segunda-feira, 8 de novembro de 2021

A FIGUEIRA SECOU IMEDIATAMENTE

DISSE JESUS PARA A FIGUEIRA: "NUNCA MAIS NASÇA FRUTO EM TI".

 

A figueira que secou imediatamente.

A figueira secou, e agora? Porque será que a figueira secou?

 

Marcos 11.19-26.

19. E, sendo já tarde, saiu para fora da cidade.

20. E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes.

21. E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira que tu amaldiçoaste se secou.

22. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus,

23. porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.

24. Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

25. E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.

26. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.

 

“Ora, de manhã, ao voltar à cidade, teve fome; e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados: Como é que imediatamente secou a figueira?” (Mateus 21.18-20)

Isto é um milagre e uma parábola. É um milagre singular, e é uma parábola impressionante. É uma parábola viva, em que o nosso Senhor nos dá uma lição objetiva. Ele coloca a verdade diante dos olhos dos homens nesta passagem, para que a lição possa dar uma impressão profunda na mente e no coração. Eu insistirei muito sobre a observação de que esta é uma parábola viva, pois, se você não olhar para ela sob esta luz, você pode interpretá-la mal. Jesus tinha um objetivo a alcançar quando mandou que a figueira secasse tão rapidamente. Os seus discípulos precisavam ser despertados para a realidade do que poderia acontecer com eles se por acaso não dessem frutos regularmente. 

Nosso Senhor quis ensinar aos seus discípulos sobre a destruição de Jerusalém. A recepção dada a ele em Jerusalém estava cheia de promessas, mas das quais nada viria. Seus altos “hosanas” iriam mudar para: “Crucifica-o!”

Quando Jerusalém seria destruída por Nabucodonosor, no tempo oportuno, os profetas não só tinham falado, mas eles tinham usado sinais instrutivos. Mais uma vez, os juízos de Deus estavam às portas da cidade culpada. As Palavras de Jesus tinham sido desperdiçadas, e até mesmo as lágrimas do Salvador tinham sido derramadas em vão, então havia chegado a hora de ser dado um sinal do juízo que estava às portas.

O Senhor Jesus viu uma figueira, que por um capricho da natureza, estava coberta com folhas em um momento em que, no curso normal das coisas, não deveria estar assim; pois as figueiras somente se cobrem de folhas quando já têm dado os seus frutos. O Senhor Jesus viu nisso uma oportunidade para uma lição muito boa para os seus discípulos.

 

Quando ele viu que não havia qualquer figo naquela figueira, Ele ordenou que ela ficasse infrutífera para sempre, e imediatamente começou a secar.

A figueira arruinada era um símile singularmente parecido com a situação Estado judeu. A nação havia prometido grandes coisas para Deus, mas não havia realizado nada, pelo contrário fizeram tudo o que não era para fazer com o Mestre.

Quando todas as outras nações eram como árvores sem folhas, sem fazer profissão de fidelidade ao verdadeiro Deus, a nação judaica estava coberta com a folhagem da profissão religiosa abundante, mas sem qualquer fruto. Nosso Senhor tinha olhado para o interior do templo, e tinha encontrado a casa de oração senão como um covil de ladrões. Ele condenou portanto, a igreja judaica a permanecer como uma coisa inútil sem vida, e assim foi. A sinagoga permaneceu aberta, mas seu ensino tornou-se uma forma morta. Israel não tinha nenhuma influência sobre as nações. A raça judaica tornou-se, durante séculos, uma árvore seca: não tinha nada, senão profissão externa, exibindo uma pomposa folhagem, mas sem frutos, quando Cristo veio, e essa profissão se mostrou impotente para salvar, mesmo a cidade santa. Cristo não destruiu a organização religiosa dos judeus que ele a deixou permanecer, mas esta se secou a partir da raiz, até que vieram os romanos, e com suas legiões arrancaram o tronco infrutífero.

 

Temos aqui uma grande lição para as nações.

Elas podem fazer uma profissão religiosa, e ainda podem deixar de expor a justiça que exalta uma nação. Nações podem ser adornadas com toda a folhagem da civilização e da arte, e do progresso, e da religião, mas se não há vida interior de piedade, e nenhum fruto de justiça, elas permanecerão por um tempo, e depois desaparecerão.

 

Temos aqui uma grande lição para as igrejas.

 Há igrejas que têm tido destaque em número de pessoas e de grande influência na sociedade, mas a fé, o amor, e a santidade não foram mantidos, e o Espírito Santo deixou-os para a exibição vã de uma fé infrutífera; e há igrejas, com o tronco da organização, e os ramos amplamente estendidos, mas estão mortos, e todos os anos eles se tornam cada vez mais deteriorados.

Será que podemos ter um grande número de pessoas que vêm para ouvir a Palavra, e um considerável corpo de homens e mulheres que professam ser convertidos, mas a menos que a piedade vital esteja no interior deles, jamais serão igrejas e congregações verdadeiramente. Então o que são ou o que serão estes crentes, estas congregações e igrejas? A resposta é simples: serão árvores secas e sem frutos.

 

Podemos ter um ministério valorizado, mas o que seria este ministério sem o Espírito Santo de Deus?

Podemos ter grandes serviços na obra de Deus, mas o que são eles sem o espírito de oração, o espírito de fé, o espírito de graça, de consagração e de gratidão?

Ora, sem a unção do Espírito Santo não somos nada. Muita oração, muito poder. Pouca oração, pouco poder, nenhuma oração, nenhum poder.

Há pessoas que parecem desafiar as estações do ano. Ainda não era o momento de figos, mas eles são como esta figueira coberta com aquelas folhas que geralmente indicavam figos maduros. Quando uma figueira está cheia de folhas, você espera encontrar figos nela, e se você não os encontrar é porque ela não vai ter qualquer figo naquela temporada. Aquela árvore da referência bíblica era uma aberração da natureza e não um resultado saudável de verdadeiro crescimento. Tais aberrações da natureza ocorrem nas florestas e nas vinhas, e podem ser encontradas também no mundo moral e espiritual. Conheço árvores que têm a natureza de cair todas as folhas e ficam em estado de dormência por um período. Todos acham que ela morreu, mas na verdade ela não morreu está em estado de dormência por um período e depois ela volta a frutificar, ter folhas e frutos.

 

Alguns homens e mulheres parecem, acham que são muito superiores do que seus amigos, mas antes, aqueles ao redor deles nos surpreendem por suas virtudes especiais internas e externas.

 Eles são melhores do que o melhor, mais somente na aparência. Elas são pessoas muito superiores, cobertas com virtudes, como esta figueira que ao invés de ter frutos, que era o normal,  só tinham galhos com folhas.

Observe-se, que eles saltam por cima da regra normal de crescimento. Como já lhe disse, a regra é, em primeiro lugar o figo, e depois as folhas da figueira, mas temos visto pessoas que fazem uma profissão de fé antes de terem produzido o menor fruto para justificá-la, que poderia ser a demonstração de uma grande intimidade com Deus e se humilhar debaixo da potente mão de Deus.

Essas pessoas participam de um encontro de avivamento, e se declaram salvas, embora não tenham sido renovadas no coração, e não possuem nem arrependimento nem fé.

Sem arrependimento verdadeiro não há conversão. Sem conversão não há o brilho do Espírito Santo nas pessoas. Elas vêm para a frente para confessar simplesmente uma mera emoção. Eles não têm nada melhor do que uma resolução. Agora, eu não me oponho à rapidez da conversão, pelo contrário, a admiro, se é verdadeira, mas eu não posso julgar até que eu veja o fruto e as evidências na vida. Conversão é mudança de vida. Conversão é nascer de novo. Conversão é se humilhar debaixo da potente mão de Deus e demonstrar que realmente quer servir ao Senhor Jesus de corpo, alma e espírito.

Se a mudança de conduta é distinta e verdadeira, eu não me importo o quão rápido o trabalho é feito, mas temos de ver a mudança.

Onde aqueles que são proeminentes vêm a ser tudo o que eles professam ser, eles são uma grande bênção. Teria sido bom se naquela manhã houvesse figos naquela figueira. Teria sido um grande refrigério para o Salvador se tivesse sido alimentado pelo seu fruto.

O primeiro Adão veio à figueira para procurar folhas, mas o segundo Adão procura figos.

Ele examina a nossa personalidade por completo, para ver se há alguma fé verdadeira, qualquer amor verdadeiro, qualquer esperança viva, qualquer alegria que é fruto do Espírito, qualquer paciência, qualquer auto-negação, qualquer fervor na oração, qualquer caminhada com Deus, qualquer habitação do Espírito Santo, e se ele não vê essas coisas, ele não fica satisfeito; o caso de ir à igreja, reuniões de oração, comunhões, sermões, leituras da Bíblia, tudo isso pode não ser mais do que folhagem. Se o Senhor não vê o fruto do Espírito em nós, Ele não fica satisfeito conosco, e sua inspeção levará a medidas severas. Observe que o que Jesus procura não é suas palavras, suas resoluções, suas confissões, mas sua sinceridade, sua fé interior, o que está sendo de fato produzido pelo Espírito de Deus para trazer o fruto do Espírito Santo em nós.

Vivemos na era do cristão que dá mais importância ao que sente, do que ao que crê. Aliás, quem somente crê atualmente não está com nada, é “um ser sem fé”, pois a onda agora é sentir no coração a alegria do Senhor Jesus em suas vidas.

Sentir no coração que deve fazer a vontade de Deus.  Sentir de Deus que não deve fazer aquilo que O desagrada. Sentir um arrepio enorme quando alguém chega perto da gente cheio do Espírito Santo. Sentir o poder o poder de Deus. Sentir a alegria do Espírito Santo intensamente. Sentir que assim possamos dar o devido valor do viver pela fé, e passamos desde então, a viver pelo mover do Senhor Jesus em nossas vidas.


Será que Jesus nos motiva a fazer isso? A viver dessa forma?

“Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Quem crê nEle não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. João 3:15-16;18”.

“A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nEle crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome”. Atos 10:43.
“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido”. Romanos 10:11.

Experiência sobrenatural não deve ser motivação de um cristão a buscar intimidade com o Pai, pelo menos, é o que o penso, é o que vejo nas Escrituras! O Senhor Jesus não nos chamou a só sentir e sim a crer, ter fé,  como está escrito em Romanos 1:17: “Porque Nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé”.

É bom quando somos privilegiados com os sentidos, quando temos experiências extraordinárias com o Senhor Jesus, mas isso não deve ser o nosso alvo. Tomé ao saber que Jesus tinha ressuscitado não acreditou, ele preferiu ver, preferiu sentir o buraco nas mãos do nosso Mestre para poder crer! Nesse sentido, já somos bem-aventurados por crer, mesmo sem ter visto.

Jesus nos convida a todo momento a viver pela fé, a ser bem-aventurado, a crer mesmo sem ver, a crer mesmo sem sentir, a crer mesmo que as circunstâncias digam ao contrário. O cristão deve viver pela fé, e fé não é sentido é convicção:

“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”. Hebreus 11:1.

Somos convidados através do Espírito Santo de Deus a prestar-Lhe um culto racional conforme nos ensina o Apóstolo Paulo em Romanos 12.1, e fazendo isso diariamente, constantemente, incessantemente, em humidade,  oferecendo a Cristo, o nosso corpo, como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este sim é o nosso culto racional, esse que não depende de hora, lugar, ritos, nem pessoas, mas simplesmente, de andar com Deus.

Somos mais íntimos de Deus, do nosso Criador, quando a todo instante em nossas vidas, somos gratos a Ele pelo seu amor, pela sua bondade, pela sua graça e misericórdia.

Gratidão essa que deve ter como consequência amor ao próximo, perdão ao próximo, disponibilidade ao próximo, não acusação ao próximo.

Ser íntimo de Deus, ter intimidade com o Espírito Santo de Deus é ter consciência de que o Espírito Santo habita em nós, respeitando assim o nosso corpo, e deixando que o amor de Deus flua de nosso interior para tocar a vida daqueles que estão próximos de nós.

Não se perturbe por não ter experiências sobrenaturais com Deus, pois, o que realmente importa é a permanência na fé pela qual será salvo: fé no Filho de Deus! A maior experiência que alguém pode ter, é ter a mente renovada pelo Espírito Santo, passando daí em diante, a confessar que Jesus é o Senhor.

Disse Jesus: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim, na casa de meu Pai há muitas moradas”. João 14:1

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

É NOSSO DEVER ANUNCIAR O EVANGELHO

É  NOSSO DEVER ANUNCIAR O EVANGELHO

 

O que é anunciar o evangelho?

 

Mateus 28:16-20.

16. E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.

17. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.

18. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.

19. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

20. ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!


A missão principal da igreja é de anunciar o evangelho do Senhor Jesus à toda criatura até que Jesus volte para arrebatar a sua igreja. 

Porque, diz o Apóstolo Paulo, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! Esse versículo contido na carta de 1 Coríntios 9:16 é um mandamento para que todos cumpram essa missão porque quem não prega o evangelho não é discípulo de Jesus. Um mandamento foi deixado para todos os discípulos de Jesus, que está escrito na Bíblia, em Marcos 16:15. “E disse-lhe Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.

Quem não prega vive em desobediência e não ama a Deus. Mas o que é pregar o evangelho? A pregação não é somente através de palavras ou discursos, é muito mais do que isso. Acontece através da proclamação, do testemunho de vida e das boas obras. É falar, viver e fazer; é anunciar, ser e compartilhar. É dizer, mostrar, amar, refletir e servir. Em todas as áreas, por todos os lugares, para todos os homens.

Pregar o evangelho deve ser motivo de alegria, grande privilégio e prazer. Saiba como é bom fazer parte do propósito de Deus e ser usado por Ele. Evangelizar sintetiza o verdadeiro amor de Deus.

Todos somos chamados para pregar o evangelho, sejam crianças, jovens, pessoas da meia idade e até os idosos, todos são chamados a pregar o evangelho. O “IDE” é para todos os Cristãos. Ao longo de nossas vidas encontramos pessoas que não conhecem Jesus e precisam ouvir o evangelho. Por isso é fundamental que estejamos pregando a Palavra de Deus.

Algumas pessoas têm o dom de pregação. Essas pessoas ajudam a edificar a igreja, ensinando mais sobre a palavra de Deus. Devemos respeitar os pregadores, porque têm uma grande responsabilidade diante de Deus e seu trabalho não é fácil. Também devemos analisar tudo que é dito, para confirmar que está de acordo com a Bíblia.
Veja em Romanos 10:14 a 15. “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formoso os pés dos que anunciam o evangelho da paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas”.

 

O que é Pregar o Evangelho?

“Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele.

E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra. E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo”. João 4:28-30; 39-42.

 

“Falar do amor Jesus”, “testemunhar a respeito de Jesus” e “ensinar o evangelho de Jesus”. Três assuntos essenciais para o crescimento do Reino de Deus aqui na terra.

Antes de falar da diferença, quero esclarecer algo muito importante sobre evangelizar.

A Bíblia diz que o Evangelho é a boa notícia, boas novas de grande alegria, Isaías 9.6 fala sobre a vinda do Messias, ou seja, Jesus.

O Evangelho, resumidamente, é falar da condição humana diante de um Deus santo que vai julgar o homem segundo seu alto padrão de santidade e que é impossível esse homem salvar-se por suas próprias obras, porque elas são más. Contudo, o amor de Deus pelo homem é tamanho que Ele resolveu justificar o homem de seu pecado através da morte do seu único filho. Dessa forma, a única maneira do homem escapar da condenação eterna é crer, pela fé, que Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo e a ressurreição de Jesus significa que o sacrifício na cruz foi aceito. Então, todo aquele que crê nisso e vive conforme a vontade de Deus, buscando a santidade todos os dias, será ressuscitado por Deus para uma vida eterna com Cristo.

Baseado nisso, se uma “pregação”, por mais bonita e envolvente que seja, não levar o ser humano a entender e confrontar-se com a sua condição de pecador, não está pregando o Evangelho. O Evangelho é o motivo pelo qual Jesus veio a este mundo, como homem, e o que Ele realizou na cruz. O Evangelho é Jesus porque Ele é a boa notícia.

É impossível discorrer sobre os milagres, características, atributos, forma de falar de Cristo e não falar do Evangelho. Temos que evangelizar com um evangelismo Cristocêntrico.

Uma pregação pentecostal que não fala de arrependimento, abandono de pecado, busca pela santidade, renúncia, vida com Deus e para Deus, não está falando do Evangelho de Jesus. A Palavra de Deus precisa confrontar o homem para que haja mudança de dentro para fora operada pelo Espírito Santo no coração.

Então, definitivamente, fale de Jesus, não se esquecendo de falar do Evangelho que é boas novas de grande alegria.

 

Quanto a pregar o Evangelho existem duas formas: testemunhar e ensinar.

O testemunho do Evangelho está relacionado à mudança pessoal e atitudes advindas dessa mudança. Lembra a ordem de Jesus ao endemoniado Gadareno? “Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você”. Marcos 5:1-20. Esse homem acabara de ter sua vida transformada e com seu testemunho converteu toda Decápolis, (10 cidades).

Qualquer pessoa é uma potencial pregadora do Evangelho. Ainda que não saiba explicar teologicamente, ela pode falar sobre sua experiência de vida com Deus e o resultado positivo dessa relação com o altíssimo. Fora isso, tem os frutos que se manifestarão através de um coração transformado pelo evangelho. Esses frutos manifestam Jesus agindo na vida do cristão. Como diz Efésios 4:28 “O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade”.

Quanto ao ensinar, está relacionado com a ordem de Jesus para fazermos discípulos. Aqui já envolve um papel mais de liderança, onde através da dedicação ao estudo da Palavra e oração, Deus capacita o homem a ensinar o Evangelho na profundidade dos seus fundamentos. Em todo caso, da mesma forma, vai gerar frutos na vida daqueles que ouvem.

De todos os apóstolos, Paulo foi quem deixou o maior legado doutrinário para a igreja. Suas cartas são base para condução e tratamento desse corpo formado por pessoas. Quando olhamos para a vida de Paulo, vemos um homem altamente instruído nas escrituras, que se preparou por 14 anos para ensinar e testemunhar do Evangelho em suas viagens missionárias.

Infelizmente, o Evangelho tem passado longe de muitas igrejas com suas “pregações” centradas no homem e nos milagres de Deus. Essas “pregações” vazias da essência do Evangelho só geram cristãos superficiais que não se submetem a vontade de Deus, não conseguem suportar o dia mal e a disciplina que Deus traz sobre todos que tem como filhos.

 

O que é viver o evangelho?

Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. (Gl 1.6-7a).

O Evangelho não é o que eu acho, mas o que Jesus viveu e ensinou. Não é o que eu desejo, mas é o que eu preciso. Não se conforma muito com as minhas vontades, mas confronta por vezes minhas preferências. Não ignora minha inteligência, mas revela-me o sublime caminho da obediência. Não se preocupa em considerar minhas razões e lógicas, mas a desenvolver minha fé e esperança. Evangelho é o oposto do que penso; é loucura frente à minha ciência. É em muitos casos, totalmente sem explicação aos meus direitos; é dar a face ao agressor mesmo quando estou certo. Parece inconsequente ao ensinar-me a estar contente e grato apenas com o que tenho hoje.

O evangelho de Jesus nos encarrega uma grande missão, o que infelizmente tem-se notado como grande omissão. Essas novas de salvação para todo o povo não tem no homem o centro de sua glória – pois essa pertence exclusivamente ao Cristo Redentor.

Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. (1 Co 1.18).

Viver o evangelho é às vezes como compor uma poesia; é como soltar gargalhadas de extenuante alegria; é como levar água ao sedento e em terras áridas regar os rebentos. Entender o evangelho é viver em Cristo e na essência de seu amor. Mas, cumpri-lo é também passar por sofrimentos, é carregar uma cruz, é perdoar algozes, é passar por reveses, é enfrentar cães ferozes e estar no meio de condenados infelizes. Na verdade, o evangelho de Jesus Cristo não me oferece quase nada desta terra. Não me impõe a ser rico de posses, a ser famoso pelo sucesso e a ser importante pelo dinheiro. Não é uma poção poderosa para gerar super-crentes ou determinismo aos que tentam colocar Deus contra a parede (como se isso fosse possível). Antes, oferece-me o servir como curso intensivo de seu discipulado e propõe-me a renúncia como disciplina rígida de sua “teologia” prática.

Qual é, pois, a minha recompensa? Apenas esta: que, pregando o evangelho, eu o apresente gratuitamente, não usando, assim, dos meus direitos ao pregá-lo (1 Co 9.18).

O evangelho de Jesus não tem nada de política, não discute moda e nem defende teologismos; não argumenta em favor do “desigrejismo” ou menos ainda apoia o “denominalismo”, antes descortina-nos a gloriosa revelação do que é ser igreja, corpo de Cristo na prática diária. Não é extremista em fundamentalismos, nem é liberal em conveniências.

Trapaças, interesses, armações e esquemas não fazem parte do perfil de seus reais representantes. No campo da experiência com Deus, do novo nascimento e da autêntica vida cristã, não é o “gospel” que conhecemos atualmente, é aquele sentido e postura do amor de antigamente; daquele primeiro amor, lembra-se? Para os perdidos o evangelho são boas novas, mas para os que se acham santos traz problemas e rechaça em reprimendas. Este evangelho não faz rodeios; não ameniza situações; não se expressa em emoções e nem apoia todas as nossas criações.

É um enunciado nada ativista e totalmente pacifista; é uma mensagem carregada de amor, promotora do livre arbítrio e prenunciadora das consequências de nossas escolhas.

Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. (2 Ts 1.8).

Ser seguidor dos exemplos e dos ensinos de Jesus, não é uma questão de cabeça, mas de corpo, alma e espírito. Seus mandamentos não são complexos ao entendimento, mas claros à assimilação e objetivos à prática.

Você não precisa compreendê-lo racionalmente, mas pode experimentá-lo radicalmente, pois é o poder de Deus para todo aquele que crê. Este evangelho (o de Jesus) deve ser levado a todos, mas não é para todos, este evangelho é apenas para os creem. Sua pregação não condena o homem, mas o deixará inescusável diante de Deus.

Não é um entre muitos caminhos para a iluminação, pois apresenta somente dois caminhos (estreito e largo), duas expressões (verdade e mentira), dois grupos (salvos e perdidos), dois senhores (Deus e Mamom), dois reinos (o de Deus e o de Satanás), dois contrastes (luz e trevas), duas posições (direita e esquerda), dois destinos (céu e inferno) e um único e suficiente salvador: Jesus Cristo!

Aceite-O hoje mesmo e Ele te perdoará e te dará uma nova vida, fazendo de você uma nova criatura em Cristo.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

FORJAI ESPADAS DAS VOSSAS ENXADAS E LANÇAS DAS VOSSAS FOICES

FORJAI ESPADAS DAS VOSSAS ENXADAS E LANÇAS DAS VOSSAS FOICES.

 

Um brado de alerta do profeta Joel para uma nação que estava adormecida quanto à sua segurança e que se achava incapaz de se defender e de lutar para não ser destruída por outros povos inimigos. Deus mandou através do profeta que a nação de Israel se preparassem e sempre estivessem preparados e prontos para a guerra mesmo em tempos de paz.

 Então o profeta Joel proferiu a seguinte frase: “Pela fé diga o fraco: eu sou forte em nome do Senhor dos exércitos “. 

“PELA FÉ DIGA O FRACO: EU SOU FORTE”.

 

Joel 3.10 “...diga o fraco: eu sou forte”.

“Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices; diga o fraco: eu sou forte”. Joel 3.10.

Aquilo que você fala inunda e domina gradativamente a sua mente. Quando alguém diz, seja para si mesmo, para Deus, ou para os outros, que é fraco, está demonstrando que não há fé agindo em sua vida; por outro lado, quando você se sente fraco e afirma que é forte, não se trata de negar uma realidade, mas sim de criar uma realidade nova pela fé baseando-se na certeza de que o poder do Senhor, que age em nós, é maior do que nossas fraquezas, e este poder divino nos aperfeiçoa continuamente. Como o próprio Deus já disse em: "...O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. 2 Coríntios 12.9

 

Cristãos aprendem, pela fé, a tirar força da fraqueza mediante ao conhecimento da ação do poder de Deus em suas vidas, como está escrito: 

"...da fraqueza tiraram força...", Hebreus 11.34; eles sabem que, na verdade, a força que possuem pode não estar tão visível a olho nu, inclusive para si mesmos, mas está lá, poderosa e viva, dentro deles, porque o próprio Cristo é a força dos cristãos: "O Senhor é a minha força...". Salmos 28.7a.

 

Cristãos sabem que o poder de Deus que opera em suas vidas pode fazer muito mais do que eles conseguem supor ou conceber; "...Aquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”. Efésios 3.20.

 

Uma pessoa que repete que seus sonhos e objetivos são grandes demais, que suas capacidades são insuficientes, que ela não é capaz, que não é atraente, ou, coisas deste tipo, acaba criando uma crença baseada naquilo que ela mesma diz. Tais crenças se tornam pilares mentais que influenciam seu modo de pensar, agir e falar; fazendo com que suas palavras contaminem seu interior, alimentando e aumentando suas fraquezas cada vez mais; pois Jesus disse: "O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca..." Mateus 15.11, ou seja, suas palavras podem contaminar sua mente e impedir que você se realize nas mais diversas áreas da vida. Tenha sempre a consciência de que na sua caminhada as coisas acontecerão da forma como você acreditar e falar; ou seja, se você acreditar que não consegue, não pode, não tem, não é, não vai, ou qualquer coisa deste tipo, é isso o que acontecerá.


Por outro lado a bíblia nos ensina que tudo é possível para os que acreditam; como está escrito: "Tudo é possível ao que crê”. Mateus 9.23, mas o ato de acreditar também se completa no falar, como também está escrito: "Cri; por isso, falei...", 2 Coríntios 4.13, se você acredita que é fraco certamente falará que é fraco e se sentirá cada vez mais fraco, mas o contrário também é verdade; então passe a acreditar e falar que você possui uma força de Deus em sua vida capaz de tornar suas fraquezas em força, seus pontos fracos em pontos fortes, mesmo que seus pontos fracos aparentemente não sirvam para ajudá-los em suas batalhas num primeiro momento, como aquelas enxadas e foices citadas no livro do profeta Joel; use esta força de fé e transforme-os em algo útil e proveitoso como mostrado no versículo de abertura desta postagem: 

“Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices..."; transformem sua ansiedade em serenidade, transforme sua impaciência em paciência, seu medo em bravura, seus problemas em soluções, sua indiferença em amor, seus sonhos em metas, sua tristeza em alegria, seu desanimo em motivação, sua murmuração em contemplação, suas derrotas em vitórias, sua escassez em abundância. 

Modifique sua maneira de falar de acordo com aquilo que você projeta para sua vida. “...diga o fraco: eu sou forte", declare isso com fé e Deus te abençoará.

 

Você pode se perguntar: Mas como eu posso fazer isso? Tudo começa com a fé. A fé gera uma nova experiência de vitória. Sua nova sensação, pela fé, vai gerar, vai criar uma nova mentalidade; Esta nova mentalidade dá origem às novas palavras e declarações e tais novas palavras transformam sua realidade e alimentam e fortalecem suas novas esperanças.


Ao transformar sua realidade, tudo muda em você, sua enxada se torna uma espada, ou seja, suas fraquezas se tornam força; na prática, você supera seus pontos fracos e sai mais fortalecido dessas experiências.


A partir de agora pense bem antes de desperdiçar palavras falando sobre suas fraquezas ou impossibilidades, comece a moldar sua vida pelas palavras que você planta, fale pela fé daquilo que você é, faz, pode, tem; e veja quão grandes mudanças acontecerão em sua vida em nome de Jesus. Lembre-se, diga o fraco, sou forte.

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Filipenses 4.13.

 

O apóstolo Paulo nos ensina em Filipenses 4.6 que não devemos ficar inquietos por coisa alguma, mas devemos dirigir todas as nossas súplicas à Deus que tem o poder de transformar derrotas em vitórias.

 

Filipenses 4.6. “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças”.

 

Lembre-se que você nunca está só, Deus está ouvindo suas orações.

“...Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Mateus 18.20.

Neste texto nós vamos conversar um pouco sobre os benefícios de um crente congregar com frequência. É muito saudável e produz na vida de todos aqueles que fazem parte deste propósito o fator de serem edificados frequentemente. Tenha em mente que congregar significa justamente se reunir com outras pessoas em nome de Jesus, como relatado em Mateus 18.20. Em vários dos textos que temos compartilhado aqui, temos procurado falar sobre como o espírito do mundo se infiltrou nas congregações e igrejas através dos séculos para corromper os sentidos daqueles que as compõem e desvirtuá-los de seguir o verdadeiro caminho de Cristo Jesus, induzindo muitos a praticar todo tipo de estranhezas, distorções da Palavra, e até, a desistir de congregar. Por isso também foi escrito que: "E vindo o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, Veio também Satanás entre eles”. Jó 1.6. Então saiba que na Igreja você é abençoado, mas se não vigiar, o inimigo tira todas as suas alegrias.

 

Quais são os benefícios de uma vida espiritual saudável?

Primeiro ponto: temos que saber que somos vigiados pela lei da semeadura.

Tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6.7. "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Gálatas 6.7.

Vamos falar um pouco sobre plantação. Tudo o que fazemos é uma espécie de plantio; nossos pensamentos são sementes, nossos atos são sementes, nossas palavras são sementes, nossas emoções são sementes e até nossos sentimentos e sonhos são sementes. Cabe a nós plantarmos em nosso interior e nos relacionamentos com as outras pessoas que nos rodeiam, as sementes corretas tais como: Otimismo, entusiasmo, alegria, coragem, fé, confiança plena em Deus, autoconfiança, tolerância, bondade, generosidade, esperança, equidade, decisão, caridade, liberalidade e tantas outras.

Precisamos aprender a viver sempre plantando boas sementes, plantando boas coisas. Nem sempre é tão fácil fazer o plantio correto. Algumas pessoas insistem em tentar fazer com que nós tenhamos uma plantação ruim, são pessoas que querem a todo custo incutir em nós pensamentos negativos, falta de confiança em Deus e em Seu poder.

 

“Pedis e não recebeis, porque pedis mal”. Tiago 4.3.

Segundo ponto: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. Tiago 4.3.

Será que você já conseguiu extrair deste versículo algo além daquilo que está na superfície? É o que tentaremos fazer agora.

Creio que o hábito de pedir seja o mais intuitivo, natural e automático que possuímos, principalmente porque Jesus disse: "Pedi e dar-se-vos-á"; "o que pede recebe" e ainda, "tudo que pedirdes em meu nome eu o farei...". Somos ensinados e acostumados a pedir; há alguns até que se tornam viciados em fazê-lo, alguns tratam o Senhor absoluto do universo como se Deus fosse uma espécie de "gênio da Bíblia", ou seja, na mentalidade destas pessoas, Deus serve apenas para realizar seus desejos não importando o quão banais, vaidosos, egoístas e hedonistas sejam.

O profeta Joel nos desafia para nos fortalecermos no Senhor, na força do seu poder e nunca desfalecermos.

O profeta Joel (Joel 3.10) nos chama para o desafio dá fé.

Joel 3.10. Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte.

Quem tem Jesus na vida é bem feliz de verdade, mas sempre é desafiado a mostrar o valor da sua fé.

O profeta Joel chama o povo para a luta e desafia a todos para se fortalecerem no Senhor. Porém, como nos fortalecer?

 

1 - Sendo humilde: 2 Samuel 3.39.

Davi foi humilde e se humilhou quando foi perseguido. Reconheceu sua fraqueza. Por isso Deus lhe exaltou, “pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado” (Lucas 14.11). Seja humilde e reconheça suas fraquezas!

2 - Através da oração: Salmos 142.6.

A oração é uma força imbatível. Através da oração somos fortalecidos. Quando oramos também devemos confessar nossas fraquezas a Deus e pedir que nos fortaleça. A oração te fortalece em suas fraquezas.

3 - Pelo poder de Deus: 2 Coríntios 12.9,10.

A fraqueza humana é superada pelo poder de Deus, por isso Deus se agrada dos pequeninos (Mateus 11.25) para usar o seu poder. Com o poder de Deus um menino vence um gigante (I Samuel 17.45). Quando se sentir fraco clame pelo poder de Deus.

4- Buscando união com os irmãos em Cristo: 2 Coríntios 13.9

O apóstolo Paulo declara que o povo de Deus é forte e se reconhece como uma pessoa fraca, 1 Coríntios 4.10. Mas quando estamos em união somos fortalecidos no Senhor. Salmos 133.

Se uma pessoa ficar sozinha, logo vai se enfraquecendo espiritualmente. Não fique sozinho (a), busque ajuda de quem tem comunhão com Deus.

Deus quer fortalecer a sua vida, por isso você também deve reconhecer que é fraco, mas deve declarar: em nome de Jesus eu sou forte, porque pela fé Jesus me faz mais que vencedor.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

MILAGRES DE JESUS REGISTRADOS NA BÍBLIA

MILAGRES DE JESUS REGISTRADOS NA BÍBLIA

 

Deus tratou sobre a evidência de curas, milagres e maravilhas desde o Velho Testamento.

 

Em Êxodo 15.27 Deus trata sobre este assunto.

Ex.15.27. E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que te sara.

 

Isaías 53.4,5 nos trás a informação de que Jesus viria para tomar sobre si as nossas enfermidades.

 

4. Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

5. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.

 

Jesus veio ao mundo para salvar, curar e libertar o perdido pecador e um dia voltará para arrebatar a sua igreja, a noiva do Cordeiro.

No Novo Testamento em Lucas 4.18-19, está escrito.

18. O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
19. a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

 

O próprio Senhor Jesus em Sua despedida dos apóstolos, em Sua ascensão, delegou autoridade aos seus ministros, pastores e líderes da igreja, para que daí em diante realizassem os milagres, curas, batismos e ganhassem almas para o seu Reino.

 

Marcos 16.15-18.

15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

17. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18. pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

 

Quais foram os principais milagres de Jesus registrados na Bíblia?

Durante seu ministério terreno Jesus realizou muitos milagres. Os milagres de Jesus tinham como propósito principal apontar para sua divindade. Os milagres revelavam-no como o Filho de Deus, o verdadeiro Messias prometido.

Em certo aspecto as pessoas o reconheceram como Messias. Por isto em conexão com alguns de seus milagres Ele foi aclamado como o Filho de Davi. Porém, em outro aspecto, a maioria dessas pessoas falhou em entender o tipo de Messias que Ele é.

Os milagres de Jesus não indicavam que Ele seria um líder terreno que iria libertar a nação da opressão estrangeira. Seus milagres indicavam que Ele era o único que poderia libertar o seu povo da condenação do pecado, satisfazendo a justiça de Deus através de seu auto-sacrifício expiatório. Esta verdade também explica por que Ele operava milagres e perdoava pecados. Marcos 2.1-12.

Os Evangelhos registram mais de 30 milagres realizados por Jesus. Nenhuma outra pessoa na Bíblia teve tantos milagres em seu ministério quanto Ele. Mas nem todos os milagres de Jesus foram registrados na Bíblia.

O Evangelho de João explica que seria impossível registrar todas as obras realizadas por Jesus:

Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém. João 21.25.

 

Veja uma lista com milagres de Jesus registrados na Bíblia.

Uma dificuldade comum entre muitos cristãos é conseguir encontrar, de forma rápida, todos os milagres de Jesus descritos na Bíblia. Pensando nisto, fizemos uma lista com os milagres de Jesus registrados na Bíblia e suas respectivas referências.

 

Também procuramos organizar esses milagres em três categorias, porém toda a autoridade Lhe foi dada pelo Pai para agir e operar em quaisquer situações.

 

João 20.29-31

29. Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
30. Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.

 

As três principais categorias de milagres de Jesus são:

(1) milagres de Jesus sobre a natureza;

(2) milagres de Jesus sobre as doenças e demônios;

(3) milagres de Jesus sobre a morte; (ressurreição dos mortos).

 

1.  Milagres de Jesus sobre a natureza.

- Transformou a água em vinho: João 2:1-11.

- Jesus acalma a tempestade: Mateus 8:23-27; Marcos 4:37-41; Lucas 8:22-25.

- A primeira multiplicação dos pães: Mateus 14:15-21; Marcos 6:35-44; Lucas 9:12-17; João 6:6-13.

- A segunda multiplicação dos pães: Mateus 15:32-38; Marcos 8:1-9.

- Jesus anda sobre as águas: Mateus 14:25-33; Marcos 6:48-51; João 6:19-21.

- A moeda no ventre do peixe: Mateus 17:24-27.

- A figueira seca: Mateus 21:18-22; Marcos 11:12-14,20-25.

- A grande pesca: Lucas 5:4-11.

- Outra grande pesca: João 21:1-11.

 

2.  Milagres de Jesus sobre as doenças e libertação dos demônios.

- Cura de um leproso: Mateus 8:1-4; Marcos 1:40-42; Lucas 5:12-13.

- Cura do criado do centurião: Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10.

- Cura da sogra de Pedro: Mateus 8:14-15; Marcos 1:30-31; Lucas 4:38-39.

- Libertação de dois endemoninhados: Mateus 8:28-34; Marcos 5:1-15; Lucas 8:26-35.

- Cura de um paralítico: Mateus 9:2-7; Marcos 2:3-12; Lucas 6:18-25.

- Cura da mulher com fluxo de sangue: Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-29; Lucas 8:43-48.

- Cura de dois cegos: Mateus 9:27-31.

- Cura e libertação de um endemoninhado mudo: Mateus 9:32-33.

- Cura de um homem com a mão mirrada: Mateus 12:10-13; Marcos 3:1-5; Lucas 6:6-10.

- Cura e libertação de um endemoninhado cego e mudo: Mateus 12:22; Lucas 11:14.

- Cura da filha da mulher cananeia: Mateus 15:21-28; Marcos 7:24-30.

- Libertação de um jovem possesso: Mateus 17:14-18; Marcos 9:17-29; Lucas 9:38-43.

- Cura de dois cegos (incluindo Bartimeu): Mateus 20:29-34; Marcos 10:46-52; Lucas 18:35-43.

- Libertação de um endemoninhado em Cafarnaum: Marcos 1:23-26; Lucas 4:33-35.

- Cura de um surdo e gago: Marcos 7:32-37.

- Cura de um cego em Betsaida: Marcos 8:22-26.

- Cura de uma mulher enferma: Lucas 13:11-13.

- Cura de um hidrópico: Lucas 14:1-4.

- Cura dos dez leprosos: Lucas 17:11-19.

- Cura do servo do sumo sacerdote: Lucas 22:50-51.

- Cura do filho de um oficial do rei: João 4:46-54.

- Cura de um paralítico: João 5:1-9.

- Cura de um cego de nascença: João 9:1-7.

- Outras curas diversas: Mateus 8:16, 9:35, 12:15, 14:35-36, 15:30-31; Marcos 1:39, 3:7-12.

 

3. Milagres de Jesus sobre a morte. (ressurreição de mortos).

- Jesus ressuscita a filha de Jairo: Mateus 9:18-25; Marcos 5:22-42; Lucas 8:41-56.

- Jesus ressuscita o filho da viúva de Naim: Lucas 7:11-15.

- Jesus ressuscita seu grande amigo em Betânia. A ressurreição de Lázaro. (João 11:1-44).

 

Além desses milagres, também podemos citar os milagres que caracterizaram a própria vida de Jesus, dos quais podemos citar:

- Seu nascimento virginal. (Mateus 1:18-25; Lucas 1:26-38).

- Sua transfiguração. (Mateus 17:1-8; Marcos 9:2-8; Lucas 9:28-36).

- Sua própria ressurreição. (Mateus 28:1-8; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-10; João 20:1-8).

- Suas aparições (Teofanias?) após a ressurreição. (Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20-21; Atos 1).

- Sua ascensão ao céu. (Lucas 24:50-53; Atos 1:1-11).

Sem dúvida, o maior milagre de Jesus foi Sua obra redentora. Ele entregou sua própria vida em lugar de suas ovelhas. Ele tomou sobre si o castigo pelos pecados de seu povo, suportou o peso da ira de Deus, provou do horror do inferno na cruz do Calvário e reconciliou o homem com Deus. O castigo que nos trás a paz estava sobre Ele. Ele consumou o plano de redenção concebido por Deus desde a eternidade e expirou. (João 19:30).

Mas a morte não pôde vencê-lo, a morte não pôde detê-lo. Ao terceiro dia Ele ressuscitou dentre os mortos impondo uma derrota esmagadora a Satanás. Ele vive e reina para todo sempre e exaltado está à destra do Pai. Marcos 16:19; Romanos 8:34; Efésios 1.

 

Jesus morreu em nosso lugar para nos salvar. Esse foi o maior de todos os milagres porque Ele está vivo, Ele ressuscitou. O livro do profeta Isaías capítulo 53 nos mostra que Jesus foi moído por nós; nos mostra que Ele foi ferido por nós de tal forma que não se via nEle nenhuma beleza e nem formosura, Ele ficou desfigurado por tanto sofrimento. Mas o profeta Isaías reitera que “pelas suas pisaduras fomos sarados”.

 

A análise apostólica sobre a ressurreição de Jesus.

1 Pedro 3.18. Jesus ressuscitou no Espírito ou com um corpo físico?

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito”.

Pedro declara que Cristo foi “morto, sim, na carne, mas vivificado em espírito”. Isso parece implicar que Jesus não tenha ressuscitado carne, mas somente em seu espírito, o que conflita com a afirmação de Jesus de que seu corpo ressurreto era de “carne e ossos”. (Lc 24:39).

Interpretar essa passagem como prova de uma ressurreição espiritual, e não física, não é nem necessário nem consistente com o contexto e com o restante das Escrituras, porque Ele ressuscitou em um corpo glorificado.

 

A ressurreição de Jesus. 1 Coríntios 15.1-58.

1.  Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;

2. pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.

3. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,

4. e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,

5. e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.

6. Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.

7. Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos

8. e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo.

9. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.

10. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.

11. Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos, e assim haveis crido.

12. Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?

13. E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.

14. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.

15. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.

16. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.

17. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.

18. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.

19. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.

20. Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.

21. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.

22. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.

23. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.

24. Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força.

25. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.

26. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.

27. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que sujeitou todas as coisas.

28. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

29. Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles, então, pelos mortos?

30. Por que estamos nós também a toda hora em perigo?

31. Eu protesto que cada dia morro gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus, nosso Senhor.

32. Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.

33. Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.

34. Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.

35. Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?

36. Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.

37. E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou doutra qualquer semente.

38. Mas Deus dá-lhe o corpo como quer e a cada semente, o seu próprio corpo.

39. Nem toda carne é uma mesma carne; mas uma é a carne dos homens, e outra, a carne dos animais, e outra, a dos peixes, e outra, a das aves.

40. E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes, e outra, a dos terrestres.

41. Uma é a glória do sol, e outra, a glória da lua, e outra, a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.

42. Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção.

43. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.

44. Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.

45. Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.

46. Mas não é primeiro o espiritual, senão o animal; depois, o espiritual.

47. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.

48. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais.

49. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.

50. E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção.

51. Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados,

52. num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

53. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

54. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.

55. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?

56. Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

57. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

58. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.


O milagre da ressurreição de Jesus.

Várias razões dão suporte a essa conclusão, dos Apóstolos, do milagre da ressurreição de Jesus. Vamos analisar apenas quatro pontos.

Primeiro ponto: A passagem pode ser traduzida assim: “Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito”. Essa passagem é traduzida em análise da mesma colocação em outras traduções.

Segundo ponto: O paralelo entre a morte e “tornar a viver” normalmente se refere à ressurreição do corpo no Novo Testamento. Por exemplo, Paulo declara que “Cristo morreu e tornou a viver”, (Rm 14.9), e que “de fato, Cristo foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus”. (2 Co 13.4).

Terceiro ponto: O contexto refere-se ao evento como sendo “a ressurreição de Jesus Cristo”. (3:21), mas esta é entendida em todo o Novo Testamento como sendo uma ressurreição corporal. At  4:33; Rm 1:4; 1 Co 15:21; 1 Pe 1:3; Ap20:5.

Quarto ponto: Mesmo que “espírito” se refira ao espírito humano de Jesus (não ao Espírito Santo), o significado do versículo não pode ser o de que Jesus não tinha um corpo ressuscitado. Caso contrário, a referência a seu “corpo” (carne) antes da ressurreição significaria que ele não tinha um espírito humano. Parece melhor tomar a palavra “carne” nesse contexto como uma referência à sua total condição de humilhação como um homem qualquer como todos os outros antes da ressurreição, e a palavra “espírito” como referindo-se ao seu ilimitado poder e à sua vida imortal após a ressurreição, porque Ele não teve pecado. Ao ressuscitar Jesus se tornou “as primícias dos que dormem”, sendo o único que andou sobre a terra num corpo glorioso 

 

O milagre de Jesus ressuscitado num corpo glorioso. João 20.26; Filipenses 3.21; João 21.13-15; Lucas 24.38-43;

O único corpo glorioso que andou aqui na terra. Todos os que morreram em Cristo e os que forem arrebatados receberão esse novo corpo e um novo nome lá na glória celestial.

 

Jesus come pão e peixes e explica as escrituras após a Sua ressurreição.

Lucas 24:30-32 Estando com eles à mesa, tomou o pão e o abençoou; e, partindo-o, lho dava. Abriram-se-lhes então os olhos, e O reconheceram; nisto Ele desapareceu de diante deles. E disseram um para o outro: Porventura não se nos abrasava o coração, quando pelo caminho nos falava, e quando nos abria as Escrituras?

 

Os discípulos dão a Jesus peixe assado para comer.

Lucas 24:36-43 Enquanto ainda falavam nisso, o Próprio Jesus Se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. Ele, porém, lhes disse: Por que estais perturbados? e por que surgem dúvidas em vossos corações? Olhai as Minhas mãos e os Meus pés, que sou Eu Mesmo; apalpai-Me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que Eu tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. Não acreditando eles ainda por causa da alegria, e estando admirados, perguntou-lhes Jesus: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então Lhe deram um pedaço de peixe assado, o qual Ele tomou e comeu diante deles. 

 

Os milagres de Jesus continuam acontecendo na sua vida?

Tudo o que precisamos fazer é acreditarmos no Senhor Jesus, sermos obedientes a Ele e realizarmos Sua obra, renunciando a nós mesmos e a todo pecado, e os sinais milagrosos do Senhor nos seguirão. Mc 16: 17-18.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.