segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

ELIZEU PEDIU PORÇÃO DOBRADA DO ESPÍRITO DE ELIAS

ELIZEU PEDIU PORÇÃO DOBRADA DO ESPÍRITO DE ELIAS.

A porção dobrada é para pessoas como o profeta Elizeu que estava trabalhando quando foi chamado. Pessoas que não são preguiçosas, pessoas que trabalham e produzem.


1 Reis 19.15-21, 2 Reis 2.1-14. 

“Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; ele estava com a duodécima”. (1 Reis 19.19).

Deus não chama ociosos, gente que não tem o que fazer. Seu olhar, o olhar de Deus,  procura fiéis da terra, os laboriosos, os ocupados, os que não aceitam viver sem produzir. São muitos os exemplos bíblicos: Davi e Moisés estavam cuidando de ovelhas. Neemias servia com alegria ao rei Artaxerxes no Palácio. Pedro vinha de uma noite dura de trabalho em alto mar. Mateus foi tirado da coletoria. Jesus era o carpinteiro de Nazaré. Provérbios 13:4, 14:23; II Tessalonicenses 3:8-10.


Vamos aprender um pouco com o profeta Eliseu como conquistar mais. Isso porque ele não se deu por satisfeito com o que já́ possuía. Ele queria mais, mas o mais para ele não era o bastante, ele queria o dobro.     

Eliseu tinha como exemplo de vida e comunhão com Deus o profeta do Senhor, o homem de Deus chamado e conhecido como profeta Elias. 

Elias foi um profeta tão seguro do seu chamado e dedicado em seu ministério profético que quando Jesus Cristo começou seu ministério Ele perguntou aos seus discípulos: “O que as pessoas dizem ao meu respeito? O que elas acham de mim?” E eles disseram: “Que tu és Elias”. Elias teve o privilegio de ter sido comparado com o próprio Senhor Jesus.        

Eliseu, porém, era um jovem desconhecido,  sem glória, porém muito seguro de sua comunhão com Deus e de suas decisões, por isso ele tinha grandes expectativas de ser alguém para fazer alguma coisa para o reino de Deus. Elias tinha uma convicção firme de que em breve seria levado para junto do trono da graça de Deus. No seu coração havia uma certeza de que iria partir em breve.        

E esta convicção era algo tão forte, que ele já estava buscando o seu sucessor. 1 Reis 19:15 e 16: “Disse-lhe o Senhor : Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar”. 

O Senhor disse a Elias para ungir a Eliseu profeta em seu lugar. No coração de Eliseu havia a confiança de que fora chamado para ser profeta. E para isso ele tinha Elias como exemplo de dedicação no ministério profético. Eliseu recebeu o chamado para ser o substituto de Elias, mas essa substituição não foi imediata, Elizeu ainda serviu o profeta Elias como um servo obediente por muitos anos para aprender mais e mais o ministério profético e o chamado  diferenciado do profeta Elias ao qual ele, Elizeu, iria substituir. Eliseu passou no teste e Deus através de Elias atendeu o seu pedido. 

Elias era o principal profeta daquela época. Sobre ele, repousava uma unção de tanta graça, de tanto poder de Deus que ele fez descer fogo dos céus na terrível batalha contra os profetas de Baal e de Aserate ou Aserá e enfrentou o rei Acabe e Jezabel sua mulher, que frequentemente o perseguiam e o juravam de morte.        

Eliseu podia ter dito que iria se contentar em ser como Elias, que iria glorificar a Deus como Elias glorificou, mas ele sabia que poderia glorificar ainda mais o nosso Deus, ele sabia que podia pedir mais de Deus sobre sua vida.        

Ele, pela fé, tomou posse daquilo que almejava fazer e que poderia ter um ministério com mais realizações do que Elias teve, com mais milagres do que os operados por Deus através do profeta Elias. 

Eliseu guardava um desejo dentro do coração, ele iria pedir o dobro da unção de Deus que repousava sobre Elias.          

Para Eliseu alcançar aquilo que ele ansiava e desejava, teria que percorrer um caminho longo e trabalhoso. Elias iria levar Eliseu por alguns lugares que Deus ordenou que ele fosse, para que Elizeu pudesse ouvir o que Deus mandou ele profetizar e fazer começando por um lugar chamado Gilgal, depois Betel, Jericó e o rio Jordão. Isso tudo durou alguns anos e Eliseu, depois do arrebatamento de Elias, voltava àqueles lugares para lembrar os reis sobre as palavras de Deus para aqueles reis ou nações.  

Quando ele, Elizeu, junto com o profeta Elias  atravessasse o rio Jordão estaria perto de completar a jornada do profeta Elias.  Esses lugares que eles passaram têm uma mensagem importante para nós.

Esses lugares nos desafiam exatamente a buscar o que Deus tem para nossa vida. Deus deseja transformar os nossos sonhos em realidade, Deus se agrada em nos abençoar. Por outro lado, é preciso oferecer a Ele condições para que Ele possa intervir na nossa história, para que as bênçãos dEle possa realmente chegar ao nosso coração e em nossas vidas.    

2 Reis 2:1. diz: “Quando estava o Senhor para tomar Elias ao céu por um redemoinho, Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu”. Há um série de acontecimentos no qual Gilgal foi palco. Mas um dois acontecimentos mais importantes que aconteceram em Gilgal encontramos no livro de Josué capítulo 5, versos 1 a 9. Em Gilgal aconteceram dois fatos: o primeiro deles é que o povo de Israel que iria possuir a terra caminhou 40 anos no deserto. Todo o povo que saíra do Egito estava circuncidado, mas nenhum dos que nasceram no deserto foram circuncidados. 

Isso porque durante 40 anos caminhou o povo no deserto até morrer todos os que tinham saído do Egito, pois não ouviu a voz do Senhor e Ele jurou que não os deixaria entrar na Terra Prometida. Sendo assim, o povo foi circuncidado em Gilgal, e ali eles celebraram a páscoa pela primeira vez.   

A geração dos Hebreus nascida no deserto foi toda circuncidada em Gilgal. E em Gilgal o povo celebrou a páscoa pela primeira vez.      

Elias partiu de Gilgal com Eliseu para fazê-lo entender que Deus concede o dobro, que Deus concede porção dobrada, que Ele concede uma porção acima do comum para homens de mulheres que honram seu compromisso, seu chamado por Deus.          

Páscoa e a circuncisão eram ritos ordenados por Deus ao seu povo escolhido. A páscoa fala de libertação. Já́ a circuncisão significa propriedade exclusiva de Deus. Gilgal hoje constitui, para nós, sinônimo da palavra “aliança com Deus”.         

Para nós termos o dobro e o infinito do que o Senhor tem, temos, em primeiro lugar que passar por Gilgal. Tudo começa em Gilgal. Gilgal fala da aliança, Gilgal fala de compromisso. Gilgal fala exatamente de Páscoa, de libertação, de comunhão com Deus. 

E ali estava Elias com Eliseu começando uma caminhada, partindo de Gilgal. Quantas pessoas querem o dobro, mas não querem ter um compromisso muito sério com Deus, não querem ter e fazer uma caminhada aprovada e determinada por Deus. Outras vezes, não entendem o que é aliança com Deus; não entende o que é estar compromissado com Deus, estar comprometido com o reino de Deus. 

Deus investe naqueles que honram a aliança para com Ele. O Senhor não está disposto a liberar o seu melhor, sobre homens e mulheres que não se encontram devidamente comprometidos com Ele, com seu Reino, com a sua Palavra, com a sua obra, com seus planos, com seus propósitos. É preciso valorizar o reino de Deus, é preciso colocar o reino de Deus e a sua justiça em primeiríssimo lugar, Mateus 6.33. Estar compromissado com o Senhor Deus criador dos céus e da terra é viver para o reino de Deus, mesmo estando aqui na terra. 2 Reis 2:9. “Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito”. 

Hoje as pessoas vivem sem uma definição na vida. O que você quer na vida? O que você  almeja ser na vida? Elias perguntou: “Eliseu o que você quer? Por que você tem me acompanhado”? E Elizeu disse: “Eu quero porção dobrada do teu espírito”. Eliseu almejava o melhor, visionava a maior conquista da sua vida. Não era conquista material que ele almejava, ele já tinha deixado tudo para trás, tinha queimado a sua junta de bois, tinha matado os bois que lhe pertenciam, enfim ele se desligou das coisas materiais e queria ser cheio da unção de Deus como ou mais do que o profeta Elias.  


No tempo chamado hoje, Deus está levantando uma geração de homens e mulheres compromissados com Ele e com sua obra, servindo a Deus em espírito e em verdade. Estes são os que conservam a essência do evangelho que é o poder de Deus para salvar a todos os que nEle crer.  

Comprometidos com Ele, zelosos com a Palavra dele. Uma geração de homens e mulheres que irão impactar a terra neste tempo do fim. Uma geração que está voltando ao primeiro amor.  


Em 2 Reis 2:2. “Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Betel. Respondeu Eliseu: Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. E assim, desceram a Betel.” O que significa não te deixar? Significa não retroceder, é ter determinação. Antes de Eliseu receber o manto de Elias, ele saiu de Gilgal e foi para Betel. Betel significa Casa de Deus, o lugar onde o Senhor falou com Jacó́ (Genesis 28.10-19). Mas o que Betel tem a ver conosco, para a conquista da porção dobrada que Deus tem para os que o buscam e o adoram de verdade não importando as circunstâncias? 

Precisamos compreender que a unção e a porção dobrada que desejamos obter nunca virá para nossas mãos sem que estejamos arraigados, alicerçados enraizados em Betel, que representa ter sempre alegria por estar na casa do Senhor, como diz o Salmista: alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor. Salmo 122.1. Portanto devemos nos esforçar para estarmos plantados na Casa de Deus. O que estou afirmando é que o compromisso com a Igreja do Senhor Jesus  é um requisito inegociável, indispensável para aqueles que anelam ter o dobro de Deus. Betel hoje é a igreja, é a casa de oração, representa o altar da adoração. 


A Palavra diz: “Plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus”. Salmo 92, versos 12 e 13 diz: “O justo  florescerá como palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na Casa do Senhor,  florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos, serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha, e nEle não há injustiça”.  Isso nos mostra a necessidade de estarmos enraizados, de estarmos em comunhão numa congregação, na casa de oração. Veja bem que é na casa de oração e não na casa de baderna gospel e da confusão doutrinária cheia de heresias e de coisas imorais. 


Por isso é necessário que estejamos enraizados, compromissados com a igreja, com a liturgia de respeito para com as coisas de Deus e não um compromisso verbal, superficial, mas de amor e temor a Deus.  

Jericó era conhecido como o lugar de destruição, a terra que cheira mal.

Em 2 Reis 2.4 diz: “Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor  me enviou a Jericó. Porém ele disse: Tão certo como vive o Senhor  e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, foram a Jericó.” Ele sai de Gilgal, vai para Betel, que significa Casa de Deus, igreja, e de lá́ partem para Jericó. Jericó é um nome confuso porque significa a cidade das palmeiras, mas ao mesmo tempo significa a terra que cheira mal. 

A terra de mau cheiro.  Etimologicamente é algo que cheira mal às narinas de Deus, algo repulsivo. Não adianta ser a cidade das palmeiras, bonito por fora e fétido por dentro. Se quisermos o dobro do que Deus tem, Jericó precisa ser destruído em nossas vidas. Jericó era uma cidade amaldiçoada. Você quer o dobro? passe por Jericó apenas. Na Casa do Senhor você habita, mas em Jericó você somente passa dizendo: “Eu não tenho nada com esta terra”. 

Transpondo as barreiras do Rio Jordão. 

O profeta Elias o atravessou para ser levado para a glória celestial. O profeta Elizeu o atravessou e viu Elias ser levado para os céus num redemoinho muito forte com carros de fogo, seus cavalos e seus cavaleiros. Depois o profeta Elizeu voltando bateu a capa de Elias nas águas do rio Jordão e elas se abriram para que ele atravessasse sem molhar os seus pés. 


Mas vamos analisar mais um pouco sobre a ida de Elias e Eliseu até ao Jordão. 

E saindo de Jericó: “Disse-lhe, pois Elias:  fica-te aqui, porque o Senhor  me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Tão certo como vive o Senhor, e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, ambos foram juntos”. (2 Reis 2.6).  

Elias sempre instigava Eliseu a ficar, mas ele sempre acompanhava Elias. Qual o significado do Jordão para nós hoje? Em Josué́ 22:25 nos diz o seguinte: “Pois o Senhor pôs o Jordão por limite entre nós e vos, ó  filhos de Rúben e  filhos de Gade; não tendes parte no Senhor; e, assim, bem poderiam os vossos  filhos apartar os nossos do temor do Senhor”. O Jordão foi colocado como limite. Para aqueles que querem o dobro na sua vida, precisam romper os limites. Precisam ir além dos limites. No Jordão não havia ponte nem barco para atravessá-lo, e nele estava o limite entre o deserto e a terra da promessa. 


E na sua vida, quais são os seus limites? Muitas vezes seus limites são as suas dificuldades, sua saúde, seu trabalho, alguma característica negativa na sua personalidade, no seu caráter.  Se você quer o dobro e existe um limite, você precisa atravessá-lo. Aqueles que querem o dobro são aqueles que rompem todos os limites em nome do Senhor dos exércitos. Marcos 9:23. “Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê”. O Jordão foi dado por limite, mas tudo é possível ao que crer. Uma enfermidade pode ser o seu limite, mas tudo é possível ao que crer. Romanos 8:37. “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”. 2 Reis 2:8. diz: “Então Elias tomou o seu manto…” O que transforma, o que você tem em suas mãos é um objeto que faz o rio Jordão se abrir, é a unção, é a palavra de Deus. A unção divide os limites. Assim como as águas dos Jordão se dividiram quando Elias as tocou com seu manto, da mesma forma, também acontece com os nossos limites quando tocados por nós, quando estamos cheios da unção de Deus. E diz o versículo 9: “Havendo eles passado…”, que significa que eles já tinham vencido os obstáculos e já estavam do outro lado em segurança.


Primeiramente passaram por Gilgal, Betel, Jericó, e por  fim, o Jordão. Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: “Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito”. Deus tem sonhos lindos para você. Escolha viver conforme a Palavra de Deus, pois Ele fará transbordar a sua vida de bênçãos sem medida.


Os que querem a porção dobrada são pessoas que priorizam em suas vidas o crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo  


A trajetória de renúncia de Elizeu começou bem antes de chegar ao Jordão. Mas ao chegar ao Jordão alguns anos depois ele ainda tinha o maior obstáculo na sua frente para vencer. Tinha que acompanhar Elias até o outro lado, presenciar o arrebatamento individual do profeta Elias, receber a capa de Elias, retornar com a capa de Elias, bater com ela no rio Jordão para que as águas se abrissem e ele atravessasse à pés enxutos e continuar o ministério profético que lhe foi confiado por Deus. 

Vejam os exemplos que o profeta Elizeu nos deixou desde sua chamada: “Então, deixou este os bois, correu após Elias”. (1 Reis19.20). Eliseu, diante de um momento especial, foi capaz de parar tudo para correr atrás de um profeta. Ele era trabalhador, mas não era escravo do trabalho. Seu coração sabia pesar bem as chances que Deus lhe dava e, diante delas, era capaz de interromper sua rotina e, não apenas isso, valorizar a possibilidade de aprender com seu líder. Quem não está disposto “correr atrás” do crescimento espiritual, fica na mediocridade. Mateus 6:33; Lucas 5:11-28.


Os que querem a porção dobrada são pessoas que honram suas famílias assim como fez Elizeu. 


“Correu após Elias mas precisava da bênção de sua família,  e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te seguirei. Elias respondeu-lhe: Vai e volta; pois já sabes o que fiz contigo”.(1 Reis 20.20). 


Eliseu desejava ardentemente o ministério, sabia o que queria, mas também compreendia que a bênção para seu ministério nasceu em sua casa, no meio de uma família temente a Deus. Ele não ousaria partir sem a cobertura e a bênção de seus pais. Todo ministério intenso e cheio de vitórias de um servo (a) de Deus nasce no seio da família. Quem despreza esse princípio, terá que voltar um dia, como fez Jacó, atrasando o processo de Deus. 1 Timóteo 3:5, 5:8; Marcos 7:10-13.


Os que querem a porção dobrada são pessoas dispostas a renunciar tudo por amor a Cristo. 


“Voltou Eliseu de seguir a Elias, tomou a junta de bois, e os imolou”. (1 Reis 19.21).  Muitas pessoas olham para o ministério sob a expectativa de só crescer e prosperar materialmente na vida, mas, via de regra, ele significará renúncia de muitas coisas e bens. Quem não é capaz de imolar seus bois, de abrir mão de determinados lastros e comodidades, nunca será digno de usufruir das porções especiais do reino de Deus. Lucas 14:33; Filipenses 3:7-8; Marcos 10:28-30.


Os que querem a porção dobrada são pessoas que intercedem e abençoam seus parentes e amigos.   


“e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram”. (1 Reis 19.21). Antes de sair em busca de seu sonho ministerial, Eliseu tomou do que tinha e abençoou o seu povo. Deus é atraído por gente assim, que serve, que reparte o que tem, como fazia Davi e José com seus irmãos. Provérbios 11:24-25; Atos 4:36-37.


Os que querem a porção dobrada são pessoas que servem e seguem os verdadeiros profetas de Deus nos nossos dias.  


“Então, se dispôs, e seguiu a Elias, e o servia”.(1 Reis 19.21). Servir aos profetas é a melhor maneira de receber a unção dos profetas. A honra é o caminho para a herança. Quem descobre isso e investe em abençoar seus líderes espirituais, abre um portal de unção sobre suas próprias vidas. Hebreus 13:7,17; I Tessalonicenses 5:12.


As recomendações e orientações do Senhor Jesus sobre este assunto. Jesus disse que quem deixa tudo para segui-lo terá a oportunidade de receber centuplicadamente. 

Mateus 19.13-30


13. Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam.


14. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.


15. E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.


16. E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna?


17. E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom, senão um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. 


18. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; 


19. honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.


20. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?


21. Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. 


22. E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.


23. Disse, então, Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no Reino dos céus. 


24. E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.


25. Os seus discípulos, ouvindo isso, admiraram-se muito, dizendo: Quem poderá, pois, salvar-se? 


26. E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível. 


27. Então, Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que receberemos? 


28. E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vós assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 


29. E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna.


30. Porém muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros.


Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 






segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

CLAMA A MIM

CLAMA A MIM


Vamos meditar na seguinte mensagem bíblica:

"Clama a mim e responder-te-ei, anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes". (Jr 33:3).


À luz das Escrituras podemos entender que a ação do Homem provoca a reação de Deus e que a fé não é apenas um sentimento de motivação ou simples emoção, mas ela pode mover o poder de Deus quando acompanhada pelas ações e orações de clamor de uma pessoa necessitada. 


Em 2 Crônicas 7.1-3 o rei Salomão agradece a Deus por ter ouvido suas orações. Deus ouviu o clamor de Salomão.  

1.   E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa.

2. E os sacerdotes não podiam entrar na Casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a Casa do Senhor.

3. E todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do Senhor sobre a casa, encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o Senhor, porque é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.

No mesmo texto de 1 Crônicas capítulo 7
(1 Crônicas 7.11-18), Deus instrui Salomão como orar e os motivos pelos quais a nação toda deve orar e clamar pelo nome do Senhor criador dos céus e da terra. 


11. Assim, Salomão acabou a Casa do Senhor e a casa do rei; e tudo quanto Salomão intentou fazer na Casa do Senhor e na sua casa, prosperamente o efetuou.


12. E o Senhor apareceu de noite a Salomão e disse-lhe: Ouvi tua oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício.


13. Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; 


14. e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.


15. Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar. 


16. Porque, agora, escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias.


17. Quanto a ti, se andares diante de mim, como andou Davi, teu pai, e fizeres conforme tudo o que te ordenei, e guardares os meus estatutos e os meus juízos, 


18. também confirmarei o trono do teu reino, conforme o concerto que fiz com Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará varão que domine em Israel.




Em Mateus capítulo 7 foi o próprio Senhor Jesus que nos ensinou a clamar à Ele dizendo em Mateus7:7-8 "Pedí, e dar-se- vos-á, buscai e achareis, batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele que pede recebe, e quem busca acha e ao que bate, abrir-se-lhe-á".


Mas é hábito do Homem chorar e lamentar-se dos seus próprios problemas e necessidades mesmo sabendo que isso às vezes resultará em nada.


Mas como está escrito: as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do Homem, são as que Deus preparou para os que o amam. ( I Co 2:9).


Podemos contemplar as maravilhas do mundo, o nascer e o pôr do sol, o brilho das estrelas, a beleza da natureza, mas isso tudo não se compara com o que Deus preparou para os que o amam, Ele conhece as nossas necessidades, mas também exige que clamemos a Ele.


"... porque o vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes".


Será que seria realmente melhor, em algum momento de nossa vida, que o Senhor nos revelasse tudo aquilo que Ele tem reservado para o nosso futuro? Até que ponto não conhecer o futuro prejudica o planejamento adequado de nossa vida?


Na promessa de Deus a Jeremias, Ele garante “anunciar coisas grandes e firmes, que não sabes”. Só que a coisa não é automática. No início da promessa, Ele instrui o profeta: “clama a mim”.


Este verso concorda com todo o contexto bíblico, que afirma que nosso futuro somente está garantido por causa do amor e da providência do Senhor Deus. Em outras palavras, nossa parte não é a de manter somente a comunhão com o Senhor do futuro, mas com o Senhor de agora, o Senhor do presente momento em nossas vidas. 


Aos Seus discípulos Jesus disse: “há muita coisa que Eu ainda não lhes direi, porque vocês não estão preparados para receber”.


Porém, Ele garantiu: “o Espírito lhes dirá todas as coisas”. Fiquemos, pois, com o Senhor e no tempo próprio Ele nos mostrará coisas que não sabemos. Ele nos revelará os mistérios ocultos da Sua glória para que Seu nome seja engrandecido. 


Deus quer que nós O busquemos e clamemos por Ele. Ele quer nos responder e nos contar coisas além da compreensão humana. Ele anseia chegar mais perto de nós para que possamos conhecê-lo.


Como uma criança amedrontada chama um pai amoroso no quarto ao lado, nós também podemos chamá-lo, sabendo que nosso Pai nos responderá, nos protegerá e nos confortará, Ele é  onipresente, onisciente e  onipotente. 

Mais do que isso, nosso Pai nos revelará coisas que seriam impossíveis nós sabermos sem a graça dEle. Ó Deus Todo Poderoso e nosso querido papai eterno, eu quero Lhe conhecer e ser conhecido pelo Senhor.

Sim, há coisas no meu coração e na minha vida que gostaria que não existissem em mim. Mas eu conheço a Sua graça e estou confiante que o Senhor conhece meu coração e meu desejo de refletir a Sua glória, compartilhar a Sua graça e mostrar o Seu caráter.


Clama a mim, e responder-te-ei... (Jeremias 33:3)

Como Deus pode ouvir o clamor do mais vil pecador?

Você sabia que esse é um dos desejos mais fortes de Deus para a sua vida?            

Mas isso tem uma explicação, pois o seu clamor a Deus demonstra a sua incapacidade, dependência e fé em Deus, entre outras coisas.


A promessa de Deus descrita em Jeremias 33:3 é... Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes,... nada mais é do que: Que Ele te responderá e te mostrará coisas novas, para você ter experiências com Ele que você nunca teve antes.


O teu clamor pode mudar uma história, pois independente daquilo que você está vivendo, o teu clamor pode significar o arrependimento necessário, a fé necessária, para que você alcance aquilo que você tanto necessita.  É o exercício da fé que opera milagres. 


As respostas de Deus expressas através dos versículos abaixo, demostram o desejo dEle em te abençoar, tirar o teu cativeiro, sarar a sua alma, te dar paz e vitória, transformando aquilo que estava completamente destruído, em algo novo, consistente, que o teu inimigo (satanás) não poderá mais destruir.


Jeremias 33:6-12

6 Eis que eu farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade.


7 E removerei o cativeiro de Judá e o cativeiro de Israel e os edificarei como no princípio;


8 e os purificarei de toda a sua maldade com que pecaram contra mim e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram contra mim e com que transgrediram contra mim.


9 E esta cidade me servirá de nome de alegria, de louvor e de glória, entre todas as nações da terra que ouvirem todo o bem que eu lhe faço; e espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem e por causa de toda a paz que eu lhe dou.


10 Assim diz o SENHOR: Neste lugar de que vós dizeis que está deserto, sem homens nem animais , nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, que estão assoladas, sem homens, sem moradores e sem animais, ainda se ouvirá


11 a voz de gozo, e a voz de alegria, e a voz de noivo, e a voz de esposa, e a voz dos que dizem: Louvai ao SENHOR dos Exércitos, porque bom é o SENHOR, porque a sua benignidade é para sempre; e a voz dos que trazem louvor à Casa do SENHOR; pois farei que torne o cativeiro da terra como no princípio, diz o SENHOR.


12 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda neste lugar que está deserto, sem homens e sem animais e em todas as suas cidades haverá uma morada de pastores que façam repousar o gado.


Outros versículos sobre a vitória através da oração.


01. “Orai sem cessar”. (1 Tessalonicenses 5:17).

02. “Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos”. (Efésios 6:18).

03. “Antes de clamarem, eu responderei; ainda não estarão falando, e eu os ouvirei”. (Isaías 65:24).

04. “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus”. (Filipenses 4:6).

05. “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal”. (1 Pedro 3:12).

06. “Saibam que o Senhor escolheu o piedoso; o Senhor ouvirá quando eu o invocar”. (Salmos 4:3).

07. “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz”. (Tiago 5:16).

08. “O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração”. (1 Pedro 4:7).

09. “Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria”. (Salmos 66:18).

10. “E, quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem”. (Mateus 6:7-8).

11. “Vocês, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém”. (Mateus 6:9-13).

12. “Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta”. (Mateus 7:7-8).

13. “E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão”. (Mateus 21:22).

14. “E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei”. (João 14:13-14).

15. “Portanto, eu digo: Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim sucederá”. (Marcos 11:24).

16. “Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus”. (Romanos 8:26-27).

17. “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós”. (Efésios 3:20).

18. “Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem discussões”. (1 Timóteo 2:8).

19. “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que receberá coisa alguma do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz”. (Tiago 1:5-8).

20. “Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e ele os tirou da tribulação em que se encontravam. Reduziu a tempestade a uma brisa e serenou as ondas. As ondas sossegaram, eles se alegraram, e Deus os guiou ao porto almejado”. (Salmos 107:28-30).

21. “Ele respondeu: Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum”. (Marcos 9:29).

22. “Pedro mandou que todos saíssem do quarto; depois, ajoelhou-se e orou. Voltando-se para a mulher morta, disse: ‘Tabita, levante-se’. Ela abriu os olhos e, vendo Pedro, sentou-se”. (Atos 9:40).

23. “Ouve, Senhor, a minha oração, dá ouvidos à minha súplica; responde-me por tua fidelidade e por tua justiça”. (Salmos 143:1).

24. “O Senhor detesta o sacrifício dos ímpios, mas a oração do justo o agrada”. (Provérbios 15:8).

25. “Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção”. (Filipenses 1:9).


Perseverai na oração e a vitória vai chegar de montão. 

“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”. (Romanos 12:12).

“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente”. (Mateus 6:6).

“E será que antes que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei”. (Isaías 65:24).

“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. 

Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz”. (Lucas 18:1-6).

“E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. 

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado”. (Lucas 18:9-14).

Deus abençoe você e sua família 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 




segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO

OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO 


Quem são os inimigos, de sempre, da Cruz de Cristo?

Será que são os descrentes? Será que são os desviados dos caminhos do Senhor? Será que são os afastados do igreja? Será que são os excluídos da igreja e da comunhão dos santos? Será que são os que criticam e até matam os Cristão ou são crentes falsos ou falsos crentes que estão dentro das igrejas enganando e ou “querendo” enganar à todos, até a Deus?

Será que são os falsos profetas? Será que são os falsos mestres? Será que são os falsos pastores, falsos líderes, falsos obreiros e falsos doutores? Será que são os que sempre utilizam os púlpitos e os microfones das igrejas para, com falsidades, enganarem o povo?

Será que são os líderes religiosos e evangélicos formadores de opinião que sempre estão ligados às doutrinas político ideológicas das esquerdas comunistas que estão infiltrados dentro das igrejas e vivem confundindo e enganando a mente do povo com promessas que não vão cumprir e com falsos milagres, os quais são definidos pelo Apóstolo Paulo em 2 Ts. 2.1-12 como milagres e prodígios do engano e da mentira? 


Será que são os fariseus mercenários e mercadores de ovelhas que vendem os votos dos fiéis em troca de propinas e corrupções?

Por isso o apóstolo Paulo já nos advertia em tempos passados não muito distantes contra os inimigos da cruz de Cristo, que se fazem de “amigos” apenas para arrancar a lã das ovelhas, e matando-as, comem suas carnes.


Fp. 3.1-21. O apóstolo Paulo nos diz: “...guardai-vos dos maus obreiros...”.


1.  Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.


2. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!


3. Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. 


4. Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: 

5. circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, 

6. segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.

7. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.

8. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo

9. e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;

10. para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;

11. para ver se, de alguma maneira, eu possa chegar à ressurreição dos mortos.

12. Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus.

13. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, 

14. prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. 

15. Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará.

16. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo.

17. Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.

18. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.

19. O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas. 


20. Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,


21. que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.


Após admoestar os crentes filipenses que o tinham como modelo a ser imitado, Paulo os adverte quanto aos perigos daqueles a quem Jesus, através de Paulo, denomina de “inimigos da cruz de Cristo”.

Vamos ver nesta postagem que esses inimigos da cruz de Cristo não apenas devem ser evitados, mas também confrontados, por comprometerem a veracidade do evangelho com muitas heresias, "cultos" profanos, invenções Teológicas modernistas e inversão total dos valores espirituais, éticos, morais e eclesiásticos, aceitando e defendendo dentro e fora da igreja, tudo aquilo que a Bíblia condena. Ao final destacaremos que a perdição deles está prevista nas Escrituras, e que nós, os crentes em Jesus, estamos fundamentados em uma viva esperança, eterna esperança que vem de próprio Senhor Deus.


O apóstolo Paulo nos trás ensinamentos preciosos sobre este assunto esclarecendo quem são os inimigos da cruz de Cristo.


Paulo, como pastor cuidadoso que foi, nos ensinou como proteger as ovelhas das ameaças dos inimigos, dos falsos mestres, daqueles que se infiltravam no meio do povo de Deus, somente para tirar proveito próprio e desestabilizar a igreja apostólica universal (a igreja dos apóstolos), que estava nascendo e já contava com um grande número de crentes convertidos ao evangelho do Senhor Jesus.  

Os inimigos da cruz de Cristo, a respeito dos quais o Apóstolo Paulo trata em suas Epístolas, mais especificamente Gálatas e Filipenses, são prioritariamente os judaizantes. Assim como nos tempos do apóstolo Paulo, hoje é grande o número de denominações judaizantes. Muito embora sejamos Cristãos e cremos plenamente no evangelho do Senhor Jesus, nossa tradição religiosa secular, é judaica Cristã. As tradições judaicas são para os judeus e não para os Cristãos. Os Cristãos tomam por base tradicional de suas doutrinas e modo de vida o que está nos evangelhos, em atos dos apóstolos, nas epístolas paulinas, nas epístolas universais dos apóstolos e no Apocalipse.

Esse movimento dos inimigos da cruz de Cristo se tornou serviçal dos caprichos religiosos das autoridades eclesiásticas do templo em Jerusalém e das sinagogas do início da igreja dos apóstolos; achavam que o povo, a nação Judaica, dependiam de suas dietas alimentares para serem salvos. Por isso “o deus deles era e é o ventre”, pois determinavam previamente o que deveriam ou não comer e quando comer, para serem santos. 

A circuncisão também era uma outra condição imposta por eles para os que quisessem pertencer à igreja do Senhor Jesus Cristo; enfim  eles,  os judaizantes, não abriam mão dos preceitos litúrgicos das leis do Pentateuco escrito por Moisés, queriam que a igreja e as igrejas fundadas pelos apóstolos fossem dirigidas por eles e seguissem suas ordenanças. Vejam em Atos 15 que houve muitas discussões entre Pedro e Paulo tratado dessas questões. 


Esses “da circuncisão” diferentemente de Paulo e dos crentes de todas as gerações, se gloriavam não na cruz, isto é, no sacrifício vicário de Jesus, mas em suas práticas legalistas do judaísmo, dente essas práticas não abriam mão de que todos os homens deveriam serem circuncidados e até os prosélitos vindos de outros países e que queriam adorar ao Deus vivo, o Deus de Israel também deveriam ser circuncidados e seguir todos os rituais do judaísmo.  (Gl. 6.12-15). 


Paulo destacou, assim como fez o autor da Epístola aos Hebreus, que o véu do templo foi rasgado, e que o homem agora tem livre acesso a Deus, por meio de Jesus Cristo é não mais por sacrifícios de animais ou outros sacrifícios como o da circuncisão. (Hb. 10.19-25). A circuncisão, como qualquer outra prática religiosa semelhante, é incapaz de conduzir o ser humano à salvação. (Ef. 2.8-16). Existem muitos evangélicos nestes dias que acham que são salvos por algo que façam ou deixem de fazer. Somos salvos pela fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo o Filho unigênito do Pai celestial, na cruz do calvário. Jesus Cristo salva, cura, liberta o ser humano da escravidão do pecado. Batiza com o Espírito Santo e em breve voltará para arrebatar a sua igreja querida.


O Cristianismo ou o evangelho do Senhor Jesus não veio para escravizar ninguém e sim para libertar o povo da escravidão do pecado, da escravidão ideológica das religiões e dos dogmas eclesiásticos impostos por meros seres humanos que querem escravizar seus semelhantes e sugar-lhes o sangue até a ultima gota como fizeram com Jesus Cristo no calvário. Jesus Cristo liberta. Jesus Cristo salva. Jesus é o Senhor. 

A vaidade de alguns “ministros e ou ministérios de Deus” que se dizem “de Deus”, está no cumprimento dos cabelos ou de uma saia ou outros tipos de vestimentas e ou usos e costumes.  Suas restrições são comumente direcionadas à todos os membros de suas igrejas mas principalmente às mulheres. Mas havia outro grupo entre os crentes filipenses, esses se voltavam para o lado oposto, estavam no outro extremo, eram totalmente liberais, permissivos e não se importavam com o testemunho cristão para com a sociedade. Era o vale tudo das religiões e o que valia mais dentro dessas igrejas era os que mais bens materiais tinham e os que mais contribuíam. Era uma igreja elitizada. 

Esses não eram legalistas, mas libertinos, argumentavam que os crentes podiam pecar, pois o corpo, a parte negativa do ser humano, seria destruído na sepultura onde seus pecados seriam consumidos e apagados. Seriam semelhantes ao conceito do limbo? Seria o tal de purgatório, onde ficariam até pagarem seus pecados? Seria a reencarnação, para voltarem com outra vida para pagarem seus pecados? Quanta ilusão existia e ainda existe sobre estes assuntos. 

Esse pensamento foi influenciado pelo dualismo grego, a crença filosófica que a matéria, o corpo, era má, e por conseguinte, seria descartada no sepulcro. Se assim o fosse não haveria a ressurreição dos mortos em Cristo no arrebatamento da igreja onde esses mortos em Cristo serão ressurretos, ressuscitados em um novo corpo a saber: um corpo glorificado. (1 Co.15).

Essa cosmovisão helenista tem assumido muitas formas no cristianismo moderno. A mais perigosa é a do universalismo. Alguns líderes eclesiásticos estão defendendo que todas as pessoas serão salvas, pouco importando se receberam ou não a Cristo. É mais uma confusão teológica da predestinação e suas consequências nefastas. Mas Paulo, em suas epístolas, tanto confrontou o ascetismo legalista (I Co. 7.1) quanto à libertinagem anomista (I Co. 6.12), e defendeu que tenhamos o testemunho verdadeiro do fruto do Espírito Santo (Gl. 5.22) como demonstração clara de uma vida transformada pelo Cristianismo mundo afora. 

O fim deles, dos inimigos da cruz de Cristo é a condenação eterna. 

Esses falsos mestres estão investindo na destruição deles mesmos, pois mesmo insinuando que estão adorando a Deus, na verdade estão adorando a eles mesmos. (Fp. 3.19). Como o deus deles é o ventre, (koilia em grego), apenas se gloriam do próprio umbigo, ou seja, trabalham somente em proveito próprio e para seus deleites. A vida deles é centrada no “eu”, na “egolatria”, no “egocentrismo“, são incapazes de se submeterem à autoridade da Palavra de Deus. Não admitem qualquer disciplina espiritual tais como oração, jejum e meditação e leitura constante da Palavra de Deus.

Os púlpitos evangélicos estão repletos de pregadores que tratam de assuntos que nada têm a ver com o evangelho. Os supostos pastores, que na verdade querem ser chamados de bispos, e apóstolos ou serem adorados como semi deuses, pregam apenas a si mesmos e suas ideologias cheias de peçonha mortal, para seus seguidores.


Muitas igrejas, que não podem ser consideradas evangélicas no sentido próprio do termo, estão alicerçadas apenas no amor ao dinheiro, infelizmente muitas são chamadas de neopentecostais. Estes pseudoevangélicos usam a Bíblia apenas para cooptar as pessoas a satisfazerem seus interesses mesquinhos. Não existe qualquer procedimento exegético na exposição clara das virtudes salvadoras e libertadoras das Escrituras. Eles pincelam os textos a seu bel-prazer e de acordo com suas conveniências, sem atentar para o sentido gramatical e contextual do versículo. 


Paulo diz que “a glória deles está na sua infâmia” (Fp. 3.19), isto é, eles deveriam se envergonhar do que estavam fazendo, no entanto, fazem o contrário, incentivam seus ouvintes s fazer o mesmo é cometerem os mesmos erros que eles cometem. Eles apenas se entregavam e os de hoje também se entregam, dissolutamente ao pecado e ainda se vangloriavam e se vangloriam dos seus atos libertinos e libidinosos. Eles falavam a respeito de Deus, mas a preocupação central deles era com o terreno, “apenas para as coisas materiais”. O meio evangélico está cheio desse tipo de pregador que não sabe mais o que significa ser salvo e ir para o céu. Na verdade, eles não têm qualquer sentimento em relação ao céu, pois o foco está exclusivamente nos valores terrenos, o céu deles é nas riquezas terrenas e materiais. Eles pregam a ganância, travestida de prosperidade terrena através da “teologia da prosperidade”, como se fosse o único prêmio a ser buscado pelos crentes. 

Eles ficam apavorados diante da morte, negam-se a tratar desse assunto. Por isso, para eles, a saúde física é idolatrada, argumentam até que um cristão de fé não pode adoecer de jeito nenhum. Muitos pseudoevangélicos estão se deixando levar por essa ladainha antievangélica. Esses inimigos da cruz de Cristo receberão sua paga na eternidade, o engano proliferado por eles não ficará impune. O caminho deles os conduzirá à perdição, pois eles estão pregando heresias, o que conduz à punição e à perdição eterna. (II Ts. 1.9).


A nossa convicção de fé nos garante que Jesus foi preparar a nossa cidade celestial nos céus e virá outra vez para arrebatar os seus. 


Os crentes em Jesus não se apavoram diante da morte, pois sabem que ela é apenas uma passagem para uma eternidade com Cristo. Estamos na terra e devemos responder com responsabilidade a essa condição. Os cristãos, enquanto cidadãos da terra, têm direitos e deveres. Precisamos estar conscientes dessa situação, principalmente nos momentos de cobrar dos políticos. Há crentes que defendem uma obediência incondicional às autoridades, mas isso não é ensinado na Bíblia. (At. 5.29). A democracia pressupõe diversidade de poderes e fiscalização por parte do povo, para que os poderes governem a contento. 


O respeito às autoridades é bíblico (Rm. 13.1), e deve ser considerado, mas não irresponsavelmente. Devemos orar, e agir através do voto (Tt. 3.1), para evitar que tenhamos autoridades que apenas governam para elas próprias. Por outro lado, não podemos também perder o foco, há líderes evangélicos que apenas enfatizam a dimensão temporal. Eles se engajam politicamente, mas se esquecem de que são cidadãos dos céus e agem nos palanques e nas tribunas políticas como se não conhecessem nada do evangelho e da Bíblia Sagrada. Vivem na laicidade do estado mais do que os que não fizeram profissão de fé em algum templo religioso.   (Fp. 3.20).


 Para não incorrer no equívoco dos religiosos que apenas visualizam o terreno, devemos saber que “a nossa Pátria está nos céus”. O substantivo para pátria, em grego, é politeuma, e significa a conduta de alguém no mundo. O homem moderno está tão centrado no terreno, até mesmo entre aqueles que se dizem evangélicos, que não conseguem olhar para cima. Como cidadão do céu, o crente tem seu nome registrado naquele lugar e precisa zelar pelo registro de seus nomes no livro da vida. (Lc. 4.3; 10.20), ele aguarda com expectação o momento que entrará no país celestial (Ap. 20.15). Paulo diz que o crente tem uma bendita esperança, que é a segunda vinda de Jesus Cristo. (Ef. 3.20). 


Esse tema está desaparecendo dos púlpitos cristãos, são poucos o que têm interesse de pregar sobre o arrebatamento da igreja. Mas essa é uma das doutrinas fundamentais da fé cristã, não podemos perder a esperança na volta de Jesus para arrebatar os seus (I Ts. 4.13-18). Um dia a trombeta soará e Cristo virá com os Seus anjos, para ressuscitar aqueles que morreram em Cristo e para transformar os que estiverem vivos. (I Co. 15.43-53).

Os inimigos da cruz de Cristo pregam um evangelho que nada tem a ver com a Palavra de Deus. Eles estão centrados em satisfazer seus apetites e deleites carnais ou em cumprir suas tradições religiosas do mundo moderno. Mas os crentes em Jesus não perdem o foco, pois sabem que quando Cristo se manifestar serão semelhantes a Ele (I Jo. 3.2). Nesses dias tão difíceis, nos quais as pessoas estão se distraindo com as coisas terrenas, materiais, inclusive alguns denominados evangélicos até dizem não podemos perder o céu de vista. Jesus nos prometeu um lugar, o qual está preparado, para que estejamos para sempre com Ele (Jo. 14.1).

Em outras passagens do Novo Testamento a cruz mantém essa concepção do Antigo Testamento de extrema vergonha e humilhação com relação a quem ficasse exposto nela (cf. Atos 5:30; 10:39; 1 Pedro 2:24. Hebreus 12:2).

No Novo Testamento a cruz também é aplicada em algumas passagens de forma figurada. Assim ela aparece na condição de que todo seguidor genuíno de Cristo deve tomar a sua própria cruz, indicando um estado de completa renuncia diante da causa do reino de Deus (Mateus 16:24; Marcos 8:34; Lucas 9:23).

Mas sem dúvida o maior significado da cruz no Novo Testamento, é como uma expressão de todo o conceito da obra redentora de Cristo. Dessa forma a cruz aponta para a realidade da expiação substitutiva que o Filho de Deus realizou para redimir o seu povo, para salvar os que se achavam em trevas e escuridão.  (1 Coríntios 1:18; Gálatas 6:14; Filipenses 3:18). Foi na cruz que Cristo reconciliou o pecador com Deus. (Colossenses 1:20).

Consequentemente, a cruz também é utilizada no Novo Testamento como um símbolo da união do redimido com seu Salvador. É dessa forma que Paulo declara já estar crucificado com Cristo, de modo que é o próprio Cristo que vive nele. (Gálatas 2:20).

O apóstolo Paulo declara com convicção: “...já não vivo eu, mas Cristo vive em mim...”. 


Deus abençoe você e sua família 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.