segunda-feira, 15 de junho de 2020

PODEMOS ADORAR A CRUZ OU NÃO

PODEMOS ADORAR A CRUZ OU NÃO?

É PECADO ADORAR A CRUZ OU NÃO?


1 Coríntios, 10.14. 
14. Portanto, meus amados, fugi da idolatria. 


João 4.23
Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. 

É de praxe e um costume dos evangélicos Cristãos conservadores não usarem nenhum dos símbolos ou ídolos da igreja católica. Adorar, venerar ou carregar literalmente a cruz é pecado de idolatria. 

Mas os evangélicos "liberais e ultramodernos" com suas teologias avançadas acham que devem adotar estas práticas para tentar ganhar almas para Cristo; concordam com a cruz dentro de seus templos, carregam a cruz no pescoço numa corrente de ouro, fazem festas juninas ao melhor estilo dos católicos,  transformam seus templos em danceterias pintadas de preto por dentro com canhões de luzes de todas as cores e adoram seus lideres "espirituais" como se fossem deuses na terra, vão a boates, cinemas, em carnavais são os primeiros a chegar, seus púlpitos são mais para apresentar shows para enaltecer cantores e pregadores que lhes acariciam o ego da carnalidade, permissividade e da vasão à imoralidade. Para qual céu eles pretendem ir? O Reino de Deus é santo e exige dos verdadeiros Cristãos, santidade ao Senhor e respeito à tudo o que a Bíblia considera como tal. Nós fomos comprados com o sangue de Cristo, esse foi o nosso preço e precisamos declarar para o mundo inteiro o verdadeiro evangelho que liberta, porque para a liberdade foi que Cristo nos libertou e não para a libertinagem. Jo.3.16. Jo.8 32. 


Os seguidores de Jesus usavam a cruz?

O que a Bíblia diz. 

Nenhuma parte da Bíblia fala que os primeiros cristãos usavam a cruz para adorar a Deus ou que ela era um símbolo do cristianismo. Na verdade, eram os romanos que usavam o desenho da cruz para representar os deuses deles. Uns 300 anos depois da morte de Jesus, o imperador romano Constantino começou a usar a cruz como símbolo de seus exércitos. Pouco depois, a cruz passou a representar também a religião “cristã”.

Já que a cruz era usada para adorar deuses falsos, será que os seguidores de Jesus usariam o mesmo símbolo para adorar o Deus verdadeiro? É claro que não! Deus não aprovava usar nenhum tipo de símbolo para adorar a Ele. Os Cristãos do início da era Cristã sabiam disso. Sabiam também que tinham que ‘fugir da idolatria’. Deuteronômio 4:15-19;1 Coríntios 10.14.

A Bíblia diz que “Deus é Espírito”. Isso significa que nós não podemos vê-lo. Por isso, os primeiros cristãos não usavam coisas visíveis e símbolos para se aproximar de Deus. Eles adoravam a Deus “como Espírito”, ou seja, eles deixavam que o Espírito Santo de Deus os orientasse. Eles também adoravam como a verdade absoluta, obedecendo criteriosamente a vontade de Deus registrada da Bíblia. João 4:24.

Diz um ditado popular que o diabo corre da cruz e muitos acham que mostrando a cruz para o diabo ele vai correr pra bem longe.  

Mas Satanás não tem medo de cruz nenhuma e nem de qualquer objeto feito pelas mãos dos homens, ele só é expulso no nome de Jesus e não pelo sacerdote ou qualquer religioso que se utiliza desse expediente achando que tem poder para expulsá-lo. 

Vemos constantemente pessoas religiosas querendo exorcizar e expulsar os demônios apontando a cruz na direção de outras possuídas por legiões de demônios. 

Muitos religiosos tentam expulsar os demônios com a cruz apontando-a na direção das pessoas endemoniadas para tal fim. Porém um simples objeto de madeira não vai causar nenhum efeito e as pessoas continuam da mesma maneira ou piores ainda.

Os servos de Deus que são verdadeiros, exemplos de fé e de perseverança, expulsam os demônios em nome de Jesus. Não tem nenhum segredo, é no nome de Jesus Cristo que são expulsos os espíritos malignos. Não tem mágica nenhuma, não tem nada a ver com a cruz e nem com outros objetos feitos pelos homens, mas, repito, os demônios só são expulsos única e exclusivamente em nome de Jesus.  

Cito aqui uma publicação interessante do catolicismo romano  chamado de O Mistério da Cruz confirmando que a cruz é um objeto de adoração e que a Sexta-feira Santa é o dia do silêncio e da adoração da cruz, segundo os dogmas e tradições da igreja católica.   

Esta  matéria foi publicada na sexta-feira dia 10 de Abril de 2020 às 10h e 16m, num órgão (jornal) de grande circulação entre os católicos, demonstrando que a Cruz deve ser adorada e que a sexta-feira (chamada santa) é o dia oficial dos católicos adorarem a cruz.

Leiam toda esta postagem para compreender que a cruz não deve ser carregada como objeto de adoração, nem colocada no pescoço como os crucifixos por exemplo, nem estar nos púlpitos das igrejas evangélicas, nem nos templos evangélicos, nem nas publicações evangélicas e nem em sombra alguma de qualquer publicação evangélica, pelo simples fato dela representar, como de fato era e  é até hoje, o instrumento da maior vergonha e crueldade para com quem era condenado a morrer pregado nela, como fizeram com o Senhor Jesus. 

Também deve-se considerar que há uma determinação católica de adoração à cruz e o dia determinado para que essa adoração seja feita é a chamada sexta-feira santa ou sexta-feira da paixão.  

Portanto trago um alerta para os evangélicos com relação à idolatria da cruz. Quem tem a cruz nos seus púlpitos, nos seus templos, nos seus materiais religiosos e concordam que seus fiéis usem roupas ou objetos de uso pessoal bem como objetos e materiais religiosos que fazem menção à cruz, está concordando e fazendo uso deste tipo de idolatria. 

Lembre-se que toda idolatria é abominável e é pecado contra Deus.  

(Esta matéria abaixo é de publicação católica para incentivar os seus fiéis a adorar a cruz).

Sexta-feira Santa é o dia no qual se medita com a Via-Sacra a Paixão de Cristo e se repercorre com Jesus o caminho da dor que leva à sua morte.

Depois disso Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”. (Jo 18, 28-30).

Hoje as igrejas estão silenciosas. Na liturgia não há canto, não há música e não se celebra a Eucaristia, porque todo espaço é dedicado à Paixão e à morte de Jesus. Ajoelhamo-nos, para simbolizar a humilhação do homem terreno e a coparticipação ao sofrimento do Senhor. Porém, não é um dia de luto, mas um dia de contemplação do amor de Deus que chega para sacrificar o próprio Filho, verdadeiro Cordeiro pascal, para a salvação da humanidade.

A adoração da Cruz

A Cruz está presente na vida de todos os cristãos desde a purificação do pecado no Batismo, absolvição do Sacramento da Reconciliação, até o último momento da vida terrena com a Unção dos enfermos. 

Na Sexta-feira Santa (diz o texto do jornal católico mencionado acima) somos convidados a adorar a Cruz para o dom da salvação que conseguimos através da sua vinda.

Depois da ascese quaresmal o cristão está preparado para não fugir do sofrimento. Nesta ano durante a liturgia os fiéis não tocarão a Cruz, não a beijarão, não estarão presentes nas igrejas por causa da pandemia do coronavírus, mas como pediu Francisco vamos abrir o coração na oração: “Não se esqueçam: Crucifixo e Evangelho. A liturgia doméstica será essa”. “Nos fará bem olhar o crucifixo em silêncio e ver quem é o nosso Senhor: é Aquele que não aponta o dedo contra ninguém, mas abre os braços para todos”, disse na catequese de quarta-feira (Santa).

No caminho da dor com Jesus

Teremos também hoje no Vaticano a encenação da Via-Sacra, de modo diferente, sem os fiéis, neste ano na Praça São Pedro ao invés do Coliseu. Francisco guiará a Via-Sacra do adro da Basílica vaticana, seguindo as meditações feitas pelos detentos da prisão de Pádua. Cada igreja no mundo irá fazer à sua maneira.

A Via-Sacra é uma prática extra litúrgica que muitas vezes é celebrada exatamente na Sexta-feira Santa para evocar e repercorrer juntos o caminho de Jesus para o Gólgota, o lugar da crucificação e portanto meditar sobre a Paixão.

A Paixão de Cristo foi introduzida na Europa pelo dominicano beato Álvaro De Zamora da Córdoba em 1402 e mais tarde pelos Frades Menores e compreende 14 momentos ou “estações” nas quais nos detemos para refletir e rezar. São uma sequências de crescentes imagens dramáticas que culminam com a morte de Cristo, em cada uma delas Jesus é atacado pelo mal, para evidenciar, por contraste, a vitória d’Ele sobre a morte e sobre o pecado que será celebrada daqui a dois dias com o Domingo da Páscoa da Ressurreição.)

Refutação bíblica. 

A verdade bíblica é que devemos adorar somente a Deus. 


1 Coríntios 10:14 “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1Co 10.14).

Deus deu mandamentos que proíbem a idolatria, a adoração de ídolos, imagem de deuses pagãos e ou de qualquer objeto ou imagens de culto idólatra. 

Estamos refutando biblicamente a adoção e adoração da cruz pelos evangélicos, dentro ou fora das igrejas, como já e costumes de muitos Cristãos e líderes evangélicos que permitem isso. A adoção e adoração da cruz como objeto de culto é pecado. A cruz, repito, foi o instrumento da maior maldição e sofrimento imposto ao Senhor Jesus e portanto deve ser banida de dentro das igrejas e da vida das pessoas. Quem merece, única e exclusivamente, ser adorado é o Senhor Jesus que morreu pregado na cruz do calvário para nos salvar. 

Lv. 19.4 diz que: Deus proíbe a fabricação de ídolos e deuses de fundição.

Dt. 4.12 diz que: A adoração a Deus deve ser sem imagens e sem figuras.

Mt. 4.10 diz que: Somente Deus deve ser adorado e a Ele devemos servir.

Jo. 4.24 diz que: Deus é Espírito e deve ser adorado em espírito e em verdade.

At. 17.24,25 diz que: Deus não habita em templo feito por mãos humanas.

1Jo. 5.21 diz que: O combate à idolatria é mantido pelo apóstolo João.

Êxodo. 20:4-6 diz que: Não farás para ti imagens de esculturas. 

Deuteronômio. 4:15-19 diz que: Não vos corrompais e não façais alguma imagem de esculturas. 


Êxodo 20.4-6.

4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem

6 - e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

Deuteronômio 4.15-19.

15 - Guardai, pois, com diligência a vossa alma, pois semelhança nenhuma vistes no dia em que o Senhor vosso Deus, em Horebe, falou convosco, do meio do fogo;
16 - para que não vos corrompais e vos façais alguma escultura, semelhança de imagem, figura de macho ou de fêmea;

17 - figura de algum animal que haja na terra, figura de alguma ave alígera que voa pelos céus;

18 - figura de algum animal que anda de rastos sobre a terra, figura de algum peixe que esteja nas águas debaixo da terra;

19 - e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus.

O primeiro dos dez mandamentos nos diz que devemos adorar somente a Deus.

O primeiro mandamento estabelece a adoração somente a Deus e a mais ninguém. 

A ordem do primeiro mandamento é para adorar a Deus sobre todas as coisas, diretamente, sem mediação de qualquer objeto. A idolatria é o primeiro dos três pecados capitais na tradição judaica, “a idolatria, a impureza e o derramamento de sangue”. Os cristãos devem se abster da contaminação dos ídolos. (At 15.20).

I. A proibição da idolatria. 

Ídolo e imagem. O termo hebraico empregado aqui para “imagem de escultura” (Êx 20.4; Dt 5.8) é péssel, usado no Antigo Testamento para designar os deuses (Is 42.17), como Aserá, a divindade dos cananeus (2Rs 21.7). Esses ídolos eram esculpidos em pedra, madeira ou metal (Lv 26.1; Is 45.20; Na 1.14). A Septuaginta traduz péssel pela palavra grega eidolon, “ídolo”, a mesma usada no Novo Testamento (1Co 10.14; 1Jo 5.21). O ídolo é um objeto de culto visto pelos idólatras que são seus seguidores como tendo poderes sobrenaturais e a sua imagem é a representação do ídolo reconhecida por seus adoradores. 

Idolatria. O termo “idolatria” vem de eidolon, “ídolo”, e latreia, “serviço sagrado, culto, adoração”. Idolatria é a forma pagã de adoração a ídolos, de adorar e servir a outros deuses ou a qualquer coisa que não seja o Deus verdadeiro. É prática incompatível com a fé judaico-cristã, pois nega o senhorio e a soberania de Deus. Moisés e os profetas viam na idolatria a destruição de toda a base religiosa e ética dos israelitas, além de negar a revelação de Deus à eles.  (Dt 4.23-25).

Semelhança ou figura. A frase “Nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” (Êx 20.4b; Dt 5.8b), à luz de Deuteronômio 4.12,15, proíbe-se adorar o próprio Deus verdadeiro por intermédio de qualquer objeto. A palavra hebraica para “semelhança” é temunah, “aparência, representação, manifestação, figura”. Sua ideia básica é de aparência externa, ou seja, uma imagem vista numa visão. (Nm 12.8; Dt 4.12,16-18; Jó 4.16; Sl 17.15). 

Essa proibição inclui a representação de coisas materiais como homens e mulheres, pássaros, animais terrestres, peixes e corpos celestes. (Dt 4.16-19).

II. Deus faz ameaças e promessas.

O Deus zeloso. O adjetivo hebraico qanna, “zeloso”, aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento (Êx 20.5; 34.14; Dt 4.24; 5.9; 6.15) e está associado ao nome divino el, “Deus”. O zelo de Jeová consiste no fato de ser Ele o único para Israel, e este não deveria partilhar o amor e a adoração com nenhuma divindade das nações. Esse direito de exclusividade era algo inusitado na época e único na história das religiões, pois os cultos pagãos antigos eram tolerantes em relação a outros deuses.

As ameaças. A expressão “terceira e quarta geração” (Êx 20.5; Dt 5.9) indica qualquer número ou plenitude e não se refere necessariamente à numeração matemática, pois se trata de máxima comum na literatura semítica. (Am. 1.3,6,11,13; 2.1,4,6; Pv 30.15,18,21,29). O objetivo aqui é contrastar o castigo para “terceira e quarta geração” com o propósito de Deus de abençoar a milhares de gerações.

As promessas. Salta à vista de qualquer leitor a diferença entre castigo e misericórdia. A ira divina vai até a quarta geração, no entanto, a misericórdia de Deus chega a mil gerações sobre os que guardam os mandamentos divinos. (Êx 20.6; Dt 5.10). Muito cedo na história, o nosso Deus revela que seu amor ultrapassa infinitamente o juízo.

III. Quanto ao culto verdadeiro à Deus.


Adoração. O segundo mandamento proíbe fazer imagem de escultura e também de se prostrar diante dela para adorá-la: “não te encurvarás a elas, nem as servirás” (Êx 20.5; Dt 5.9). Adoração é serviço sagrado, culto ou reverência a Deus por suas obras. É somente a Deus que se deve adorar (Mt 4.10; Ap 19.10; 22.8,9).

Deus é espírito. O Catecismo Maior de Westminster (1648) declara que “Deus é Espírito, em si e por si infinito em seu ser” (Jo 4.24; Êx 3.14; Jó 11.7-9). O espírito é substância imaterial e invisível, diferentemente da matéria. É também indestrutível, pois o “espírito não tem carne nem ossos” (Lc 24.39). Além de a Bíblia afirmar que Deus é espírito, declara também de maneira direta que Ele é invisível (Cl 1.15; 1Tm 1.17). Assim, a espiritualidade que tem Deus como alvo é incompatível com as imagens dos ídolos.

Deus é imanente e transcendente. A imanência é a forma de relacionamento de Deus com o mundo criado e principalmente com os seres humanos e sua história. O Salmo 139 é um exemplo clássico. A transcendência significa que Deus é um ser que não pertence à criação, não faz parte dela, transcende a toda matéria e a tudo o que foi criado (Jo 17.5,24; Cl 1.17; 1Tm 6.16). O exclusivismo da sua adoração é natural porque Deus é incomparável; ninguém há como Ele no universo. (Rm 11.33-36).

IV. As imagens e o catolicismo romano.

O que dizem os teólogos católicos romanos sobre este assunto? 

A edição brasileira do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 1993, no período do pontificado do papa João Paulo II, afirma que o culto de imagens não contradiz o mandamento que proíbe os ídolos. Os teólogos católicos romanos ensinam que a confecção da arca da aliança com os querubins e a serpente de metal no deserto (Êx 25.10-22; 1Rs 6.23-28; 7.23-26; Nm 21.8) permitem o culto às imagens.

Uma interpretação forçada. O argumento da igreja católica é falacioso porque os antigos hebreus não cultuavam os querubins nem a arca, menos ainda a serpente de metal. O povo não dirigia orações a esses objetos. A arca e os querubins do propiciatório sequer eram vistos pelo povo, pois ficavam no lugar santíssimo (Êx 26.33; Lv 16.2; Hb 9.3-5). 

Quando o povo começou a cultuar a serpente que foi construída no deserto, o rei Ezequias mandou destruí-la. (2Rs 18.4). As peças religiosas a que os teólogos católicos romanos se referem serviam como figuras da redenção em Cristo. (Hb 9.5-9; Jo 3.14,15).

Quanto ao uso de figuras como símbolo de adoração. A adoração ao Deus verdadeiro por meio de figura, símbolo ou imagem é idolatria. Isso os israelitas fizeram no deserto (Êx 32.4-6). Mica e Jeroboão I, filho de Nebate, procederam da mesma maneira (Jz 17.2-5; 18.31; 1Rs 12.28-33). Os ídolos que a Bíblia condena não se restringem a animais, corpos celestes ou forças da natureza, pois inclui também figuras humanas (Sl 115.4-8).

Mariolatria. É o culto de Maria, mãe de Jesus. 

Seus adeptos dirigem oração a ela, prostram-se diante de sua imagem e acreditam que sua escultura é milagrosa. Isso é idolatria! Os devotos, propagandeados pela mídia, atribuem a Maria uma posição que a Bíblia não lhe confere. Nós reconhecemos o papel honroso da mãe de nosso Senhor Jesus Cristo, mas ela mesma jamais aceitaria ser cultuada (Lc 1.46,47; 11.27, 28; 1Tm 2.5).

Portanto devemos ter discernimento para distinguir ídolos de objetos meramente decorativos. Tudo aquilo que a pessoa ama mais do que a Deus torna-se idolatria; tudo aquilo que é adorado, venerado dentro ou fora da igreja, que é o caso da adoração da cruz, é pecado. (Ef 5.5; Cl 3.5). A Bíblia não proíbe as artes, nem a escultura em si mesma e nem a pintura. Deus mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35). O rei Salomão mandou esculpir querubins na parede e touros e leões para decorar o templo (1Rs 6.29; 7.29) e o palácio real (1Rs 10.19,20), mas nunca com objetivo de que tais objetos fossem adorados.

A idolatria é um grande perigo. Ela nos leva a adorar outras coisas que não são Deus. Apenas Deus merece nossa adoração. Nada é mais importante que amar a Deus sobre todas as coisas.
Idolatria não é apenas adorar outros deuses ou imagens sem vida. Idolatria é colocar qualquer coisa acima de Deus em nossa vida. Podemos idolatrar uma pessoa, um emprego, um partido político, dinheiro... Para evitarmos a idolatria, devemos sempre pôr Deus em primeiro lugar, em tudo que fazemos.

Salmo 115.1-8,17

1.          Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. 

2. Por que dirão as nações: Onde está o seu Deus? 

3. Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz.

4. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.

5. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem;

6. têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram. 

7. Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. 

8. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam.

17. Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio. 


Conclusão 

Eu não tenho nenhuma cruz na parede de minha casa ou pendurada em alguma corrente, pois a cruz, em si mesma (os pedaços de madeira) foi o instrumento de suplício de meu Salvador. Eu não iria querer pendurar um laço de corda na parede de meu quarto se alguém que eu amo tivesse morrido enforcado nele. Portanto a cruz, como objeto de madeira, foi o instrumento de suplício onde Jesus morreu pregado nele.


Porém, as Escrituras, conforme as passagens acima, mostram que a palavra "cruz" significa a obra de Cristo em sua totalidade; 

Seu sacrifício levando nossos pecados.

Então, quando ouvimos que devemos nos lembrar da cruz, não quer isto dizer que devemos nos lembrar do instrumento de madeira, mas do sacrifício vicário do Senhor Jesus que foi pregado naquela cruz para salvar humanidade da condenação eterna. 

Da mesma maneira, na cruz Ele foi rejeitado pelos homens e pelo próprio Deus. (Salmo 22). Portanto, podemos pensar na cruz não no instrumento de madeira, mas como uma posição de rejeição pelo fato da condenação cruel que ela causava, principalmente no fato de ter sido pregado nela um inocente. Dizer que devemos levar a cruz de Cristo significa dizer que devemos tomar o lugar de rejeição e afronta que Ele ocupou aqui neste mundo.


A "cruz de Cristo", no sentido de sacrifício de Cristo é o único meio de salvação para o homem pecador. Porém a cruz, o instrumento de madeira, nada pode fazer pelo pecador, por ser apenas um instrumento de suplício e maldição, assim como é uma forca, uma guilhotina ou uma cadeira elétrica. Ao ser levado ao madeiro, Cristo foi feito maldito; ali ele foi considerado pelos homens como um horrível criminoso que merece a morte por seus crimes. Quando lemos a notícia de alguém que foi, por exemplo, executado numa cadeira elétrica nos países onde há pena de morte, a notícia sempre vem acompanhada dos horríveis crimes que tal pessoa cometeu. Assim, um viajante que passasse por Jerusalém naquele dia e visse Cristo na cruz logo o consideraria como algum criminoso de alta periculosidade e amaldiçoado pelo mal que teria feito aos outros. 


Porém, o pior ainda estava por vir, quando Cristo foi considerado maldito não apenas por homens, mas pelo próprio Deus. Na cruz Cristo foi feito pecado por nós (2 Co 5.21), portanto, tornou Se em algo com que o próprio Deus não podia ter comunhão. Ele foi feito culpado para que pudéssemos ter nossa dívida paga e sermos salvos por Ele.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



segunda-feira, 8 de junho de 2020

JESUS QUER TE CURAR

ESTÁ ALGUÉM ENTRE VÓS DOENTE? JESUS QUER TE CURAR. 


A cura só é alcançada pela fé conforme o que diz em Hebreus 11.1. "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem". O capítulo 11 de Hebreus nos tráz um grande galeria dos heróis da fé que venceram situações adversas somente pela fé. 

Quem nunca ficou doente? Quanto tempo tem que você não tem uma dor de cabeça ou uma dor de dente ou qualquer outro tipo de dor?

Thiago 5.13-20

13. Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.

14. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite (com óleo) em nome do Senhor;

15. e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

16. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

17. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.

18. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.

19. Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,

20. saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados.

Está alguém entre vós doente?

Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor. (Tg 5:14).


Este texto de Tiago foi escrito para ajudar irmãos da igreja primitiva a reconhecerem a soberania divina, a orarem e louvarem a Deus pelos momentos de alegrias ou de aflições. Os tempos mudaram, mas nossa geração pós-moderna também precisa destes ensinos para não ser enredada ou se perder dentro de um labirinto de opiniões e teologias inconsistentes, uma vez que, hoje, em nome do evangelho, afirma-se que o crente é dono de todas as coisas, que é filho do rei e que não pode passar por aflições, sob pena de ser submetido a sessões de confissão para se consertar com Deus, porque segundo essas pessoas, se alguém está doente, em aflições e em dificuldades financeiras é porque está em pecado. Nesse processo, a unção com óleo é usada de forma indiscriminada com venda de indulgências, com a venda de supostos milagres que serão operados através do “óleo ungido”. 


Então, encontramos cristãos descontrolados, orando por razões de infelicidade e de aflição, ou seja, com muitas lutas e com muitas provações.


Há quem põe tudo a perder, quando passa por momentos de alegria, e, desconhecendo as maneiras cristãs de expressar isto, erra ao extravasar, passa do limite, perde o controle, acende fogo estranho no altar. De igual modo, há quem se desespere quando surpreendido pelos dias difíceis, entrega-se ao desatino, desvia-se do foco principal que é olhar para Jesus que é o autor da nossa fé.

A inspirada proposta de Tiago desafia os cristãos de todos os tempos a orarem incessantemente, mesmo diante dos problemas, da enfermidade, da infelicidade, da necessidade de confissão de pecados.


Entendendo a mensagem de cura da carta universal de Tiago.

No início de sua epístola, Tiago incentivou seus leitores a orarem (Tg 1:5). Agora, no final, volta a pedir-lhes que orem (Tg 5:13-18). Ao retomar esse tema, ele trata de três situações na vida dos cristãos: o sofrimento, a alegria e a doença. Além dos demais problemas já tratados, fica evidente que havia sérios equívocos, quanto à prática da oração, especialmente, quando relacionada a enfermidades e à prática da unção com óleo aos enfermos. É a esses irmãos que Tiago se dirige com as seguintes palavras: Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor.

E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. (Tg 5:13-15).


Para cada problema, Tiago apresenta uma solução prática: quem está sofrendo, deve orar; quem está alegre, deve cantar, isto é, louvar em forma de ações ou literalmente louvar ao Senhor, e quem está doente, deve pedir oração aos presbíteros (cf. Fp 4:6).

Ele afirma que não existem fórmulas mágicas, nem ações humanas espetaculares para a solução das questões que estavam tirando o sossego de seus leitores. Para o escritor sagrado, a oração é o caminho da solução para as pessoas vitimadas pelas aflições da vida. Veja como Tiago não inventa fórmulas espirituais mirabolantes: Está alguém entre vós aflito? Ore. Estas aflições são os embates do dia-a-dia, pelos quais todos passamos, ou, nos dizeres de um famoso teólogo “essa palavra visa descrever aqueles que sofrem por qualquer tribulação, aperto, necessidade, privação ou enfermidade”.


O cristão precisa reconhecer suas limitações frente aos infortúnios da vida, apresentar isto a Deus em oração, pedindo a Ele que o ajude a suportar estes momentos e aguardar, com resignação, a resposta divina.

Ao contrário das “palavras de ordem” e das “decretações” meramente emotivas e humanas realizadas por obreiros e líderes de igrejas com fins de tirar proveito financeiro, a atitude de levar os problemas a Deus com humildade, precede a vitória (I Pe 5:6-7).

Sabemos que a vocação carnal é mesmo para o pecado (Pv 16:1; Lm 3:39), de modo que, não raras vezes, nossos planos resultam em prejuízos e motivos para preocupações intermináveis, ou somos frustrados pela excessiva confiança em “autoridades espirituais” que nos prometem muito além do que podem ou estão dispostas a executar; na realidade essas “autoridades espirituais” querem determinar para que Deus realize aquilo que eles estão mandando que Deus faça. Dá a impressão de que eles são maiores do que Deus e estão prensando Deus na parede.


Os leitores de Tiago não deveriam reagir às aflições com murmurações e muito menos com bravatas, tão comuns entre os descrentes, uma vez que estas atitudes erradas não fazem outra coisa senão afastar os Cristãos de Deus. Mas, ao contrário, a oração sincera e reconhecedora do poder divino, feita com a convicção de que Deus pode até mesmo responder diferentemente do que pedimos, irá trazer-nos a paz almejada e estranha ao mundo, conforme Paulo nos assegura. (Fp 4:6-7). Assim, o autor sagrado garante que, se o aflito orar, receberá conforto divino, sentir-se-á feliz e passará a louvar a Deus, reconhecendo que ele é digno de louvor. É por isso que Tiago diz: Está alguém alegre? Cante louvores. Embora a sugestão seja feita a pessoas contentes, não significa que decorra de um estado de coisas perfeitas, mas da qualidade do conhecimento de Deus que a pessoa passa a desfrutar, depois de ter orado e vencido algumas aflições.


Outro aspecto enfatizado pelo apóstolo é a unção de pessoas enfermas com óleo, ministrada pelos presbíteros da igreja. (Tg 5:14-15). O que se pode inferir desta passagem é, novamente, a relevância da oração, não mais é feita pelo doente físico, mas pelos presbíteros da igreja em seu favor. Mas, por que orar e ungir com óleo? Os judeus e muitos povos antigos usavam o óleo como um produto medicinal, mas não o aplicavam em todas as doenças, porque havia outros tipos de medicamentos. O óleo era usado principalmente para curar ferimentos. (Is 1:6; Ez 16:9; Lc 10:34).

O Antigo Testamento nunca atribuiu ao óleo poderes sobrenaturais para curar enfermidades. Portanto, Tiago bem sabia que o óleo não possui poder algum para conduzir a benção da cura divina sobre o doente; e, certamente, não usou a expressão ungindo-o com óleo apostando na capacidade medicinal atribuída ao óleo pelo povo. Se assim fosse, qualquer irmão poderia ministrar a unção ao enfermo; Tiago, porém, restringe esse ato aos presbíteros. Por quê?


A explicação que mais se alinha com o Antigo Testamento, a Bíblia que Tiago usava, é a que entende o óleo como um “símbolo” da ação divina na vida do doente. Na antiga aliança, objetos eram ungidos com óleo como símbolo de consagração para uso exclusivo no serviço de Deus; sacerdotes eram ungidos como representantes de Deus para cuidarem da vida do povo (Lv 4:5, 6:20, 16:32); após as intervenções espirituais destes ungidos (Lv 9:8-22), os israelitas viam e desfrutavam da gloriosa presença de Deus e tinham a fé fortalecida. (Lv 9:23-24).


O público alvo original de Tiago era composto de judeus convertidos à Cristo. (Tg 1:1). Acostumados com as ministrações espirituais sacerdotais, Tiago os faz entender que, na nova aliança, não existe mais a unção de objetos e nem de pessoas para liderarem espiritualmente o povo, uma vez que os salvos já são ungidos pela presença plena do Espírito Santo. (Lc 4:18; At 10:38; II Co 1:21), chamado, em Hebreus 1:9, de óleo de alegria. É nesse contexto que Tiago garante àqueles irmãos que seus novos líderes espirituais, os presbíteros, podiam ungir apenas a pessoa doente “a fim de simbolizar que ela estava sendo ‘separada’ para receber atenção e cuidado especiais de Deus”.

Alguns renomados historiadores e estudiosos da Bíblia concordavam e concordam ao declarar que o óleo da unção,  como por exemplo o bálsamo de Gileade era e é  usado como um símbolo, como um sinal visível e tangível do poder de Deus para a cura; os primitivos cristãos, assim como a maioria absoluta dos crentes pentecostais de hoje, criam e crêem que o Senhor curaria, e na verdade Ele cura o enfermo, quando assim fizessem ou quando assim o fazem hoje em dia porque com tal ação confirmavam e confirmam sua fé em Deus.


Vista como prática confirmadora da fé ou como símbolo do poder de Deus, não se pode alegar que a unção deva ser ministrada no local da enfermidade ou da dor. Já sabemos que tanto Tiago quanto os presbíteros da igreja primitiva sabiam que o óleo aplicado como unção não tinha poder curador. Através da unção, o enfermo apenas confirmava sua fé em Deus e, por isto, passava a esperar do Senhor a cura.

Percebemos que a unção não era algo banalizado ou praticado de forma indiscriminada.


Outra prova de que a unção com óleo é apenas um símbolo do poder curador de Deus é que, se ela não for aplicada em nome do Senhor, de nada valerá, pois Cristo é quem tem todo o poder no céu e na terra para operar milagres. (Mt 28:18; Mc 6:13; Lc 9:1). E em nome dele que as pessoas são curadas. (Mc 16:17; Jo 14:13-14, 15:16, 16:23). Era dessa forma que os seguidores de Jesus agiam (Mc 6:12-14; At 3:6,16, 4:7,10). Nesta mesma linha de interpretação é que temos de entender o que Tiago afirma no versículo quinze: E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Não é o óleo que cura; é o Senhor Jesus através da oração da fé. Não é o presbítero quem cura, é o Senhor quem o levanta o doente de seu leito.


Por outro lado, não é crível que este texto sagrado tenha sido proferido com o propósito de dar à unção com óleo o poder perdoador que só Cristo tem ou de revesti-la de função purificadora que só o sangue de Jesus Cristo tem. A igreja romana, com base Tiago 5:14-15, desenvolveu o sacramento da “extrema unção” (Concílio de Trento XIV), de forma totalmente errada. Ele explica que, para os católicos, “Este sacramento tem o propósito de remover qualquer vestígio de pecado e fortalecer a alma da pessoa que está morrendo (a cura é considerada apenas uma possibilidade)”.

Ao contrário disso, o texto sagrado é claro em mostrar que a unção deve ser feita mediante oração, em nome de Jesus, que tem poder para curar quem, quando e onde ele quiser. Logo, a unção não é para a morte, mas para a vida. Isto, porém, não quer dizer que Deus tem a obrigação de curar todas as pessoas que são ungidas; quando Deus quer, ele cura; quando não quer, não cura. Muitos fiéis foram curados; outros, entretanto, morreram. Nosso Deus é soberano.


Quanto à sentença e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados, Tiago a expressa na condicional: se. Sabedor de que há enfermidades resultantes de pecados (Dt 28:15-28; Sl 28; Is 38:17; Mc 22:5; Jo 5:14; I Co 11:30), Tiago ordena: Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo (Tg 5:16). Em outras palavras, o que o apóstolo está dizendo é isto: “Se for o caso de a enfermidade ter raízes em pecados, confesse-os a pessoas maduras e responsáveis e ore a Deus; ele o perdoará, levantará e curará”. Insistindo na necessidade da oração, a despeito da situação, o texto nos ensina a manter o corpo de Cristo unido, buscando a reconciliação, quando necessário. Em Mateus 18:15-17, é-nos dito que o ofendido deve tomar providências para ver sanado o problema de relacionamento instalado no corpo de Cristo.


Contudo, duas advertências são cabíveis.

A primeira consiste em que esse texto sagrado não deve ser interpretado no sentido de que os fiéis devem submeter-se a sessões de confessionário e de que um ser humano, seja ele quem for, arrogue-se do poder de perdoar pecados.

A segunda consiste em que é inaceitável a manipulação que, muitas vezes, se faz dos irmãos, nos cultos: alguns são submetidos a sessões de confissão pública; outros contam suas mazelas; outros, ainda, são obrigados a repetir palavras de confissão proferidas pelo ministrante, que, com requintes de abuso, faz o ofensor abraçar e declarar amor ao ofendido. É evidente que Tiago, tão cioso pela ordem e pela organização do corpo de Cristo, não pretendeu esta degeneração.


É ainda importante refletirmos que, à luz da palavra de Deus, não existe sustentação para o argumento favorável à unção de pessoas endemoninhadas, no intuito de libertá-las do demônio. Se a unção com óleo, para expulsar demônios, fosse uma prática sadia, o próprio Senhor Jesus teria usado esse expediente e ensinado a seus discípulos; mas não o fez. A cura a que se refere o texto se limita a doenças físicas apenas, uma vez que as espirituais são curadas mediante a oração feita em nome do Senhor Jesus (às vezes, com necessidade de jejum), podendo ser realizada por qualquer irmão.


Tiago termina seus argumentos sobre a oração citando um exemplo do que afirmara no final do versículo 16: Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Dentre os muitos justos da Bíblia, ele escolhe Elias, que era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos. (Tg 5:17-18).


Elias não era perfeito. Com a exceção de Jesus, ninguém é. Mas o profeta era justo; por isso, orava e Deus alterava as estações do tempo, as realidades, as pessoas. Tiago garante que somos como Elias: cheios de defeitos; mas, se vivermos de forma justa, oraremos, e, da fraqueza, tiraremos força, porque o Senhor nos ouvirá e agirá poderosamente.


Aplicando o conhecimento em nossa vida.

Na hora da aflição, eu preciso confiar em Deus?

O apóstolo Tiago afirma que todos os servos de Deus são passíveis de sofrer profundas aflições. Num gesto realista, ele pergunta: Está alguém entre vós sofrendo? Sim! No mundo, passais por aflições. (Jo 16:33). Porém, a solução é extremamente simples: Faça oração. É pena que muitos cristãos deixam de confiar nesta Palavra; acham as propostas do Evangelho simples demais para seus complicados problemas pós-modernos. Surgem, então, os especialistas em libertação, com fórmulas e ritos espirituais exóticos, para um público consumista, ávido por novos produtos; gente que exige nova espiritualidade, nova ministração, nova liturgia, nova pregação, nova unção, nova igreja, novo evangelho, novo Deus. Cai por terra a confiança na simplicidade; cumpre-se o que Paulo temia: Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. (II Co 11:3).

A vitória contra as aflições da vida não está nas modernas concepções de espiritualidade e métodos de libertação, mas na simplicidade de nossa fé em Cristo, na sinceridade e na humildade do evangelho, que é boas novas de grande alegria. Sem ele, a vida é nada (Jo 15:5), pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos (At 17:28). Está você aflito com a situação do casamento, dos filhos, do trabalho, do futuro? Ore a Deus! Confie nesta proposta simples, mas divina. Você não pode resolver seus problemas sozinho, tampouco suas preocupações podem contribuir para a solução das mazelas da vida, mas você tem um Deus que o ama, zela por você e o escolheu. Não temas! (Sl 121; 125:1).


Na hora da doença, eu preciso da ajuda dos servos de Deus. Todos nós precisamos de intercessores, de alguém que ore a Deus por nós.

O apóstolo Tiago afirma, também, que todos os servos de Deus são passíveis de sofrer enfermidades físicas. Está alguém entre vós doente? Evidentemente que sim! Só no céu é que a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. (Ap 21:4).

Então, o que fazer? Chame os presbíteros da igreja! Na aflição e na alegria, o cristão é orientado a orar individualmente, mas, quando doente fisicamente, deve procurar a ajuda dos ungidos de Deus, que poderão orar e ungir o doente com óleo, mas é a oração da fé que salvará o enfermo.


Essa prática ordeira é vista no ministério dos discípulos de Cristo. Eles curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo (Mc 6:13). No Novo Testamento, somente Tiago e Marcos registram essa prática; em ambos, a unção é aplicada apenas em pessoas com enfermidades físicas.


Em nossos dias, porém, a unção com óleo está sendo amplamente banalizada; praticada com um despudor de dar vergonha à Igreja de Cristo. Alguns irmãos ungem automóveis, casas, roupas íntimas, enfim, coisas; outros, vão além: ungem pessoas em cerimônia de noivado, de casamento. Há, ainda, a unção sobre endemoninhados, a unção coletiva e outras que virão. São pessoas que causam grandes contendas espirituais na Igreja de Cristo. Não querem entender que o sistema de unção do Antigo Testamento foi cravado na cruz, por ser apenas sombra das coisas que haviam de vir (Cl 2:17). Agem como as pessoas as quais Tiago se dirigia, vindas do judaísmo, acostumadas com objetos ungidos e com sacerdotes ungidos. Foram corrigidas pelo apóstolo, que lhes garantiu que, na Igreja de Cristo, a unção é feita exclusivamente pelos presbíteros e é restrita às pessoas fisicamente enfermas.


Isso nos alerta, portanto, a não banalizarmos o símbolo da graça de Deus para os enfermos, a usarmos a fé corretamente. Se assim fizermos, quando enfermos, pediremos o auxílio dos presbíteros (obreiros ordenados e credenciados pelo ministério local) e, por eles, Deus nos levantará.


Na hora da alegria, eu preciso ser grato a Deus.

O apóstolo Tiago garante, porém, que a vida do cristão não é só de aflição e de doenças. Está alguém alegre? Claro! Quem tem a Cristo, vive com alegria indizível e cheia de glória. (I Pe 1:8). Logo, Cante louvores! Não se exige voz bonita, afinada, treinada, e nem a presença de um grande público; na sua individualidade, quem está alegre pelas vitórias alcançadas, deve orar cantando, louvando, agradecendo a Deus.

Infelizmente, muitos cristãos, sempre insatisfeitos, sempre querendo mais de Deus, sempre acumulando bênçãos, demonstram uma gratidão que se reduz à exibição de sua alegria, quando, numa igreja cheia de gente, testemunham sua prosperidade. A Bíblia não é contra o testemunho público, mas, em Tiago, ela desestimula o testemunho despido de piedade e manipulador da fé. Para o escritor sagrado, os momentos de alegria são oportunidades para orarmos com discrição, agradecendo a Deus.


Quantas vezes vemos cristãos que se julgam quase deuses: dizem que podem tudo, que têm tudo, que recebem tudo que pedem. Cheios de bênçãos, parecem não respeitar o Senhor; acham que podem instruí-lo, pois, em suas orações, além de exigirem as bênçãos, detalham-nas e dizem como Deus deve fazer. Pessoas que assim agiram acabaram ganhando uma grave depressão; outras caíram da fé. Na hora das alegrias, precisamos ter humildade para que a atitude de gratidão não enverede para o exibicionismo.


Portanto, irmão, quando Deus o livrar das aflições e das doenças e a alegria invadir seu coração, siga estas verdades: ore, cante louvores e alegre-se no Senhor diz: Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade. (III Jo 1:4).


A fé é o nosso firme fundamento para a cura divina.

A Bíblia é clara em definir a fé como o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem (Hb 11:1).

Já ouvi muitas tentativas de explicação da fé, mas ela é alto explicável na medida em que conhecemos a razão de nossa fé, que é Cristo e seu reino. Como foi dito no inicio desta postagem, o cristão não pode ser enredado e nem ser objeto de manipulação de pessoas desajustadas. Por isso, quando você estiver aflito ou doente e a resposta não vier na medida de seu pedido, não pense que Deus não está ouvindo ou que não o ama, pois ele não é déspota. A Paulo, após, pelo menos, três orações, Deus respondeu com sua graça inefável dizendo: “a minha graça te basta”, quem sabe, seja esta a resposta de Deus a você também. Se for, e Deus o sabe, reaja com alegria e firmeza, para que o poder de Cristo repouse sobre você também (II Co 12:9).

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.







segunda-feira, 1 de junho de 2020

REPREENDENDO TODAS AS PRAGAS EM NOME DE JESUS

REPREENDENDO TODAS AS PRAGAS E DOENÇAS MALIGNAS EM NOME DE JESUS. 


Estes textos bíblicos abaixo nos incentivam à repreender todos os tipos de pragas, doenças mentais, doenças físicas, viroses, pandemias, doenças  espirituais, doenças emocionais e todas as tentativas malignas de escravidão do pecado nas nossas vidas. 

Todas as maldades encomendadas e ou enviadas por terceiros contra nós no mundo do ocultismo ou fora dele estão repreendidas em nome de Jesus. 

Textos bíblicos para meditação. Êxodo capítulos 7 a 13. Lucas 10:19. Marcos 16:15-19.


1 – Repreendo as pragas naturais e as pragas destruidoras da natureza, como ventos  devastadores, tempestades, raios, trovões, chuvas de granito, inundações, tufões, tsunamis, maremotos, terremotos, doenças produzidas por meio de processos químicos, armas biológicas e virológicas, todas estão repreendidas em nome de Jesus. 

2 – Repreendo as pragas espirituais. As pragas espirituais da maldade nos ares celestiais, que impedem as bênçãos de Deus de chegarem até nós e vós, estão repreendidas em nome de Jesus. Vejam as orações do profeta Daniel e como Deus ouviu essas orações quando o profeta Daniel e seus companheiros passaram as maiores provas na Babilônia. Daniel orou 21 dias para que Deus lhe desse a resposta. O livro do profeta Daniel é realmente um farol de ensinamentos para termos as nossas orações respondidas.  

3 – Repreendo as pragas mortíferas. Marcos 16.15-18. As chagas mortais e mortíferas das serpentes e víboras venenosas nos desertos desta vida, sejam espirituais ou terrenas, estão repreendidas em nome de Jesus.   

4 – Repreendo as pragas mortíferas fabricadas pelos homens. A multiplicação da ciência trouxe também as pragas mortais como venenos mortíferos, vírus de laboratórios, larvicidas, pesticidas, viroses e infecções  hospitalares, dentre outras pragas que estão repreendidas em nome de Jesus. Alerta: todo remédio químico ou não pode se tornar veneno se a dose a ser utilizada for alterada e for aplicada/ ministrada em quantidade excessiva.  

5 – Repreendo as pragas caseiras. Moscas, mosquitos, baratas, ratos, aranhas venenosas, animais peçonhentos como escorpiões, percevejos, marimbondos, abelhas africanas, carrapatos, barbeiros. Todos estão repreendidos em nome de Jesus. 

6 – Repreendo as pragas financeiras. Dividas de todas as áreas, como empréstimos impagáveis, contas obrigatórias não pagas, juros exorbitantes, cartões de crédito não pagos, cheques sem fundo e inadimplência em geral, nome sujo, desemprego, estão repreendidas em nome de Jesus. 

7 – Repreendo as pragas devoradoras. Pragas das lagartas, dos percevejos, dos ratos, dos gafanhotos, das moscas de chifre, bernes, sarnas. Estão repreendidas em nome de Jesus. 

8 – Repreendo as pragas do século. As pragas deste mundo, as pragas da inversão de valores, do aumento da imoralidade, da carnalidade, dos vícios, das drogas, da violência doméstica ou coletiva, da fraqueza espiritual, estão repreendidas em nome de Jesus. 

9 – Repreendo as pragas internas do corpo, do mal funcionamento do organismo. Repreendo as dores e doenças crônicas, reumatismo, angina de peito, pressão alta, diabetes. Repreendo em nome de Jesus. 

10 – Repreendo as pragas externas do corpo humano. Repreendo coceiras, lepras, lesões, câncer de pele, carcinomas e melanomas, cegueiras e doenças em geral da visão, estão repreendidas em nome de Jesus.

11 – Repreendo as pragas em forma das mais variadas doenças. Doenças com diagnósticos e doenças sem diagnósticos, doenças mentais, doenças emocionais, doenças nervosas, doenças raras estão repreendidas em nome de Jesus.

12 – Repreendo as pragas em forma de aparentes benefícios, mas que geram a morte. Remédios e chás desconhecidos, sem comprovação que são vendidos nas praças, nas ruas, na internet mas que a finalidade deles e causar danos à saúde e mortes, estão repreendidas em nome de Jesus.

13 – Repreendo as pragas em forma de vícios como alcoolismo, tabagismo drogativos de todas as espécies, estão repreendidas em nome de Jesus. 

14 – Repreendo as pragas em forma de espíritos enganadores,  curandeirismo, charlatanismo, heresias, falsas religiões, falsos obreiros, falsos profetas, falsos pastores, estão repreendidas em nome de Jesus.  

15 – Repreendo as pragas dos desejos carnais malignos. Fornicação, lascívia, Infidelidade conjugal, prostituição, estão repreendidas em nome de Jesus. 

16 – Repreendo as pragas da infidelidade para com Deus. Repreendo a Mornidão e a frieza espiritual e todos os tipos de mentiras estão repreendidas em nome de Jesus. 

17 – Repreendo as pragas da desordem conjugal. Brigas e descontrole emocional, infidelidade conjugal e desvios temperamentais dos casais, estão repreendidas em nome de Jesus. 

18 – Repreendo as pragas da falta de conhecimento da Palavra de Deus. O povo de Deus perece por falta de conhecer a palavra de Deus.  Repreendo a preguiça de ler a palavra de Deus em nome de Jesus. 

19 – Repreendo as pragas das falsas doutrinas e das heresias, modismo teológico e falsas doutrinas, do “mercado do evangelho”, e mercantilismo dos milagres ou falsos obreiros que enganam o povo com aparentes milagres, estão repreendidas em nome de Jesus. 

20 – Repreendo as pragas dos falsos profetas. Nos últimos dias muitos serão enganados por falsos profetas, falsos cristos, e falsas doutrinas e estão repreendidas em nome de Jesus. 

21 – Repreendo as pragas das causas perdidas. Causas sem solução nas justiça, dívidas que não são recebidas e nem pagas estão repreendidas em nome de Jesus. 

22 – Repreendo as pragas dos prejuízos. O prejuízo começa com desperdício. Falta de controle. Endividamento exagerado e acima das posses e da renda das pessoas estão repreendidas em nome de Jesus. 

23 – Repreendo as pragas dos corações petrificados e dos corações endurecidos contra a palavra de Deus. A causa de muitos serem destruídos é  exatamente por corações duros e petrificados para não acreditar no poder de Deus, essas pragas mortíferas estão repreendidas em nome de Jesus. 

24 – Repreendo as pragas da falta de fé. Sem fé é impossível agradar a Deus. Sem agradar a Deus as bênçãos não virão. A falta de fé está repreendidas em nome de Jesus. 

25 – Repreendo as pragas da falta de compromisso com Deus. Sem compromisso e sem fidelidade para com Deus é o que mais o diabo gosta. Repreendo a falta de fé e de compromisso com Deus em nome de Jesus. 

26 – Repreendo as pragas dos males do dia a dia. Dores contínuas e viroses malignas estão repreendidas em nome de Jesus. 

27 – Repreendo as pragas da maledicência. Bocas que maldizem e lábios enganosos estão repreendidas em nome de Jesus. 

28 – Repreendo as pragas da murmuração. A murmuração causa derrotas e incertezas e levam até à l morte, estão repreendidas em nome de Jesus. 

29 – Repreendo as pragas dos pecados ocultos. Pecados ocultos sempre atrapalharão as pessoas de receberem libertação e vitórias e estão repreendidas em nome de Jesus. 

30 – Repreendo as pragas das injurias e difamações. Injúrias, calúnias e difamações causarão prejuízo moral para quem as proferir, contra outras pessoas e que concordam com tais práticas, estão repreendidas em nome de Jesus.  

31 – Repreendo as pragas das idolatrias. A idolatria é igual ao pecado de feitiçaria e estão repreendidas em nome de Jesus. 

32 – Repreendo as pragas da falta de gratidão. O ingrato nunca será lembrado. Deus nunca vai se lembrar daqueles que são ingratos a Ele. Toda ingratidão está repreendida em nome de Jesus. 

33 – Repreendo as pragas das modernas doutrinas sobre usos e costumes. Liberações gerais de usos e costumes trouxeram muitos prejuízos espirituais aos crentes. A igreja do Senhor Jesus é um povo separado deste mundo, é um povo que tem um comportamento para fazer a diferença. Essas pragas comportamentais estão repreendidas em nome de Jesus.   

34 – Repreendo as pragas da falta de compromisso para com Deus e para com a igreja com relação à apostasia em nome de Jesus. 

35 – Repreendo as pragas que impedem as vitórias do dia a dia como a falsidade e as obras da carne estão repreendidas em nome de Jesus. 

36 – Repreendo as pragas da ganância, da usura, da maledicência e da falência moral em nome de Jesus. 

37 – Repreendo as pragas da avareza. Não entregar os dízimos do Senhor é uma praga na vida da pessoa; também as ofertas alçadas que não são entregues de coração, Deus não recebe. Malaquias 3.8-11. Essas pragas estão repreendidas em nome de Jesus 

38 – Repreendo as pragas das luxúrias. O viver aquilo que não tem e aquilo que não é, trás consequências desastrosas para quem assim se define. Estão repreendidas essas pragas e essas práticas em nome de Jesus.  

39 – Repreendo  as pragas das glutonarias. A comilança sem nenhum controle e a gastança sem controle nenhum, tornam-se glutonarias destruidoras. Muitos até jogam fora o que não deveria jogar. O desperdício entra na conta das glutonarias e causam prejuízos incalculáveis. Estão repreendidas em nome de Jesus. 

40 – Repreendo as pragas das mentiras. O mentiroso não herdará o reino de Deus. Ap.21.8. Essas pragas estão repreendidas em nome de Jesus.  

41 – Repreendo as pragas de servir a Deus apenas na aparência. Isso é uma praga inevitável nas igrejas. O joio sempre quer parecer que é o trigo e não se pode arrancar o joio, sob pena de arrancar junto o trigo. Tudo isso está repreendido em nome de Jesus. 

42 – Repreendo as pragas da falta de santificação. Segui a paz com todos e a santificação sem a qual ninguém verá o senhor. Toda carnalidade está repreendida em nome de Jesus. 

43 – Repreendo as pragas do nosso organismo. As verminoses, os cálculos renais e biliares, veias e artérias entupidas, problemas cardíacos, problemas no pâncreas, enfermidades na vesícula, enfermidades no aparelho digestivo, enfermidades na cabeça,  enfermidades nos ouvidos, nos olhos, nad veias, nas pernas, nos órgãos genitais, nos pés, nos ossos, todas estão repreendidas em nome de Jesus. 

44 – Repreendo as pragas devastadoras. Terremotos, ventos e raios destruidores, gafanhotos que comem tudo em seu caminho. Pragas das lavouras que destroem os alimentos, larvas, insetos estão repreendidas em nome de Jesus.

45 – Repreendo as pragas dos demônios cortadores. Ratos e roedores em geral, traças, baratas, aranhas, representam demônios cortadores, mas devemos repreender os próprios demônios que atuam nessa área. Essas pragas destruidoras estão repreendidas em nome de Jesus. 

46 – Repreendo as pragas dos demônios migradores. Repreendo as pragas dos gafanhotos (demônios) destruidores. Repreendo as pragas dos gafanhotos (demônios) devastadores. São pragas que uma hora ataca de um lado outra hora ataca de outro lado como as doenças chamadas de reumáticas, atacam em qualquer dia, em qualquer hora e em qualquer lugar do corpo. Essas pragas estão repreendidas em nome de Jesus.

47 – Repreendo as pragas das confusões mentais, a depressão, convulsões, síndrome do pânico, medo, esquizofrenia, claustrofobia,  estão repreendidas em nome de Jesus.  

48 – Repreendo as pragas dos prejuízos financeiros. Investimentos que deram ou podem dar prejuízos, dívidas que não receberam de alguém que lhes deve e não pagam, estão repreendidas em nome de Jesus.  

49 – Repreendo as pragas das obras da carne. Porque as obras da carne são manifestas para destruir a carne. Gálatas 5:19-21 e estão repreendidas em nome de Jesus. 

50  -  Repreendo as pragas da falsa santidade ou falsa e aparente santificação, estão repreendidas em nome de Jesus. 

Conclusão:

a)    Muita oração,  muito poder. 
b)    Pouca oração, pouco poder. 
c)    Nenhuma oração, nenhum poder. 

Está alguém entre vós doente,  aflito, perseguido e atribulado? Leia a palavra de Deus e confie na vitória em nome de Jesus. 

Thiago 5.13-20

13. Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.

14. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; 

15. e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

16. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

17. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. 

18. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.

19. Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, 

20. saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.