segunda-feira, 27 de março de 2023

DEVEMOS ADORAR A CRUZ OU A JESUS

DEVEMOS ADORAR A CRUZ OU A JESUS

 

Devemos adorar a cruz ou a Jesus?

“Em nenhum outro há salvação”. Jesus é o único Salvador, pois “nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”. Essa salvação eterna foi conquistada “não por bens perecíveis, como a prata e o ouro, mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imolado”. (1Pe 1,18). “Carregou os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas feridas fomos curados”. (1 Pe 2,24, Is.53).

Temos que analisar se é pecado ou não adorar a cruz. Por isso é necessário que todo crente permaneça firme na fé adorando somente a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas almas como recomenda a palavra de Deus. Devemos entregar nossos pesados fardos de pecados aos pés de Jesus e não da cruz. Quem nos perdoa é Jesus e não a cruz.

Vejamos como foi a morte de Jesus na cruz.

A morte de Jesus na cruz foi cruel e dolorosa. A crucificação era a pior forma de morrer que existia no tempo de Jesus, por ser lenta, dolorosa e humilhante. Mas mesmo sofrendo de forma terrível, Jesus se manteve fiel até ao fim e não pecou.

A morte de Jesus na cruz foi o sacrifício perfeito para nos salvar, quem deveria morrer na cruz éramos nós.

Antes da crucificação, Jesus foi espancado várias vezes e açoitado brutalmente. Uma coroa de espinhos foi enfiada em sua cabeça e ele foi obrigado a carregar sua cruz pela cidade. Jesus já estava muito fraco quando foi crucificado.

Os evangelhos relatam algumas coisas que Jesus disse enquanto morria na cruz:

Jesus pediu a Deus para perdoar as pessoas que o tinham crucificado. Lucas 23:34.

Jesus prometeu a um dos ladrões crucificados que ele iria estar com ele no paraíso  Lucas 23:42-43. Até na cruz pregado, Jesus perdoou um pecador.

Jesus encarregou João (o “discípulo a quem amava”) para tomar conta de Maria, sua mãe.  João 19:26-27.

Logo antes de morrer, Jesus gritou “Meu Deus! Meu Deus! Porque me abandonaste?”, que é o início do Salmo 22. Marcos 15:34

Jesus disse que tinha sede, depois disse “está consumado”. João 19:28-30.

Quando morreu, Jesus deu um brado e disse “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Lucas 23:46.

Na sua morte, Jesus mostrou seu caráter exemplar. Ele não amaldiçoou as pessoas que o tinham traído e torturado, mas perdoou. Mesmo sofrendo uma agonia terrível na cruz, Jesus não ficou pensando só em si; ele tomou conta de sua mãe e do ladrão ao lado dele. Até quando gritou para Deus, ele estava citando um salmo de esperança. Jesus confiou em Deus até o fim.

De forma geral o significado da cruz fala de morte horrenda, execução desumana e pena de morte sem chances de defesa. Durante todo período em que a cruz foi utilizada como forma de execução, ela sempre foi identificada como um símbolo de condenação pela maior culpa que deveria ser punida com a pena capital. Sob esse aspecto, o significado da cruz também deixa claro a ideia de maldição.

Para os cristãos a figura da cruz também implica nessa mesma idéia, mas seu significado não se resume apenas a uma forma antiga e cruel de execução. A cruz foi o instrumento pela qual o Filho de Deus foi sacrificado para expiar o pecado de seu povo, mas nem por isso deve ser adorada ou venerada.

Na cruz, Jesus Cristo se fez maldito ao tomar sobre si a iniquidade daqueles que mereciam a morte. Ele recebeu o castigo da ira divina e morreu em lugar de pecadores. Por isto para os seguidores de Jesus Cristo o significado da cruz fala principalmente de redenção.

O verdadeiro significado da cruz na Bíblia.

A cruz aparece somente no Novo Testamento. No Antigo Testamento nenhuma referência é feita à cruz e a execução por meio de crucificação. Segundo a Lei de Moisés, a forma de execução para os Judeus no Antigo Testamento era por apedrejamento.

Mas o corpo do condenado era pendurado sobre um madeiro (uma árvore ou estaca) para servir de advertência às pessoas. Esse ato era considerado extremamente vergonhoso e identificado como uma marca de maldição. Por isto é dito que aquele que for pendurado no madeiro é maldito de Deus (Deuteronômio 21:22,23).

O apóstolo Paulo interpretou esse texto de Deuteronômio ao falar sobre como Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-se maldição por nós. (Gálatas 3:13).

Em outras passagens do Novo Testamento a cruz mantém essa concepção do Antigo Testamento de extrema vergonha e humilhação com relação a quem ficasse exposto nela. (Atos 5:30; 10:39; 1 Pedro 2:24. Hebreus 12:2).

No Novo Testamento a cruz também é aplicada em algumas passagens de forma figurada. Assim ela aparece na condição de que todo seguidor genuíno de Cristo deve tomar a sua própria cruz, indicando um estado de completa renuncia diante da causa do reino de Deus. (Mateus 16:24; Marcos 8:34; Lucas 9:23).

Mas sem dúvida o maior significado da cruz no Novo Testamento, é como uma expressão de todo o conceito da obra redentora de Cristo. Dessa forma a cruz aponta para a realidade da expiação substitutiva que o Filho de Deus realizou para redimir o seu povo (1 Coríntios 1:18; Gálatas 6:14; Filipenses 3:18). Foi na cruz que Cristo reconciliou o pecador com Deus. Lá na cruz do calvário, Jesus se fez pecado por nós e pagou a nossa dívida para com Deus.  (Colossenses 1:20).

Consequentemente, a cruz também é utilizada no Novo Testamento como um símbolo da união do redimido com seu Salvador. É dessa forma que Paulo declara já estar crucificado com Cristo, de modo que é o próprio Cristo que vive nele; Paulo mostra também que deixou a velha natureza do pecado aos pés de Jesus. (Gálatas 2:20).

Assim acontece na chamada Quinta-feira santa.

A quinta-feira marca o fim da Quaresma (período de quarenta dias, subsequentes à Quarta-feira de Cinzas, em que os católicos se dedicam à penitência em preparação para a Páscoa). Nesse dia, celebra-se a Missa dos Santos Óleos ou Missa do Crisma, quando o oficiante abençoa os óleos usados nos sacramentos do Batismo, do Crisma e da Unção dos Enfermos. Entre os ofícios do dia, o de maior simbolismo é o lava-pés, em que o sacerdote lava o pé direito de 12 homens, imitando o que Jesus fez a seus discípulos na Última Ceia.

Assim acontece na Sexta-feira da paixão.

Na sexta-feira chamada santa pelos católicos, celebra-se a paixão (o martírio) e a morte de Cristo. O ofício consiste na adoração do Cristo crucificado, ou Adoração da Cruz , precedida por leituras da Bíblia e seguida pela comunhão eucarística.

O feriado da Sexta-feira Santa ou Paixão de Cristo existe em todos os países de tradição católica. Mas ainda que a atenção das pessoas se concentre principalmente nessa data, a sexta-feira da paixão faz parte de um conjunto maior, composto pelos três dias que antecedem o Domingo de Páscoa, e que na liturgia da Igreja Católica Apostólica Romana recebe o nome de Tríduo Pascal.

As celebrações que ocupam esses três dias, quinta-feira, sexta-feira e sábado, unem-se ao domingo e formam um todo, o ponto mais importante da vida religiosa dos católicos, no qual eles revivem, desde a Antiguidade, a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus. Santo Agostinho, que viveu de 354 d.C. a 430 d.C., já se referia aos "três sacratíssimos dias da crucificação, sepultura e ressurreição de Cristo".

O cerimonial da adoração da cruz em que todos os católicos devem beijar a cruz.  A imagem do senhor morto é retirada e todos devem, depois de prestar adoração à cruz, beijar a cruz com toda devoção.

Católicos participam de Celebração da Ação Litúrgica da Paixão e Morte de Jesus.

A comunidade católica participa na tarde-noite da Sexta-Feira Santa, da Celebração da Ação Litúrgica da Paixão e Morte de Jesus, onde se faz memória da morte do Senhor, sua entrega total, seu despojamento e seu amor pela humanidade.

A Sexta-Feira Santa, portanto, é o único dia do ano que a Igreja Católica não celebra a Eucaristia. A ação litúrgica do Dia é constituída em três momentos, Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Rito da Comunhão.

Após essa Solene Ação Litúrgica, os católicos participaram do Beijo da Cruz demostrando a fé e o amor a Cristo. Concluindo o ato, que dura quase duas horas, a comunidade se reúne num local apropriado de cada Catedral onde participam do Sermão das 7 Palavras proferidas por Jesus enquanto estava pregado na cruz, relembradas pelo Bispo ministrante.

Em Seguida é realizada  uma encenação da descida do corpo de Jesus da Cruz com a participação de alguns homens que representam os apóstolos. Após a cerimônia, milhares de fiéis, com velas nas mãos, seguem em procissão pelas ruas da cidade até retornar à sua Igreja Catedral, encerrando assim, mais esse momento forte da Semana Santa.

O cerimonial do Sábado, que por muitos é chamado de: sábado de aleluia, de malhação do Judas.

Finalmente, no Sábado também chamado de Santo, celebra-se, entre o pôr-do-sol do sábado e o amanhecer de domingo, a Vigília Pascal, o ofício mais importante do calendário litúrgico católico, por ser a celebração da ressurreição de Jesus. Em algumas cidades, principalmente do Brasil, logo nas primeiras horas da manhã de domingo acontece a Procissão do Encontro, na qual duas procissões, uma com a imagem de Maria, mãe de Jesus, e outra com a imagem do Cristo ressuscitado, partem de lugares diferentes e se encontram, quase sempre às portas da igreja matriz da comunidade.

Representações da Paixão de Cristo são realizadas anualmente em muitos lugares.

No Brasil, maior país católico do mundo, durante a Sexta-feira Santa ocorrem encenações dos sofrimentos e da crucificação de Cristo em milhares de cidades. Em alguns casos, essas encenações tornaram-se verdadeiras superproduções e recebem turistas de todo o país. É o que acontece em Nova Jerusalém, cidade cenográfica construída nas proximidades do município de Brejo da Madre de Deus, no interior do Estado de Pernambuco, na qual cerca de 500 atores interpretam a Paixão.

Sobre a Exaltação da Santa Cruz o líder maior da igreja católica romana sempre faz a sua homilia.

Papa Francisco: "Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, não se glorifica a crueldade da Cruz, mas o Amor que Deus manifestou aos homens ao aceitar de morrer na Cruz".

A história da adoração da cruz pela ótica do Vaticano.

Em 13 de setembro de 335, foram consagradas, em Jerusalém, duas igrejas: a da Ressurreição e a do Martyrium. No dia seguinte, com uma cerimônia solene, houve a ostensão da Cruz, que a Imperatriz Helena havia encontrado, em 14 de setembro de 320.

Em 614, Cosroes II, rei dos Persas, travou uma guerra contra os Romanos e, depois de derrotar Jerusalém, levou consigo, entre os diversos tesouros, também a Cruz de Jesus. Heráclio, imperador romano de Bizâncio, propôs um pacto de paz com Cosroes, que não aceitou. Diante da sua negação, entrou em guerra com ele e venceu, perto de Nínive, e pediu a restituição da Cruz, que a levou de volta a Jerusalém.

Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, não se glorifica a crueldade da Cruz, mas o Amor que Deus manifestou aos homens ao aceitar de morrer na Cruz: Mesmo sendo Deus, Cristo humilhou-se, fazendo-se servo. Eis a exaltação da Cruz de Jesus.

Naquela ocasião, Jesus disse a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também o Filho do Homem será levantado, a fim de que todo o que nele crer tenha a vida eterna”. De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. (Jo 3,13-17).

“Na origem do ser cristão, escreveu Bento XVI não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento. O Evangelho, que a liturgia nos propõe na festa da Exaltação da Santa Cruz, diz que Deus pretende construir uma relação de amor com cada um de nós; Ele se oferece na pessoa do seu Filho Jesus, pregado na Cruz.

O fato de levantarmos o olhar para Deus, nos propõe uma verdade importante: somos convidados a voltar a nos relacionarmos de novo com Ele. Chega de ficarmos fechados em nós mesmos, alimentando inúteis sentimentos de culpa e esquecendo que “se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração". (1 Jo 3,20). Elevemos nosso olhar para as estrelas, Abraão e a promessa de uma grande descendência, colocando todas as nossas preocupações em Deus.

A cruz nos leva a refletir com espanto e gratidão.

O fato de elevar nosso olhar não nos deve causar medo, mas gratidão, porque tal elevação é a medida do amor com a qual Deus ama os seus filhos, no Filho. Com efeito, a misericórdia de Deus como no caso de Nicodemos ilumina as noites da nossa vida e nos permite continuar o nosso caminho.

Nenhuma indiferença diante da cruz.

Não podemos permanecer indiferentes diante da cruz de Jesus: nem com ele e nem contra Ele. Trata-se de uma escolha, que deve ser feita antes de qualquer ação, porque a vida do cristão nada mais é que o testemunho de quanto "Deus nos amou, a ponto de dar seu Filho Jesus”.

Aqui é importante entender que o Novo Testamento não deixa nenhuma recomendação com relação ao uso de símbolos e figuras como objetos de adoração  por parte dos cristãos. Não há um versículo se quer que encoraje o uso da cruz ou qualquer outro símbolo, repito, como objeto de adoração . Portanto, isto significa que se os cristãos primitivos adotaram o uso da cruz como representação de sua Fé, eles o fizeram simplesmente com o objetivo de servir de identificação, muito embora o símbolo de maior uso pelos cristãos convertidos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, era o peixe.

É errado usar a cruz?

Nem exclusivamente como um símbolo que identifica o cristianismo e nem como objeto de adoração, por que não o é. Se alguém deseja fazer o uso da cruz que o faça, cada um de nós temos o livre arbítrio para fazermos aquilo que bem entendemos, por isso cada um que achar que deve usar e que não há um problema no uso da cruz, que o faça. Mas seria a mesma coisa de uma família adorar um objeto de execução de um de seus familiares.

É inegável o fato de que posteriormente foi atribuído um significado à cruz que é estranho às Escrituras e que deve ser rejeitado. Ela passou a ser vista e utilizada como um objeto que supostamente teria poderes místicos, e assim foi adotada como um tipo de relíquia sagrada.

Esse tipo de interpretação errada e supersticiosa sobre o significado da cruz, fica claro no fato de que até supostas lascas da cruz já foram vendidas a fieis. Esse tipo de coisa não apenas é um erro, como também um desvio de seu verdadeiro significado que era de um objeto indesejado de execução sumária até de inocentes, como foi o caso de Jesus.

Por este motivo os reformadores procuraram evitar o uso da cruz. Mas havia entre eles os que não achavam que a cruz como um símbolo de identificação tinha algo de errado. Eles queriam apenas suprimir qualquer tipo de idolatria que pudesse surgir da má interpretação desse símbolo, porém acabaram contribuindo para o fato.

A cruz em si não tem nada de especial ou poderoso. Pessoas eram crucificadas pelos romanos frequentemente. O próprio Senhor Jesus foi crucificado no meio de outras duas pessoas que também morreram numa cruz. Isto significa que o ponto central não é exatamente a cruz, mas quem estava nela. O significado da cruz ainda remete a ideia de maldição e morte, a menos que Cristo seja reconhecido como Aquele que se fez maldito para, através da cruz, prover redenção ao seu povo.

Jesus foi crucificado na cruz do calvário para nos libertar de toda maldição. Jo 3,13-17.

O Filho amado do Deus vivo crucificado na cruz é quem deve ser adorado e não a cruz em que Ele, Jesus,  foi executado. João 3.11-18.

Ainda aa celebração da adoração a “santa cruz” pelos católicos, eles ministram a adoração plena para a cruz. Neste dia até a eucaristia é suspensa e não se serve a hóstia para os fiéis.

Os bispos dizem: No dia de hoje, temos a graça e a alegria de celebrar a Exaltação da Santa Cruz! É uma bênção e uma graça a exaltarmos!

 Mas, na verdade a cruz era a coisa mais humilhante que podia existir para um ser humano na face da Terra. Era símbolo de maldição, da maior humilhação que uma pessoa poderia sofrer. Nela, estavam os maiores pecadores e criminosos, que recebiam como pena de morte a crucificação.

 O Livro do Deuteronômio diz: “Maldito seja aquele que for pregado no madeiro”. Jesus, Nosso Senhor e Salvador, morreu na cruz. Ele é o inocente que morre pelos pecadores, o justo que morre pelos injustos, o bendito que morre para tirar toda a maldição da Terra.

Ainda continua os exaltadores da cruz: Bendito seja o Santo Lenho da Cruz, que recebeu o corpo de Nosso Senhor Jesus! Bendito seja o Sangue de Jesus, derramado na cruz para a nossa salvação! Bendita seja a Santa Cruz, digna de receber o corpo de Nosso Senhor e Salvador!

Fazemos festa, porque aquilo que parecia derrota ou o fim de Jesus foi, na verdade, a Sua grande vitória. Ele foi obediente até a morte, e morte de cruz. Ainda repito aquilo que disse São Paulo: “Pregamos Cristo crucificado. Para alguns é escândalo, para outros é loucura; mas, para nós, Cristo crucificado é o poder de Deus”. (1Coríntios 1,23-24). Temos de amar a Cruz, amar o Cristo pregado nela! É no Cristo crucificado que somos resgatados, salvos e libertos de toda a maldição, impureza e ação diabólica que ronda este mundo em que vivemos.

E, continua o sermão pelo ministrante da missa em adoração à cruz: Se existe um lugar onde o demônio foi vencido, foi na cruz de Cristo. A cruz que carregamos no peito, que temos no nosso carro, em nossas igrejas, que está no cemitério, é o símbolo da nossa fé. A cruz que não pode faltar em nossas casas! Porém, não é cruz de decoração, de ornamentação, porque ela é feita para isso. A cruz é símbolo, no sentido mais sagrado da palavra, é um sacramental que representa, justamente, o poder sagrado do Cristo que nos liberta do poder da morte, do pecado e de toda a escravidão. A cruz é símbolo dos libertos, dos salvos e redimidos.

 Quando passarmos por momentos difíceis, por grandes tribulações e tentações, quando a angústia falar muito alto em nossa alma, quando não soubermos que caminho tomar, quando acharmos que o nosso sofrimento é insuportável, quando acharmos que não temos mais o caminho a seguir, olhemos para o Cristo crucificado e não tiremos o olhar d’Ele. Jesus nos ensina a sermos humildes, a humilharmos, muitas vezes, a nossa carne, o nosso orgulho e a nossa soberba.

O Cristo crucificado nos coloca no lugar que devemos estar, na mais perfeita humildade.  Ele nos eleva para o lugar mais alto que podemos ir: o Céu e à glória celestial das moradas eternas.

Quanto a nós que conhecemos a verdade, adoremos e glorifiquemos o Cristo pregado na cruz, e não a cruz em que Jesus foi executado nela.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

 

 

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