segunda-feira, 10 de julho de 2023

A IGREJA EVANGÉLICA, OS CRENTES E AS FESTAS PAGÃS

A IGREJA EVANGÉLICA, OS CRENTES E AS FESTAS PAGÃS.

 

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8.32.

Para Rui Barbosa: “De todas as liberdades sociais, nenhuma é tão congenial ao homem, e tão nobre, e tão frutificativa, e tão civilizadora, e tão pacífica, e tão filha do Evangelho, como a liberdade religiosa”.

“[...] a liberdade de escolha da religião, a liberdade de aderir a qualquer seita religiosa, a liberdade (ou o direito) de mudar de religião, mas também compreende a liberdade de não aderir a religião alguma, assim como a liberdade de descrença, a liberdade de ser ateu e de exprimir o agnosticismo. Mas não compreende a liberdade de embaraçar o livre exercício de qualquer religião, de qualquer crença [...]”.

Na vigente Constituição Federal de 1988, existem normas que corroboram para garantir a laicidade do Estado, assim sendo, não podemos deixar de mencionar o artigo 5º, incisos VI e VIII. O estado não tem religião, mas todos os cidadãos do Brasil tem ou não o direito e a opção de ter ou não ter uma religião e executar este direito onde estiver.

Nesta postagem vamos discorrer sobre as festas pagãs e vamos começar com as festas juninas.

Sobre o dia dos namorados e o dia de Santo Antônio, o dia do Santo casamenteiro.  

O Dia dos Namorados é comemorado todos os anos no dia 12 de junho no Brasil. Trata-se de uma data de significado comercial, criada no país em 1949 para impulsionar as vendas do comércio.

A data foi estrategicamente pensada para a véspera do dia de Santo Antônio, santo que nasceu em Lisboa, em Portugal, e morreu em Pádua, na Itália, e ficou com fama de casamenteiro. Ainda que não seja unânime a origem dessa fama, consta que uma mulher que necessitava de um dote pra se casar recorreu ao santo e conseguiu o valor de forma milagrosa para o casamento.

A data no Brasil diverge do que ocorre em outros locais do mundo, como na Europa e Estados Unidos, e também na Argentina, em que o Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim (Valentine's Day) acontece em 14 de fevereiro. A data homenageia o santo, que ficou conhecido quando atuava como bispo da igreja católica e foi morto em Roma por desobedecer o imperador Cláudio II e realizar casamentos às escondidas.

Festas e mais festas de idolatria da tradição da igreja católica.

Crente pode comemorar as festas juninas, pode comemorar Halloween (ou dia das bruxas), Natal, Reveillon, carnaval, festas pagãs da idolatria e das tradições da igreja católica e de outras religiões?

O que diz a Bíblia?

Assim como é pecado adorar ou venerar a cruz com ou sem a imagem do corpo de Jesus pregado nela, é pecado também qualquer tipo de adoração e ou veneração que não seja exclusivamente dedicada a Deus.

Cada crente tem a liberdade para escolher se vai comemorar festa junina ou não, Deus dotou o ser humano do livre arbítrio para que cada um de per si escolha aquilo que lhe convém, porém, Deus nos dá também a capacidade de pensar para decidir se vamos serví-lo com um coração quebrantado e com alegria porque Deus é amor e merece o melhor de nós. Dependendo da situação, comemorar festa junina pode ser uma coisa boa ou ruim, a escolha é de cada um individualmente. A Bíblia não fala nada sobre festa junina, mas tem regras gerais que nos ajudam a decidir sobre o assunto para que os crentes não participem de festas idólatras.

Devemos esclarecer que quaisquer objetos, fotos ou lembranças de nossos antepassados que temos guardado bem como objetos usados para realização de teatros bíblicos, não se constituem como pecado desde que não sejam adorados ou venerados.

As festas juninas são festas populares que acontecem nos meses de junho e avançam até o mês de julho no Brasil em todos os anos. 

Estas festas surgiram para celebrar os santos mais populares, principalmente Santo Antônio, o santo casamenteiro que é festejado no dia dos namorados, São João e São Pedro também são festejados no mês de Junho. Todas estas festividades são cheias de brincadeiras, bebidas alcoólicas, pipoca, quentão, barraquinhas cheias de adereços e vestimentas da época.

Muitas destas festas são tratadas como culturais porém são festas da idolatria católica e incluem também muitas tradições culturais regionais e nacionais, são comemoradas a séculos, como danças, brincadeiras, comidas típicas, fogueiras e fogos de artifício.

A Bíblia não proíbe o crente de participar de festas desde que estas festas não envolvam idolatria e doutrinas de demônios. Cada um que vai participar de qualquer festa deve analisar qual a finalidade daquela festa e o que está envolvido nela. Esta é uma questão de consciência que cada crente pode decidir de acordo com sua própria situação e sua comunhão com Deus. Não existe uma regra universal na Bíblia para todo crente em relação à festas juninas e ou outras festas do ano inteiro. O povo de Deus sempre tem festividades desde a antiguidade, porém são festas espirituais que têm por finalidade adorar, engrandecer e agradecer ao Senhor Deus por tudo o que tem feito para o seu povo. Cada crente deve ter o temor do Senhor como prioridade em suas vidas e em suas decisões para discernir o quê é de Deus e o que não é. (Rm. 14.12). (Rm. 12.1,2). O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.

Se você tem dúvidas sobre se deve ou não  participar ou aceitar algum convite para festas em geral faça algumas perguntas para si mesmo tais como:

Como posso glorificar a Deus se eu for participar desta festa? A Bíblia diz que devemos dar glória a Deus em tudo que fazemos, até quando comemos. (1 Coríntios 10:31) Quer você participe da festa junina, quer vá para uma festa evangélica ou fique em casa, tente agradar a Deus em tudo que você faz. Faça tudo para a glória de Deus, e você será bem sucedido.

Pergunte para si mesmo, esta festa que eu vou promove idolatria, tem idolatria na festa? Não é bom participar das coisas que promovem idolatria, isso, segundo a bíblia é pecado. (1 Coríntios 10:14). Lembre-se de que tudo nas festas juninas promovem idolatria. Por isso, se você quer comemorar festa junina, evite as partes que promovem abertamente idolatria e não se contamine com as coisas consagradas aos ídolos abertamente ou secretamente. Fica bem claro que não só no mês de Junho mas em todos os meses do ano as igrejas evangélicas promovem grandes festas de adoração a Deus e estas festas devem ser valorizadas pelo povo de Deus.

Me sinto tentado a pecar nesta festa? Se a tentação é muito grande para você em algumas festas sejam juninas ou não, não participe. Não se ponha em uma situação onde você sabe que vai pecar, veja como aconteceu com o rei Davi, ele não vigiou e caiu na tentação e no laço de adultério que o diabo armou para ele, 2 Samuel 11.

A tendência da carne faz vir a tentação e se você não vigiar, você pode cair. É muito comum os amigos oferecerem alguma coisa para os crentes daquilo que não é costume deles. Exemplo: tome um pouquinho de cerveja ou de quentão ou bebida espumosa, uísque, é só socialmente não vai te prejudicar em nada. Depois oferecem mais e mais até você estar completamente embriagado e pode ser envolvido em coisas piores como outros vícios pecaminosos e até drogas ilícitas. (1 Coríntios 10:13).

Depois de um exame criterioso minha consciência permite que eu vá nesta ou naquela festa? Se você realmente sente que não deve participar, não participe. Fique sempre de bem com sua consciência e com o seu coração, mas principalmente com Deus. (Romanos 14:22-23).

Participar ou não de festa junina ou outras festas mundanas é uma decisão individual sua e uma questão fundamental do Cristianismo; os crentes gostam muito de festas e promovem muitas festas de âmbito espiritual. Tudo o que envolve idolatria não convém ao crente participar. Qualquer que seja sua opinião sobre a festa junina e outras festas, respeite quem quer que queira participar e tente entender outras opiniões, porém tenha em mente que o temor de Deus é o princípio da sabedoria. Evite controvérsias inúteis, que causam brigas sobre quaisquer assuntos que envolvam religião. (2 Timóteo 2:23-24).

O que é a festa de São João?

Quando o diabo enganou Eva e através de Eva conseguiu levar Adão a pecar, Deus colocou uma maldição sobre o diabo: “E porei inimizade entre ti e a Mulher, e entre a tua semente e Sua semente, esta (a semente da Mulher) te ferirá a cabeça, e tu (o diabo) Lhe ferirás o calcanhar (predita aqui morte de Jesus)”. (Gênesis 3:15).

Notemos a diferença existente entre Satanás e a Mulher. Satanás teria uma descendência, a maldição, a maldade, o engano e a morte, e a Mulher também teria as consequências do seu pecado na posteridade de todos os seres humanos . A descendência de Satanás receberia um golpe mortal, enquanto que a descendência da Mulher receberia um ferimento temporário. Quando Deus fala profeticamente, a Mulher representa Sua Igreja (Jeremias 6:2; Mateus 25:1-13; Isaías 62:5). Deus diz que existiriam somente dois lados, dois caminhos e cada ser humano estaria, ou do lado do povo de Deus, ou do lado de Satanás.

Esses dois lados opostos apareceram rapidamente logo após o nascimento de Caim e Abel. Abel obedeceu à Palavra de Deus e Caim tornou-se a célula hospedeira do reino do mal, (Gênesis 4). Os filhos de Deus e os filhos dos homens formavam as duas correntes. (Gênesis 6).

Após a destruição da Terra pelo Dilúvio (Gênesis 6:8), vemos novamente, surgirem os dois lados. O ímpio Ninrode, filho de Cosi, filho de Cão (Gênesis 10:6-10), começou a construir a Torre de Babel e daí então a grande Babilônia. Em Babilônia eles adoravam o fogo, o sol, a lua, as estrelas e várias outras forças da natureza. Ninrode, que se exaltou contra Deus construindo a Torre de Babel, era reconhecido em Babilônia como o principal deus. Marduque era a forma comum do nome de Ninrode, mais tarde identificado como Bel.

Em Babilônia, primeiro como cidade, depois como império, Satanás começou um novo plano para destruir o conhecimento de Deus no mundo, iniciou uma nova forma de adoração que girava em torno dos deuses planetários, o sol, a lua, e as estrelas. Aqui nasceu a astrologia. O ocultismo, as filosofias pagãs, e os falsos ensinos tiveram sua origem em Babilônia, com um único objetivo, afastar o mundo da verdade bíblica e do conhecimento de Deus. Esse sistema começou a se espalhar rapidamente.

Quando o império babilônico caiu, o próximo reino universal, a Medo-Pérsia continuou a propagar o mesmo sistema religioso, e logo esse sistema foi transferido para Pérgamo, na Ásia Menor, e posteriormente para Roma.

Historicamente, Pérgamo representa, na profecia, a nova estratégia diabólica para destruir o conhecimento de Deus dentro da Igreja Cristã. A Igreja que saiu do período de Esmirna, forte e pura espiritualmente, foi corrompida no período de Pérgamo. Ele, o próprio diabo, uniu-se ao cristianismo, tornando-o a religião oficial do Império Romano (337 d.C.), e com isso conseguiu introduzir na Igreja Cristã toda sorte de práticas e ensinamentos pagãos. Se ele conseguisse desenvolver uma igreja universal, baseada nos ensinamentos da antiga Babilônia, disfarçada com o manto do cristianismo, ele conseguiria extraviar o mundo todo usando o próprio nome de Deus, e ele conseguiu.

“Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do ‘homem do pecado’ predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás, monumento dos seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a terra segundo a sua vontade. Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás, o bispo de Roma”.

Em Babilônia o povo adorava o deus sol, Tamuz. O dia escolhido para adoração ao sol era o primeiro dia da semana, chamado de “Sunday”, o dia do sol. Esta falsa adoração foi praticada nos reinos que seguiram após Babilônia, isto é, Medo-Pérsia, Grécia, e Roma. A adoração ao sol estava tão enraizada que até mesmo entre o povo de Deus, quando em apostasia, era praticada.

“E levou-me à entrada da porta da casa do Senhor, que está da banda do norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz (o deus sol). E disse-me: viste filho do homem? Verás ainda abominações maiores que estas. E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor, e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o Oriente; e eles adoravam o sol virados para o Oriente”. (Ezequiel 8:14-16).

Deus falou que isso era uma abominação para Ele. Assim como Roma imperial pagã continuou essa adoração ao sol no primeiro dia da semana, Roma Papal, simplesmente adotou isso e continuou a propagar esse ensinamento pagão por toda a cristandade. Novamente Constantino, o imperador de Roma (321 d.C.), colocou uma ênfase cristã no primeiro dia da semana. Hoje o domingo não é mais celebrado em adoração ao deus sol, mas em adoração a Jesus. Mas não podemos esquecer que o primeiro dia da semana continua sendo “Sunday” dia do deus sol, e por isso, conforme Ezequiel 8:14-16, continua sendo uma abominação aos olhos de Deus, se alguém fizer adoração estranha a Deus no dia que os Cristãos se reúnem a séculos, para adorar ao Senhor Deus. A bem da verdade todos os dias são dias de adoração a Deus que é o nosso criador, nosso guia e protetor.

Festejos de Natal. O Natal, 25 de dezembro também vem de Babilônia. Em Babilônia o sol era adorado como um dos deuses supremos. Tamuz era o nome do deus sol. A adoração ao sol foi introduzida na igreja de Deus já nos tempos de apostasia do Velho Testamento (Ezequiel 8:14-16). Em Babilônia, à medida que os dias iam ficando cada vez mais curtos, o povo temia que o sol estivesse morrendo. No dia 22 de dezembro, o dia mais curto do ano, os adoradores do sol começavam uma série de rituais e sacrifícios ao deus sol, inclusive com sacrifícios humanos, apelando para que o sol retornasse para um novo ano.

No dia 25 de dezembro eles percebiam que o dia começava a ficar mais longo novamente, e neste dia eles tinham uma grande celebração de regozijo pelo renascimento do sol. Este costume foi praticado não só em Babilônia, mas também em Roma. Constantino, fez com a data de 25 de dezembro, o mesmo que ele fez com a páscoa. Ele substituiu o nascimento do sol pelo nascimento de Jesus. Roma Papal aceitou e promoveu essa data espalhando-a por toda a cristandade. Historicamente, comprovamos que tanto a páscoa como o natal, da maneira como são comemorados hoje, têm sua origem no paganismo da antiga Babilônia. A comemoração do Natal e a guarda do domingo, como dias santificados e idolatrados, continuam sendo uma abominação para Deus. Hoje o domingo é o dia de descanso semanal em nosso calendário e dia de adoração a Deus.

A maioria do protestantismo pode se julgar bem separado e distante do papado, mas, se analisarem, perceberão que estão mantendo e defendendo com unhas e dentes as doutrinas demônios e da idolatria, que tiveram origem não na Palavra de Deus, e sim na tradição católica romana.  

Citamos alguns exemplos: a imortalidade da alma, (a Bíblia diz: a alma que pecar essa morrerá, isso acontecerá no final do Apocalipse), a santificação do domingo de ramos, o natal no dia 25 de dezembro, a páscoa com seus ovos de chocolate e coelhinhos, a festa de São João, a autoridade da tradição da igreja católica, que julgam ser acima da autoridade da Bíblia que é a palavra de Deus, o clero como sendo uma classe superior à dos leigos, o batismo por aspersão, a tendência de buscar no Estado o apoio para impor a religião deles como oficial e outros. A mesma adoração idólatra continua sendo realizada até o dia de hoje.

As pretensões históricas dos papas e dos concílios católicos romanos ainda são consideradas oficiais. O papa Leão XIII escreveu em 20 de junho de 1894: “Nós (do papado) ocupamos na Terra o lugar do Deus Onipotente” na terra. (The Great Encyclical Letters of Pope Leo XIII, Nova Iorque: Benziger, págs. 1903, 304). Segundo a tradição católico romana,  “O papa é, não só o representante de Jesus Cristo, mas ele é o próprio Jesus Cristo, oculto sob o véu da carne”. (Catholic National, julho de 1895).  

Vejam o tamanho dessa aberração da tradição da igreja católica romana:   “O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado que ele não é um homem, mas Deus, e Vigário de Deus. O papa é chamado ‘Santíssimo’ porque presume-se corretamente que ele seja tal e Unicamente o papa e merecidamente chamado pelo nome ‘santíssimo’, porque ele e somente ele é Vigário de Cristo, que é a fonte e plenitude de toda santidade. Ele é da mesma forma o divino Monarca e supremo Imperador, e Rei dos Reis. Por isso o papa é coroado com uma tríplice coroa, sendo rei do céu e da terra e das regiões inferiores. Além do mais a superioridade e o poder do Pontífice Romano, não se refere de maneira alguma somente às coisas celestiais, coisas terrestres, e coisas nas regiões inferiores, mas seu poder está mesmo acima dos anjos, sendo mesmo maior do que eles. Dessa forma, se fosse possível os anjos errarem na fé, ou pensarem contrário à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo papa. O papa é como Deus na terra”. (Ferrari, Dicionário Eclesiástico, tópico “papa”.)

Literaturas afins dizem que em Apocalipse 13:1-2 é o dragão que dá o poder e o trono ao papado, antes da ferida mortal de 1798. Em Apocalipse 17:3 é o dragão que transporta, conduz e guia o papado, cuja ferida mortal começou a ser curada a partir de 1929. O contexto do capítulo dezessete é o tempo do fim e mostra a Igreja de Roma cavalgando sobre a besta que lhe deu o trono e o poder.

É chocante ver a maior igreja do cristianismo, a Igreja Católica de Roma, com sua sede na cidade do Vaticano, sendo carregada e transportada pelo próprio Satanás. Na verdade, a mulher e a besta escarlata que a carrega, são idênticas no caráter, nas cores, nas sete cabeças e ambas possuem nomes de blasfêmias que indicam claramente a arrogância de agirem como Deus, (Apocalipse 12:3 e 13:1). Os cristãos que aguardam a volta de Jesus jamais deveriam comemorar o Natal e nem mesmo colocar árvores de Natal em seus púlpitos, da maneira oficial do Catolicismo Romano. Se querem, e devem fazê-lo, comemorar o nascimento de Jesus Cristo o Filho de Deus, o nosso Salvador, que o façam nesta ou noutras datas, porém observando em primeiro lugar o que a Bíblia diz sobre assunto.

A comemoração da festa de São João também jamais deveria ser comemorada pelos Cristãos. Ou servimos a Deus ou a Satanás.

A festa de São João é uma abominação para Deus, pois, a festa nada mais é do que a celebração da morte de João Batista. “João Batista foi decapitado porque pregou a verdade. Quando um ente querido morre a gente se alegra ou se entristece? Quando celebramos a festa de São João, estamos celebrando não só a morte de João Batista, mas também a mentira, a iniquidade e a defesa de quem mandou matá-lo . Porque as pessoas que fizeram isso com ele tinham tal prática. E colocaram está data (24 de junho),justamente porque era aniversário de Herodes, ao qual acatou um desejo da sua enteada, e deu a ordem de decapitar João Batista e trazer-lhe a cabeça dele em uma bandeja”.

“O ato de fazer a fogueira e pular em volta dela representa as celebrações pagãs que celebravam e ainda celebram aos deuses estranhos. E em algumas ocasiões jogavam crianças nas fogueiras para sacrificar ao deus Moloque, dai vem a ‘tradição’ pular fogueira”.

As festas juninas e a Bíblia. 2 Coríntios 6.14-18.

2 Coríntios 6.14-18.

14. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?

15. E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?

16. E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

17. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;

18. e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.

O versículo 6 do texto acima nos traz ao conhecimento o que esta envolvido em nossa adoração a Deus; o que está envolvido plenamente em nossa comunhão com Deus é a nossa adoração plena à Deus o nosso criador.
“E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo de Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. 2 Co 6.16.

Estamos numa época do ano em que acontecem, como em todos os anos, as ditas festas juninas, e agora inventaram também as festas Julinas que acontecem no mês de julho, tudo com o mesmo propósito de seguir na adoração da idolatria. Isto acontece também em outros meses do ano com outros nomes, porém com os mesmos propósitos.

Festas estas consideradas como folclóricas, mas que tem as suas raízes na idolatria. Vejamos: o Apóstolo João e o Apóstolo Pedro foram homens que serviram fielmente ao Senhor, mas eram homens comuns como nós que nasceram, cresceram, trabalharam, envelheceram e morreram, o Apóstolo João morreu de morte natural e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, eles renunciaram tudo por amor a Cristo, mas nenhum deles ressuscitou como Jesus. Se não ressuscitaram estão mortos aguardando a volta do Senhor Jesus que virá buscar a Sua Igreja no dia do arrebatamento.

Em 1Tessalonicenses 3:16-17 o apóstolo Paulo nos diz: "Pois o mesmo Senhor descerá do Céu com grande brado (alarido), à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão, ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”.  1Tessalonicenses 3:16-17.

Ora, se festejarmos ou participarmos destes eventos que não agradam a Deus, até mesmo simplesmente com a nossa presença, estamos sendo participantes de festa de ídolos, o que é contrário à Palavra de Deus que diz em Êxodo 20:4-5: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás, pois Eu sou o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam". Êxodo 20:4-5. Isto é maldição e nós não queremos maldição para nós e nem para nossos filhos.

Deuteronômio 28.15-68

15. Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão: Lêia o restante desta referencia em sua bíblia e você ficará assustado com tantas verdades profetizadas e que todas se enquadram perfeitamente em nossos dias.

Ao término da leitura de Deuteronômio 28.15-68, volte-se para os versículos 1 até o 14 e veja quantas bênçãos Deus reservou para os obedientes e tementes a Ele.

Em Atos 15:20 Lucas diz que devemos nos abster das contaminações dos ídolos. Em 1Coríntios 8:1-13, o Apóstolo Paulo fala que "quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só", no versículo 7 deste capítulo o Apóstolo diz que a nossa consciência poderá ficar contaminada se deliberadamente comermos alguma coisa oferecidas em sacrifício aos ídolos. Por isso também que o Apóstolo Paulo nos recomenda que devemos dar graças a Deus por tudo o que vamos fazer e inclusive por tudo o que vamos comer. Os crentes sabe disso e inclusive oram repreendendo toda abominação dos ídolos e toda contaminação da idolatria que aqueles alimentos tenham sido apresentados desde o seu plantio até chegar à sua mesa.

Também baseado na Palavra de Deus, temos a considerar que qualquer festividade ou homenagem de caráter religioso a alguém que não seja o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, é idolatria. E quando louvamos, buscamos, veneramos, idolatramos ou consultamos a alguém morto, estamos praticando a necromancia que é culto aos mortos, o que é abominação ao Senhor, baseado no capítulo 18 de Deuteronômio.

No Salmo 119:11 o salmista nos diz: "Escondi a Tua Palavra do meu coração, para eu não pecar contra Ti". Salmos 119:11.

E baseado nesta Palavra orientamos aos crentes que se abstenham de participar, organizar, frequentar estas festas, pois será laço para sua vida espiritual. Oriente também aos seus filhos, amigos e irmãos em Cristo a não participarem de danças, quadrilhas e não comerem as comidas dessas festas, não vender e nem comprar essas oferendas aos ídolos. As rifas, os leilões, as prendas e ou arrematar aquelas doações são também da mesma origem idólatra. Ao participar estarão firmando uma aliança com os chamados padroeiros. A Bíblia é bem clara quanto a isso: “Filhinhos guardai-vos dos ídolos. Amém”. 1 João 5.21

Isso nos demonstra que não temos parte nestas ditas festas folclóricas, que na verdade são rituais pagãos. A nossa orientação da Bíblia é que não participemos, não permitamos que nossos filhos participem, nem que vendam rifas e comam dessas comidas típicas que se vendem e se oferecem nestas festas porque são comidas consagradas a ídolos, At.15.29.

A idolatria, seja ela de qualquer origem, é abominação diante de Deus. Ap 21.8.

"A tradição de celebrar no mês de junho as festas juninas é bem velha. Há mais de dois mil anos, os povos antigos da Europa já festejavam nesta época do ano o início das colheitas. Fogueiras, danças e muitas comidas típicas sempre fizeram parte destes rituais pagãos.

No Brasil, a data é celebrada desde 1583. O costume foi trazido para cá pelos portugueses e espanhóis, ainda como uma forma de agradecer pelas colheitas, mas também como uma maneira de homenagear os santos do mês de junho. O Dia de Santo Antônio, 13 de junho, costuma marcar o início dos festejos. Também são homenageados São João, no dia 24 de Junho, e São Pedro, no dia 29 de Junho.

Aos poucos, outros elementos foram sendo introduzidos nas festas juninas. A quadrilha, por exemplo, chegou ao Brasil no século 19, trazida pela corte portuguesa. O costume de acender uma fogueira, por sua vez, vem de uma lenda: Santa Isabel, grávida de São João, era prima de Maria, mãe de Jesus. Ela estava morando nas montanhas e, para poder avisar Maria quando seu filho nascesse, combinou de acender uma fogueira. Desde então, a prática virou costume e é realizada no dia 24 de junho.

Os fogos de artifício e as biribinhas que são estalos de salão, também conhecido como estalinhos ou biribinhas, são ideais para animar e divertir as crianças, elas são famosas em festas temáticas brasileiras, como no carnaval ou em festas juninas, basta joga-las no chão com força que elas farão um estalo super divertido; tudo isso também têm sua razão de ser: eles são utilizados para espantar o mau-olhado. Os balões que são muito legais de fazer, mas que não se deve soltar, para evitar queimadas e acidentes, também surgiram com o intuito de enviar mensagens a São João.

O pombo correio é uma tradição antiga, é uma atividade de uma pessoa mandar um bilhete para outra convidando para as danças típicas, para as bebedeiras e ou para as noitadas de orgias sexuais.

Atualmente cada região do país possui seus próprios usos e costumes. No Nordeste, por exemplo, festa junina é sinônimo de forró. Já no Sul do país, no lugar de roupas caipiras as pessoas usam trajes típicos, com direito a bombacha e chimarrão".

Tudo isso porque estas festividades estão baseadas em cultos à falsos deuses nascidos na Babilônia.

Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?
O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.

Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro  fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo. Sistema de Competição Organizado, de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.

Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.

Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu” por gerações neste culto idólatra.

Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada  país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osíris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

Esta festa não glorifica a Jesus pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe esse tipo adoração dividida, diante de imagens do Cristo morto pregado na cruz.

Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que são demônios, que cultuam os demônios: Árvore de Natal é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o  tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; 1Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; 2Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.

As velas acendidas fizeram e fazem renascer o ritual dos cultos ao deus sol.

As guirlandas são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. O presépio e seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã.
A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (1Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21). O Papai Noel é um ídolo, um santo católico chamado São Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo bochechudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta.

A troca de presentes na mitologia, principalmente na mitologia Grega, significava eternizar o pacto com os “deuses”.

A Ceia de Natal é um convite à glutonaria nas festas pagãs ao deus-sol, o banquete era servido a meia-noite.

O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção deve se voltar para sua Segunda vinda, para o arrebatamento da igreja.

 A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus. Temos que ser Cristocêntricos e não egocêntricos.

Jesus Cristo mudou o meu viver. Jesus Cristo mudou nosso modo de pensar, nosso modo de viver. Quem “perder” a sua vida por amor a Cristo, encontrá-la-á. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. “E conhecereis a verdade, e a Verdade vos libertará”. João 8.32.

Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto às festividades iniciadas na Babilônia.

Qual deve ser então nosso procedimento prático para vivermos em Cristo neste mundo moderno, sem perder a comunhão com Deus?

1 - Lançar fora toda dependência sentimental da data do “sol invictus”, (25 de dezembro).
 
2 – Devemos instruir nossos filhos e discípulos com a Palavra de Deus: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32, e nos livrarmos de todos os enfeites com motivos natalinos pois sabemos que suas origens são dominadas pela idolatria.

3 - Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas, importadas ou não, que são chamadas de típicas para cada época destas festas idólatras. Todos os nossos dias, são dias iguais, Deus nos dá o fôlego de vida e abençoa cada um de nossos dias que Ele nos dá para vivermos pra Ele e para a glória dEle na face da terra.

4 –Devemos resistir ao espírito satânico de gastos no natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as “ofertas do papai Noel”. Só devemos comprar o necessário. Mamon, o demônio  das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova, presentes e mais presentes e dívidas e mais dívidas, tudo para, ao chegar no outro dia ou no outro mês, será de lamentos e lamentações por falta de vigilância.

5 - Devemos aproveitar a data (Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade, Colossenses 4:5), para estar com parentes e amigos em suas casas, falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o “aniversariante” quer receber. Sempre temos um momento propício para evangelizar as pessoas, quando encontramos pessoas com o coração aberto devemos pregar sobre o amor de Deus, João 3.16, para aqueles que têm o coração quebrantado e desejam ouvir algo sobre Jesus.

6 – Devemos entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições.
 
7 -  Não podemos confundir a passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar feliz Ano Novo para alguém, mas sim, Feliz Natal. Podemos usar algumas expressões: Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida), e assim por diante. Use sua criatividade para mostrar que Jesus nasceu a mais de dois mil anos atrás,  veio ao mundo, pregou o evangelho, curou as pessoas, libertou os escravos do diabo, morreu por nós e ressuscitou. Jesus está vivo e vive e reina para sempre e eternamente. O apóstolo Paulo nos diz o seguinte: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa , agradável, e perfeita vontade de Deus”, (Romanos 12:2), creia e receba as bênçãos de Deus em sua vida.

O carnaval é uma festa popular que tem origens antigas e complexas, com influências de diversas culturas e tradições. É difícil determinar uma origem precisa, mas acredita-se que sua raiz esteja em festivais pagãos da Antiguidade, relacionados à celebração do início da primavera e à fertilidade.

Na Roma antiga, por exemplo, as festividades em honra ao deus Saturno eram marcadas por desfiles, músicas e danças. Já na Grécia Antiga, as festas em honra ao deus Dionísio envolviam máscaras, fantasias e danças.

Com o passar do tempo, o carnaval foi incorporando elementos de outras culturas e tradições, como a cultura africana, que foi trazida ao Brasil pelos escravos, e a tradição religiosa católica, que associou a festa ao período que antecede a Quaresma.

No Brasil, o carnaval se tornou uma festa popular e democrática, com características próprias e muita diversidade regional. As escolas de samba, por exemplo, surgiram no Rio de Janeiro na década de 1920 e se tornaram uma das principais expressões da festa, com desfiles grandiosos e competitivos. Já em outros lugares do país, como Salvador e Recife, o carnaval é marcado pelo axé e pelo frevo, respectivamente, e por uma forte tradição de blocos de rua.

Além disso, o carnaval também pode ter significados religiosos, especialmente para a tradição católica, que acredita que pode aproveitar os desejos da carne e depois jejuar durante a quaresma, fazendo penitência, então o carnaval representa uma última oportunidade para as pessoas se divertirem antes do período de abstinência.

Conceito do que é o carnaval segundo a enciclopédia Barsa: “Não se sabe ao certo qual a origem da palavra carnaval. Na opinião de um estudioso do assunto se aplicava originariamente à terça-feira gorda, a partir de quando a Igreja Católica proibia o consumo de carne. Outros etimólogos propõem como origem o baixo latim carnelevamen, modificado mais tarde em “carnevale”, que significa "adeus carne”.

Carnelevamen pode ser interpretado como “carnis levamen”, que significa "prazer da carne" antes das tristezas e continências que marcam o período da Quaresma”.

Será que o cristão, crente convertido, deve ou pode, participar do carnaval?

Sabemos ser o Carnaval uma festa da carne que não é devida a nós que “não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele por ninguém é julgado.  Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo”, (1 Coríntios 2.12-16). 

O Senhor Deus nos faz sentir o prazer pela sua palavra, (Salmos 1.2) e perder o prazer pelas coisas da carne, saindo da “roda dos escarnecedores” quando o Espírito Santo nos convence do pecado, da justiça e do juízo, (João 16.8-11). Por isso não adianta combatermos o carnaval com a nossa carne (vontade ou opinião), precisamos aprender a lutar espiritualmente e pedir a Deus que convença nossos familiares, amigos e governantes a abandonar estas práticas.

O que acontece nos Carnavais é só coisas da carne, para alegrar somente a carne e satisfazer os prazeres carnais.

“Digo, porém: Andai em Espírito, e não satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.  Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, sensualidade, pornografia, devassidão, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, teimosia, intrigas, desacordos ou discórdias matrimoniais, sentimentos negativos e vinganças,  tenacidade e tendências maldosas , ciúmes doentios, iras, discórdias, dissensões, desarmonia, divisão, desacordo, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”. (Gálatas 5.16-21). (Apocalipse 21.8).

O que acontece no carnaval foi descrito nestes termos, mas todos os anos, através dos mesmos veículos de comunicação que divulgam esta ‘festa’ o saldo é: rombos nos cofres públicos que bancam estas comemorações, assaltos, acidentes de trânsito, assassinatos, lares desfeitos por adultérios, gravidez inconsequente, milhares de jovens experimentando drogas pela primeira vez e muitos são acometidos pelo vírus da Aids que é comprovadamente proliferado em alta escala nestas datas, etc.  E se existissem saldos positivos, seriam mínimos diante de tais fatos nefastos e degradantes.

O porquê do pão jogado ao povo e o circo das atrocidades para divertir os imperadores.

Na antiga Roma os imperadores conduziam as multidões às arenas para assistir espetáculos por vezes sensuais, outras vezes macabros, distribuindo pães que eram jogados ao povo e com isso os conquistavam despedindo-os ainda mais pobres e ignorantes. Essa era uma estratégia para distrair e ocupar o povo, dominando a opinião da massa fazendo-os pensar que tudo está bem.

Hoje essa cena se repete nos carnavais, o povo é iludido pensando que tudo vai bem enquanto se autodestroem.

Qualquer cidadão consciente não pode se conformar com tal situação, muito menos um cristão.
A festa dos servos de Deus é para adoração exclusiva a Deus.

A Palavra de Deus diz que há uma festa no céu quando um pecador se arrepende (Lucas 15.10). Mas quando o mundo festeja a carne, o que será que acontece no céu? E quando um cristão que recebe o Espírito de Deus se deixa participar ou assistir tais ‘festas’ será que há uma festa no céu? O cristão não pode servir a dois senhores.

“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas. Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”. (Mateus 6.21-24).  

A Igreja Evangélica, com raras exceções, sempre combateu as festas carnavalescas, as festas pagãs da idolatria e a todo tempo ensinam os seus membros a serem moderados nos divertimentos; modestos no trajar; abstêmios do alcoolismo e de todas as bebida que contenham álcool, também aquelas coisas oferecidas aos ídolos, que se precavenham contra o uso das drogas em geral, e que sejam empenhados no combate à todos os vícios em geral.

Texto: "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando". (Jo 15:14).

O Nosso Deus é um Deus de compromisso, Ele está comprometido conosco 24 horas, Ele tem uma aliança conosco e um compromisso de nos guiar, nos guardar, nos proteger, nos fortalecer, nos curar e nos suprir em todas as nossas necessidades. “Vós estais, hoje, todos perante o Senhor, vosso Deus: os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos e os vossos oficiais, todos os homens de Israel, os vossos meninos, as vossas mulheres e o estrangeiro que está no meio do vosso arraial, desde o vosso rachador de lenha até ao vosso tirador de água, para que entres na aliança do Senhor, teu Deus, e no juramento que, hoje, o Senhor, teu Deus, faz contigo”. (Dt. 29:10-12).

O que significa ser comprometido com Deus, Você é comprometido com Deus?

1)  O nosso compromisso com Deus exige de nós a renúncia de tudo o que não agrada a Ele.

"Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo". (Lc 14:26,27).

Tipos de renúncia que agradam a Deus.

a) Renúncia do Eu. b) Renúncia da carne e seus desejos pecaminosos. c) Renúncia do pecado que tão de perto nos rodeia. d) Renúncia dos projetos pessoais em favor da prioridade dos projetos de Deus nas nossas vidas.

2) O compromisso com Deus exige disciplina.

a)    Disciplina da nossa oração e da vigilância pessoal constante. Lc 181. b) Disciplina na meditação da palavra de Deus. c)Disciplina do jejum. d) Disciplina da consagração e da nossa intimidade pessoal com Deus.
e) Disciplina em buscar o  enchimento do Espírito Santo em nossas vidas. Ef 05:18.
f) Disciplina na comunhão com o corpo de Cristo que é a igreja. Rm 12:1-12.
3) O nosso compromisso com Deus exige de nós muita perseverança.

a) Precisamos vencer o forte cansaço diariamente.
b) Precisamos vencer a comodidade e lutar.
c) Precisamos vencer os falsos sentimentos.
d) Precisamos vencer a falsa espiritualidade.
e) Precisamos vencer condições adversas.
4) O que determina o nosso compromisso com Deus além da nossa fidelidade.
a) O nosso amor a Jesus. Jo 15:13.
b) O nosso desejo de exercitar os dons espirituais que recebemos de Jesus.
c) A consciência do nosso chamado para sermos servos fiéis ao Senhor Jesus. João 15:1-4,16; Mt 28:19,20.

Até que ponto você é comprometido com Deus para não participar das festas mundanas, para não participar das idolatrias, para não estar na roda dos escarnecedores? Faça a leitura do Salmo primeiro e veja ótimas orientações para andar com Deus sem se contaminar e sem compactuar com o pecado. Escolha o Caminho estreito e você terá vitória, no final da jornada aqui na terra e por fim você herdará o céu e a eternidade com Deus.  

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

 

 

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