quarta-feira, 14 de agosto de 2019

A FALSA DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS

A FALSA DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS 


Infelizmente a doutrina dos Nicolaítas mencionada no livro de Apocalipse 2, é o que está vigente em quase todas as igrejas evangélicas do mundo moderno, com raras exceções. 

Hoje nada mais é pecado. Tudo gira em torno do dinheiro fácil que os fiéis trazem, uns poucos o trazem por fidelidade, a maioria o trazem por promessas de enriquecimento rápido, aumento do patrimônio e em nada são importunados quanto ao seu verdadeiro estado de pecados escondidos que precisam ser confessados. 

"Pagou a indulgência, comprou os amuletos e ou outras mercadorias oferecidas pelas igrejas e seus lideres,  estão salvos. 

O nome de Jesus sempre é desprezado em detrimento da religião e títulos das ditas religiões e ou seus líderes".

Quem eram os Nicolaítas?

No livro do apocalipse encontramos estas duas referências sobre quem são os Nicolaitas, Ap. 2.6 e 15.

O termo nikh significa vitória no sentido de dominar, de crescimento vertiginoso às custas dos outros. 

 O termo laos significa: o povo peculiar (de Israel ou Cristãos); gente, multidão; do Século IV em diante, às vezes se refere ao leigo (conforme o grego moderno "laikos"= leigo, no sentido de povo comum).

Portanto, o nome Nikolaitwn (nicolaítas) composto destas duas palavras tem o sentido de "vitória sobre o povo" ou "os que dominam sobre o povo".

A origem literal deste termo Nicolaítas. 

Esta era uma heresia que se formava já no fim da era apostólica, com os falsos mestres deturpando a pureza da doutrina de Cristo e seus Apóstolos. 

A doutrina Nicolaita concebeu a idéia de uma casta especial e superior na Igreja daquela época ou seja, o chamado Clero. Indo além, formou-se a idéia de uma hierarquia eclesiástica dentro deste mesmo clero. 

Há uma grande probabilidade, lógica e historicamente nostálgica de que estes Nicolaítas, dos quais muito pouco se sabe, sejam os formadores do pensamento Católico Romano e, portanto, seus antecessores. 

Eles estavam, no final do séc. I, infiltrados nas igrejas de Cristo como podemos ver no texto base de Apocalipse Capítulo 2. 

Evidentemente, este desejo de exercer poder sobre o povo disseminou entre muitos homens de liderança nas igrejas, movidos pelo instinto carnal de domínio das multidões, pela soberba e pela torpe ganância de posições e riquezas que seriam geradas por essas atitudes não convencionais. 

Especialmente entre os pastores das grandes igrejas, nos grandes centros, com congregações numerosas, tornavam-se uma tentação estabelecer uma ostentação de poder sobre o rebanho e outros pastores de rebanhos menores. 

Eis o “porque” de estabelecer-se o "centro da igreja" e o "trono do Papa", como o maioral e chefe máximo do Catolicismo em Roma, que tornou-se uma tipificação do Nicolaismo medieval.

Sendo Roma a capital e maior centro urbano de sua época, permitia a que seus pastores, bispos e outros líderes religiosos de maior monta nutrissem uma imagem de mais poderosos e importantes que os demais. 

É claro que, com o apoio de Constantino (no começo do séc. IV) definitivamente o Bispo de Roma conquistou esta supremacia. Não fora o Nicolaísmo, não existiria o erro de uma Igreja de domínio universal como a romana com sede em algum lugar. Nem mesmo a primeira Igreja, formada por Jesus pessoalmente, em Jerusalém, tinha autoridade sobre as demais. 

Veja em Atos 15, a postura da Igreja de Jerusalém com relação a Antioquia, como mãe que exorta a seu filho independentemente, num momento de necessidade, mas não considera justo lhe impor nada. Observe-se, ainda, o próprio falar dos Apóstolos Pedro e Tiago (que estavam em Jerusalém e não em Roma), como não exercem eles domínio sobre a Igreja, mas servem como conselheiros junto a Ela e com o Espírito Santo sendo o centro das decisões. (vv.23,25 e 28).

O problema das religiões de hoje permanece entre Nicolaismo x Cristianismo

Nicolaitas, não são portanto, como muitos pensaram, seguidores de um "tal Nicolau", nem do papai Noel (São Nicolau), mas os partidários da idéia de uma hierarquia dominante dentro da Igreja. 

Esta heresia tem influenciado o pensamento de muitos religiosos que pensam galgar degraus na escada da fama, da fortuna e da força. Por isto, alguns pobres infelizes "querem ser pastores", sem a chamada Divina; pastores buscam popularidade e posição em organizações; trocam de igreja em busca simplesmente de uma igreja maior ou que pague mais, sem convicção da vontade de Deus; pastores que disputam posições e até brigam por isto. 

Mas não deve ser assim nas Igrejas do Senhor Jesus Cristo! Em Marcos 10.42-44 podemos ver claramente o Seu ensino de que o que quer ser grande é o que serve e não o que manda como dominador, domador, de uma arena de animais irracionais.

Erros como o de se pensar que só os Pastores podem realizar Batismos ou ministrar a Santa Ceia, efetivamente não tem base bíblica e provém do pensamento Nicolaíta de que estes são uma categoria com poderes especiais. 

Se uma Igreja tem Pastor local, é evidente que, sendo este seu líder espiritual deverá exercer tais funções mas, caso a Igreja não o tenha, deve entender que a autoridade para estes serviços foi dada à Igreja e Ela pode escolher um irmão local que tenha boas condições espirituais e esteja assim apto a liderar a Igreja em tão solenes atos assim também como o batismo nas águas. É claro que ,se assim entender, a Igreja poderá também convidar o Pastor de uma Igreja irmã para lhe prestar estes serviços e compartilhar dos mesmos com outras igrejas coirmãs, embora não o seja absolutamente necessário. Jesus concedeu à Igreja esta autoridade e não ao pastor. Ele o faz, como servo (que é o verdadeiro significado da palavra ministro) da Igreja.

Cristo estabeleceu irmãos com condições diferenciadas na Igreja sim, mas isto foi feito apenas visando o melhor desenvolvimento dos crentes e organização eclesiástica da Igreja e não para estabelecer uma hierarquia dominante. (Efésios 4.11-12 e 1 Corintios 12.12-31). 

Assim, era necessário que houvesse Apóstolos, pastores, mestres, pregadores e evangelistas, mas isto não é uma corrente hierárquica onde um manda no outro. 

Cada um deles tem autoridade, mas só aquela concedida, não pelo título que ostenta, mas pela igreja, de acordo com o que o Espírito Santo lhe concede pela Palavra para o ministério a que fora chamado. 

Todo ministro de Deus deve ser respeitado por causa da sua função como líder e condutor espiritual da Igreja e como um irmão que seja um bom exemplo ao rebanho. (Hebreus 13.7 e 17). Mas isto não o faz "dono da igreja" e todo pastor tem que tomar o cuidado de ser zeloso sem, no entanto, exercer domínio por força ou por violência sobre o rebanho. (1 Pedro 5.1-4). 

Na Bíblia Vida Nova encontramos um bom estudo a respeito, no item 2.085, "Características dos verdadeiros ministros" do que destacaríamos a seguinte informação: Humildade, abnegação, gentileza, dedicação e afeto para com o rebanho. 

A atitude de poder sobre a Igreja é diabólica e maligna e, portanto, precisa ser totalmente rechaçada. 

Os cuidados necessários dos ministros de Deus.

Sendo assim, nosso papel como Ministros de Deus, seja Missionário, Evangelista, Professor (mestre), Pregador, Diácono  Presbítero ou Pastor, é o de servir e não permitir que a síndrome de Lúcifer se aposse de nós, fazendo com que presumamos de nós mesmos que somos mais do que realmente aparentamos ser.

Liderança é necessária para que haja organização, ordem, decência e, principalmente edificação, seja na Igreja ou em encontros de várias igrejas, convenções, encontros de jovens, congressos e mesmo de encontros espiritual de líderes, pastores e obreiros. 

Mas nunca deve haver o pensamento de buscar o primado ou a superioridade entre os demais. ( Lucas 22.26). Isto estraga a comunhão, prejudica o aprendizado e a edificação dos participantes. Não sejamos como Diótrefes, um exemplo bíblico de Nicolaíta que, buscando o primado, tantos males causou. (3 João 9-10).

Que em tudo tenha Cristo a primazia (Colossenses 1.18) e nós tenhamos nossos irmãos em consideração como superiores a nós mesmos. (Filipenses 2.3).


A doutrina libertária dos Nicolaitas.

Os nicolaítas eram agentes propagadores da imoralidade e da idolatria entre os primeiros cristãos.

Esse povo é mencionado na primeira carta de Cristo direcionada à igreja de Éfeso, para a qual o Senhor declara: “Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio”. (Ap 2.6). 

Como podemos entender, diante da contundência destas palavras, é importante saber quem eram os nicolaítas e quais eram as suas obras. 

Vejamos quem realmente eles eram dentro da igreja. 

Alguns estudiosos entendem que se tratavam dos discípulos de Nicolau de Antioquia. Nicolau pregava a libertinagem cristã e ignorava o corpo físico como o templo do Espírito Santo, promovendo, assim, a prática da imoralidade sexual entre os cristãos. 

Ainda podemos acrescentar que tal ensino está correlacionado com a mesma imoralidade sexual pregada por Balaão, que encorajou as mulheres moabitas a seduzir os homens de Israel, conforme verificamos em Apocalipse 2.14,15, na terceira carta direcionada à igreja de Pérgamo: “Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio, abomino”. 

Desta forma, vemos claramente a associação dos nicolaítas com a devassidão sexual, o que é confirmado em consenso pelos estudiosos que acreditam que os nicolaítas eram, muito provavelmente, agentes propagadores da imoralidade e da idolatria entre os primeiros cristãos, práticas expressamente reprovadas pela Bíblia: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” . (1Co 6.9,10). 

A moda nos dias de hoje é permitir tudo dentro e fora da igreja. É venha como estás e continue fazendo o que quiser de sua vida. Não renuncie nada que seja indecente porque o que interessa profissionalmente é o quanto você ganha e o quanto você vai contribuir para a  ordem religiosa. E, ainda dizem: Deus é amor e vai te perdoar, é só você contribuir para a igreja que tudo vai dar certo. 

Como identificar Nicolaismo e Nicolaítas dentro da igreja. 

Nicolaísmo uma das palavras encontradas nas cartas às 7 igrejas do Apocalipse. Muitas pessoas não sabem o que isso significa. Jesus Cristo elogia a Igreja de Éfeso por resistir e aborrecer as obras dos nicolaítas, porém em outra carta os nicolaítas prevalecem com suas doutrinas e Jesus reprova aquela igreja por aceitar os nicolaítas.

Afinal o que é nicolaísmo ou doutrina dos nicolaítas?

A palavra nicolaísmo vem da junção das palavras gregas Nikos + Laos que significa dominar e subjugar o povo de Deus. Um bom dicionário de Grego confirmará este significado.

O Apostolo Pedro ensinou que o Presbítero deve ser um bom exemplo para a igreja e que não deve buscar ter domínio sobre o povo de Deus e nem impor encargos pesados sobre eles.

1 Pedro 5:3  diz o seguinte: ...nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.

Jesus Cristo repreendeu severamente seus discípulos quando no meio deles surgiu uma disputa para ver quem era o maior, sendo isto um motivo de briga entre eles.

Mateus 20:25-28
25 Jesus, pois, chamou-os para junto de si e lhes disse: Sabeis que os governadores dos gentios os dominam, e os seus grandes exercem autoridades sobre eles.
26 Não será assim entre vós; antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva;
27 e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo;
28 assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.

Então o nicolaísmo é a busca de cargo e poder dentro da igreja, tentando subjugar povo de Deus; são pessoas mal intencionadas que querem dominar e ter proveitos deste cargo sobre os servos de Deus.

Como comporta-se uma pessoa que tem, que é dominado pelo espírito de engano dos Nicolaítas?

A obra do Nicolaíta é semelhante a de muitos políticos de Brasília e do resto do Brasil,  eles buscam para si cargos e mais cargos e um maior poder sobre os demais. 

Os Nicolaítas atuais querem ser os porta vozes do povo diante de Deus e governar as igrejas de Deus, como um manda chuva, como chefão, como dono de um curral fechado de gado  e tudo tem que passar pelo seu crivo e sua aprovação, se isso não acontece eles ficam muito aborrecidos e utilizam aqueles que por medo estão submetidos à sua autoridade para fazer guerra aos que ameaçam sua liderança, sua autoridade. 

Nicolaítas invocam muito sua autoridade para fazerem negócios escusos, com propinas, com lucros próprios em negociatas que só prejudicam a igreja, mas sentem-se contrariado de qualquer forma se alguém tocar no assunto  e sempre dizem que os contradizentes, mesmo que sejam profetas de Deus como Elias e Elizeu, estão desrespeitando o seu ministério, desonrando o seu ministério e sua liderança.

Você reconheceria algum Nicolaíta nos dias de hoje dentro da sua igreja?

Como identificar se uma pessoa é ou não é Nicolaíta?

Algumas características dos Nicolaítas.

Eles querem se perpetuar em seus cargos, e criam cargos novos para no futuro se colocarem neles, eles sempre arrumam um jeitinho para ficar no topo da hierarquia antibiblica criada dentro da igreja de Deus; se for preciso criam até a familiocracia para fazer jus às suas lideranças. 

Nada contra de um familiar que tenha o chamado de Deus, ter um cargo na igreja sem segundas intenções. 

Adoram serem bajulados, armam até uma cauda de pavão para isso se for preciso. Querem e agem como os “soberanos" das dinastias das antiguidades. 

Detestam reconhecer em público suas barberagens ou serem contraditados quando praticam seus atos indecentes, quando são pegos em contradição e ou quando não gostam de alguém e dizem, usando alguns chavões como: Não é bem assim; veja bem; é o seguinte; 

Normalmente pela sua prática conseguem fazer aqueles que tem razão ficarem por culpados e os errados se tornarem certos. Praticam uma verdadeira inversão de valores e exigem que todos lhes aplaudem pelas “decisões tomadas” segundo eles mesmos “acertadamente“.

São mestres na frase de duplo sentido ou duplo efeito, eles fazem duplo sentido ou para aqueles que lhes representam ameaça às suas pretensões ou em suas frases ou palavras, ou ministrações  e quando elas são contraditórias arrumam outro significado que melhor lhes agrade.

Mestres em distorcer as coisas, na verdade é desta forma que ele blinda sua autoridade sobre o povo, sempre acabam passando por bom aos olhos de seus dominados.

São extremamente ardilosos, fazem reuniões secretas, costuram políticas de cargos, preferência ou salários para conseguir adeptos e tentam conquistar simpatizantes. Não se importam com a honestidade, são vulneráveis à corrupção e à propinas e aceitam qualquer negociata em nome de Deus desde que isso venha a encher seus bolsos de polpudos valores frutos das suas más intenções. 

Criam sistemas dentro da igreja em que eles tenham controle de tudo e de todos.

Nicolaítas minam a confiança dos irmãos de um sobre os outros e criam disputas internas dentro da  própria igreja pelo poder, de modo que ele consiga identificar quais são os seus dominados. 

Ele, o Nicolaíta, cresceu assim dentro da igreja, disputando e pisando sobre aqueles que lhe ameaçam. Um Nicolaíta consegue transformar um anjo em demônio e vice versa em poucas horas sobre seus dominados.

São manipuladores da verdade e mentem com a maior facilidade e tranquilidade se isso for necessário, e se desculpam com a frase em suas mentes: Os meios são justificados pela finalidade. Tipo assim eu sou um herói do povo eles precisam de mim, melhor eu aqui do que outro.

Agora vamos entrar no campo direto dos púlpitos das igrejas. Identificando um líder Nicolaíta no púlpito da igreja  

Pastores e líderes Nicolaítas permanecem as vezes por anos e as vezes décadas como único líder e presidente na igreja local, ele não ordena outros para não dividir sua autoridade ou compartilhar de sua autoridade. Quando faz isso tem que ser algum parente bem próximo para ele manter o sistema em família. 

Quando há uma abertura para preencher algum cargo máximo que ele faz é ter pessoas para lhe servir, isso se dá somente para criar um ar de que está compartilhando do poder sem colocar em risco sua hegemonia. A Bíblia ensina que uma igreja local deve ter vários obreiros se for necessário.
(Atos 13:1-3). 

A Biblia ensina as mesmas exigências de um presbítero para um diácono, para um evangelista, para um pastor, para um líder dentro da igreja.  Portanto um diácono é tão autoridade espiritual quanto um presbítero, evangelista e ou pastor, cada um respeitando o seu chamado e o cargo para o qual foi ungido.

Um obreiro Nicolaíta ainda que em sua igreja tenha outros obreiros ele vai dar um jeito de ter uma hierarquia ou cargo acima deles para manter o controle sob suas mãos ou então ele vai buscar um outro meio de criar seu troninho  sua turma, sua “panelinha”.

Obreiros Nicolaítas colocam medo no povo subjugado para garantir-se ou ver seu domínio sobre eles e impedem que as pessoas que lhe ameaçam este domínio sejam recebidas ou que seus adeptos os ouçam. Um exemplo típico é o de Diótrefes que expulsava da igreja os que recebiam os enviados dos Apóstolos. 
(3 João 7-12).

Obreiros Nicolaítas usam recursos de lavagem cerebral sob seus subjugados, ele tem que dominar tudo e até a mente dos seus dominados. Os dominados neste caso são capazes de fazerem qualquer coisa a favor dos seus Nicolaítas, eles perdem a noção do certo e do errado. Tipo assim: O certo é errado e o errado fica sendo certo, se o seu líder ou obreiro disser que é  

Obreiros Nicolaítas adoram receber dízimos e ofertas  mesmo que sejam ordenanças de Deus, porém não conseguem disfarçar seu interesse pessoal somente pelo poder e pelo dinheiro dos fiéis dentro da igreja, para ele uma igreja abençoada é medida pela arrecadação e pela quantidade independente da qualidade ou espiritualidade dos membros das igrejas. Para estes um lote, um tijolo de construção de um novo templo vale mais do que o valor de uma alma. 

Obreiros Nicolaítas gostam de fazer fama em cima dos trabalhos alheios, eles tentam roubar os louros dos outros. Pregam amor, mas não vivem o amor de Deus. Amor para estes é só no cartaz das festas anunciadas para gerar mais dinheiro para seu reino particular. 

Finalmente os obreiros Nicolaítas tornam-se dominadores do povo de Deus e prejudicam a vida espiritual  e o verdadeiro crescimento do Reino de Deus, dividindo ou mantendo a igreja dividida desde que se mantenham em suas cadeiras e cargos. Ouvi certa feita numa reunião de pastores a seguinte frase: “divisão trás progresso”. Questionei: isso é uma afronta aos princípios bíblicos. Não adiantou. O prejudicado e o rejeitado ficou sendo eu. Pensei: não adianta remar contra a correnteza. Mas quando Deus está no controle de tudo em nossas vidas, Ele transforma derrota em vitórias. 

Às pessoas sinceras que apreciarem este artigo tenho certeza que rapidamente vão buscar vigiar mais para ver se não estão sendo vítimas destes nicolaítas, falsos pastores, falsos profetas, falsos teólogos,  falsos doutores da religião, etc. 

Tomem muito cuidado porque os nicolaítas vão se morder de raiva e buscarão de alguma forma camuflar mais seu modo operante para não ser identificado e querer te enganar e enganar multidões. É o espírito de engano do anticristo já operando como disse Jesus em Mateus 24.

Nos dias Apostólicos da igreja que nascia em Jerusalém e região, os Nicolaítas eram publicamente reprovados e combatidos, porém agora na era da Laodicéia moderna, da igreja moderna, infelizmente as igrejas estão infestadas deles. Oremos a Deus para ter força para aborrecer e combater as obras dos nicolaítas dentro da igreja de Deus.

Se você gostou deste artigo de coração, você provavelmente não é um Nicolaíta, mas isso não significa que você não seja vítima do domínio de um deles e esteja subjugado por algum deles.

Se você odiou este artigo, ou não conseguiu ler inteiro, e esta remoendo dentro de si de raiva, é bem provável que você seja um Nicolaíta ou discípulo de um deles. A Solução é arrepender-se, abdicar das suas pretenções inglórias e aprender de Jesus Cristo que veio para ser servo e não para ser servido.

Como Combater o Nicolaísmo e nicolaítas dentro da Igreja.

Pregando a palavra pura de Jesus Cristo e destruindo a hierarquia e a elitização dentro dos ministérios. Falando contra os abusos e desmandos, denunciando sem medo, pois aquilo que eles combinam no oculto e no secreto devemos pregar e falar de cima dos telhados.
 (Mateus 10:26-28).

Jesus também combate contra os Nicolaítas dando aos seus servos fiéis a aguda espada de dois fios que é a verdade da sua palavra.

Apocalipse 2:15,16
15 Diz assim: tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas.
16 Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da minha boca.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia,  Pastor e Escritor





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