma bandeja”.

“O ato de fazer a fogueira e pular em volta dela representa as celebrações pagãs que celebravam e ainda celebram aos deuses estranhos. E em algumas ocasiões jogavam crianças nas fogueiras para sacrificar ao deus Moloque, dai vem a ‘tradição’ pular fogueira”.

As festas juninas e a Bíblia. 2 Coríntios 6.14-18.

2 Coríntios 6.14-18.

14. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?

15. E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?

16. E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

17. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;

18. e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.

O versículo 6 do texto acima nos traz ao conhecimento o que esta envolvido em nossa adoração a Deus; o que está envolvido plenamente em nossa comunhão com Deus é a nossa adoração plena à Deus o nosso criador.
“E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo de Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. 2 Co 6.16.

Estamos numa época do ano em que acontecem, como em todos os anos, as ditas festas juninas, e agora inventaram também as festas Julinas que acontecem no mês de julho, tudo com o mesmo propósito de seguir na adoração da idolatria. Isto acontece também em outros meses do ano com outros nomes, porém com os mesmos propósitos.

Festas estas consideradas como folclóricas, mas que tem as suas raízes na idolatria. Vejamos: o Apóstolo João e o Apóstolo Pedro foram homens que serviram fielmente ao Senhor, mas eram homens comuns como nós que nasceram, cresceram, trabalharam, envelheceram e morreram, o Apóstolo João morreu de morte natural e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, eles renunciaram tudo por amor a Cristo, mas nenhum deles ressuscitou como Jesus. Se não ressuscitaram estão mortos aguardando a volta do Senhor Jesus que virá buscar a Sua Igreja no dia do arrebatamento.

Em 1Tessalonicenses 3:16-17 o apóstolo Paulo nos diz: "Pois o mesmo Senhor descerá do Céu com grande brado (alarido), à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão, ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”.  1Tessalonicenses 3:16-17.

Ora, se festejarmos ou participarmos destes eventos que não agradam a Deus, até mesmo simplesmente com a nossa presença, estamos sendo participantes de festa de ídolos, o que é contrário à Palavra de Deus que diz em Êxodo 20:4-5: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás, pois Eu sou o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam". Êxodo 20:4-5. Isto é maldição e nós não queremos maldição para nós e nem para nossos filhos.

Deuteronômio 28.15-68

15. Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão: Lêia o restante desta referencia em sua bíblia e você ficará assustado com tantas verdades profetizadas e que todas se enquadram perfeitamente em nossos dias.

Ao término da leitura de Deuteronômio 28.15-68, volte-se para os versículos 1 até o 14 e veja quantas bênçãos Deus reservou para os obedientes e tementes a Ele.

Em Atos 15:20 Lucas diz que devemos nos abster das contaminações dos ídolos. Em 1Coríntios 8:1-13, o Apóstolo Paulo fala que "quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só", no versículo 7 deste capítulo o Apóstolo diz que a nossa consciência poderá ficar contaminada se deliberadamente comermos alguma coisa oferecidas em sacrifício aos ídolos. Por isso também que o Apóstolo Paulo nos recomenda que devemos dar graças a Deus por tudo o que vamos fazer e inclusive por tudo o que vamos comer. Os crentes sabe disso e inclusive oram repreendendo toda abominação dos ídolos e toda contaminação da idolatria que aqueles alimentos tenham sido apresentados desde o seu plantio até chegar à sua mesa.

Também baseado na Palavra de Deus, temos a considerar que qualquer festividade ou homenagem de caráter religioso a alguém que não seja o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, é idolatria. E quando louvamos, buscamos, veneramos, idolatramos ou consultamos a alguém morto, estamos praticando a necromancia que é culto aos mortos, o que é abominação ao Senhor, baseado no capítulo 18 de Deuteronômio.

No Salmo 119:11 o salmista nos diz: "Escondi a Tua Palavra do meu coração, para eu não pecar contra Ti". Salmos 119:11.

E baseado nesta Palavra orientamos aos crentes que se abstenham de participar, organizar, frequentar estas festas, pois será laço para sua vida espiritual. Oriente também aos seus filhos, amigos e irmãos em Cristo a não participarem de danças, quadrilhas e não comerem as comidas dessas festas, não vender e nem comprar essas oferendas aos ídolos. As rifas, os leilões, as prendas e ou arrematar aquelas doações são também da mesma origem idólatra. Ao participar estarão firmando uma aliança com os chamados padroeiros. A Bíblia é bem clara quanto a isso: “Filhinhos guardai-vos dos ídolos. Amém”. 1 João 5.21

Isso nos demonstra que não temos parte nestas ditas festas folclóricas, que na verdade são rituais pagãos. A nossa orientação da Bíblia é que não participemos, não permitamos que nossos filhos participem, nem que vendam rifas e comam dessas comidas típicas que se vendem e se oferecem nestas festas porque são comidas consagradas a ídolos, At.15.29.

A idolatria, seja ela de qualquer origem, é abominação diante de Deus. Ap 21.8.

"A tradição de celebrar no mês de junho as festas juninas é bem velha. Há mais de dois mil anos, os povos antigos da Europa já festejavam nesta época do ano o início das colheitas. Fogueiras, danças e muitas comidas típicas sempre fizeram parte destes rituais pagãos.

No Brasil, a data é celebrada desde 1583. O costume foi trazido para cá pelos portugueses e espanhóis, ainda como uma forma de agradecer pelas colheitas, mas também como uma maneira de homenagear os santos do mês de junho. O Dia de Santo Antônio, 13 de junho, costuma marcar o início dos festejos. Também são homenageados São João, no dia 24 de Junho, e São Pedro, no dia 29 de Junho.

Aos poucos, outros elementos foram sendo introduzidos nas festas juninas. A quadrilha, por exemplo, chegou ao Brasil no século 19, trazida pela corte portuguesa. O costume de acender uma fogueira, por sua vez, vem de uma lenda: Santa Isabel, grávida de São João, era prima de Maria, mãe de Jesus. Ela estava morando nas montanhas e, para poder avisar Maria quando seu filho nascesse, combinou de acender uma fogueira. Desde então, a prática virou costume e é realizada no dia 24 de junho.

Os fogos de artifício e as biribinhas que são estalos de salão, também conhecido como estalinhos ou biribinhas, são ideais para animar e divertir as crianças, elas são famosas em festas temáticas brasileiras, como no carnaval ou em festas juninas, basta joga-las no chão com força que elas farão um estalo super divertido; tudo isso também têm sua razão de ser: eles são utilizados para espantar o mau-olhado. Os balões que são muito legais de fazer, mas que não se deve soltar, para evitar queimadas e acidentes, também surgiram com o intuito de enviar mensagens a São João.

O pombo correio é uma tradição antiga, é uma atividade de uma pessoa mandar um bilhete para outra convidando para as danças típicas, para as bebedeiras e ou para as noitadas de orgias sexuais.

Atualmente cada região do país possui seus próprios usos e costumes. No Nordeste, por exemplo, festa junina é sinônimo de forró. Já no Sul do país, no lugar de roupas caipiras as pessoas usam trajes típicos, com direito a bombacha e chimarrão".

Tudo isso porque estas festividades estão baseadas em cultos à falsos deuses nascidos na Babilônia.

Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?
O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.

Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro  fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo. Sistema de Competição Organizado, de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.

Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.

Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu” por gerações neste culto idólatra.

Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada  país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osíris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

Esta festa não glorifica a Jesus pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe esse tipo adoração dividida, diante de imagens do Cristo morto pregado na cruz.

Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que são demônios, que cultuam os demônios: Árvore de Natal é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o  tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; 1Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; 2Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.

As velas acendidas fizeram e fazem renascer o ritual dos cultos ao deus sol.

As guirlandas são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. O presépio e seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã.
A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (1Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21). O Papai Noel é um ídolo, um santo católico chamado São Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo bochechudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta.

A troca de presentes na mitologia, principalmente na mitologia Grega, significava eternizar o pacto com os “deuses”.

A Ceia de Natal é um convite à glutonaria nas festas pagãs ao deus-sol, o banquete era servido a meia-noite.

O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção deve se voltar para sua Segunda vinda, para o arrebatamento da igreja.

 A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus. Temos que ser Cristocêntricos e não egocêntricos.

Jesus Cristo mudou o meu viver. Jesus Cristo mudou nosso modo de pensar, nosso modo de viver. Quem “perder” a sua vida por amor a Cristo, encontrá-la-á. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. “E conhecereis a verdade, e a Verdade vos libertará”. João 8.32.

Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto às festividades iniciadas na Babilônia.

Qual deve ser então nosso procedimento prático para vivermos em Cristo neste mundo moderno, sem perder a comunhão com Deus?

1 - Lançar fora toda dependência sentimental da data do “sol invictus”, (25 de dezembro).
 
2 – Devemos instruir nossos filhos e discípulos com a Palavra de Deus: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32, e nos livrarmos de todos os enfeites com motivos natalinos pois sabemos que suas origens são dominadas pela idolatria.

3 - Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas, importadas ou não, que são chamadas de típicas para cada época destas festas idólatras. Todos os nossos dias, são dias iguais, Deus nos dá o fôlego de vida e abençoa cada um de nossos dias que Ele nos dá para vivermos pra Ele e para a glória dEle na face da terra.

4 –Devemos resistir ao espírito satânico de gastos no natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as “ofertas do papai Noel”. Só devemos comprar o necessário. Mamon, o demônio  das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova, presentes e mais presentes e dívidas e mais dívidas, tudo para, ao chegar no outro dia ou no outro mês, será de lamentos e lamentações por falta de vigilância.

5 - Devemos aproveitar a data (Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade, Colossenses 4:5), para estar com parentes e amigos em suas casas, falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o “aniversariante” quer receber. Sempre temos um momento propício para evangelizar as pessoas, quando encontramos pessoas com o coração aberto devemos pregar sobre o amor de Deus, João 3.16, para aqueles que têm o coração quebrantado e desejam ouvir algo sobre Jesus.

6 – Devemos entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições.
 
7 -  Não podemos confundir a passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar feliz Ano Novo para alguém, mas sim, Feliz Natal. Podemos usar algumas expressões: Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida), e assim por diante. Use sua criatividade para mostrar que Jesus nasceu a mais de dois mil anos atrás,  veio ao mundo, pregou o evangelho, curou as pessoas, libertou os escravos do diabo, morreu por nós e ressuscitou. Jesus está vivo e vive e reina para sempre e eternamente. O apóstolo Paulo nos diz o seguinte: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa , agradável, e perfeita vontade de Deus”, (Romanos 12:2), creia e receba as bênçãos de Deus em sua vida.

O carnaval é uma festa popular que tem origens antigas e complexas, com influências de diversas culturas e tradições. É difícil determinar uma origem precisa, mas acredita-se que sua raiz esteja em festivais pagãos da Antiguidade, relacionados à celebração do início da primavera e à fertilidade.

Na Roma antiga, por exemplo, as festividades em honra ao deus Saturno eram marcadas por desfiles, músicas e danças. Já na Grécia Antiga, as festas em honra ao deus Dionísio envolviam máscaras, fantasias e danças.

Com o passar do tempo, o carnaval foi incorporando elementos de outras culturas e tradições, como a cultura africana, que foi trazida ao Brasil pelos escravos, e a tradição religiosa católica, que associou a festa ao período que antecede a Quaresma.

No Brasil, o carnaval se tornou uma festa popular e democrática, com características próprias e muita diversidade regional. As escolas de samba, por exemplo, surgiram no Rio de Janeiro na década de 1920 e se tornaram uma das principais expressões da festa, com desfiles grandiosos e competitivos. Já em outros lugares do país, como Salvador e Recife, o carnaval é marcado pelo axé e pelo frevo, respectivamente, e por uma forte tradição de blocos de rua.

Além disso, o carnaval também pode ter significados religiosos, especialmente para a tradição católica, que acredita que pode aproveitar os desejos da carne e depois jejuar durante a quaresma, fazendo penitência, então o carnaval representa uma última oportunidade para as pessoas se divertirem antes do período de abstinência.

Conceito do que é o carnaval segundo a enciclopédia Barsa: “Não se sabe ao certo qual a origem da palavra carnaval. Na opinião de um estudioso do assunto se aplicava originariamente à terça-feira gorda, a partir de quando a Igreja Católica proibia o consumo de carne. Outros etimólogos propõem como origem o baixo latim carnelevamen, modificado mais tarde em “carnevale”, que significa "adeus carne”.

Carnelevamen pode ser interpretado como “carnis levamen”, que significa "prazer da carne" antes das tristezas e continências que marcam o período da Quaresma”.

Será que o cristão, crente convertido, deve ou pode, participar do carnaval?

Sabemos ser o Carnaval uma festa da carne que não é devida a nós que “não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele por ninguém é julgado.  Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo”, (1 Coríntios 2.12-16). 

O Senhor Deus nos faz sentir o prazer pela sua palavra, (Salmos 1.2) e perder o prazer pelas coisas da carne, saindo da “roda dos escarnecedores” quando o Espírito Santo nos convence do pecado, da justiça e do juízo, (João 16.8-11). Por isso não adianta combatermos o carnaval com a nossa carne (vontade ou opinião), precisamos aprender a lutar espiritualmente e pedir a Deus que convença nossos familiares, amigos e governantes a abandonar estas práticas.

O que acontece nos Carnavais é só coisas da carne, para alegrar somente a carne e satisfazer os prazeres carnais.

“Digo, porém: Andai em Espírito, e não satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.  Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, sensualidade, pornografia, devassidão, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, teimosia, intrigas, desacordos ou discórdias matrimoniais, sentimentos negativos e vinganças,  tenacidade e tendências maldosas , ciúmes doentios, iras, discórdias, dissensões, desarmonia, divisão, desacordo, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”. (Gálatas 5.16-21). (Apocalipse 21.8).

O que acontece no carnaval foi descrito nestes termos, mas todos os anos, através dos mesmos veículos de comunicação que divulgam esta ‘festa’ o saldo é: rombos nos cofres públicos que bancam estas comemorações, assaltos, acidentes de trânsito, assassinatos, lares desfeitos por adultérios, gravidez inconsequente, milhares de jovens experimentando drogas pela primeira vez e muitos são acometidos pelo vírus da Aids que é comprovadamente proliferado em alta escala nestas datas, etc.  E se existissem saldos positivos, seriam mínimos diante de tais fatos nefastos e degradantes.

O porquê do pão jogado ao povo e o circo das atrocidades para divertir os imperadores.

Na antiga Roma os imperadores conduziam as multidões às arenas para assistir espetáculos por vezes sensuais, outras vezes macabros, distribuindo pães que eram jogados ao povo e com isso os conquistavam despedindo-os ainda mais pobres e ignorantes. Essa era uma estratégia para distrair e ocupar o povo, dominando a opinião da massa fazendo-os pensar que tudo está bem.

Hoje essa cena se repete nos carnavais, o povo é iludido pensando que tudo vai bem enquanto se autodestroem.

Qualquer cidadão consciente não pode se conformar com tal situação, muito menos um cristão.
A festa dos servos de Deus é para adoração exclusiva a Deus.

A Palavra de Deus diz que há uma festa no céu quando um pecador se arrepende (Lucas 15.10). Mas quando o mundo festeja a carne, o que será que acontece no céu? E quando um cristão que recebe o Espírito de Deus se deixa participar ou assistir tais ‘festas’ será que há uma festa no céu? O cristão não pode servir a dois senhores.

“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas. Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”. (Mateus 6.21-24).  

A Igreja Evangélica, com raras exceções, sempre combateu as festas carnavalescas, as festas pagãs da idolatria e a todo tempo ensinam os seus membros a serem moderados nos divertimentos; modestos no trajar; abstêmios do alcoolismo e de todas as bebida que contenham álcool, também aquelas coisas oferecidas aos ídolos, que se precavenham contra o uso das drogas em geral, e que sejam empenhados no combate à todos os vícios em geral.

Texto: "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando". (Jo 15:14).

O Nosso Deus é um Deus de compromisso, Ele está comprometido conosco 24 horas, Ele tem uma aliança conosco e um compromisso de nos guiar, nos guardar, nos proteger, nos fortalecer, nos curar e nos suprir em todas as nossas necessidades. “Vós estais, hoje, todos perante o Senhor, vosso Deus: os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos e os vossos oficiais, todos os homens de Israel, os vossos meninos, as vossas mulheres e o estrangeiro que está no meio do vosso arraial, desde o vosso rachador de lenha até ao vosso tirador de água, para que entres na aliança do Senhor, teu Deus, e no juramento que, hoje, o Senhor, teu Deus, faz contigo”. (Dt. 29:10-12).

O que significa ser comprometido com Deus, Você é comprometido com Deus?

1)  O nosso compromisso com Deus exige de nós a renúncia de tudo o que não agrada a Ele.

"Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo". (Lc 14:26,27).

Tipos de renúncia que agradam a Deus.

a) Renúncia do Eu. b) Renúncia da carne e seus desejos pecaminosos. c) Renúncia do pecado que tão de perto nos rodeia. d) Renúncia dos projetos pessoais em favor da prioridade dos projetos de Deus nas nossas vidas.

2) O compromisso com Deus exige disciplina.

a)    Disciplina da nossa oração e da vigilância pessoal constante. Lc 181. b) Disciplina na meditação da palavra de Deus. c)Disciplina do jejum. d) Disciplina da consagração e da nossa intimidade pessoal com Deus.
e) Disciplina em buscar o  enchimento do Espírito Santo em nossas vidas. Ef 05:18.
f) Disciplina na comunhão com o corpo de Cristo que é a igreja. Rm 12:1-12.
3) O nosso compromisso com Deus exige de nós muita perseverança.

a) Precisamos vencer o forte cansaço diariamente.
b) Precisamos vencer a comodidade e lutar.
c) Precisamos vencer os falsos sentimentos.
d) Precisamos vencer a falsa espiritualidade.
e) Precisamos vencer condições adversas.
4) O que determina o nosso compromisso com Deus além da nossa fidelidade.
a) O nosso amor a Jesus. Jo 15:13.
b) O nosso desejo de exercitar os dons espirituais que recebemos de Jesus.
c) A consciência do nosso chamado para sermos servos fiéis ao Senhor Jesus. João 15:1-4,16; Mt 28:19,20.

Até que ponto você é comprometido com Deus para não participar das festas mundanas, para não participar das idolatrias, para não estar na roda dos escarnecedores? Faça a leitura do Salmo primeiro e veja ótimas orientações para andar com Deus sem se contaminar e sem compactuar com o pecado. Escolha o Caminho estreito e você terá vitória, no final da jornada aqui na terra e por fim você herdará o céu e a eternidade com Deus.  

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 3 de julho de 2023

OS VALENTES DE DAVI E A GUERRA QUE ELE PERDEU PARA SI MESMO

OS VALENTES DE DAVI E A GUERRA QUE ELE PERDEU PARA SI MESMO.

 

Os valentes de Davi com a graça de Deus ajudaram o rei Davi a ganhar todas as guerras, porém a única guerra que ele perdeu foi para si mesmo.

Quem foi Davi.

Davi foi um guerreiro, profeta e rei do povo de Israel. Reinou durante quarenta anos, entre 1006 e 966 a. C., e conseguiu lançar as bases para a formação de um verdadeiro Estado hebraico. Na juventude, na guerra contra os filisteus, matou o gigante Golias.

Davi nasceu em Belém, na Judeia, provavelmente em 1040 a. C. Era o oitavo filho de Jessé, o belemita, descendente do povo hebreu que se estabeleceu na região da antiga Palestina, às margens do rio Jordão. As principais informações sobre Davi são provenientes da Bíblia, dos livros 1° e 2° de Samuel, que tratam dos acontecimentos que se situam entre os anos 1040 e 971 a. C.

Depois da morte de Golias, o rei Saul nomeou Davi como chefe dos homens de guerra. Ele era estimado por toda a tropa e também pelos ministros de Saul. A inveja tomou conta de Saul, que por várias vezes tentou matar Davi, embora este tivesse sido prometido à sua filha Mical e fosse amigo de seu filho Jônatas.

Sem ter outra saída, Davi refugiou-se na terra dos filisteus levando duas mulheres: Aquinoam e Abigail. Na batalha de Gilboa, Saul perde a vida juntamente com seu filho Jônatas. (cerca de 1010 a. C.).

O Reinado de Davi.

Com a morte do rei Saul, Davi retornou a Judá para sua tribo de origem quando foi proclamado rei de Israel.

Ao mesmo tempo, as tribos remanescentes elegeram rei o outro filho de Saul, Isbaal. Na guerra que se seguiu, Isbaal foi morto e Davi tornou-se rei de Israel.

Para coroar de louros sua vitória, Davi resolveu conquistar a fortaleza de Jerusalém situada na montanha central do país e há séculos no poder dos jebuseus. No ano 1 000 a. C. Davi apossou-se de Jerusalém e a transformou na capital de seu reino e para lá transferiu a Arca da Aliança.

Davi conquistou também as últimas cidades cananeias e submeteu parte da Síria e os reinos vizinhos de Hebrom, Amom e Hamat. Sua esfera de influência estendia-se da região do Egito até o Eufrates conseguindo lançar as bases para a formação de um verdadeiro Estado hebraico.

Deus tinha posto uma marca em todos os homens de Israel chamada de circuncisão. Davi chamou o gigante de incircunciso.

A circunsição era a patente de Deus sobre os homens Israelitas. Deus tinha uma aliança com Israel. Golias não era circuncidado. Golias era filisteu. Davi tinha um pacto com Deus. Um incircunciso jamais poderia prevalecer sobre alguém que tem pacto com Deus.

Acreditando nas promessas do Deus para com Israel, Davi não desconversou, ele estava ali para lutar, Lutar limpo em nome do Senhor dos exércitos.

A história nos conta que Davi venceu Golias, enquanto esse ainda se aquecia, se adiantando, tacando uma pedra na cabeça do filisteu. E de um modo sobrenatural a pedra foi certeira. Com uma pedrada daquelas o certo seria cair pra trás e não pra frente e foi justamente o que aconteceu, o gigante Golias caiu para frente.

Com uma pedra encravada na testa do herói da nação oponente, lhe restavam ainda mais quatro pedras no alforje.

Então o que se conclui é que o menino de boa aparência, ruivo, simpático, pastor de ovelhas, com uma funda e cinco pedras no surrão ou alforje, não estava ali para matar um gigante, ele estava ali para matar os cinco gigantes se fosse preciso.

 Você que tem Jesus como Senhor e salvador da sua vida e é nascido de novo, tem um pacto com Deus. Os gigantes da maldade e inimigos de Deus podem se levantar a cada dia, mas o invencível Leão da tribo de Judá mora dentro de você, Ele é o Senhor Jesus.

É interessante pensar que quando os gigantes aparecem, é mais fácil pensar que seremos vencidos por causa das suas armaduras blindadas do que pensar que nosso Deus é o Deus forte na guerra em favor do seu povo. Para cada gigante que se levanta contra os servos de Deus, Ele tem vencido a batalha por nós e para a igreja.

Deus tem algo extraordinário para a situação difícil de cada um de nós. Busquemos em oração a pedra que vai matar o gigante. Você não vai precisar passar por ninguém, nem puxar o tapete de ninguém também. Deus é quem faz isso por nós, Ele nos garante a vitória.

Os valentes de Davi e a única guerra que ele perdeu para si mesmo.

Inicialmente parece que os valentes de Davi formavam um grupo de trinta homens, (2 Samuel 23:13). Mas as listas que nomeiam os valentes de Davi fornecem números superiores a trinta nomes, (2 Samuel 23:8-39; 1Crônicas 11:10-47). A lista de 2 Samuel, por exemplo, fala de um total de 37 homens.

O texto de 2Sm 23.8-12 nos fala de Davi como um grande líder.

Davi foi um grande conquistador, para isso, precisou formar um exército de valentes. Grandes homens formavam esse exército, mas, para nos ensinar (Rm 15.4), o Senhor fez questão de registrar nas Escrituras o nome de três deles, destacando os seus feitos. Por que estes eram especiais?

A Bíblia destaca os três maiores valentes de Davi. O que eles fizeram e o que tais realizações podem representar em nossos dias.
1) Josebe-Bassebete. Sua característica principal era a de ser muito habilidoso. 2Sm.23.8.

O primeiro mencionado foi Josebe-Bassebete, este agitou sua lança contra 800 homens e os feriu de uma só vez. Lança tem a ver com ataque. Atacou com habilidade, razão de seu sucesso. Estamos precisando de estratégia e devemos ser homens valentes que agem com habilidade na conquista das almas. O Senhor diz: “O menor virá a ser mil, e o mínimo, uma nação forte; eu, o SENHOR, a seu tempo farei isso prontamente”. (Is 60.22).

2) Eleazar. Sua característica principal era a de ser perseverante. 2Sm23.9.

O segundo foi Eleazar, era muito valente e perseverante, e em uma batalha lutou contra os filisteus até a sua mão ficar grudada a espada. Não soltava de forma alguma a espada da mão. Hoje os valentes de Deus não abrem mão da Bíblia, e a usam sempre (Ef 6.17). Isto fala de intimidade com Deus, moldando-se à Sua Palavra (2Tm 3.16,17). Seja um valente Deus e parta para o ataque. A Bíblia é a única arma com a qual você ataca um morto e ao acertá-lo torna-lhe vivo.

3) Sama ou Samá. Sua principal característica era a de ser fiel ao rei Davi, ou seja, ele era o mais fiel de todos. 2Sm.23.11,12.

O terceiro valente de Davi era Sama ou Samá.  O povo de Deus plantava, cultivava, cuidava do rebanho, e, de repente, vinham os filisteus e os afugentavam. Mas, Sama colocou-se no meio de um campo cheio de lentilhas, enquanto Israel fugia dos filisteus, ele feriu sozinho a todos os inimigos. Por causa dele o Senhor realizou grande vitória naquele dia. (Pv.21.31). Este valente defendeu o que pertencia ao seu Rei. Não abandonou o campo de batalha. Hoje o Senhor precisa de homens fieis, que não se intimidam com a pressão do inimigo. E que se posicionem a favor do que é do Senhor. Maior é o que está em nós do que o que está no mundo. (1Jo 4.4).

Outra lista de trinta e sete valentes que Davi teve. 2Sm 23.8-17.

8 Estes são os nomes dos valentes que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos e os feriu de uma vez. 

9 E, depois dele, Eleazar, filho de Dodô, filho de Aoí, entre os três valentes que estavam com Davi, quando provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja e quando de Israel os homens subiram, 

10 este se levantou e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar a mão pegada à espada; e, naquele dia, o Senhor operou um grande livramento; e o povo voltou atrás dele somente a tomar o despojo. 

11 E, depois dele, Sama, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus. 

12 Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o Senhor operou um grande livramento.

13 Também três dos trinta cabeças desceram e vieram no tempo da sega a Davi, à caverna de Adulão; e a multidão dos filisteus acampara no vale dos Refains. 

14 Davi estava, então, num lugar forte, e a guarnição dos filisteus estava em Belém. 

15 E teve Davi desejo e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém que está junto à porta! 

16 Então, aqueles três valentes romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de Belém que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o Senhor. 

17 E disse: Guarda-me, ó Senhor, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram a risco da sua vida? De maneira que não a quis beber. Isso fizeram aqueles três valentes.

O Rei Davi tinha em seu exército cerca de quarenta homens especiais, desses quarenta, trinta eram muito especiais, e três desses trinta era muito mais que especiais. Ser especial é bom, ser muito especial, melhor ainda e ser muito mais especial é excelente. Mas quem eram esses especiais? O principal dos três era Josebe-Bassebete, ele agitou sua lança contra 800 homens e os feriu de uma só vez. O segundo era Eleazar, este era valente, e em uma batalha lutou contra os filisteus até sua mão ficar grudada na espada. O terceiro era Sama ou Samá, ele certa vez, se colocou no meio de um terreno cheio de lentilhas quando Israel fugia dos filisteus e feriu sozinho a todos eles. Por causa dele o Senhor realizou grande vitória naquele dia.

Ainda podemos destacar algumas virtudes a mais sobre os trinta muito especiais?

Também entre eles houve três que, perto do tempo da colheita, desceram para ficar com Davi na caverna de Adulão. Essa caverna era a fortaleza de Davi, onde ele se protegia dos inimigos, mas uma tropa de filisteus se acampou no vale do Gigante, bem próximo dali. Um dia, Davi sentiu vontade de beber água do poço que ficava perto do portão de Belém. Esses três valentes partiram pelo acampamento dos filisteus e tiraram água do poço junto à porta da cidade de Belém e levou para Davi, sem ter medo do inimigo.

Observaram como o exército do rei Davi era cheio de homens que se destacavam? Porém, somente três deles conseguiram ser especiais. Sabe por quê? Por quê se esforçaram muito mais. Assim também acontece conosco. Para sermos especiais precisamos colocar toda nossa fé em ação e lutar em favor do crescimento do reino de Deus enquanto é tempo.

Hoje, o Espírito Santo de Deus está procurando homens com a mesma fé dos três valentes especiais de Davi para instalar o Seu Reino no coração dos humildes e sinceros, que se encontram presos nas garras dos filisteus (Satanás). Não basta apenas ir a Igreja, é preciso se esforçar para fazer a vontade de Deus e ser o melhor em tudo, ser especial. “Porque, quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-Se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle. 2Crônicas 16.9.

Quantas batalhas O rei Davi perdeu?

Davi envolveu-se em 8 grandes  guerras num período de 20 anos para consolidar seu reino. Ele se tornou o Rei com as maiores conquistas de Israel, mas perdeu uma única batalha e esta foi para si mesmo por falta de domínio próprio, não vigiou e caiu no laço do adultério com Bate-Seba. É certo que, do Fruto do Espírito descrito por Paulo em Gálatas 5:22-23, o domínio próprio seja um dos mais necessários, principalmente para os líderes.

O reinado de Davi foi marcado por suas guerras. Depois de mais de 300 anos de anarquia e 40 anos do reinado de Saul, um rei egoísta e fraco, Israel enfrentava ameaças em todas as suas fronteiras. Caiu para Davi a responsabilidade de conduzir os soldados de Israel em uma série de batalhas para estabelecer a segurança da nação.

Encontramos registros das guerras de Davi em vários capítulos de 2 Samuel. O capítulo 8 descreve uma série de batalhas contra nações vizinhas. Os capítulos 10 e 12 apresentam mais detalhes de conflitos com os Amonitas e os Siros, também conhecidos como arameus. Os capítulos 21 e 23 destacam os feitos de alguns dos principais guerreiros do período. Davi foi um homem de guerra, encarregado com a segurança nacional do povo de Israel.

O Salmo 20 pode ser visto como um hino nacional, preparado para a adoração em Jerusalém. O povo entoa esse cântico em apoio ao rei que sai à guerra contra os inimigos de Israel.

Os primeiros cinco versos revelam uma atitude importante por parte desse rei. O povo não apenas deseja o sucesso dele no campo de batalha, mas os sujeitos reconhecem a profunda espiritualidade do rei e desejam que Deus conceda o que ele tem pedido.

“O SENHOR te responda no dia da tribulação; o nome do Deus de Jacó te eleve em segurança. Do seu santuário te envie socorro e desde Sião te sustenha. Lembre-se de todas as tuas ofertas de manjares e aceite os teus holocaustos. Conceda-te segundo o teu coração e realize todos os teus desígnios.

Celebraremos com júbilo a tua vitória e em nome do nosso Deus hastearemos pendões; satisfaça o SENHOR a todos os teus votos”. (versos 1 a 5).

Israel não apenas fez súplicas ao favor do seu rei, como também pediu que Deus atendesse às orações que o próprio rei já havia feito. A dedicação desse rei a Deus é vista nas várias maneiras que ele oferecia serviço ao Senhor. Ele fazia ofertas, holocaustos e votos, demonstrando sua dependência exclusivamente de Deus.

Efetivamente, esses primeiros cinco versos do Salmo servem como uma forte declaração de “Amém” (que assim seja) do povo, ao ouvir as súplicas do seu rei.

Não vivemos hoje em uma teocracia, uma nação governada por leis reveladas diretamente por Deus, como foi o caso de Israel antigo. Todas as nações, porém, ainda estão sujeitas ao domínio de Deus, (Daniel 4:32; Romanos 13:1). Como seria diferente se os poderosos governantes reconhecessem sua subordinação a Deus e dessem exemplos de humilde dependência do Criador do universo.

Homens arrogantes e autossuficientes são derrubados. Os humildes servos do Senhor, são e serão exaltados.

O versículo 6 parece ser a resposta de uma pessoa, diferente dos versos anteriores e posteriores que apresentam os apelos e conclusões do povo usando pronomes e verbos no plural. Esse verso pode ser a reação do próprio rei, vendo como Deus respondeu às suas orações e às da nação. “Agora, sei que o SENHOR salva o seu ungido; ele lhe responderá do seu santo céu com a vitoriosa força de sua destra”. (verso 6).

O povo fala de novo nos últimos versos do Salmo, usando expressões que merecem destaque:

“Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do SENHOR, nosso Deus. Eles se encurvam e caem; nós, porém, nos levantamos e nos mantemos de pé.

Ó SENHOR, dá vitória ao rei; responde-nos, quando clamarmos”. (versos 7 a 9).

Carros, cavalos e cavaleiros bem treinados davam grandes vantagens nas guerras da época, mas o povo de Deus aprendeu a confiar no Senhor, e não na força de homens mortais e suas invenções.

Como o rei Davi prefigurou Jesus, vale a pena voltar e ler esse Salmo novamente pensando em Cristo. Seu povo deseja sua vitória. Ele mostrou sua dedicação ao Pai em orações, súplicas, serviço e sacrifício. E ele foi vitorioso e foi exaltado para reinar sobre todos. Deus responde às orações dos fiéis.

Como era antes da queda o relacionamento de Deus com Davi ou de Davi com Deus?

O fato de haver Deus tomado a Davi em ligação tão íntima com Ele, e de ter para com ele, Davi, manifestado tão grande favor dever-lhe-ia ter sido o mais forte incentivo para conservar irrepreensível o seu caráter.

Mas o que então aconteceu com Davi para pecar?
Mas quando, em sua comodidade e segurança, perdeu seu apego a Deus, Davi rendeu-se a Satanás, e trouxe sobre sua alma a mancha do adultério e do crime, após mandar matar Urias. Ele, o chefe da nação indicado por Deus, escolhido por Deus para executar Sua lei, ele próprio pisou os seus preceitos. Aquele que deveria ter sido um terror aos malfeitores, pelo seu próprio ato lhes fortaleceu as mãos.

Diante dos perigos anteriores desta queda o que Davi fazia?

Entre os perigos da primeira parte de sua vida, Davi, consciente de sua integridade, podia confiar o seu caso a Deus. A mão do Senhor o havia conduzido com segurança através das inúmeras ciladas que tinham sido postas para seus pés.

Diante do seu pecado como Davi reagiu?

Agora culpado e não arrependido, não suplicava mais o auxílio e a direção de Deus, mas procurava desvencilhar-se dos perigos em que o pecado o envolvera.

Em que pecado Davi havia se envolvido e cometido e qual deveria ser o seu castigo?

Bate-Seba, cuja beleza fatal se havia mostrado como uma cilada ao rei, era a esposa de Urias, o heteu, um dos mais corajosos e fiéis oficiais de Davi. Ninguém poderia prever qual seria o resultado se o crime fosse conhecido. A lei de Deus declarava réu de morte o adúltero; e o soldado de espírito orgulhoso, tão vergonhosamente ofendido, poderia vingar-se tirando a vida do rei, ou provocando a nação à revolta.

O que Davi tentou fazer com o seu pecado Todo o esforço que Davi fez para esconder seu crime se mostrou inútil. Ele havia se entregado ao poder de Satanás; o perigo o rodeava; a desonra, mais amarga do que a morte, estava diante dele. Não havia senão um meio para escapar, e, em seu desespero, apressou-se a acrescentar o assassínio ao adultério. Aquele que tinha tramado a destruição de Saul, procurava levar Davi também à ruína.  Embora as tentações fossem diversas, levavam semelhantemente à transgressão da lei de Deus. Davi raciocinou que, se Urias fosse morto pela mão de inimigos na batalha, a culpa de sua morte não poderia ser atribuída ao rei; Bate-Seba estaria livre para ser a esposa de Davi, as suspeitas poderiam ser removidas, e mantida seria a honra real.

O que Davi fez com Urias?

Urias foi feito portador de sua própria ordem de morte. Uma carta enviada pela sua mão a Joabe, da parte do rei Davi, ordenava: "Ponde Urias na frente da maior força da peleja, e retirai-vos de detrás dele, para que seja ferido e morra”. 2Sm.11:15. Joabe, já manchado com o crime de um afrontoso assassínio, não hesitou em obedecer às instruções do rei, e Urias tombou pela espada dos filhos de Amom.  

Entre os valentes de Davi havia também oficiais estrangeiros. Um exemplo disso é o nome de Urias, o heteu. Esse Urias foi o mesmo que era casado com Bate-Seba e que foi vítima do grande pecado de Davi. (2Samuel 11).

Como foi o governo de Davi antes e depois da Queda?

Até ali o registro de Davi como governante fora tal como poucos reis já o tiveram. Está escrito a respeito dele que "julgava e fazia justiça a todo o seu povo".  2Sm. 8:15. Sua integridade conquistara a confiança e lealdade da nação. Mas, afastando-se ele de Deus, e entregando-se ao maligno, tornou-se durante aquele tempo agente de Satanás; contudo, ainda mantinha a posição e autoridade que Deus lhe dera, e por causa disto, exigiu obediência que poria em perigo a alma daquele que a ela se rendesse. E Joabe, cuja fidelidade fora protestada ao rei em vez de a Deus, transgrediu a lei de Deus porque o rei o ordenara.  

Para que Deus havia dado a Davi o poder de exercer a posição de Rei?

O poder de Davi fora a ele dado por Deus, mas para ser exercido apenas de acordo com a lei divina. Ordenando ele o que era contrário à lei de Deus, tornava-se pecado obedecer. "As potestades que foram ordenadas por Deus", (Rom. 13:1), mas não devemos obedecer-lhes contrariamente à lei de Deus. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, expõe o princípio pelo qual devemos ser governados. Diz ele: "Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”. 1Cor.11:1.

Como foi dada a ordem de dar o relatório da guerra ao Rei?

Um relatório sobre a execução de sua ordem foi enviado a Davi, mas tão cuidadosamente enunciado que não comprometia nem Joabe nem ao rei. Joabe "deu ordem ao mensageiro, dizendo: Acabando tu de contar ao rei todo o sucesso desta peleja, e sucedendo que o rei se encolerize então dirás: Também morreu teu servo Urias, o heteu. E foi o mensageiro, e entrou, e fez saber a Davi tudo, para que Joabe o enviara".  


Qual foi a resposta do Rei Davi?
A resposta do rei foi: "Assim dirás a Joabe: Não te pareça isto mal aos teus olhos; pois a espada tanto consome este como aquele; esforça a tua peleja contra a cidade, e a derrota. Esforça-o tu assim”.

Como Bate-Seba reagiu diante da morte de seu marido?

Bate-Seba observou os dias usuais de lamentação por seu marido; e, no seu final, "enviou Davi, e a recolheu em sua casa, e lhe foi por mulher”.  2Sm. 11:19-27.  

Aquele, cuja delicada consciência e elevado senso de honra não lhe permitiram, mesmo em perigo de vida, entender sua mão contra o ungido do Senhor, caíra de tal maneira que pôde afrontar e assassinar um de seus soldados mais fiéis e valentes, e desfrutar, sem ser incomodado, a recompensa de seu pecado.

Quais as vantagens que satanás mostra aos homens?
Desde o princípio Satanás pintou aos homens as vantagens a serem ganhas pela transgressão. Assim ele seduziu os anjos. Assim tentou Adão e Eva a pecar. E assim está ainda a afastar multidões da obediência a Deus. A senda da transgressão faz-se com que pareça desejável; "mas o fim deles são os caminhos da morte". Prov. 14:12. Felizes aqueles que, tendo-se arriscado a ir por este caminho, aprendem quão amargos são os frutos do pecado, e voltam em tempo.

E o que Deus fez com Davi? Deus, em Sua infinita misericórdia, não deixou que Davi fosse atraído à ruína total pela sedutoras recompensas do pecado. Por amor de Israel também, houve necessidade da intervenção de Deus.

E quais foram as consequências em Israel pela transgressão de Davi? Passando-se o tempo, o pecado de Davi para com Bate-Seba se tornou conhecido, e despertou a suspeita de que ele projetara a morte de Urias. O Senhor foi desonrado. Ele tinha favorecido e exaltado a Davi, e o pecado deste representou falsamente o caráter de Deus, lançando ignomínia ao Seu nome. Tendia a abaixar a norma da piedade em Israel, e diminuir em muitos espíritos a aversão pelo pecado; ao mesmo tempo, os que não amavam nem temiam a Deus se tornaram por meio daquele pecado audazes na transgressão.

Como Deus interveio nesta situação? Ao profeta Natã foi ordenado levar uma mensagem de reprovação a Davi. Era uma mensagem terrível pela sua severidade. A poucos soberanos tal censura poderia ser feita, a não ser com o preço de morte certa a quem a fizesse. Natã transmitiu resolutamente a sentença divina, e, contudo, com tal sabedoria do alto, que captou a simpatia do rei, despertou-lhe a consciência e arrancou-lhe dos lábios a sentença de morte sobre si. Apelando para Davi como o guarda divinamente designado dos direitos de seu povo, o profeta referiu a história da falta e opressão que exigiam desagravo.

Como foi que Natã convenceu o rei de que ele havia cometido pecado? Disse Natã ao rei Davi: "Havia numa cidade dois homens", disse ele, "um rico e outro pobre. O rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas; mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela tinha crescido com ele e com seus filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. E, vindo ao homem rico um viajante, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que viera a ele, e tomou a cordeira do homem pobre, e a preparou para o homem que viera a ele”.

Qual foi a reação do rei Davi diante da história de Natã?

Despertou-se a ira do rei, e ele exclamou: "Vive o Senhor que digno de morte é o homem que fez isso. E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa, e porque não se compadeceu”. 2Sm. 12:5 e 6.

Natã revela quem era o homem da história? E qual foi a maldição que Davi recebeu?
Natã fixou os olhos no rei; então, levantando sua destra para o céu, declarou solenemente. "Tu és esse homem." "Por que, pois", continuou ele, "desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de Seus olhos?" Os criminosos podem, como fizera Davi, tentar esconder dos homens o seu crime; podem procurar sepultar a má ação, para sempre, longe das vistas ou do conhecimento humano; mas "todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquEle com quem temos de tratar". Hb. 4:13. "Nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se”. Mt. 10:26.

Natã declarou: "Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu te ungi sobre Israel, e Eu te livrei das mãos de Saul. Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de Seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa. Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo. Porque tu o fizeste em oculto, mas Eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o Sol”. Sm.12:7-12.

Davi se arrependeu do seu pecado? A censura do profeta tocou o coração de Davi; despertou-lhe a consciência; seu crime apareceu em toda a sua enormidade. Sua alma curvou-se arrependida diante de Deus. Com lábios trêmulos ele disse: "Pequei contra o Senhor." Todo o mal, feito a outrem, reflete do ofendido para Deus.

Qual foi o castigo de Davi? Davi cometera um grave pecado, tanto para com Urias como para com Bate-Seba, e intensamente o sentia o mal que fez contra aquele casal. Mas muito maior era o seu pecado contra Deus.

Posto que não se encontrasse ninguém em Israel para executar a sentença de morte sobre o ungido do Senhor, Davi estremecia com o receio de que, estando em falta e não perdoado, fosse ele suprimido pelo rápido juízo de Deus. Mas foi-lhe enviada a mensagem pelo profeta: "Também o Senhor traspassou o teu pecado; não morrerás." Todavia a justiça deveria ser mantida. A sentença de morte foi transferida de Davi à criança de seu pecado. Assim ao rei foi dada oportunidade para o arrependimento, conquanto para ele o sofrimento e morte da criança, como parte de seu castigo, foram muito mais amargos do que poderia ter sido sua própria morte. Disse o profeta: "Porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá”. 2Sm. 12:13 e 14, Deus executará justiça em sua própria casa. Seu mau exemplo exerceu influência sobre seus filhos, e Deus não interviria para impedir o resultado. Ele permitiria que as coisas tomassem seu curso natural, e assim Davi foi severamente castigado.

Durante um ano inteiro após sua queda, Davi viveu em aparente segurança; não havia prova externa do desagrado de Deus. Mas a sentença divina pairava sobre ele.

Rapidamente e certamente aproximava-se um dia de juízo e condenação, o qual nenhum arrependimento poderia desviar da angústia e vergonha que entenebreceriam toda a sua vida terrestre.

O pecado de Davi serve como desculpa para pecar? Aqueles que, apontando para o exemplo de Davi, procuram diminuir a culpa de seus próprios pecados, deveriam aprender do registro bíblico que duro é o caminho da transgressão.

Embora, semelhantes a Davi, se desviem de sua má conduta, achar-se-á que os resultados do pecado, mesmo nesta vida, são amargos e duros para se suportarem.

Qual era o propósito de Deus com a história de Davi? Era intuito de Deus que a história da queda de Davi servisse como advertência de que mesmo os que Ele abençoou e favoreceu grandemente não se devem sentir livres de perigo, e negligenciar a vigilância e a oração. Deus não dá para ninguém a licença para pecar. E isso tem feito esta história àqueles que humildemente têm procurado aprender a lição que Deus tencionava dar. De geração em geração, milhares têm sido levados a compenetrar-se do perigo que correm em virtude do poder do tentador. A queda de Davi, que foi tão grandemente honrado pelo Senhor, despertou neles desconfiança do próprio eu sentiram que apenas Deus os poderia guardar pelo Seu poder, mediante a fé, sabendo que nEle estavam sua força e segurança, recearam dar o primeiro passo no terreno de Satanás.

O que Davi sentia após o pecado? Mesmo antes que a sentença divina fosse pronunciada contra Davi, começara ele a colher o fruto da transgressão. Sua consciência estava inquieta, a aflição de espírito que então suportava é apresentada no Salmo trinta e dois. Diz ele:

"Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada e cujo pecado é coberto.

Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade e em cujo espírito não há engano.

Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos, pelo meu bramido em todo o dia.
Porque de dia e de noite a Tua mão pesava sobre mim; O meu humor se tornou em sequidão de estio”. Sl. 32:1-4.

Como Davi expressou o seu arrependimento? O Salmo cinquenta e um é uma expressão do arrependimento de Davi, quando lhe veio de Deus a mensagem de reprovação: "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a Tua benignidade; Apaga as minhas transgressões segundo a multidão das Tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniquidade, purifica-me do meu pecado.
Porque eu conheço as minhas transgressões,
E o meu pecado está sempre diante de mim.

Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; Lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que Tu quebraste.

Esconde a Tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da Tua presença e não retires de mim o Teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da Tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.

Então ensinarei aos transgressores os Teus caminhos e os pecadores a Ti se converterão. Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a Tua Justiça”. Sl.51:1-14.

Davi escondeu o seu pecado?

Vejamos o que aconteceu, em um cântico sagrado que havia de ser entoado nas assembleias públicas de seu povo, na presença da corte, sacerdotes e juízes, príncipes e homens de guerra e que conservaria até a última geração o conhecimento de sua queda, relatou o rei de Israel o seu pecado, o seu arrependimento e sua esperança de perdão pela misericórdia de Deus. Em vez de se esforçar por ocultar seu crime, desejou que outros pudessem instruir-se pela triste história de sua queda.

Como foi o arrependimento de Davi? O arrependimento de Davi foi sincero e profundo. Não houve esforço para atenuar seu delito. Nenhum desejo de escapar dos juízos de Deus que eram fortes mas inspirou sua oração de arrependimento. Viu, porém, a enormidade de sua transgressão contra Deus; viu a contaminação de sua alma; repugnou-lhe seu pecado. Não era unicamente pelo perdão que ele orava, mas pela pureza de coração.

Qual era a esperança de Davi? Davi não abandonou a luta em desespero. Nas promessas de Deus aos pecadores arrependidos, via a prova de seu perdão e aceitação. "Porque Te não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; Tu não Te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; A um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”. Sl. 51:16,17.

Qual foi o refrigério de Davi? Embora Davi tivesse caído, ele se humilhou diante de Deus e o Senhor o levantou. Estava agora em mais completa harmonia com Deus e simpatia para com seus semelhantes, do que antes de cair. No júbilo de seu livramento, cantou: "Confessei-Te o meu pecado, e a minha maldade não encobri; Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; Tu perdoaste a maldade do meu pecado. Tu és o lugar em que me escondo; Tu me preservas da angústia; Tu me cinges de alegres cantos de livramento”. Sl. 32:5-7.

Qual foi a grande diferença entre Davi e Saul. Muitos têm murmurado a respeito daquilo que chamam injustiça de Deus ao poupar Davi, cujo crime foi tão grande, após haver Ele rejeitado a Saul pelo que lhes parece ser pecados muito menos flagrantes. Mas Davi humilhou-se e confessou seu pecado, ao passo que Saul desprezou a reprovação, e endureceu o coração na impenitência.

Quais as lições que podemos tirar da história de Davi? Quando uma pessoa está numa posição de autoridade como: pais, patrões, governadores, chefes de empresa ou de estado, seja qual for a posição, não deve abusar desta posição para fazer o errado e achar que está correto, achando que tem o direito devido ao cargo elevado.

Davi tinha perdido "a moral" diante de seus filhos, esposas e familiares. Como agora Davi repreenderia seus filhos se seu pecado ficava patente aos olhos daquela gente? E o pior ainda, perdeu a comunhão e a intimidade com Deus.

Thiago em sua epístola universal nos alerta: “Pais, encarecidamente, vos rogo: "Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade”. Tiago 2:12. Tenha uma vida racional diante de Deus e da família. Pense nas consequências dos seus erros antes de agir. “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é é o culto racional. Romanos 12:1.

Que seus atos não sejam por impulsos ou pela emoção do coração, mas pela razão, com uma finalidade boa, construtiva e não destrutiva, tanto para sua vida, como para sua família, como pela igreja, pela sociedade, pela verdade e por Deus que deve ser o maior motivo racional de nossas ações.

Pensando no real motivo de suas ações, evitarás os erros tanto pequenos como grande, suas terríveis consequências e os transtornos indesejáveis como Davi e muitos que passam amargas lutas hoje em dia. Se os povos pensassem nas consequências de suas ações o mundo não estaria tão ruim e degradado como está hoje.

 Portanto, pensar nas consequências de suas próprias ações e evitar os erros, a destruição e tudo que seja ruim, este sim é um culto racional para Deus. Afastem-se de toda forma de mal. 1Tessalonicenses 5:22. Odeiem o mal, amem o bem; Am 5:15.

Qual outra lição que podemos tirar desta história de Davi? Vemos que quando se comete um pecado ele não vem sozinho, ele vem numa sequência de erros.

Quando um homem trai uma mulher e tem este costume, vejam que ele chega tarde em casa e diz que era reunião de negócios ou serviço na empresa, sempre anda muito ocupado, sem dar muita atenção à sua esposa e desculpando o tempo todo suas saídas, mas não conta a verdade para ela.

Davi olhou Bate-Seba, já teve pensamentos degradantes, mandou buscá-la e desrespeitou uma mulher casada e seu marido, deitou-se com ela e engravidou-a.

Davi quis enganar Urias, maquinou o mal contra Urias e ainda mandou matar Urias.

Veja que cada erro cometido é seguido de um outro erro, porque quando se deseja esconder o pecado, por trás dele vem os enganos, as mentiras, as desculpas, a irritabilidade, as brigas e as separações.

Portanto, cortar o mal pela raiz é a melhor solução. O reconhecimento, a confissão e o abandono do pecado, nos trará menos consequências desastrosas porque desativaremos a corrente de efeito dominó desencadeadas pelas sequencias de ações erradas, assim o pecador impede de sofrer outras consequências.

Caso contrário se não houver confissão e abandono, o pecador sente que a vida não tem alegria e ele sente que a vida fica realmente imprestável de ser vivida e também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo. Lc. 3:9.

Portanto, genuinamente, Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar todos os pecados e nos purificar de qualquer injustiça. 1João.1:9.

Qual é a outra grande lição que podemos aprender da história de Davi? Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Lm.3:22.

Este período da história de Davi está repleto de significação para o pecador arrependido. É uma das ilustrações mais flagrantes que nos são dadas das lutas e tentações da humanidade, do arrependimento genuíno para com Deus e da fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Durante todos os séculos, tem-se mostrado uma fonte de animação às almas que, tendo caído em pecado, achavam-se a lutar sob o fardo de sua culpa. Milhares de filhos de Deus, quando traídos pelo pecado e prontos a entregar-se ao desespero, têm-se lembrado como o arrependimento e confissão sincera de Davi foram aceitos por Deus, não obstante sofrer ele pela sua transgressão; e estes também se revestiram de coragem para arrepender-se, e procurar novamente andar no caminho dos mandamentos de Deus.

Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia. Pv.28:13.

Quem quer que, sob a reprovação de Deus, humilhe a alma com confissão e arrependimento como fez Davi, pode estar certo de que há esperança para ele. Quem quer que com fé aceite as promessas de Deus, encontrará perdão. O Senhor nunca lançará fora uma alma verdadeiramente arrependida. Ele fez esta promessa: "Apodere-se da Minha força, e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo”. Is. 27:5.

"Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que Se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar”. Is.55:7.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.