segunda-feira, 18 de outubro de 2021

MILAGRES DE JESUS REGISTRADOS NA BÍBLIA

MILAGRES DE JESUS REGISTRADOS NA BÍBLIA

 

Deus tratou sobre a evidência de curas, milagres e maravilhas desde o Velho Testamento.

 

Em Êxodo 15.27 Deus trata sobre este assunto.

Ex.15.27. E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que te sara.

 

Isaías 53.4,5 nos trás a informação de que Jesus viria para tomar sobre si as nossas enfermidades.

 

4. Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

5. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.

 

Jesus veio ao mundo para salvar, curar e libertar o perdido pecador e um dia voltará para arrebatar a sua igreja, a noiva do Cordeiro.

No Novo Testamento em Lucas 4.18-19, está escrito.

18. O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
19. a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

 

O próprio Senhor Jesus em Sua despedida dos apóstolos, em Sua ascensão, delegou autoridade aos seus ministros, pastores e líderes da igreja, para que daí em diante realizassem os milagres, curas, batismos e ganhassem almas para o seu Reino.

 

Marcos 16.15-18.

15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

17. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18. pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

 

Quais foram os principais milagres de Jesus registrados na Bíblia?

Durante seu ministério terreno Jesus realizou muitos milagres. Os milagres de Jesus tinham como propósito principal apontar para sua divindade. Os milagres revelavam-no como o Filho de Deus, o verdadeiro Messias prometido.

Em certo aspecto as pessoas o reconheceram como Messias. Por isto em conexão com alguns de seus milagres Ele foi aclamado como o Filho de Davi. Porém, em outro aspecto, a maioria dessas pessoas falhou em entender o tipo de Messias que Ele é.

Os milagres de Jesus não indicavam que Ele seria um líder terreno que iria libertar a nação da opressão estrangeira. Seus milagres indicavam que Ele era o único que poderia libertar o seu povo da condenação do pecado, satisfazendo a justiça de Deus através de seu auto-sacrifício expiatório. Esta verdade também explica por que Ele operava milagres e perdoava pecados. Marcos 2.1-12.

Os Evangelhos registram mais de 30 milagres realizados por Jesus. Nenhuma outra pessoa na Bíblia teve tantos milagres em seu ministério quanto Ele. Mas nem todos os milagres de Jesus foram registrados na Bíblia.

O Evangelho de João explica que seria impossível registrar todas as obras realizadas por Jesus:

Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém. João 21.25.

 

Veja uma lista com milagres de Jesus registrados na Bíblia.

Uma dificuldade comum entre muitos cristãos é conseguir encontrar, de forma rápida, todos os milagres de Jesus descritos na Bíblia. Pensando nisto, fizemos uma lista com os milagres de Jesus registrados na Bíblia e suas respectivas referências.

 

Também procuramos organizar esses milagres em três categorias, porém toda a autoridade Lhe foi dada pelo Pai para agir e operar em quaisquer situações.

 

João 20.29-31

29. Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
30. Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.

 

As três principais categorias de milagres de Jesus são:

(1) milagres de Jesus sobre a natureza;

(2) milagres de Jesus sobre as doenças e demônios;

(3) milagres de Jesus sobre a morte; (ressurreição dos mortos).

 

1.  Milagres de Jesus sobre a natureza.

- Transformou a água em vinho: João 2:1-11.

- Jesus acalma a tempestade: Mateus 8:23-27; Marcos 4:37-41; Lucas 8:22-25.

- A primeira multiplicação dos pães: Mateus 14:15-21; Marcos 6:35-44; Lucas 9:12-17; João 6:6-13.

- A segunda multiplicação dos pães: Mateus 15:32-38; Marcos 8:1-9.

- Jesus anda sobre as águas: Mateus 14:25-33; Marcos 6:48-51; João 6:19-21.

- A moeda no ventre do peixe: Mateus 17:24-27.

- A figueira seca: Mateus 21:18-22; Marcos 11:12-14,20-25.

- A grande pesca: Lucas 5:4-11.

- Outra grande pesca: João 21:1-11.

 

2.  Milagres de Jesus sobre as doenças e libertação dos demônios.

- Cura de um leproso: Mateus 8:1-4; Marcos 1:40-42; Lucas 5:12-13.

- Cura do criado do centurião: Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10.

- Cura da sogra de Pedro: Mateus 8:14-15; Marcos 1:30-31; Lucas 4:38-39.

- Libertação de dois endemoninhados: Mateus 8:28-34; Marcos 5:1-15; Lucas 8:26-35.

- Cura de um paralítico: Mateus 9:2-7; Marcos 2:3-12; Lucas 6:18-25.

- Cura da mulher com fluxo de sangue: Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-29; Lucas 8:43-48.

- Cura de dois cegos: Mateus 9:27-31.

- Cura e libertação de um endemoninhado mudo: Mateus 9:32-33.

- Cura de um homem com a mão mirrada: Mateus 12:10-13; Marcos 3:1-5; Lucas 6:6-10.

- Cura e libertação de um endemoninhado cego e mudo: Mateus 12:22; Lucas 11:14.

- Cura da filha da mulher cananeia: Mateus 15:21-28; Marcos 7:24-30.

- Libertação de um jovem possesso: Mateus 17:14-18; Marcos 9:17-29; Lucas 9:38-43.

- Cura de dois cegos (incluindo Bartimeu): Mateus 20:29-34; Marcos 10:46-52; Lucas 18:35-43.

- Libertação de um endemoninhado em Cafarnaum: Marcos 1:23-26; Lucas 4:33-35.

- Cura de um surdo e gago: Marcos 7:32-37.

- Cura de um cego em Betsaida: Marcos 8:22-26.

- Cura de uma mulher enferma: Lucas 13:11-13.

- Cura de um hidrópico: Lucas 14:1-4.

- Cura dos dez leprosos: Lucas 17:11-19.

- Cura do servo do sumo sacerdote: Lucas 22:50-51.

- Cura do filho de um oficial do rei: João 4:46-54.

- Cura de um paralítico: João 5:1-9.

- Cura de um cego de nascença: João 9:1-7.

- Outras curas diversas: Mateus 8:16, 9:35, 12:15, 14:35-36, 15:30-31; Marcos 1:39, 3:7-12.

 

3. Milagres de Jesus sobre a morte. (ressurreição de mortos).

- Jesus ressuscita a filha de Jairo: Mateus 9:18-25; Marcos 5:22-42; Lucas 8:41-56.

- Jesus ressuscita o filho da viúva de Naim: Lucas 7:11-15.

- Jesus ressuscita seu grande amigo em Betânia. A ressurreição de Lázaro. (João 11:1-44).

 

Além desses milagres, também podemos citar os milagres que caracterizaram a própria vida de Jesus, dos quais podemos citar:

- Seu nascimento virginal. (Mateus 1:18-25; Lucas 1:26-38).

- Sua transfiguração. (Mateus 17:1-8; Marcos 9:2-8; Lucas 9:28-36).

- Sua própria ressurreição. (Mateus 28:1-8; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-10; João 20:1-8).

- Suas aparições (Teofanias?) após a ressurreição. (Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20-21; Atos 1).

- Sua ascensão ao céu. (Lucas 24:50-53; Atos 1:1-11).

Sem dúvida, o maior milagre de Jesus foi Sua obra redentora. Ele entregou sua própria vida em lugar de suas ovelhas. Ele tomou sobre si o castigo pelos pecados de seu povo, suportou o peso da ira de Deus, provou do horror do inferno na cruz do Calvário e reconciliou o homem com Deus. O castigo que nos trás a paz estava sobre Ele. Ele consumou o plano de redenção concebido por Deus desde a eternidade e expirou. (João 19:30).

Mas a morte não pôde vencê-lo, a morte não pôde detê-lo. Ao terceiro dia Ele ressuscitou dentre os mortos impondo uma derrota esmagadora a Satanás. Ele vive e reina para todo sempre e exaltado está à destra do Pai. Marcos 16:19; Romanos 8:34; Efésios 1.

 

Jesus morreu em nosso lugar para nos salvar. Esse foi o maior de todos os milagres porque Ele está vivo, Ele ressuscitou. O livro do profeta Isaías capítulo 53 nos mostra que Jesus foi moído por nós; nos mostra que Ele foi ferido por nós de tal forma que não se via nEle nenhuma beleza e nem formosura, Ele ficou desfigurado por tanto sofrimento. Mas o profeta Isaías reitera que “pelas suas pisaduras fomos sarados”.

 

A análise apostólica sobre a ressurreição de Jesus.

1 Pedro 3.18. Jesus ressuscitou no Espírito ou com um corpo físico?

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito”.

Pedro declara que Cristo foi “morto, sim, na carne, mas vivificado em espírito”. Isso parece implicar que Jesus não tenha ressuscitado carne, mas somente em seu espírito, o que conflita com a afirmação de Jesus de que seu corpo ressurreto era de “carne e ossos”. (Lc 24:39).

Interpretar essa passagem como prova de uma ressurreição espiritual, e não física, não é nem necessário nem consistente com o contexto e com o restante das Escrituras, porque Ele ressuscitou em um corpo glorificado.

 

A ressurreição de Jesus. 1 Coríntios 15.1-58.

1.  Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;

2. pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.

3. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,

4. e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,

5. e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.

6. Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.

7. Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos

8. e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo.

9. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.

10. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.

11. Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos, e assim haveis crido.

12. Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?

13. E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.

14. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.

15. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.

16. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.

17. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.

18. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.

19. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.

20. Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.

21. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.

22. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.

23. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.

24. Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força.

25. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.

26. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.

27. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que sujeitou todas as coisas.

28. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

29. Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles, então, pelos mortos?

30. Por que estamos nós também a toda hora em perigo?

31. Eu protesto que cada dia morro gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus, nosso Senhor.

32. Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.

33. Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.

34. Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.

35. Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?

36. Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.

37. E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou doutra qualquer semente.

38. Mas Deus dá-lhe o corpo como quer e a cada semente, o seu próprio corpo.

39. Nem toda carne é uma mesma carne; mas uma é a carne dos homens, e outra, a carne dos animais, e outra, a dos peixes, e outra, a das aves.

40. E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes, e outra, a dos terrestres.

41. Uma é a glória do sol, e outra, a glória da lua, e outra, a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.

42. Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção.

43. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.

44. Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.

45. Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.

46. Mas não é primeiro o espiritual, senão o animal; depois, o espiritual.

47. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.

48. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais.

49. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.

50. E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção.

51. Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados,

52. num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

53. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

54. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.

55. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?

56. Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

57. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

58. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.


O milagre da ressurreição de Jesus.

Várias razões dão suporte a essa conclusão, dos Apóstolos, do milagre da ressurreição de Jesus. Vamos analisar apenas quatro pontos.

Primeiro ponto: A passagem pode ser traduzida assim: “Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito”. Essa passagem é traduzida em análise da mesma colocação em outras traduções.

Segundo ponto: O paralelo entre a morte e “tornar a viver” normalmente se refere à ressurreição do corpo no Novo Testamento. Por exemplo, Paulo declara que “Cristo morreu e tornou a viver”, (Rm 14.9), e que “de fato, Cristo foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus”. (2 Co 13.4).

Terceiro ponto: O contexto refere-se ao evento como sendo “a ressurreição de Jesus Cristo”. (3:21), mas esta é entendida em todo o Novo Testamento como sendo uma ressurreição corporal. At  4:33; Rm 1:4; 1 Co 15:21; 1 Pe 1:3; Ap20:5.

Quarto ponto: Mesmo que “espírito” se refira ao espírito humano de Jesus (não ao Espírito Santo), o significado do versículo não pode ser o de que Jesus não tinha um corpo ressuscitado. Caso contrário, a referência a seu “corpo” (carne) antes da ressurreição significaria que ele não tinha um espírito humano. Parece melhor tomar a palavra “carne” nesse contexto como uma referência à sua total condição de humilhação como um homem qualquer como todos os outros antes da ressurreição, e a palavra “espírito” como referindo-se ao seu ilimitado poder e à sua vida imortal após a ressurreição, porque Ele não teve pecado. Ao ressuscitar Jesus se tornou “as primícias dos que dormem”, sendo o único que andou sobre a terra num corpo glorioso 

 

O milagre de Jesus ressuscitado num corpo glorioso. João 20.26; Filipenses 3.21; João 21.13-15; Lucas 24.38-43;

O único corpo glorioso que andou aqui na terra. Todos os que morreram em Cristo e os que forem arrebatados receberão esse novo corpo e um novo nome lá na glória celestial.

 

Jesus come pão e peixes e explica as escrituras após a Sua ressurreição.

Lucas 24:30-32 Estando com eles à mesa, tomou o pão e o abençoou; e, partindo-o, lho dava. Abriram-se-lhes então os olhos, e O reconheceram; nisto Ele desapareceu de diante deles. E disseram um para o outro: Porventura não se nos abrasava o coração, quando pelo caminho nos falava, e quando nos abria as Escrituras?

 

Os discípulos dão a Jesus peixe assado para comer.

Lucas 24:36-43 Enquanto ainda falavam nisso, o Próprio Jesus Se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. Ele, porém, lhes disse: Por que estais perturbados? e por que surgem dúvidas em vossos corações? Olhai as Minhas mãos e os Meus pés, que sou Eu Mesmo; apalpai-Me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que Eu tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. Não acreditando eles ainda por causa da alegria, e estando admirados, perguntou-lhes Jesus: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então Lhe deram um pedaço de peixe assado, o qual Ele tomou e comeu diante deles. 

 

Os milagres de Jesus continuam acontecendo na sua vida?

Tudo o que precisamos fazer é acreditarmos no Senhor Jesus, sermos obedientes a Ele e realizarmos Sua obra, renunciando a nós mesmos e a todo pecado, e os sinais milagrosos do Senhor nos seguirão. Mc 16: 17-18.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

OLHAI, VIGIAI E ORAI PRA VENCER NA VIDA

OLHAI, VIGIAI E ORAI PRA VENCER NA VIDA

 

Olhai, vigiai, e orai. As três recomendações que Jesus nos deixou e que nos livrarão da queda fatal. Marcos 13.33.

Chamou-me muito a atenção o fato de Jesus ter falado tanto sobre a vigilância. Várias vezes ele ressaltou a importância da vigilância. Parei para meditar nesses textos e percebi que um dos motivos que muitas das vezes não recebemos a bênção, é devido à falta de vigilância. Muitos passam horas com os joelhos dobrados, mas na primeira oportunidade em que têm de colocar na prática àquelas horas de oração, põem tudo a perder. Passam horas orando, mas quando o chefe mente e pede para dizer que ele não está, obedecem ao chefe e desobedecem a Deus, e põe tudo a perder. Passam horas orando mas na primeira oportunidade mentem, xingam, roubam, adulteram, se prostituem, odeiam, são desonestos, e depois perguntam: Senhor porque o Senhor não me responde? Ele não te responde por que você não está vivendo conforme a Sua Palavra. Não adianta passar horas orando e lendo a bíblia se não colocar em prática tudo o que leu, e o que prometeu a Deus.

 

A falta de vigilância é o motivo pelo qual as comportas do céu se fecham fazendo com que as bênçãos não te alcancem.

 

Em Marcos 13.33 Jesus diz: “Olhai, vigiai, e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo”.

Olhar, vigiar e orar, é um mandamento do Senhor, pois disso depende a nossa posição espiritual. Temos que em todo tempo, olhar, vigiar e orar os fatos, os acontecimentos ao nosso redor. Um ato complementa o outro. Eu não posso só olhar e não vigiar; ou eu não posso só vigiar e não orar. Ambos são interdependes.

Certa vez disse um pregador: Se você vigia, mas não ora está perdendo forças para a batalha, e se você ora, mas não vigia, você vai perder a batalha orando. Acho essa frase fantástica. Devemos realmente estar orando e vigiando se quisermos ter vitória.


Vejamos a importância destes três ensinamentos do Senhor Jesus.

Olhai - Se um guarda noturno está no seu trabalho ele não pode dormir, pois a função dele é guardar e por em segurança aquilo que lhe foi confiado. Ele deve está atento a tudo. Antes de vigiar ele deve estar olhando. Pois assim ele verá qualquer presença estranha. Ao olhar essa estranha presença, estará dando o primeiro passo para desempenhar satisfatoriamente a sua função. Mas para ele ter sucesso, não deve só ficar olhando. É preciso vigiar para entender se essa estranha presença é um ladrão. E se assim for, ele possa impedir a sua ação.

Devemos estar com os nossos olhos espirituais bem abertos. Só assim poderemos detectar quando Satanás se apresentar com suas artimanhas e sutilezas.

O nosso inimigo é um ser espiritual e somente através dos olhos do espírito poderemos detectá-lo e impedir que ele entre em nossas vidas.

 

Vigiai - Primeiro detectamos e identificamos o perigo. Agora devemos vigiar para que ele não nos atinja.

Vigiar é você estar na posição de ataque. É estar pronta para rejeitar e banir todos os dardos inflamados do maligno. Temos de estar com a Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, em punho. Só assim venceremos o maligno e impediremos que entre e nos roube. Observe que o versículo diz que não sabemos quando chegará o tempo. Não sabemos quando o nosso Senhor voltará para nos buscar. Sabemos que Ele virá, por isso, se estivermos em vigilância estaremos prontos. Não sabemos a que horas Satanás vai nos tentar e lançar as suas setas. Mas devemos está vigiando para quando ele atacar, venhamos nos levantar em nome do Senhor, e o expulsar, em nome de Jesus. A vigilância é o veiculo que nos livrará da tentação e nos conduzirá em oração aos braços do pai.

 

Orai - Há muito tempo ouvi uma frase que diz: A oração é a corda que move a mão de Deus. Quando nos colocamos na presença do Senhor e oramos e conversamos com Ele, verdadeiramente, o Senhor se agrada, e se inclina até nós, e nos dá vitória. Pois é através da oração que mantemos uma intima comunhão com Ele. Então devemos estar sempre orando. É a oração que nos dará forças para vencermos, em vigilância, a tentação. Jamais podemos separar uma coisa da outra, observe que quando Eva estava no jardim, às três coisas estavam á disposição dela. Se você falhar em uma delas a queda, com certeza, será fatal. Eva olhou e viu a serpente (diabo). Mesmo tendo visto a serpente, ela não vigiou e acabou aceitando as sugestões da serpente. Não adiantou só olhar. Talvez, ela também estivesse orando, mas faltou à vigilância. E o resultado foi à queda espiritual de Eva e logo em seguida a de Adão, que também não vigiou.

Portanto, devemos orar em todo tempo, como disse o apóstolo Paulo, pois precisamos de forças para vencer quando chegar o dia mal.

 

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14.38). No nosso hinário, a harpa Cristã, temos no hino 115 muitas palavras que vamos aqui nos referir e dizem: “Trabalhai e orai, na seara e na vinha do Senhor, meu desejo é orar e ocupado sempre estar, sim na vinha do Senhor”.

Muitos usam o versículo de Mc.14.38, para darem base à vida pecaminosa que querem levar. Ao invés de trabalharem para o Senhor, vão é dar trabalho na obra de Deus e para o pastor.

Alegam que pecam porque a carne é fraca. Sim, de fato Jesus disse isso, mas disse também, que o espírito está pronto. O nosso espírito estará sempre pronto para vencer o mal, se estivermos levando uma vida de oração e vigilância. É no nosso espírito que armazenamos a Palavra de Deus, e é através da Palavra de Deus que nos fortalecemos e desejamos orar, vigiar, e estar sempre atentos. Quando a Palavra de Deus está escondida em nossos corações, sabemos o que é certo e o que é errado, e assim decidimos não pecar contra o Senhor. (Salmo 119.11).

 

Portanto, se quisermos vencer essa constante luta, devemos nos vestir da armadura de Deus que está em Efésios 6.10ss.

Vigiemos, pois! Quem estivermos alimentando mais, esse será o vencedor. Se estivermos alimentando mais a nossa carne, no sentido de buscarmos somente as coisas dessa terra, os prazeres momentâneos e passageiros, com certeza ela prevalecerá. Mas se tivermos alimentando o nosso espírito e a cada dia nos enchermos da Palavra de Deus, orando e vigiando, com certeza seremos mais do que vencedores, pois escolhemos estar em Cristo. A luta na verdade existe, mais somos nós que decidimos quem vencerá: se a carne ou o espírito.

 

Uma coisa que acontece muitas vezes é que queremos olhar para a vida dos outros, e vigiar o gesto e atitudes dos outros e esquecemos a nossa própria vida. Mas Cristo nos diz: “E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia” (Lc 21.34).

Se estivermos olhando para nossas próprias vidas, concertando aquilo que podemos concertar, vigiando por nós mesmo, não buscando as coisas da terra, as coisas naturais, com certeza, quando Cristo vier buscar a sua igreja, estaremos de pé diante dEle, e subiremos com o Cordeiro e para sempre com Ele reinaremos. Caso contrário, se o nosso coração estiver cheio dos cuidados dessa vida, aquele dia nos pegará de surpresa, e pagaremos muito caro, por ter tido a oportunidade de olhar, vigiar e orar, mas por escolha própria termos negligenciado esse mandamento tão glorioso.

Podemos citar um grande exemplo de vigilância. Um homem que vigiou para que os inimigos não lhe roubassem algo muito importante, foi Gideão. Em Juizes 6.11 nos diz que: Gideão estava no lagar, malhando o trigo, para salvá-lo dos midianitas. Ou seja, Gideão estava em total vigilância. Ele estava cansado de sempre perder a colheita para os midianitas, então decidiu vigiar e guardar o trigo, para que os inimigos não o roubassem. Portanto, se até agora você tem perdido algo, você tem sido roubado por Satanás, (pois essa é a função dele, roubar, matar e destruir) é porque você não tem vigiado, e quem não vigia se torna presa fácil diante do inimigo. Se você já está cansado de tantas derrotas e fracassos, dê um basta nisso nesta hora e se levante em vigilância, com autoridade e não permita mais que Satanás roube os teus planos e sonhos.

 

Gideão usou uma estratégia fantástica. A estratégia de Gedeão.

Ele foi malhar o trigo no lagar, onde jamais os inimigos iam achar, pois o lagar era o lugar de pisar uvas, e não trigo. Jamais os midianitas achariam que o trigo estivesse no lagar. Se você guardar a Palavra de Deus em seu espírito, jamais o inimigo a roubará de você. Observe que vigiamos e guardamos o que tem valor para nós. Gideão estava guardando o trigo (símbolo da Palavra de Deus), seu alimento diário, pois se os inimigos o roubassem ele iria passar fome. Se para você a Palavra de Deus tem importância, você vai vigiar para que a ave de rapina (Satanás) não a roube de você. Use a Palavra de Deus, a oração e a vigilância como os únicos pontos de estratégia que te fará vencer, e fará com que o inimigo fuja e saia derrotado e envergonhado.

Pois Deus quer te levantar como fez com Gideão, para dar vitória ao Seu povo, mas é necessário que você esteja na posição de vigilância, como Gideão estava. Se Gideão tivesse malhando o trigo no lugar de sempre, com certeza os inimigos o roubaria. Isso nos mostra que se tivermos cometendo os mesmos erros, com certeza Satanás virá e nos arrasará. Mude de atitude, crie estratégia e veja qual é o lugar em que você está dando espaço para Satanás agir e mude isso agora em nome de Jesus.

 

Que esta postagem venha te abençoar e abrir o teu entendimento de uma maneira tal, que você possa a partir de hoje, dar mais valor, não somente a oração, mais também a vigilância. Pois o céu nos espera e somente se tivermos olhando, vigiando, e orando chegaremos lá.

Quem olha, vigia, ora, lê a Palavra e a pratica, o seu rumo é o da vitória  e o céu. Pois quem cumpre esses mandamentos está de pé, e alcança a vitória.

“Eis que venho como ladrão. Bem aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas”. (Ap 16.15).

 

Outras formas de encarar as difíceis situações que a vida nos reserva.

 

Olhar é nos colocar em posição de guarda, de atalaia. Para superar e vencer os obstáculos temos que vigiar e orar, assim seremos mais que vencedores em nome de Jesus.  

Devemos ouvir, devemos praticar os ensinamentos de Jesus e em todos os momentos agir da mesma forma que o Mestre Jesus agiria. Por isso vamos relembrar este assunto tão importante para o nosso crescimento espiritual: 

Oséias 6.3 - Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.

Pois praticando Oséias 6.3 a nossa vida alcançará um grande crescimento, vamos atentar para o que o nosso Deus disse a Josué 1.8: Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.

Em tudo devemos aprender com o nosso Mestre Jesus Cristo, então vamos aprender diretamente com o Leão da Tribo de Judá como devemos nos posicionar, superar e vencer os obstáculos que o diabo tenta colocar nesta jornada de nossas vidas. Olhar, vigiar e orar é a recomendação de Jesus.

Em Mateus 4.1-11 ocorre a tentação de Jesus e nestes versículos Jesus nos ensina como devemos nos posicionar com a palavra de Deus diante dos obstáculos e das tentações, como devemos superar os obstáculos e como devemos agir para vencer e não cair na tentação, não cair no fracasso mas, olhar, vigiar e orar para vencer em nome de Jesus.

Agora cabe a nós escolher o caminho a seguir: o caminho da vitória com Cristo Jesus ou o caminho da derrota com o diabo.

 

Em nome de Jesus que os seus pensamentos agora estejam totalmente atentos à palavra de Deus para não cair na tentação e nem no fracasso.

A tentação de Jesus. MT 4. 1 a 11, Mc 1.12-13; Lc 4.1-13


1 - A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

2 - E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.

3 - Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães.

4 - Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

5 - Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo

6 - e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e:Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.

7 - Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.

8 - Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles

9 - e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.

10 - Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.

11 - Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram.

O primeiro passo de Jesus foi olhar e se posicionar acerca daquela palavra, que na verdade era uma proposta indecorosa. No versículo 1 Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, deserto é um lugar naturalmente falando, de dificuldade, você não encontra comida e nem água com facilidade, não há uma sombra para você descansar, os dias são extremamente quentes e as noites frias, as serpentes rastejam em uma camada abaixo da areia do deserto e os escorpiões estão à espreita prontos para atacar. O deserto é um local de adversidades, portanto é um lugar que as pessoas têm que olhar com os olhos bem abertos e vigiar com toda diligência.

Jesus nos ensina que independente da situação não devemos murmurar, pelo contrário, devemos buscar ainda mais a presença de Deus, pois no versículo 2 diz que Jesus jejuava e obviamente também orava.

Então, satanás começou a investir contra Jesus, sugerindo atalhos para acabar com a fome que Jesus sentia e muito mais, o calor, o frio, a dor de passar privações que abatem a todo homem.

Porém, Jesus, o Leão da tribo de Judá nos trás os ensinamentos  necessários para uma situação dessas de extremo perigo. O Leão da tribo de  Judá (o Senhor Jesus), ensina aos seus seguidores como ser fiéis para vencer, e de acordo com Josué 1.8 Jesus entrega em suas mãos a chave da vitória.

 

Jesus é o nosso exemplo. Olhar, vigiar e orar é o caminho apontado por Jesus em Mateus capítulo 4, o capítulo da tentação de Jesus.

O inimigo investiu contra Jesus oferecendo comida, instigando Jesus a tentar a Deus, no versículo 8 observamos que satanás ofereceu a Jesus toda a riqueza do mundo, todo tipo de falsa felicidade que o dinheiro pode comprar, mas Jesus nos ensina claramente que o caminho para a vida eterna ao Lado dEle é trilhado com muita determinação, ousadia e fé, muita fé, uma fé e um amor incondicional para com a Palavra de Deus.

Gálatas 3.11 diz: – Porque o justo viverá pela fé.

Hebreus 11.6 diz: – Sem fé é impossível agradar a Deus.

Romanos 10.17 diz: - De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.

Jesus rebateu todas as falsas propostas de satanás com a Palavra de Deus, leia e medite nos versículos 4,7,10 de Mateus 4.

Jesus não tinha pecado, ele era puro, santo e imaculado, o Filho unigênito de Deus, o cordeiro de Deus que veio tirar o pecado do mundo, mas aprenda, até ele foi tentado pelo diabo, pois no mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo Jesus venceu o mundo. (Jo 16.33).

Em Mateus 12.37 - Jesus diz: Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.

Jesus no texto bíblico que estamos meditando, Mateus capítulo 4, foi justificado, porque Ele usou para se posicionar, superar e vencer os obstáculos a poderosa Palavra de Deus.

Você precisa ter em mente que as palavras e ações colocadas em práticas justificam ou condenam uma pessoa.

Jesus no versículo 11a colocou em prática Tiago 4.7b que diz: “resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”, satanás fugiu da presença de Jesus e na sequência do versículo 11b Deus enviou os seus anjos para servirem ao Mestre Jesus e é exatamente isto que acontece quando um Cristão se posiciona, supera e vence os obstáculos da vida. Quando isso acontece todas as bênçãos de Deus vêm sobre você. Deuteronômio  28.2.

O nosso propósito aqui é que você deseje ardentemente como criança recém-nascida, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação. (1 Pe 2.2).

Tenha ardentemente a Palavra de Deus em sua vida, clame pelo Espírito Santo para que Ele e você andem sempre juntos observando através do “olhai" o que é certo ou errado através do “vigiai" e tendo intimidade com Deus através do “orai" e em tudo você será bem sucedido na vida.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

ALGUNS AFIRMAVAM EU SOU DE APOLO

ALGUNS AFIRMAVAM EU SOU DE APOLO

 

 

1 Coríntios 1.12 - Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo; ou, Eu de Apolo; ou Eu sou de Cefas; ou, Eu de Cristo.

 

Apolo foi um grande pregador nos tempos da igreja primitiva e quase sempre não é lembrado e nem citado pelos renomados pregadores da atualidade.

Pedro e Paulo são muito conhecidos na história da igreja primitiva, mas Apolo aparece no meio desta história, fazendo história ao ser citado no mesmo nível dos outros.

 

Quem era Apolo? Não estamos falando do ídolo da mitologia grega, mas de um servo de Deus que fez a diferença nos tempos da igreja Cristã em seu berço de nascimento logo após a ascensão de Jesus.

 

Apolo é um personagem bíblico citado em alguns textos do Novo Testamento. Na verdade, a Bíblia não nos fornece muitas informações sobre quem foi Apolo, mas, ainda assim, é possível sabermos alguns fatos interessantes acerca da biografia desse importante líder da igreja primitiva.

 

A história nos conta quem era Apolo?

Apolo foi um judeu natural de Alexandria, um renomado centro acadêmico da época. A maior descrição bíblica sobre ele está no livro de Atos dos Apóstolos. (18:24-18; 19:1).

Além dessa passagem, ele é citado algumas vezes em 1 Coríntios (1:12; 3:4-6,22; 4:6; 16:12) e Tito (3:13). Seu nome, Apolo, é uma abreviação de Apolônio.

Com base no texto do livro de Atos, sabemos que Apolo chegou em Éfeso por volta de 52 d.C., depois que o Apóstolo Paulo já havia partido dali para a Palestina, seguindo depois para outras regiões. (At 18:21-23).

Apolo era um eloquente pregador, e possuía um profundo conhecimento do Antigo Testamento. Ele também havia sido instruído no caminho do Senhor. (At 18:25; Atos 9:2; 19:9), ou seja, ele conhecia a história e os ensinamentos de Jesus. É possível que ele tenha adquirido tal conhecimento acerca de Cristo em sua própria cidade, Alexandria.

Algumas tradições sugerem que ele possa ter sido um dos Setenta Discípulos citados no Evangelho de Lucas (cap. 10), entretanto não há qualquer evidência que comprove tal afirmação.

Apolo pregava fervorosamente, ensinando diligentemente tudo o que sabia sobre o Senhor Jesus. (At At 8:25). Porém, Apolo conhecia apenas o batismo de João.

Priscila e Áquila, que chegaram a Éfeso acompanhando o Apóstolo Paulo (At 18:18,19), ouviram a pregação de Apolo, e perceberam que, apesar de correta, sua mensagem estava incompleta, faltava ele ter o contato íntimo com o Espírito Santo.

Então, Priscila e Áquila lhe explicaram com mais exatidão as coisas que ele não conhecia. A falha em seu conhecimento estava, sobretudo, a respeito do derramamento do Espírito Santo, e o rito do batismo cristão. Talvez a situação de Apolo fosse semelhante a dos discípulos encontrados por Paulo em Éfeso. (At 19:2,3).

Depois de ter sido instruído por Priscila e Áquila, Apolo partiu de Éfeso para Corinto, onde, “com grande veemência, convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo”. (At 18:28; At 19:1).

 

Apolo e Paulo em Corinto.

O Apóstolo Paulo havia ficado um ano e seis meses ensinando a Palavra de Deus em Corinto (At 18:11), plantando ali uma igreja.

Apolo, por sua vez, foi o sucessor de Paulo naquela igreja, e, devido a sua eloquente pregação, alguns cristãos daquela comunidade ficaram impressionados com ele, talvez os mesmos que consideravam Paulo uma pessoa fraca que não demonstrava eloquência em sua pregação oral. (1Co 2:1; 2Co 10:10; 11:6).

 

Logo começaram a surgir facções e divisões na igreja de Corinto.

Alguns se diziam imitadores de Paulo, outros de Apolo, outros de Pedro (Cefas) e, outros, do próprio Cristo (1Co 1:12). De um ponto de vista humano, segundo o que o próprio apóstolo Paulo escreveu, podemos dizer que Paulo havia sido superado por Apolo no púlpito de Corinto. Entretanto, tanto Paulo quanto Apolo de forma alguma se achavam rivais, ao contrário, ambos eram cooperadores na proclamação do Evangelho de Cristo (1Co 3:4-6), ou seja, tal partidarismo dentro da igreja de Corinto não era aprovado e nem vivenciado por eles.

Paulo também salientou que nunca havia procurado pregar com “sublimidade de palavras ou de sabedoria”, para que a fé dos cristãos de Corinto “não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”, (1Co 2:1-5). Apesar de Paulo deixar claro que foi ele quem “colocou o fundamento” em Corinto, o Apóstolo aponta para o importante trabalho desempenhado tanto por ele plantando, como por Apolo regando.

 

Quando Paulo chegou a Corinto, ele semeou onde ninguém tinha anunciado a Cristo.

Depois, quando partiu para Éfeso, Paulo deixou em Corinto uma igreja ainda inexperiente, e, Apolo, foi o responsável por “regar” o que Paulo havia “plantado”. De qualquer forma, no capítulo 3 de 1 Coríntios, fica evidente o objetivo de Paulo mostrar que ambos eram apenas servos de Cristo, por meio dos quais aqueles irmãos tinham se tornado crentes. (1Co 3:5).

Ainda em 1 Coríntios (16:12), Paulo escreveu dizendo que havia pedido muito para que Apolo fosse visitar a igreja de Corinto, porém o mesmo “não teve vontade de ir”. Muito provavelmente essa recusa de Apolo em ir ter com os cristãos daquela cidade, tenha ocorrido devido a tais tensões que existiam dentro da igreja, de modo que ele não queria alimentar esse tipo de sentimento partidário presente em alguns daquela igreja.

Finalmente, Apolo parece ter estado com Tito em Creta em algum momento posterior, segundo o texto de Tito 3:13.

 

Apolo e a Epístola aos Hebreus

A autoria da Epístola aos Hebreus tem sido um mistério que até hoje ninguém conseguiu resolver. Por muito tempo, o nome de Paulo foi considerado o candidato mais provável, porém com análises mais profundas do texto da carta, ficaram claras as importantes diferenças entre tal epístola e as demais epístolas escritas pelo Apóstolo, fazendo com que essa tradição perdesse força.

 

Outros nomes foram sugeridos, mas, dentre todos, Apolo aparece como mais provável.

Essa possibilidade passou a ser considerada desde o tempo de Lutero, e um número cada vez maior de estudiosos defendem que Apolo, segundo os textos bíblicos acerca dele, parece ser o tipo de pessoa que escreveria uma epístola como Hebreus. Sua marcante característica de ter sido um profundo conhecedor das Escrituras, e seu claro objetivo de mostrar Cristo através delas, parecem combinar bastante com a excepcional exposição do Antigo Testamento apontando para Cristo, presente na Epístola aos Hebreus.

Sua proximidade com Paulo, e também com outros personagens conhecidos do Novo Testamento, a exemplo de Tito (Tt 3:13), talvez explique a menção do autor de Hebreus a Timóteo. (Hb 13:23).

Embora Apolo apareça como sendo uma boa possibilidade para autoria da carta, nada está provado, já que o nome do autor é omitido na epístola, além de também parecer estranho o fato de a igreja de Alexandria não defender com entusiasmo a autoria de Apolo.

 


Excelentes serviços prestados à igreja por nobres e dedicados servos do Senhor Jesus.

(Leia 1 Coríntios 3.1-23). Falando ainda sobre as divisões acontecidas na igreja de Corinto (1.10-17), Paulo, agora, considera o trabalho feito por aqueles que anunciam o evangelho. É Deus quem determina o trabalho que cada um deve fazer; por isso, nenhum deles é mais importante do que os outros. Os vários grupos, os de Pedro, os de Apolo e os de Paulo, se formaram porque as pessoas pensavam que o seu líder era mais importante do que os outros. Assim, aqueles coríntios estavam se comportando como se pertencessem a este mundo e não como pessoas que são guiadas pelo Espírito Santo de Deus.

 

Analisando 1 Coríntios capítulo 3. A visão evangelística de Paulo era: “Eu plantei, Apolo regou".

3.1 - pessoas que têm o Espírito de Deus 1Co 2.15; Gl 6.1, são pessoas do mundo, isto é, pessoas que seguem as normas e os costumes do mundo e não os princípios de Cristo. Tais pessoas são crianças na fé que precisam ser alimentadas com leite. (Hb 5.12-13).

3.4 - “Eu sou de Paulo”... “Eu sou de Apolo” Ver 1Co 1.12.

3.6 - Eu plantei Para o trabalho de Paulo em Corinto, ver At 18.1-18. Apolo regou At. 18.27-28.

3.8 - não existe diferença, isto é, tanto aquele que planta como aquele que rega têm o mesmo valor diante de Deus. Deus dará a recompensa para cada um no dia do Juízo Final. (ver v. 15, n.).

3.10 - Ponho o alicerce à tarefa de Paulo, que era de começar o trabalho cristão onde ninguém ainda havia pregado o evangelho. (Rm 15.20).

3.11 - Jesus Cristo é o único alicerce e fundamento da igreja.  1Pe 2.4-6.

3.12 - ouro ou prata ou pedras preciosas, madeira ou capim ou palha, Paulo usa essas figuras de palavras para falar sobre o valor do trabalho que os líderes cristãos faziam. O valor do trabalho, ou seja, se é ouro ou madeira, prata ou capim, depende de como ele resiste ao fogo, (às provações).

3.13 - O Dia de Cristo O Dia do Juízo Final (ver 1Co 1.8, n.). O fogo daquele dia é uma figura do julgamento de Deus. (Ml 3.2-3).

3.15 - perderá a recompensa. Paulo não está falando sobre a salvação, que Deus dá de graça, mediante a fé que a pessoa tem em Cristo. (Gl 2.16; Ef 2.8-9; Tt 3.4-5).

A recompensa é um presente de Deus, através do qual ele reconhece que o trabalho que cada um fez não foi inútil (v. 8; 4.5; Fp 2.16). será salvo, como se tivesse passado pelo fogo isto é, por pouco ou “por um triz”. (Am 4.11).

3.16 - vocês são o templo de Deus. Paulo não está falando sobre o corpo do cristão (para isto, ver 1Co 6.19), mas sobre a Igreja (2Co 6.16; Ef 2.21-22). A igreja toma o lugar do templo de Jerusalém, pois o Espírito de Deus vive nela. Paulo acrescenta (v. 17) que a igreja como um todo tem o compromisso de continuar sendo o que é, ou seja, templo de Deus.

3.17 -  Santo, Santo é o que pertence a Deus e é usado somente para a sua adoração.

3.18 - sábio conforme a sabedoria humana Paulo ainda está falando sobre a sabedoria, um assunto que ele começou a tratar em 1Co 1.10. Continuará a tratar desse assunto no cap. 4 (v. 10).

3.19 - as Escrituras Sagradas Jó 5.13.

3.20 - E também Sl 94.11.

3.21 - Ninguém deve se orgulhar daquilo que as pessoas podem fazer. 1Co 1.31.

3.22 - Paulo, Apolo, Pedro Ver 1Co 1.12.  Tudo isso pertence a vocês. Os líderes são pessoas (v. 21) que Deus deu à igreja para o serviço de liderança. Não é a Igreja que pertence aos líderes (1Co 1.12), mas os líderes é que pertencem à Igreja! Eles, como de resto toda a criação, estão a serviço da Igreja, assim como a Igreja está a serviço de Cristo e, por meio de Cristo, a serviço de Deus.

3.23 - Cristo pertence a Deus. 1Co 11.3.

 

“Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus…”. (Hebreus 5.12).

 

Diferenças entre o cristão carnal e o cristão espiritual.


A Bíblia fala de dois tipos de cristão: o espiritual e o carnal. O cristão carnal é o cristão imaturo, que demonstra pouco ou nenhum interesse pelas coisas espirituais.

Este tipo de cristão é controlado por suas próprias vontades naturais, pela sua natureza humana decaída. Por outro lado, o cristão espiritual é o cristão maduro. É aquele que segue as orientações do Espírito Santo que nele habita. Esse cristão passou pelo processo do “novo nascimento” descrito por Jesus (João 3.5), o qual é fundamental para entrada do homem no Reino de Deus.

O cristão espiritual possui uma mente transformada (regenerada) pelo Espírito de Deus. (Romanos 12.2; Tito 3.5).



Identificando os tipos de Cristãos dentro das igrejas.

O apóstolo Paulo identificou os cristãos imaturos da igreja de Corinto, quando escreveu: “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo” (1 Coríntios 3.1). Logo em seguida ele citou algumas características dos cristãos carnais: inveja, brigas e divisões (vers. 3). Umas das características de uma criança imatura é que ela gosta de brigas e protestos, tipo: “eu sou melhor que você!” ou “meu pai é melhor que o seu!”. Muitos cristãos imaturos agem da mesma forma. É possível observar nas igrejas de hoje uma “disputa” entre os crentes para ver quem é o melhor, o mais sábio e influente pregador ou pastor. Isto é um sinal claro de imaturidade espiritual.

Certa ocasião, o apóstolo Paulo teve que repreender alguns cristãos imaturos na igreja de Corinto por procederem desta forma. Uns diziam: “eu sou de Paulo!”, outros “eu sou de Apolo!”, e ainda outros “eu sou de Cefas”. (1 Coríntios 1.12). Atitudes assim apenas causavam divisão na Igreja.

Ora, é justo dizer que Paulo, Apolo e Cefas (ou Pedro) eram grandes pregadores do evangelho, grandes homens de Deus, mas, apesar disso, eram apenas homens. Alguns cristãos não tinham maturidade suficiente para entender que Deus é quem trabalha em todos, e que nenhum homem merece o louvor que pertence somente ao Senhor. Por isso Paulo os classificou como “meninos” na fé.

O cristão espiritual reconhece que o mérito por seus feitos pertence exclusivamente ao Senhor. O apóstolo Paulo reconheceu a sua limitação humana e de seus companheiros, dizendo: “Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?” (1 Coríntios 3.5). Paulo reconheceu que ele e Apolo eram ministros do Evangelho e servos de Deus, e que cada um tinha igual importância para o crescimento da igreja. Reconheceu que apesar de terem dons diferentes, ambos deveriam trabalhar em conjunto. Paulo sabia que os dons que ele possuía provinham de Deus, e não dele mesmo, por isso não havia lugar para orgulho. (1 Coríntios 4.7).

O cristão maduro sabe que nenhum dom espiritual é melhor que o outro, pois todos são operados pelo mesmo Espírito, o Espírito Santo (1 Coríntios 12.4). O que muda de um servo de Deus para outro são os ministérios, ou seja, a sua função na Igreja de Cristo: “E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1 Coríntios 12.5). A Bíblia diz que a Igreja é o Corpo de Cristo (Efésios 1.23). Todo corpo é formado por um conjunto de membros interdependentes. Assim como no corpo humano, nenhum membro pode sobreviver sem a ajuda do outro. Semelhantemente, na Igreja todos devem trabalhar em conjunto para que todo o Corpo possa crescer saudável. Ora, se dois pés derem um passo ao mesmo tempo, logicamente que todo o corpo irá desabar. Assim também funciona a Igreja saudável, todos dependem um do outro. Se todos não trabalharem em sincronia, todos serão prejudicados juntos.



Os motivos que levam à imaturidade espiritual.

O motivo principal de muitos cristãos serem imaturos na fé deve-se a má nutrição espiritual, isto é, alimentação inadequada ou insuficiente. Estes cristãos dedicam muito pouco tempo diário à leitura e meditação nas Escrituras. Ingerem poucas “calorias espirituais” por dia, por isso tornam-se espiritualmente desnutridos. Devido à sua alimentação defasada, com falta de nutrientes espirituais fundamentais em sua dieta, não se desenvolvem espiritualmente. Infelizmente, existem muitos cristãos que estão seguindo Jesus há anos, entretanto, a constante “preguiça espiritual” os impedem de orar e examinar as Escrituras diariamente. Essa falta de disposição faz com que permaneçam eternamente como bebês espirituais, não alcançando a maturidade espiritual compatível com o seu tempo de fé.

O escritor da carta aos Hebreus sabia que muitos cristãos já tinham tempo de fé suficiente para terem se tornado mestres, ensinando as Escrituras a outros (Hebreus 5.12). Mas, apesar de estarem na igreja há bastante tempo, jamais saíam do “leite espiritual: “Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino”. (Hebreus 5.13).

Este tipo de cristão é carnal e não possui um entendimento aprofundado da Palavra. Devido a sua desnutrição espiritual, o cristão carnal depende de seu próprio raciocínio humano para tomar suas decisões diárias. O cristão carnal não consegue fazer diferenciação entre o santo e o profano, ou seja, não consegue diferenciar as coisas que agradam a Deus das que O desagradam. Já o homem espiritual, discerne bem tudo. (1 Coríntios 2.15).

Devido aos cristãos preguiçosos serem muitos, o escritor da epístola aos Hebreus fez um sério alerta quando escreveu: “… e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento. (Hebreus 5.12)”. Aí está revelado o motivo de muitos cristãos estacionarem na fé, não podendo ingerir um alimento espiritual mais sólido por causa de sua negligência espiritual. Estes cristãos não crescem espiritualmente devido a falta de compromisso com Deus, pois ainda não renunciaram ao tempo para dedicarem-se as coisas do alto. (Colossenses 3.2).

O cristão carnal ou imaturo ama as coisas do mundo achando que “não há nada de mal” em dedicar-se aos entretenimentos e diversões mundanas. Não entende porque estas coisas ofendem a Deus, por isso correm o risco de se destruírem espiritualmente.

Devido a sua imaturidade e falta de conhecimento das Escrituras, não sabem que os cristãos são apenas peregrinos nesta terra (Hebreus 11.13) e que os verdadeiros filhos de Deus devem “morrer” e “renunciar” ao mundo. (Gálatas 6.14; 1 João 2.15).

Os cristãos espirituais vivem pelo Espírito de Deus, por isso possuem grande discernimento espiritual. Sabem diferenciar o evangelho genuíno de falsas doutrinas humanas (Efésios 4.14). Estes não são insensatos, pois entendem verdadeiramente qual a vontade de Deus. O apóstolo Paulo advertiu: “Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor”. (Efésios 5.17).

Os cristãos espirituais oram constantemente e mantêm um relacionamento íntimo com Deus, por isso não são enganados pelo espírito do mundo, o espírito que opera nos “filhos da desobediência”. (Efésios 2.2).

Infelizmente, os que não levam a vida cristã a sério, correm o risco de serem deixados para trás quando Jesus voltar para buscar a Sua “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. (Efésios 5.27). Apenas irão subir com o Senhor os que realmente renunciaram a si mesmos, morreram para o mundo e tomaram sua cruz, assim como Jesus determinou. (Marcos 8.34).

 

“...porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida,
e poucos há que a encontrem..”. (Mateus 7.14).

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.