sexta-feira, 7 de setembro de 2018

UM JUIZ QUE TORNOU-SE COMO UM PALHAÇO

UM JUIZ QUE TORNOU-SE COMO UM PALHAÇO 

Vejamos o que a história bíblica narra sobre a vida de um homem escolhido por Deus para realizar um propósito específico nos tempos dos juízes. 

Este homem era Sansão. Quem era ele?

Um juiz escolhido por Deus para libertar o seu povo das mãos de outras nações que os oprimiam e os escravizavam. Ele não deu o devido valor no seu chamado e nem nas leis do seu país, de Israel.

Pagou o preço de sua traição ao seu povo e a Deus com a própria vida morrendo como um palhaço.

O que a Bíblia diz sobre Sansão?

Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora pois, não bebas vinho, nem bebida forte, e não comas coisa imunda; porque o menino será Nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte.” Juízes 13.7.

Nazireu é um termo utilizado na Bíblia cujo significado indica um voto de consagração especial que uma pessoa fazia diante de Deus.
Muita gente já ouviu falar no voto do nazireado na Bíblia principalmente em conexão com a história de Sansão.

Nesta postagem nós iremos entender um pouco mais corretamente o que era ser um nazireu nos tempos bíblicos. Também iremos conhecer tudo o que envolvia o significado do voto do nazireado.

O que é nazireu? Qual o significado de nazireu?
Na Bíblia, nazireu é o nome utilizado para se referir a uma pessoa que estava presa a um voto especial de consagração a Deus. Não se sabe ao certo quando essa prática surgiu, mas tudo indica que sua origem é pré-mosaica. Os semitas já tinham o costume de deixar seus cabelos compridos durante um tempo especifico a qual buscavam um auxílio divino.

O voto do nazireado geralmente era feito voluntariamente, e compreendia apenas um período específico de tempo. Entretanto existem referências em que os pais consagravam os filhos como nazireus por toda a vida. O caso mais conhecido certamente é o de Sansão (Juízes 13).

A palavra nazireu significa algo como “consagrado” ou “separado”. Esta palavra vem do hebraico nazir, que deriva da raiz nazar, “separar”, “consagrar” ou “abster-se”.

A palavra hebraica "nezer", significa “diadema”, “coroa de Deus”, e às vezes é aplicada em referência aos cabelos compridos e característicos dos nazireus.

Como era o voto dos nazireus?

Devido a sua consagração, um nazireu deveria cumprir uma série de restrições. O capítulo 6 do livro de Números fornece o texto básico que nos auxilia na compreensão de como era o voto dos nazireus. Pode-se dizer que esse capítulo registra um tipo de legislação completo do nazireado, onde podemos destacar:

Os nazireus deviam adotar a abstinência do vinho e de qualquer outra bebida levedada. Em relação ao fruto da vide, essa proibição não se restringia apenas ao vinho. Ela incluía também o suco da uva e a própria uva, tanto fresca quanto passas (Números 6:3,4).

Semelhantemente a um sacerdote oficiante, a renúncia ao vinho era feita para que ele pudesse aproximar-se  mais dignamente de Deus.
Os nazireus também não podiam cortar seus cabelos durante o período de seu voto de separação (Números 6:5).

Quem fazia esse voto de nazireado não podia aproximar-se de um cadáver, nem mesmo se fosse de seu parente mais próximo. Durante o voto dos nazireus, aproximar-se de um cadáver implicava em sua contaminação (Números 6:6).

Essa mesma proibição também era aplicada ao sumo sacerdote. Em caso de violação dessa regra, o nazireu deveria se submeter a um detalhado ritual de purificação, e começar tudo novamente.

Ao terminar o período de seu voto, o nazireu deveria obedecer a um procedimento especial.
Nesse procedimento diversas ofertas e sacrifícios prescritos deveriam ser oferecidos.

Além disso, o nazireu também tinha que raspar sua cabeça e queimar os cabelos cortados sobre o altar. Todo o processo era devidamente levado a efeito pelo sacerdote (Números 6:13-21). Após todo o procedimento ser concluído, o nazireu ficava livre do voto.

De forma resumida, é possível dizer que diferentemente de outros votos, o nazireado implicava numa consagração total a Deus. O corpo do nazireu era separado completamente para o serviço santo, de modo que esse tipo de consagração era semelhante aquela que era experimentada apenas pelos sacerdotes.

Quem foi nazireu na Bíblia?

Alguns personagens bíblicos aparecem como pessoas dedicadas ao nazireado. A história mais conhecida é a de Sansão. Ele foi consagrado por seus pais desde seu nascimento (Juízes 13). 

Samuel foi outro personagem citado como nazireu (1 Samuel 1:9-11; 1 Samuel 1:22).

Embora o profeta Samuel não seja chamado explicitamente de nazireu no texto hebraico do Antigo Testamento, tem sido aceito pela maioria dos estudiosos que de fato ele teria sido um nazireu. Essa conclusão se apoia principalmente na descrição feita por Ana acerca do voto a qual seu filho seria submetido. Em 1 Samuel 1:22, Ana diz: “ele morará ali para sempre”. Esta frase também pode ser entendida como: “um nazireu para sempre, todos os dias de sua vida”. Na verdade é dessa forma que esse mesmo versículo aparece no texto Qumram. 

É verdade também que alguns intérpretes fazem objeções quanto ao nazireado de Sansão e Samuel. No caso de Sansão, alguns alegam que a narrativa de sua vida parece claramente demonstrar que ele não se abstinha de vinho. Por outro lado, a quem defenda que o caso de Sansão só demonstra o quanto ele quebrou as regras de seu voto. Consequentemente, ele foi reprovado por Deus devido a sua desobediência.

Outro personagem que também é considerado por muitos como tendo sido um nazireu é Absalão. Nos dias de Amós, a narrativa bíblica parece indicar que os nazireus eram numerosos. Inclusive, o povo apóstata tentava forçar os nazireus a se desviarem de sua abstinência. Eles insistiam para que os nazireus tomassem vinho (Amós 2:11,12).

Em Atos 18:18, o texto fornece indícios da possibilidade do apóstolo Paulo ter feito um voto temporário de nazireado. Mais a frente, no próprio livro de Atos dos Apóstolos, Paulo foi persuadido a financiar os sacrifícios finais dos votos de nazireado feitos por quatro crentes judeus. Então juntamente com eles, Paulo deveria participar do ritual de purificação.

Essa era uma situação corriqueira da época. Os judeus ricos frequentemente pagavam pelo término dos sacrifícios. Segundo Flávio Josefo em sua obra Antiguidades Judaicas, Herodes Agripa I também fez o mesmo. Há também a sugestão defendida por alguns estudiosos de que João Batista e Tiago, irmão de Jesus, teriam sido nazireus (cf. Lucas 1:15,80).

No período dos juízes, líderes tribais estabelecidos por Deus para governar Israel, logo após a conquista da Terra Prometida, um anjo apareceu a uma mulher estéril, casada com Manoá, da tribo de Dã, e disse que ela teria um filho, que seria separado por Deus, desde o ventre, ou seja, seria um Nazireu e se chamaria Sansão. O objetivo do Senhor era separar um juiz para livrar a nação de Israel das mãos dos filisteus. Portanto, Sansão não poderia beber vinho nem qualquer bebida fermentada, não tocar em nada impuro e, sobretudo, não cortar os cabelos. E, assim, com cuidados especiais, Sansão cresceu forte e sadio. E o Espírito do Senhor estava sobre ele. Dessa forma, ele fez muitas proezas. Matou um leão, destruiu os trigais e vinhais dos filisteus, destruindo-lhes a seara, o que os deixaria sem alimento por muito tempo.

Além de força, o Espírito do Senhor dera poder ao Nazireu Sansão, já que o propósito de Deus era que ele fosse juiz em Israel por 40 anos.
Porém, por ter se deixado contaminar por paixões carnais e desobedecer ao Senhor, ele conseguiu fazer isso somente por 20 anos. 

A ordem era clara, ele não poderia se contaminar, mas Sansão violou todas as recomendações do Senhor. Ele não poderia se embriagar com vinho nem tocar nada impuro. Mas ele se embriagou, comeu mel da caveira de um leão morto, deitou-se com uma mulher filisteia, deixou-se levar por uma paixão insana por Dalila, que o traiu e, por fim, perdeu suas forças. Por causa dessas coisas, o Espírito de Deus já não era mais com ele, porquanto corrompeu-se completamente ao sair dos propósitos de Deus, unindo suas vontades próprias aos princípios dos povos vizinhos apenas para fazer e satisfazer seus desejos, seus caprichos e imoralidades pessoais, o que era proibido de fazê-lo.

Sansão teve a vida ceifada prematuramente porque não valorizou os ensinamentos de Deus, não ouviu seus pais, contou seu segredo para Dalila e não zelou pelo chamado de Deus, tornando-se assim, um palhaço nas mãos dos filisteus. Em suma, ele não atentou para o que Deus determinou que ele assim o fizesse o procedesse.

Temos muito que aprender com a história de Sansão. Temos que valorizar a presença do Espírito Santo, bem como os propósitos de Deus para nós. Precisamos ainda controlar nossas fraquezas e nunca nos deixarmos vencer por elas, para que, como Sansão, não caiamos nas mãos de nossos inimigos.

Vejam que na qualidade de um Juiz, ele não poderia de forma nenhuma ter aceitado Dalila  “a propina” que o derrotou e o derribou do alto de sua aparente segurança de seu cargo de Juiz de Israel.

Na atualidade do século XXI estamos vendo essa história repetindo-se, guardadas as proporções e o modernismo das leis atuais é claro.

Estamos diante de juízes e julgadores atuais que têm tudo para serem corretos e autênticos ao seu juramento e respeito às instituições,  seus diplomas, sua toga e principalmente serem honestos e corretos diante do livro maior depois da Bíblia que é a constituição brasileira. O cargo de Juiz é um chamado, um ofício, uma profissão diferenciada das outras. A pessoa qualifica-se profissional para julgar e dar sentenças justas para as causas do povo e isso deveria ser em estrito cumprimento das leis e segundo o juízo formado pela tranquilidade de  sua consciência.

Mas não é assim que está acontecendo. Ditos juízes e julgadores,  não todos é claro, fazem das leis e da constituição apenas um papel higiênico usado, não dando nenhum valor ao que a carta magna da República Federativa do Brasil representa para nossa nação. Um dia podem acabar como Sansão que acabou morrendo sufocado nos seus pecados e desmandos;  Deus ainda teve a misericórdia de atender seu pedido para minimizar-lhe o sofrimento.

Que o Senhor nos abençoe sempre e livre nossa nação de juízes omissos, corruptos e desleais a Deus e a seu povo como foi Sansão. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



sábado, 1 de setembro de 2018

A POLÍTICA E OS POLÍTICOS NOS DIAS ATUAIS

A POLÍTICA E OS POLÍTICOS NOS DIAS ATUAIS


Essa estória se repete quase todos os dias no Brasil e no mundo afora. 

Conta-se uma estória que parece ter sido verdadeira tamanha a coincidência do que os “políticos cumpanheiros”, que de verdadeiros companheiros não teem nada, fizeram e ainda fazem no Brasil.

Em uma de suas reuniões, Hitler pediu que lhe trouxessem uma galinha.

Agarrou-a fortemente com uma das mãos enquanto a depenava com a outra.

A galinha, desesperada pela dor, quis fugir mas não pôde.

Assim, Hitler tirou todas suas penas uma por uma calmamente, dizendo aos seus colaboradores:

"Agora, observem o que vai acontecer".

Hitler soltou a galinha no chão e afastou-se um pouco dela.

Pegou um punhado de grãos de trigo ou de milho e começou a caminhar pela sala e a atirar os grãos ao chão, enquanto seus colaboradores viam, assombrados, como a galinha, assustada, dolorida e sangrando, corria atrás de Hitler e tentava agarrar algumas migalhas, dando voltas pela sala.

A galinha o seguia fielmente por todos os lados.
Então, Hitler olhou para seus ajudantes, que estavam totalmente surpreendidos, e lhes disse:
"Assim, facilmente, se governa os estúpidos.

Viram como a galinha me seguiu, apesar da dor que lhe causei?

Tirei-lhe tudo..., as penas e a dignidade, mas, ainda assim ela me segue em busca de poucos grãos de seu alimento preferido”.

"Assim é a maioria das pessoas, seguem seus governantes e políticos, apesar da dor que estes lhes causam e, mesmo lhe tirando a saúde a educação e a dignidade, pelo simples gesto de receber um benefício barato ou algo para se alimentar por um ou dois dias, o povo segue aquele que lhe dá as migalhas do dia”.

Alguma semelhança com a política e os políticos dos últimos anos no Brasil, não é mera coincidência, é o efeito de uma política orquestrada para depenar o povo brasileiro dando-lhes alguns benefícios (migalhas) em forma de bolsa família e outras bolsas que geram votos aos opressores da maioria dos pobres e desamparados do Brasil que não entenderam que eles se tornaram escravos de um sistema assistencialista que querem deles apenas os votos e não o bem estar social dos mesmos. 

Estamos em época de eleições e estamos vendo que os políticos que se utilizam desses métodos espúrios se juntaram todos contra um dos candidatos que defende exatamente o contrário. 

Esses maus políticos já depenaram o Brasil inteiro e seu povo, mas a ganância deles não tem fim. 

Implantaram o regime de inversão de valores e degradaram a sociedade. Desvalorizaram e querem acabar com o conceito de família. 

Querem herotizar as crianças. 

Querem aprovação plena para assassinar através do aborto, as crianças que ainda não  nasceram. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 


terça-feira, 28 de agosto de 2018

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A POLÍTICA E OS POLÍTICOS

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A POLÍTICA E OS POLÍTICOS 

A Bíblia diz muitas coisas e muitas instruções sobre a política e sobre os políticos, tanto políticos honestos e bons quanto os desonestos,  corruptos, perversos e maus. 

A Bíblia afirma que “Quando o justo governa, o povo se alegra” (Provérbios 29:2); deveria ser assim, mas a dificuldade hoje é encontrar essa peça rara dentro e fora da igreja e principalmente na política. 

Segundo um ditado popular que diz “que todos são corrompíveis porque cada um tem o seu preço “, as pessoas em todas as áreas da sociedade estão “se deixando corromper" por ofertas “gordas” dos políticos aos grandes líderes religiosos, igrejas,  convenções, dentre outras atividades. 

Muitos cristãos, inconformados com a situação que já se tornou caótica dizem que:

“Quando o justo governa... se corrompe”.

Aliás já estaria corrompido antes mesmo de governar. 

Sei que este é um assunto polêmico, mas gostaria de analisar alguns dos principais argumentos contrários ao envolvimento do cristão na corrupção da política, a luz da Palavra de Deus.

Alguns dizem o seguinte:

“A política é muito suja e o cristão não deve se envolver”.

Outros também dizem o seguinte: “quem está na chuva tem que molhar”, ou seja quem entrar na política tem que se envolver com ele totalmente não se importando com os meios mas com o fim, com o resultado financeiro que vai lhe proporcionar honesta ou desonestamente. 

A Bíblia diz: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5:14-16).

Os cristãos são a luz do mundo e o sal da terra, devemos nos envolver sim, aliás, o fato de haver tantos escândalos no meio político é justamente devido à ausência de mais pessoas honestas e íntegras. Se nós aplicássemos os princípios cristãos na política, com certeza ela não teria chegado ao nível em que se encontra hoje.

Para a maioria dos Cristãos “A política é um meio muito corrupto, é impossível não se corromper”. Mas quem é honesto e servo (a) de Deus nunca será um corrupto, continuará sendo servo de Deus dentro e fora da igreja, dentro e fora da política. 

É uma lástima ver líderes evangélicos sem nenhum escrúpulo se achar dono dos votos dos crentes e fechar questão com um candidato que sabidamente pagou propina ao corrompido líder ou Pastor. Mas é a verdade hodierna. São líderes que por dinheiro e bens materiais vendem a sua honra dada por Deus, vendem os votos dos crentes, vendem até a alma para o capeta para ficar rico e abastado aqui na terra; mas um dia eles ouvirão a sentença: “apartai-vos de mim malditos para o fogo eterno,  não vos conheço”.

Então os líderes evangélicos e pastores não podem falar de política e políticos?

Muito pelo contrário. Devem buscar conhecimento profundo nessa questão sem se contaminar. Deve ser um defensor do direito à cidadania plena e transmitir seus ensinamentos para formar verdadeiros cidadãos tementes a Deus que sejam honestos, que defendam a família e vivam uma vida respeitável diante da sociedade. Foi assim no passado e deve continuar assim, vejam a história do profeta Daniel que conviveu no Palácio da Babilônia com cerca de quatro reis diferentes, porém nunca se corrompeu. 

Foi temente a Deus e era respeitadíssimo por todos os grandes e maiores líderes políticos,  religiosos e julgadores “juízes" daquele tempo. Todos consultavam a Daniel sobre as mais difíceis decisões do reino.

Será que o ambiente político da babilônia ou no reino medo-persa, onde Daniel estava, não era corrupto? Com certeza não era muito diferente do que vemos hoje. A ponto dos presidentes e príncipes armarem uma cilada para Daniel fazendo o rei Dario assinar um decreto de que ninguém poderia adorar outro deus a não ser o imperador. (Dn 6: 6-9).

Entretanto, Daniel se manteve íntegro e fiel, por uma simples razão:

“E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia.” (Daniel 1:8). Daniel propôs no seu coração não se contaminar e ponto final. 

O problema de muitos “evangélicos” e seus líderes que se envolvem com a política, não está no grau de corrupção ou degradação em que o ambiente se encontra, mas sim no comprometimento que eles tem com o seu Deus. Se levam a sério este compromisso com Deus, nunca aceitarão ou aceitariam propinas ou “presentes” em troca de apoio aos políticos que são corruptos e insistem em fazer mais e maus  lideres de sua corrupção. 

A reciproca é verdadeira, honestidade e temor a Deus não se vende.

Caso contrário, não poderíamos ter cristãos autênticos como advogados, policiais, empresários, contadores, doutores, etc. Pois em todos os segmentos da sociedade existe o risco de nos corrompermos, depende unicamente da posição que tomamos.

“Um vereador, deputado, prefeito, governador ou até presidente cristão não vai fazer diferença nenhuma se ele for igual a todos os corruptos,  a diferença que ele pode causar na sociedade é o seu comprometimento com a honestidade e com a verdade”.

Será que José não fez diferença no Egito? A Bíblia diz: "Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra para vos preservar a vida por um grande livramento." (Geneis 45.7).

O que dizer então da história de Israel? Quando o Rei temia ao Senhor todo o povo era abençoado, mas quando ele virava as costas para o Senhor e se corrompia, muitos se desviavam também.

Temos muito exemplos de servos de Deus que ocuparam importantes cargos de autoridade e literalmente mudaram a história sem se corromper.
É claro que para influenciar a nossa geração não é necessário desempenhar um cargo político, o fato é que precisamos de homens de Deus em todos as esferas da sociedade, e a política não deve ser exceção.

“O Senhor Deus é quem remove os reis, os líderes políticos e religiosos e os estabelece; eles só permanecem enquanto for a vontade de Deus”. Se agiram honestamente terão os aplausos do povo e serão honrados por Deus como tal. Se agiram mal terão a cobrança de Deus que pode até tardar mas não vai faltar.  

Quanto a isso eu concordo plenamente, pois a própria Bíblia assim o afirma em Daniel 2:21.

Também temos um outro exemplo bíblico  de uma pessoa usada por Deus nos meios políticos de sua época. Sem dúvida nenhuma foi o Senhor que escolheu José para ser administrador no Egito (Gn 45:7-8).

Outro administrador que devemos lembrar e de Davi que Deus o escolheu para ser rei de Israel (1 Sm 16:12), assim como muitos outros servos ao longo da história.

Usar versículos para dizer que não precisamos fazer nada, pois Deus já decidiu quem vai governar, não faz o menor sentido, temos que exercer nossa cidadania e votar em alguém que sabidamente é honesto e temente a Deus. Deus procura pessoas que estejam dispostas a servi-lo e fazer a sua vontade aonde Ele o desejar. Seja cuidando de ovelhas, ou administrando no reino de Deus; sendo proclamadores das verdades bíblicas  tanto na prisão como no palácio de Faraó como foi José do Egito.

Só há uma coisa que a Bíblia ordena que o cristão deve literalmente fugir: da carne sufocada e da idolatria (1 Co 6:18); quanto ao mais, até mesmo quanto ao Diabo ela diz para resistirmos (Tg 4:7). Não podemos nos acovardar, temos de encarar de frente esta questão, se há muita sujeira no meio político, precisamos limpá-lo, se há trevas, precisamos ser luz. Pois, se nós não o fizermos quem o fará?

Que Deus nos abençoe nesta difícil tarefa de sermos sal e luz.

Vejamos agora que a Bíblia diz sobre Corrupção:

“Dois pesos e duas medidas, ambos são abomináveis ao Senhor”. Provérbios 20.10.

Todo ser humano que se corrompe é corrupto ou corruptor. Quando falamos em corrupção, logos pensamos em política, mas a corrupção vai muito além da vida política, pois antes de ser um político a pessoa é um cidadão comum e como cidadãos muitas vezes somos tentados a nos corromper.

Vamos estudar sobre alguns aspectos da corrupção que as Escrituras nos orientam, a partir de três níveis: a sociedade em geral, o comércio e a política:

1- A Corrupção se alastrou no meio da sociedade:

Miquéias 7.2,3 “Pereceu da terra o homem piedoso, e não há entre os homens um que seja reto. Todos armam ciladas para sangue; cada um caça a seu irmão com uma rede. As suas mãos fazem diligentemente o mal; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, e o grande fala da corrupção da sua alma, e assim todos eles são perturbadores”.
Aqui podemos analisar sobre outros subtítulos correlatos,  vejamos então:

a) O suborno: Êxodo 23.8 “Também suborno não aceitarás, pois o suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos”.

O suborno é uma troca de favores remunerada, quando “o ímpio acerta o suborno em secreto, para perverter as veredas da justiça” (Provérbios 17.23). 
Mas a Palavra de Deus condena o suborno, pois “ai dos que...justificam o ímpio por suborno, e ao justo negam justiça” (Isaías 5.22,23).

b) A propina: Lucas 3.12-13 “Chegaram também uns cobradores de impostos, para serem batizados, e lhe perguntaram: Mestre, que devemos fazer? Respondeu-lhes: Não peçais mais do que o que vos está ordenado”. A propina é um valor à parte recebido pela pessoa, mas que Jesus condenou dizendo que não deveria ser feito.

A corrupção está presente na sociedade, pois muitas pessoas praticam suborno comprando o ‘silêncio’ de outra pessoa, achando que podem pagar para calar a boca de alguém. Outros já vivem da chamada propina, vendendo seus “serviços” e recebendo dinheiro ilícito. Esaú irmão de Jacó vendeu seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas. 

Muitos lideres evangélicos de nossos tempos estão mergulhados na sujeira e na lama da corrupção de tal forma que trocam sua honestidade, se é que têm, e seu temor a Deus por quantias avantajadas e polpudas que os políticos corruptos lhes oferecem em troca de votos, apoios e conchavos políticos. 

Vamos lutar contra a corrupção no meio da sociedade mas principalmente no meio evangélico. 

2- A Corrupção ns área comercial:

Miquéias 6.11 “Poderei eu inocentar balanças falsas, com um saco de pesos enganosos?”.

A corrupção está presente no comércio, que visa o lucro a qualquer preço. Alguns tipos de corrupção comercial são:

a)   Preços Injustos: 

Provérbios 11.1 “Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer”. A balança enganosa é quando mostra um peso errado para entregar menos produto ao consumidor e com isso, fazer que pague mais por menos. O diabo que é ladrão e rouba, mas “o peso e a balança justos são do Senhor; obra sua são todos os pesos da bolsa” (Provérbios 16.11). 

Quando uma pessoa supervaloriza um produto, está cometendo corrupção.

b) Dois Pesos e Duas Medidas:

Deuteronômio 25.13-16 “Não terás dois pesos na tua bolsa, um grande e um pequeno. Não terás duas medidas em tua casa, uma grande uma pequena. Terás somente pesos exatos e justos, e medidas exatas e justas, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. Pois o Senhor teu Deus abomina todo aquele que pratica tal injustiça”. Os dois pesos e duas medidas servem para vender sob uma medida menor e comprar exigindo uma quantia maior. Ou seja, quando a pessoa vai comprar algo quer pagar menos do que vale e quando vai vender exige um preço abusivo. Também existem aqueles que cobram de acordo com o freguês, se aparenta ser uma pessoa mais rica, cobram mais.

A corrupção e exploração comercial chega a um ponto que as pessoas desvinculam o dinheiro do pecado, achando que se for pago, logo pode fazer tudo, ou seja se alguém pagar o preço cobrado, não esta infringindo as leis de Deus e dos homens. Mas Deus se entristece e não quer que nos vendamos, pois fomos comprados por Cristo (I Coríntios 6.20).

Alguns exemplos de corrupção no comércio são: não dar nota fiscal, não pagar imposto, não declarar Imposto de Renda, dar ou aceitar troco errado, superfaturar nota de lanche para receber o dinheiro do patrão, bater o ponto para o colega, etc.

Vamos lutar contra a corrupção comercial.

3- A vergonhosa corrupção na política:

A corrupção na política é um mal tão terrível que existe no Brasil e que precisa ser enfrentado de frente por pessoas honestas que ainda lutam pela verdade no Brasil. 

A palavra de Deus diz assim em Deuteronômio 16.19-20 “Não torcerás a justiça, nem farás acepção de pessoas. Não tomarás subornos, pois o suborno cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos. Segue a justiça, e só a justiça, para que vivas e possuas a terra que o Senhor teu Deus te dá”.

Finalmente, a corrupção também chega à política. A palavra política vem do grego polyticos, que significa cidadão da polys, que é a cidade. Então todos nós somos políticos, quando exercemos nossa cidadania.

Duas formas de corrupção na política são:

Leis Injustas:

Salmos 82.2-5a,“Até quando defendereis os injustos, e tomareis partido ao lado dos ímpios? Defendei a causa do fraco e do órfão; protegei os direitos do pobre e do oprimido. Livrai o fraco e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios. Eles nada sabem, e nada entendem. Andam em trevas”.

Infelizmente, muitas pessoas quando chegam a um cargo ou função pública, acaba se corrompendo e usando os recursos para benefício pessoal e legislando em causa própria.

Políticos  Injustos: 

Isaías 10.1,2“ diz: Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem perversidades, para privar da justiça os pobres, e para arrebatar o direito dos aflitos do meu povo, despojando as viúvas, e roubando os órfãos!”. 

Precisamos saber o que as pessoas fazem quando chegam ao poder e lutar contra a injustiça. “Os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas” (Isaías 1.23).

Se um político não defende os direitos do povo, não está cumprindo o seu papel.

Os políticos estão muito envolvidos com corrupção devido ao sistema corrupto que foi instaurado no meio em que atuam. Além disso, as pessoas já veem de uma sociedade corrompida e de um comércio onde a corrupção toma conta para a busca do lucro a qualquer preço.

Alguns exemplos de corrupção na política são: quando o legislador cria uma lei para beneficiar um setor em troca de apoio político, superfaturamento de obras, cobrança de serviços que deveriam ser gratuitos, etc.

Vamos lutar contra a corrupção na política.

Não se deixe corromper.

Em Mateus 6.20 diz: “ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam”.

Deus vê tudo o que é feito em secreto (Provérbios 15.3) e um dia toda corrupção será desmascarada (Marcos 4.22).

 Precisamos mudar os valores mundanos ensinando os princípios do evangelho para criar uma nova mentalidade (Romanos 12.1,2). 

Como cristãos devemos dar exemplo de uma vida diferente e honesta (I Pedro 3.2).

O mundo só pode ser mudado se o ser humano for transformado. Somente o “novo homem” (Efésios 4.24), nascido de novo, restaurado à imagem e semelhança do Criador, pode vencer a corrupção.

A corrupção pode ser vencida com a verdade, mas infelizmente muitos líderes evangélicos estão se corrompendo e aceitando subornos e outras coisas mais para alcançar seus objetivos de honrar mais a “Mamon” do que a Deus. Que Deus tenho misericórdia da igreja e que o Espírito Santo levante mais líderes honestos e conservadores das verdades bíblicas que honrem e adorem a Deus em tudo e tenham temor do Senhor. Mateus 6:33.

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 




terça-feira, 7 de agosto de 2018

O QUE PENSO E DEFENDO SOBRE O ABORTO

 O QUE PENSO E DEFENDO SOBRE O ABORTO


"O pior crime da história da humanidade depois de matarem Jesus,  o inocente filho de Deus, é matar, é assassinar os que nem nasceram ainda.

É a loucura dos que já nasceram de querer tirar o direito de nascer e de viver dos que ainda não nasceram".

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


O que penso e defendo sobre o aborto  

A Preocupação dos Cristãos deve ser constante sobre este assunto. 

É justa a preocupação dos cristãos diante do malefício do aborto provocado e estes devem agir como agiriam ,em face de outra ameaça de igual monta. Há medidas que os cristãos podem tomar para restringir ou aniquilar essa tendência imoral:
Primeiramente, os cristãos podem orar pela intervenção divina nas atitudes dos homens. Isto poderia eliminar a degradação nacional dos padrões morais e consequentemente das leis que permitem essas iniquidades, tais como aborto provocado por conveniência.
O poder de um avivamento espiritual tem sido histórico no decorrer do tempo para a humanidade.
A França e a Inglaterra foram assoladas por revoluções no século 18. A França teve uma revolução política, que resultou em indescritível sofrimento e muito sangue derramado. 
A Inglaterra teve uma revolução industrial. 
A diferença entre as duas é que a Inglaterra experimentou um avivamento espiritual, que elevou o nível de vida no país, possivelmente afastando uma violenta revolução igual à que a França ex¬perimentou.

Destruir a vida de uma criança não nascida é flagrante desconsideração aos planos de Deus para com esta vida. É pecado, é crime, é assassinato de inocentes nascituros. É privar uma pessoa não nascida do privilégio de chegar a ser uma bênção, um instrumento nas mãos de Deus.

Um avivamento espiritual em nosso país teria uma influência salutar sobre o clima e a decadência moral hodiernos. Não somente a pureza da vida humana seria honrada e poupada, mas os padrões morais em geral seriam estimulados.
Muitos testemunhos de pessoas que seriam abortadas comprovam que elas ou eles nasceram porque houve temor de Deus pela conversão a Deus,  de suas genitoras. Quando acontece um avivamento espiritual as pessoas são tocadas pelo Espírito Santo para não cometerem tais atrocidades.

A Bíblia é enfática sobre o “Não matarás:

“Não matarás” (Ex 20,13). Jesus disse no Sermão da Montanha: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: “Não matarás. Aquele que matar terá de responder ao tribunal”. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão terá de responder no tribunal (Mt 5,21-22).
Portanto, o quinto Mandamento não proíbe apenas “não matar”, mas todo ato ou pensamento que possa ferir o outro física ou moralmente. Assim, a calúnia, a difamação, a perseguição, a exploração da pessoa em qualquer forma, a vingança, o ódio, etc., são pecados contra o mandamento.
A Igreja deve ter por obrigação ensinar que toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada, porque a pessoa humana foi formada à imagem e à semelhança do Deus vivo e santo. Por isso não se admite o aborto e nem a eutanásia, ambos são assassinato; são graves ofensas a Deus. Deus condena o crime do aborto; os que o praticarem e os que o promoverem.

Êxodo 23:7 “De palavras de falsidade te afastarás e não matarás o inocente e o justo; porque não justificarei o ímpio”.
O direito à vida é um bem pessoal e inalienável; sua preservação e proteção devem ser parte da responsabilidade do homem cristão.

Referências bíblicas sobre o assunto:

Gn 9.5,6: A vida deve ser protegida porque o homem é a imagem de Deus.

Dt 19.4: Pena para o homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Dt 27.24,25: Pena para o homicídio doloso, quando há intenção de matar.

1Sm 2.6: Somente Deus, o Doador da vida, tem o direito de tirá-la.

Mt 5.21,22: O Senhor Jesus condenou o assassinato e o ódio.

Jo 10.10: O Senhor Jesus veio para que todos tenham vida.

Sobre Êxodo 20:13; Números 35:16-25.

Êxodo 20. 13 - Não matarás.

Números 35

16 - Porém, se a ferir com instrumento de ferro, e morrer, homicida é; certamente o homicida morrerá.

17 - Ou, se a ferir com pedra à mão, de que possa morrer, e ela morrer, homicida é; certamente o homicida morrerá.

18 - Ou, se a ferir com instrumento de madeira que tiver na mão, de que possa morrer, e ela morrer, homicida é; certamente morrerá o homicida.

19 - O vingador do sangue matará o homicida: encontrando-o, matá-lo-á.

20 - Se também a empurrar com ódio, ou com intento lançar contra ele alguma coisa, e morrer;

21 - ou por inimizade a ferir com a sua mão, e morrer, certamente morrerá o feridor; homicida é; o vingador do sangue, encontrando o homicida, o matará.

22 - Porém, se a empurrar de improviso, sem inimizade, ou contra ela lançar algum instrumento sem desígnio;

23 - ou sobre ela fizer cair alguma pedra sem o ver, de que possa morrer, e ela morrer, e ele não era seu inimigo nem procurava o seu mal,

24 - então, a congregação julgará entre o feridor e o vingador do sangue, segundo estas leis.

25 - E a congregação livrará o homicida da mão do vingador do sangue, e a congregação o fará voltar à cidade do seu refúgio onde se tinha acolhido; e ali ficará até à morte do sumo sacerdote, a quem ungiram com o santo óleo.
O mandamento sobre “não matar" é abrangente é caracteriza o verdadeiro   propósito de Deus pela proteção da vida. Sua vontade é que os seres humanos façam o mesmo. O tema é abrangente e complexo, razão pela qual deve ser estudado com diligência. A lei diz “não matarás”. Isso não contraria a guerra, a pena capital e o próprio pensamento cristão?

I. A abrangência do mandamento 

Este é o primeiro mandamento que consiste em uma proibição absoluta, sem concessão, expressa de maneira simples com duas palavras: “Não matarás” (Êx 20.13; Dt 5.17). A legislação mosaica dispõe sobre o tema ao longo do Pentateuco, cuja abrangência fala contra a violência, o assassinato premeditado e o não premeditado. Temas como guerra, pena capital, suicídio, aborto e eutanásia são pertinentes ao sexto mandamento.
A objetividade do mandamento reflete o ensino geral do Antigo Testamento sobre o respeito à santidade da vida. O Senhor Jesus incluiu aqui o ensino sobre o amor à vida e ao proximo (Mt 5.21,22). 
No novo concerto Ele inclui “pensamentos e palavras, ira e insultos”. O Novo Testamento considera homicida quem aborrece a seu irmão (1Jo 3.15). O objetivo deste mandamento é religioso e social, com o propósito de proteger a vida e trazer a paz entre os seres humanos (Mt 5.44; Rm 12.18).
“Não matarás” já era um mandamento antigo, mas agora é introduzido de uma forma nova. O respeito à vida era conhecido na Antiguidade pelos mesopotâmios, egípcios e gregos, entre outros. O Código de Hamurabi (1750 a.C.), rei da Babilônia, é um exemplo clássico, contudo não se revestia de autoridade divina. Essa é a primeira distinção entre os códigos antigos e a revelação do Sinai. A outra é que Deus pôs sua lei no coração e na consciência dos demais povos (Rm 1.19; 2.14,15).

II. A vida é muito importante e temos que preservá-la.

A vida é um dom de Deus e ninguém tem o direito de tirá-la (Gn 9.6). Somente Deus, que criou o homem à sua imagem, tem o direito de pôr fim à vida do ser humano (Gn 1.26,27; Dt 32.39). 
Três grandes personagens da Bíblia pediram a morte e não foram atendidas: Moisés, Elias e Jonas (Nm 11.15; 1Rs 19.4; Jn 4.3). Tudo isso nos mostra que a vida pertence a Deus, e não a nós mesmos. Deus sabe a hora em que a vida humana deve cessar, Ele é o soberano de toda a existência.
A proibição do mandamento é não assassinar, não matar. O verbo hebraico ratsach, “matar, assassinar, destruir”, aparece 47 vezes no Antigo Testamento, em sua maior parte nos textos legais. A primeira ocorrência é nos Dez Mandamentos (Êx 20.13). A tradução mais precisa das palavras lo e tirtsach seria: “não assassinarás”, ou “não cometerás assassinato”, pois “não matarás” é uma expressão genérica. O dispositivo mosaico proíbe o homicídio premeditado, o assassinato violento de um inimigo pessoal (Êx 21.12; Lv 24.17). O termo refere-se também a homicídio culposo, aquele em que não há intenção de matar (Dt 4.42; Js 20.3).
Não são raros os termos correspondentes que nos trazem a aplicação etimológica  do verbo ratsach nas línguas cognatas; no norte da Arábia foi encontrado o verbo radaha, “quebrar em pedaços, estilhaçar”. O termo ratsach não é usado na guerra nem na administração da justiça e não aparece no contexto judicial e militar. Parece haver uma única ocorrência em que ele é aplicado à pena de morte (Nm 35.30), mas estudos mostram que originalmente a ideia do verbo era de vingança de sangue contra os que tais crimes praticam, como por exemplo o do aborto.

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 




terça-feira, 31 de julho de 2018

A VONTADE DE DEUS É IMPERATIVA EM NOSSAS VIDAS

A VONTADE DE DEUS É IMPERATIVA EM NOSSAS VIDAS

O que é  a Vontade de Deus
   
A vontade de Deus é trazer salvação à toda a humanidade. Deus nos ama e quer o melhor para nós. Sua vontade é boa e perfeita. Pela vontade de Deus, Jesus morreu e ressuscitou para dar vida eterna a todo aquele que nEle crer.
Aquele que ama a Deus procura fazer a sua vontade. Devemos orar a Deus, pedindo que ele nos ensine sua vontade. A vontade de Deus é que vivamos de maneira santa, fazendo o bem e sendo gratos. Quem faz a vontade de Deus é abençoado.

Vejamos a vontade de Deus para conosco na Bíblia:

O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 1 João 2:17.
   
Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei. Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia". João 6:37-40.
   
Teria eu algum prazer na morte do ímpio? Palavra do Soberano, o Senhor. Ao contrário, acaso não me agrada vê-lo desviar-se dos seus maus caminhos e viver? 
Ezequiel 18:23.
   
E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos. Efésios 1:9-10.
   

Espere no Senhor e siga a sua vontade. Ele o exaltará, dando-lhe a terra por herança; quando os ímpios forem eliminados,
você o verá. Salmos 37:34.
   
"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Mateus 7:21. 
   
Tenho grande alegria em fazer a tua vontade, ó meu Deus; a tua lei está no fundo do meu coração. Salmos 40:8.  

Vocês quando forem orar, orem assim:
"Pai nosso, que estás nos céus!
Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade,
assim na terra como no céu. Mateus 6:9-10.
   
Ensina-me a fazer a tua vontade,
pois tu és o meu Deus;
que o teu bondoso Espírito
me conduza por terreno plano. Salmos 143:10.
    
Ele se afastou deles a uma pequena distância, ajoelhou-se e começou a orar: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua". Lucas 22:41-42.

Sabemos que Deus não ouve pecadores, mas ouve o homem que o teme e pratica a sua vontade. João 9:31.
   
Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos. 1 João 5:14-15.
   
E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus. Romanos 8:27. 

"Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?", perguntou ele. Então olhou para os que estavam assentados ao seu redor e disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe". Marcos 3:33-35.
   
Pois não deixei de proclamar a vocês toda a vontade de Deus. Atos 20:27. 
   
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2.
   
Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. Efésios 1:4-6.

Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 1 Tessalonicenses 5:18. 
   
A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. 1 Tessalonicenses 4:3.
   
Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos. 1 Pedro 2:15. 
   
Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor...

pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele. Filipenses 2:13.
   
Jotão tornou-se cada vez mais poderoso, pois andava firmemente segundo a vontade do Senhor, o seu Deus. 2 Crônicas 27:6.

...e orou dizendo:

"Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu em cima nos céus nem embaixo na terra! Tu que guardas a tua aliança de amor com os teus servos que, de todo o coração, andam segundo a tua vontade. 1 Reis 8:23.
  
QUAL É A VONTADE DE DEUS PARA SUA VIDA?

A resposta da Bíblia é:

A vontade de Deus é que você o conheça como Pessoa, achegue-se a Ele e passe a amá-lo e servi-lo de todo o coração. Mateus 22:37, 38; Tiago 4:8.

Você pode aprender como fazer a vontade de Deus por estudar a vida e os ensinamentos de Jesus. João 7:16, 17.

Ele não só falou sobre fazer a vontade de Deus; esse era seu modo de vida. Na verdade, Jesus disse que seu objetivo na vida era fazer, ‘não a sua vontade, mas a vontade daquele que o enviou’. João 6:38.

Eu preciso receber um sinal, visão ou chamado especial para saber qual é a vontade de Deus para mim?

Não, pois a Bíblia contém a mensagem de Deus para a humanidade. Ela tem tudo que você precisa para ser “completamente equipado para toda boa obra”. 2 Timóteo 3:16, 17.

Deus deseja que você use a Bíblia e sua “faculdade de raciocínio” para saber qual é a vontade dele para você. Romanos 12:1, 2; Efésios 5:17.

Será que eu consigo mesmo fazer a vontade de Deus?

Sim, você consegue, pois a Bíblia diz: “Os seus mandamentos [de Deus] não são difíceis de obedecer.” 1 João 5:3.

Isso não quer dizer que sempre vai ser fácil obedecê-los. Mas os benefícios compensarão em muito qualquer esforço que você fizer. 

O próprio Senhor Jesus disse: “Felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática.” Lucas 11:28.

Então vamos por em prática tudo o que vem de Deus. Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia Pastor e Escritor. 




sexta-feira, 6 de julho de 2018

TRANSFORMANDO ANALFABETOS INOCENTES EM ANALFABETOS COMUNISTAS

TRANSFORMANDO ANALFABETOS INOCENTES EM ANALFABETOS COMUNISTAS

Fiquei enojado dessa doutrinação... Vejam a matéria:

"Transformando analfabetos inocentes em analfabetos comunistas".

Atenção, este artigo foi publicado a cerca de 6 anos atrás e as informações sobre a educação no Brasil só pioraram de lá até agora. 

Todos conhecem os vergonhosos índices que a Educação Brasileira vem repetindo, ano após ano, com constância e regularidade perturbadoras (o relatório trianual do PISA ainda não divulgou os dados de 2012, mas nada indica que teremos uma melhora significativa neste ranking). A percepção generalizada (facilmente alcançável por meio dos assustadores índices de analfabetismo funcional mesmo dos nossos estudantes com nível superior, ou das políticas do Governo Federal de reduzir as taxas de reprovação escolar dos níveis básicos através da simples aprovação indiscriminada de todos os alunos, entre outros exemplos) de que existe algo de muito errado com o sistema educacional brasileiro reveste-se de cores muito vivas para que se possa simplesmente ignorá-la. 

O que talvez não esteja ainda muito claro para todos é que estes frutos podres que o Brasil vem amargamente colhendo nos últimos anos são decorrência direta de uma concepção pedagógica deturpada e assustadoramente deficiente que, não obstante, tem sido alegre e hegemonicamente adotada por nossos educadores nas últimas décadas.

Um artigo daquele ano, de Carlos Ramalhete, fala sobre o nosso Patrono da Educação, Paulo Freire, de quem ser conterrâneo não me causa orgulho. As contundentes e verdadeiras palavras do articulista da Gazeta do Povo merecem ser lidas e meditadas: para que nós comecemos ao menos a reconhecer os erros passados, a fim de iniciarmos com eficácia o seu (lento e necessário) processo de correção.

Só o que fez este triste patrono foi descobrir que o aluno é um público cativo para a doutrinação marxista. A educação deixa de ser uma abertura para o mundo, uma chance de tomar posse de nossa herança cultural, e passa a ser apenas a isca com a qual se há de fisgar mais um inocente útil para destruir a herança que não conhece.

As matérias pedagógicas da licenciatura resumem-se hoje à repetição incessante, em palavras levemente diferentes, das mesmas inanidades iconoclastas. Os cursos da área de Humanas, com raras exceções, são mais do mesmo, sem outra preocupação que não acusar aquilo que não se dá ao aluno a chance de conhecer. O que seria direito dele receber como herança.

Os comentários sobre este assunto, como de costume, podem ser enviados à Gazeta do Povo. E, ainda, sob uma ótica mais especificamente católica, vale ler o sempre oportuno Dom Estêvão falando sobre o método Paulo Freire de alfabetização, de quem destaco:

Não há dúvida de que todo mestre há de ser aberto à aprendizagem de novas e novas verdades, como também à reformulação de seus conceitos; o progresso no saber é-lhe muitas vezes ocasionado pelo convívio com os próprios alunos.

Isto, porém, não quer dizer que o professor se deva julgar tão educando quanto o próprio discípulo.  Um tal esvaziamento do conceito de mestre vem a ser nocivo aos alunos, pois estes precisam de sentir firmeza e segurança no seu orientador.  A profissão da verdade deve ser efetuada com desassombro e sem subterfúgio, mas também com humildade.  Pelo fato de ter descoberto a verdade sobre tal ou tal assunto, o mestre é devedor em relação aos seus alunos, e deve pagar-lhes a dívida, comunicando e demonstrando a verdade; proponha os pontos certos e indubitáveis como certos, e os pontos ainda discutíveis como discutíveis.  Esta oferta da verdade, longe de ser desrespeito ao próximo, é precioso serviço prestado ao mesmo.

Por isto também não se pode aceitar a frase: “Ninguém educa ninguém” (Pedagogia do Oprimido, p. 79).  Na verdade, os homens são dependentes uns dos outros para eduzir (educere > educar) as virtualidades latentes no seu íntimo.  Em geral, são os pais, no lar, e os mestres, na escola, que educam os mais jovens; afirmar isto não significa “estar a serviço de algum sistema político opressor”.  O desempenho da autoridade não é algo de vergonhoso que se deva banir, mas, ao contrário, é um serviço que não se pode extinguir e que faz eco às palavras de Cristo: “O Filho do Homem veio não para ser servido, mas para servir” (Mc 10,45).

A semeadura já dura décadas, a colheita já foi realizada por diversas vezes, e a péssima qualidade destas safras já se nos revela mais do que evidente. O Brasil merece mais que isso. Já passou da hora de lançarmos fora estas sementes de joio e passarmos a investir em uma educação verdadeiramente de qualidade: uma educação que possa promover um desenvolvimento integral e (este sim!) verdadeiramente libertador do ser humano, ao invés de transformá-lo em marionete de um processo revolucionário cuja existência ele não é sequer capaz de perceber.

A despeito dessas premissas e previsões destacamos o quanto se empobreceu a cultura e o ensino no Brasil de hoje. O que não é surpresa para mais ninguém é o quanto se deteriorou o nível de aprendizado dos alunos,  coitados alunos, que ao invés de aprender as matérias necessárias para transformá-los em verdadeiros cidadãos que vão contribuir com a ciência, com a tecnologia moderna, estão sendo doutrinados politicamente para serem esquerdopatas imorais e adeptos da ideologia de gênero,  doutrinados a serem abortistas e por aí vai. 

Estão acabando com a inocência das crianças do Brasil com “livros didáticos” que incentivam as crianças a praticarem sexo a partir dos seis anos de idade e pior ainda,  ensinam nas chamadas escolas,  salas de aulas, que as crianças é que devem escolher se nasceram meninos ou meninas independentemente do sexo de nascimento. 

Vejamos agora como os próprios pais ou responsáveis por crianças já não estão dando o devido valor com os cuidados e a necessária vigilância para com as crianças e adolescentes:

Vejam a preocupação de um médico psiquiatra com as crianças:

CENTRO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA LTDA.
Autorização: 1773/2007-SEEC/GS – CNPJ: 12.753.752/0001-02
Av. Romualdo Galvão, 1904 – Lagoa Nova – Natal/RN – CEP: 59.056-205
Fone: 0xx (84) 4006 0550

PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL E BEM-ESTAR NA ESCOLA

SETOR DE PSICOLOGIA

Há uma tragédia silenciosa em nossas casas

Por: Luís Rajos Marcos
Médico Psiquiatra

Há uma tragédia silenciosa que está se desenvolvendo hoje em nossas casas e diz respeito às nossas joias mais preciosas: nossos filhos. Nossos filhos estão em um estado emocional devastador.

Nos últimos 15 anos, os pesquisadores nos deram estatísticas cada vez mais alarmantes sobre um aumento agudo e constante da doença mental da infância que agora está atingindo proporções epidêmicas:

Vamos às estatísticas:

• 1 em cada 5 crianças teem problemas de saúde mental;
• um aumento de 43% no TDAH foi observado;
• um aumento de 37% na depressão adolescente foi observado;
• um aumento de 200% na taxa de suicídio foi observado em crianças de 10 a 14 anos.
O que está acontecendo e o que estamos fazendo de errado?
As crianças de hoje estão sendo estimuladas e superdimensionadas com objetos materiais, mas são privadas dos conceitos básicos de uma infância saudável, tais como:
• pais emocionalmente disponíveis;
• limites claramente definidos;
• responsabilidades;
• nutrição equilibrada e sono adequado;
• movimento em geral, mas especialmente ao ar livre;
• jogo criativo, interação social, oportunidades de jogo não estruturadas e espaços para o tédio.
Em contraste, nos últimos anos as crianças foram preenchidas com:
• pais digitalmente distraídos;
• pais indulgentes e permissivos que deixam as crianças "governarem o mundo" e sem quem estabeleça as regras;
• um sentido de direito, de obter tudo sem merecê-lo ou ser responsável por obtê-lo; 
• sono inadequado e nutrição desequilibrada;
• um estilo de vida sedentário;
• estimulação sem fim, armas tecnológicas, gratificação instantânea e ausência de momentos chatos.

Tudo de ruim e de ruína que não poderia estar acontecendo com as crianças infelizmente acontece com aquiescência dos próprios pais e ou responsáveis. 

Estão empobrecendo e enterrando o psique das crianças e adolescentes, isso é muito grave. Isso é uma vergonha. A Bíblia já nos advertia nos séculos passados e nos adverte no presente:

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. 
II Timóteo 3: 1-5.

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.