segunda-feira, 30 de outubro de 2023

JESUS CRISTO É O SENHOR

JESUS CRISTO É O SENHOR.

 

A autoridade do nome de Jesus faz toda a diferença em nossas vidas e em nossas decisões.

Quem é Jesus Cristo, o Messias enviado por Deus? Muitas pessoas reconhecem Jesus Cristo como um bom homem, como um grande mestre, ou mesmo como um profeta de Deus. Essas coisas são definitivamente verdadeiras sobre Jesus, mas elas não definem quem Ele realmente é. A Bíblia nos diz que Jesus é Deus em carne, Deus tornou-se um ser humano (João 1:1,14). Deus veio à terra, na pessoa de Jesus, para nos ensinar, curar, corrigir, perdoar e morrer por nós! Jesus Cristo é Deus, o Criador, o Senhor supremo e o Eterno Salvador de todos os que nEle crer. Você já aceitou a Jesus como seu Único e suficiente Salvador? Se já aceitou, meus parabéns; se ainda não O aceitou, faça isso agora. Deus te abençoe pela decisão acertada.

O que é um Salvador e por que nós precisamos de um Salvador? A Bíblia nos diz que todos pecamos, todos cometemos atos maus mesmo até sem planejarmos fazer o mal para alguém ou pecar contra Deus. (Romanos 3:10-18). Como resultado do nosso pecado, nós merecemos a ira e o julgamento de Deus. A única punição justa para pecados cometidos contra um Deus infinito e eterno é uma punição infinita e eterna também, (Romanos 6:23; Apocalipse 20:11-15). É por isso que nós precisamos de um Salvador, Jesus Cristo veio para salvar o que se havia perdido. Ele veio para libertar o homem do pecado original e salva-lo, garantindo a salvação à todos os que nEle crer.

Jesus Cristo veio à terra e morreu em nosso lugar. A morte de Jesus, como Deus em carne, foi um pagamento infinito por nossos pecados, (2 Coríntios 5:21). Jesus morreu para pagar a pena pelos nossos pecados, (Romanos 5:8). Jesus pagou o preço para que nós mesmo não tivéssemos que pagar o preço da nossa salvação. A ressurreição de Jesus dentre os mortos provou que Sua morte foi suficiente para pagar a pena pelos nossos pecados. É por isso que Jesus é o único Salvador e Senhor, (João 14:6; Atos 4:12). Você está confiando em Jesus Cristo como seu Único e suficiente Senhor e Salvador de sua vida?

Jesus Cristo é realmente o seu Salvador ou você acha que tem que procurar em outras pessoas ou outros Deuses para que você seja salvo?

Muitas pessoas vêem o Cristianismo como ir à igreja, realizar rituais religiosos, cultos, oferendas e não cometer certos pecados. Isso não é Cristianismo. O verdadeiro Cristianismo é uma relação pessoal com Jesus Cristo. Aceitar Jesus como seu Salvador pessoal significa colocar a própria fé pessoal e confiança nEle, exclusivamente em Jesus. Ninguém é salvo pela fé dos outros. Ninguém é perdoado por realizar certas obras ou muitas obras. A única forma de ser salvo é pessoalmente aceitar Jesus como seu Salvador e Senhor, confiando na Sua morte como pagamento pelos seus pecados, e na Sua ressurreição como a nossa garantia de vida eterna com Jesus na glória celestial. (João 3:16). Jesus Cristo é pessoalmente o seu Salvador e Senhor de sua vida?

Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador e Senhor, diga as seguintes palavras a Deus, e lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra não irá salvar você, mas apenas será uma demonstração de que você está confiando plenamente em Cristo e que você deseja ser salvo aceitando Jesus Cristo como Senhor e Salvador, confessando a Ele todos os seus pecados. Esta oração é simplesmente uma forma de expressar a Deus a sua fé nEle e agradecer por lhe dar a salvação.

"Meu Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou sobre Si a punição que eu mereço para que através da fé nEle eu pudesse ser perdoado. Eu recebo Tua oferta de perdão e coloco minha fé em Ti para alcançar a minha Salvação. Eu aceito Jesus Cristo como meu Salvador pessoal e Senhor absoluto de minha vida. Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos  e o dom da vida eterna, muito obrigado Jesus”.

Algumas pessoas vêm Jesus apenas como seu Salvador, o filho de Deus que morreu para lhes salvar. Mas tanto os evangelhos como as cartas dos apóstolos O apresentam primordialmente como Senhor. No Novo Testamento existem mais de 300 referências a Jesus como Senhor e apenas 3 referências a Ele como Salvador. Isso não diminui o fato de Ele ser nosso Salvador, mas mostra que acima de todas as outras coisas, Jesus é o Senhor e é esse o lugar que deve ocupar em nossas vidas.

Em Filipenses 2:6-8 diz: Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que devia apegar-se porque de fato Jesus é o Filho de Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”.

Antes de nascer nesse mundo, Jesus já existia na forma de Deus. Ele era, é e sempre será Deus. Mas mesmo sendo Deus, Ele não se apegou a esse fato, mas despojou-se, esvaziou-se de sua condição de Deus e veio ao mundo como homem, na condição de homem. O Ser supremo de todo o Universo, o Criador, tomou forma de criatura. Ele humilhou-se e assumiu a forma de servo, sendo obediente até a morte na cruz.

Por causa disso, o Pai o exaltou soberanamente acima de todas as coisas, fazendo-o assentar-se a Sua direita nos céus. E lhe deu um nome que está acima de todo nome, diante do qual todo joelho se dobrará, nos céus, na terra e debaixo da terra. Todos os seres do universo: homens, mulheres, crentes, pecadores, ateus, mortos, anjos e demônios, todos dobrarão seus joelhos ante a menção desse título supremo que o Pai deu ao Filho quando o exaltou. E toda língua confessará: Jesus Cristo é o Senhor.

O apóstolo Paulo afirmou em Romanos 10.9: “Se com a tua boca confessares Jesus como Senhor e, em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.

Jesus disse a Simão (Pedro) e a André: “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens”, (Mt 4:19). Jesus não lhes disse: “Se vocês quiserem vir após mim, levantem a mão?” Não! Jesus não dá detalhes e explicações. Pedro e André estavam diante de uma ordem objetiva. E, o que se faz com uma ordem? Obedece-a ou não. Não há outra alternativa. Pedro poderia reagir dizendo: “Mas, quem é este homem? Quem pensa que é? O que pretende? Eu sou o senhor, o dono da minha própria vida. Até agora, ninguém me deu ordens. Como vem este homem e me ordena que o siga?” Porém, não foi esta a sua atitude. Tudo o que ele compreendeu é que deveria deixar todas as coisas e seguir a Jesus. Quanto ao convite para converter-se em pescador de homens, seguramente não compreendia nada. Seria como dizer: “Vinde, segue-me, vou fazer-te um fabricante de almas. de almas? Que é isso?” É certo que Pedro, como dono e senhor de sua vida, fazia o que bem queria e por isso se dedicava tanto à sua profissão de pescador no mar da Galiléia. A partir daquele momento, contudo, surge alguém que pretende converter-se em Senhor de sua vida. E suas palavras soam com autoridade. Que significaria isto para ele? Pedro era de uma natureza bem forte,  será que ele sujeitaria toda sua vida a Cristo?

O mesmo ocorreu no chamado de Mateus? Mateus estava trabalhando e, de repente, alguém surge em sua presença e ordena-lhe: “Segue-me”. Qual deve ter sido sua reação? Provavelmente deveria ter questionado por alguns segundos, no seu íntimo: “O que significa isto? O que pretende este homem? Quem é este homem? Por que segui-lo? Para que?” Mas, a sua reação é surpreendente, ele não dialoga e nem questiona a Jesus; apenas obedece-O. Coloca-se de pé, empurra a mesa, empurra a cadeira e anda na direção de Jesus para segui-Lo.

A conversão significa a rendição total à Sua autoridade, à autoridade plena de Jesus. Jesus jamais rebaixou seu mandamento e Seu senhorio. Sempre exigiu o tudo ou o nada. Não é possível dizer-lhe: “Seguir-te-ei”, sem deixar tudo primeiro. A resposta de Jesus Cristo sempre será: “Se queres seguir-me, eu sou o primeiro, o tudo, não há nada depois de mim”. Jesus chama homens e mulheres que se rendam inteiramente aos seus pés e O obedeçam, obedeçam o Seu chamado. São esses que irão edificar sua igreja. Todos devem entender, desde o princípio, que segui-Lo significa reconhecê-Lo como Senhor e Rei, Salvador e Senhor da sua vida; a autoridade suprema e eternamente inquestionável.

Zaqueu era uma autoridade em Israel. Em Lucas 19:1-10, vemos o caso de Zaqueu. Ele era um homem rico e com autoridade. Era o chefe dos cobradores de impostos. Também era uma pessoa de mal caráter, pois não era honesto nas coletas e defraudava as pessoas na sua contribuição. Quando desejou ver Jesus ele se humilhou, subiu numa árvore e o aguardou passar; imaginemos a situação de  um chefe, ou um gerente de uma empresa subindo numa árvore para ver um pregador que por ali passava. Quando Jesus o avista dá-lhe uma ordem: “Zaqueu, desce depressa”. Ele obedeceu sem questionamentos e recebeu Jesus com alegria. Além disso, deu parte de seus bens aos pobres e restituiu as pessoas as quais ele havia prejudicado.

O evangelho de Marcos narra a história verídica de um  jovem rico que possuía muitos bens.

Em Marcos 10:17-22, encontramos certo jovem que também era rico e possuía muitos bens. Ele se aproximou de Jesus como alguém que já conhecia os mandamentos, já os observa desde pequeno e queria alcançar a vida eterna através de algo que ele mesmo deveria fazer, ele confiava muito em sua capacidade, em sua lisura e em sua honestidade para com Deus e para com os homens. Jesus conhecendo o seu coração, sabendo o que o prendia, disse-lhe: “vai, vende tudo quanto tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me”. Uma ordem simples porém  poderosa. Com ela, Jesus levou-o a fazer as contas: o que vale mais? Seguir a Jesus ou ficar com meus bens? A resposta certa estava na simples obediência. Se obedecesse tomaria o caminho certo. Ele, porém, foi embora triste, pois tinha muitos bens.

Observe também que Jesus não foi atrás dele dizendo: “Espere um pouco. Acho que exagerei. Dê só o dízimo e está tudo bem”. Não era a quantia, era a obediência que era importante, mas isso o jovem não fez.

Qual é o evangelho que esta sendo pregado pela Igreja do Senhor Jesus atualmente?

Que evangelho é este que está sendo pregado? Nos convertemos com esta mensagem ou com outras que apenas massageiam o ego de cada um? Em que, então, consiste a debilidade de nossas pregações? Qual é o porquê da frieza de nossas vidas, do nosso relacionamento com Cristo?

Cremos em muitas doutrinas e pregações a respeito de Jesus Cristo e temos que conferir na Bíblia que é a palavra de Deus, porque muitos não pregam mais a palavra de Deus mas sim um discurso bem elaborado por “enganadores”. Ele, Jesus, foi quem morreu pelos nossos pecados; Ele é o nosso Salvador; Ele ressuscitou dentre os mortos; Jesus, por sua infinita bondade e misericórdia ainda responde às nossas orações; Ele voltará em glória para levar a sua igreja no arrebatamento. Porém muitos de nós ainda não temos rendido totalmente a Ele e não temos confiado totalmente  nossas vidas a Ele; não o temos reconhecido como Senhor com amor absoluto e total a Ele. Jesus é o dono de tudo o que somos e de tudo o que temos. Entregue sua vida totalmente a Jesus, só Jesus é o nosso único e suficiente Salvador de nossas almas.

Assim, nos convertemos a Cristo reconhecendo-O como o nosso “Único e suficiente Salvador e Senhor”.

Na igreja primitiva, contudo, as pessoas não se convertiam a Cristo, não sabiam bem o que isso significava; as multidões o seguiam aceitando-O como Salvador e Senhor, mas eram leigos e andavam com Jesus  reconhecendo-O apenas como o Salvador de suas vidas, não O definiam como Senhor de suas vidas. Em nossas pregações sempre enfatizamos que Jesus Cristo é o Salvador, Salvador, Salvador, e nos esquecemos de enfatizar que Jesus é o Senhor absoluto de nossas vidas. E, será que estamos certos disso? Mas não era assim que os apóstolos anunciavam a Jesus Cristo, como Senhor e Salvador? Os apóstolos sempre enfatizavam que Jesus era o Salvador, aquele que curava e libertava as pessoas de todo o mal; depois descobriram que O Senhorio de Cristo era também evidenciado em suas vidas e anunciavam para os seus ouvintes. Vocês já leram os discursos (pregações) do apóstolo Pedro no início do livro de Atos? Façam isso e vocês vão ficar surpresos com as palavras ungidas que Pedro pregou. No primeiro discurso dele se converteram quase três mil almas e no seu segundo discurso foram quase cinco mil pessoas que aceitaram a Jesus Cristo como seu Único e suficiente Salvador e Senhor de suas vidas.

O apóstolo Paulo também em todas as suas epístolas menciona muitas vezes que Jesus Cristo é Salvador e Senhor. Algumas outras vezes Paulo relaciona o termo Salvador referindo-se a Deus Pai.

Nós apresentamos a Cristo muitas vezes como Salvador e poucas vezes como Senhor. E o resultado é o nosso estado atual da igreja que padece e é carente do Senhorio de Cristo; Jesus deve ser a razão de nossas vidas estarem nos templos para adora-lo. Na época da igreja primitiva a conversão não era uma simples questão de palavras: “Eu aceito a Jesus como meu Salvador”, a pessoa tinha que demonstrar com sua vida que tudo mudou e essa mudança foi para melhor em tudo. A nossa conversão implica necessariamente em  o que significa o Senhorio de Cristo para nossas vidas.

O senhorio de Cristo sobre a vida do neoconverso.

Paulo afirmou em Romanos 10:9: “Se com a tua boca confessares Jesus como Senhor e, em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Como acontece a salvação? Confessando a Jesus Cristo como Senhor e crendo no coração que Deus o ressuscitou dentre mortos. Jesus está vivo, e vive e reina para sempre e eternamente. O túmulo de Jesus está vazio e com a inscrição e diversos idiomas: “Ele (Jesus) não está aqui, porque Ele ressuscitou”.

A Palavra de Deus nos exorta: “Nem todo o que diz: Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor, porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres, prodígios e maravilhas? Então, lhes direi explicitamente nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. (Mateus 7:21-23). E ainda: “E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica (apesar de ouvi-la, de nelas crer, de pregá-la) será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia, e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa; e ela desabou, sendo grande sua ruína”, (Mateus 7:26,27). Edificar sobre a rocha é reconhecer a Cristo como Salvador e Senhor das nossas vidas e viver cada dia evidenciando este reconhecimento, sendo testemunha viva de Jesus.

Jesus Cristo é Senhor e Reina eternamente.

"Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação" (Romanos 10:8-10). Esta é uma passagem bem conhecida que fala sobre salvação. Mas observe a confissão do eunuco etíope, feita antes de seu batismo pela água em Cristo. "Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus" (Atos 8:37). Frequentemente comparamos as duas passagens, sugerindo que a confissão do eunuco e a confissão que Paulo está discutindo são a mesma. Mas observe que há uma diferença. O eunuco confessou Jesus como o Cristo e como o Filho de Deus. Paulo discute confessar Jesus como Senhor. Eis aí uma diferença.

Devemos confessar que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador de nossas vidas.

Confessar Jesus como o "Cristo" significa que proclamamos que cremos que ele é o ungido de quem os profetas do Velho Testamento tinham profetizado. A palavra "Cristo" é a tradução grega da palavra hebraica "Messias". O eunuco estava dizendo que ele cria que Jesus era o cumprimento da profecia de Isaías. Isto significa que Jesus era aquele apontado por Deus para assumir o ofício real, sacerdotal, do Messias prometido. É necessário crer e querer confessar esta crença. Mas não é a mesma coisa que confessar Jesus como Senhor. Por exemplo, quando Pedro proclamou no Dia de Pentecostes que "... este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36), ele estava dizendo que Deus fez de Jesus duas coisas diferentes: Senhor e Cristo.

A diferença que Jesus faz em nossas vidas.

É perfeitamente possível alguém confessar sua crença em Jesus e que Ele é o Cristo, sem confessar Jesus como Senhor e Salvador de sua alma. As pessoas o fazem a todo tempo, confessar Jesus como Cristo é afirmar que cremos que Ele é quem Ele declarou ser, o Salvador, o Filho de Deus, o Redentor, mas falta declarar publicamente que Jesus é Senhor em tudo nas nossas vidas. Precisamos fazer isto para sermos salvos. Mas confessar Jesus como Senhor envolve não somente a boca, mas é um reconhecimento que Ele é nosso Senhor e Mestre e que desejamos submetermo-nos e obedecermos a Ele, sendo exemplo dos fiéis em tudo, sendo testemunha viva de que O adoramos em espírito e em verdade, sendo testemunha do grande amor de Deus por nós.

Os primeiros discípulos jamais perturbariam as autoridades romanas confessando Jesus como o Cristo. Eles não se preocupariam com isso. Mas confessar Jesus como Senhor e rei era outro assunto. Dizer que a primeira lealdade deles era com o Senhor Jesus como oposto a César fez com que muitos deles fossem postos na prisão e mortos. Quando os judeus incrédulos queriam pôr Roma atrás dos cristãos, eles o acusavam de aceitar Jesus como Senhor e rei (Mateus 22:15-22; Atos 17:6-7).

Confessar Jesus como Senhor.

Então, falando praticamente, o que afinal é envolvido em confessar Jesus como Senhor? Bem, obviamente a primeira coisa envolvida é falar de nossa aceitação de seu senhorio. Ele é o nosso Senhor, Ele é quem é dono e Senhor de nossas vidas. No texto de Romanos diz, "Se, com tua boca confessares Jesus como Senhor...", (10:9). Mas isso não termina aqui. Somente começa aqui. Jesus, de fato, nem mesmo quer que façamos tal confissão se não estivermos querendo agir sobre ela. Ele não quer que o chamemos "Senhor" e "Mestre" se não queremos comprometer-nos a fazer as coisas que ele diz. Ele disse, "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?". (Lucas 6:46).

Em vez disso, nossos atos precisam condizer com nossas palavras: "E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Colossenses 3:17). Confessar o senhorio de Jesus com nossas bocas enquanto não submetemos nossas vidas a ele é inútil. Se ele é verdadeiramente nosso Senhor, então ele domina tanto nossas palavras como nossos atos.

Os mandamentos do Senhor

Simplesmente não há outra autoridade na igreja além da do Senhor Jesus. Ele disse, "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mateus 28:18). As Escrituras afirmam que o Pai "... pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja...". (Efésios 1:22).

Algumas vezes, obedecer ao Senhor pode significar que temos que fazer algo difícil. Podemos ser forçados a correr um risco ao falar, ou enfrentar o pecado, ou renunciar a uma liberdade pessoal por causa de Cristo. Nosso discipulado pode levar-nos a uma confrontação indesejável. Aceitar o "senhorio" de Jesus significa aceitar que estamos caminhando diretamente contra o mundo e seus padrões falsos. Podemos ter que lutar para perdoar quando somos lesados, quando poderíamos preferir desforrar-nos. Pode ser que tenhamos que mudar nosso foco e sermos mais cuidadosos para que nossas ambições mundanas não atropelem a causa do reino em nossas vidas diárias. Aceitar o senhorio de Jesus significa que estamos querendo submeter nossas vontades e necessidades às suas e a colocar seu reino em primeiro lugar.

Aceitar o senhorio de Jesus significa aceitar tudo o que Ele disse. Observe nas Escrituras Sagradas o seguinte como exemplo:

"Desde esse tempo começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda! Satanás; Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das cousas de Deus, e sim das dos homens. Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?" (Mateus 16:21-26).

Jesus fez uma afirmação que Pedro não gostou de ouvir. Pedro disse "Não!" Mas "não" é algo que ninguém diz ao Senhor. Aceitar o senhorio de Jesus envolve dizer "sim" a tudo o que ele diz. Envolve negação de interesses próprios, incluindo algumas vezes entregar a própria vida. Mas também envolve encontrar a vida, isto é, a vida eterna. Há regozijo eterno em aceitar Jesus como Senhor e Cristo.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

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