quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O REI JOÁS DE JUDÁ

O REI JOÁS DE JUDÁ.

UM HISTÓRICO SOBRE O REI JOÁS DE JUDÁ

Joás ou Jeoás (885 - 839 a.C. foi o 8º rei de Judá.

Joás Reina em Judá.

Ele era filho de Acazias, e sua mãe era Zibia de Berseba. Começou a reinar com apenas sete anos de idade e reinou durante quarenta anos em Jerusalém sobre Judá.

Quando, em 884 a.C., seu pai Acazias foi morto por Jeú, Atalia, sua avó, mandou exterminar a família real e assumiu o poder em Judá. Antes que pudesse ser morto, Joás foi salvo por sua tia Jeoseba e foi escondido no templo e criado pelo sacerdote Joiada.

Em 878 a.C., quanto Joás tinha sete anos, Joiada ungiu Joás como rei. Atália foi morta, assim como Mattan, sacerdote de Baal, e o templo de Baal foi destruído. (II Reis 11:1-20; IICron 22:1–23:21).

Depois disso, enquanto o sumo sacerdote Jeoiada vivia e agia como pai e conselheiro de Joás, o jovem monarca prosperou.

Em 864 a.C., nasceu Amazias, filho de Joás e Jeoadã. Em 857 a.C., Joás ordenou que o templo de Salomão fosse restaurado.

A casa de Deus, o templo construído por Salomão,  precisava urgentemente de reparos, não apenas por causa da sua idade (nessa época tendo não mais de 150 anos), mas também devido à negligência e aos saques sofridos no reinado de Atalia. Em consequência disso, Joás instou com os levitas a que levantassem o dinheiro, buscassem materiais para tal restauração; o Rei mandou eles irem de cidade em cidade, por toda a Judá, para arrecadarem doações forçadas em nome do rei, mas a reação dos levitas não foi de todo o coração, e o serviço não estava sendo executado. (2Rs 12:4-8; 2Cr 24:4-7) Com o tempo, mudaram-se os arranjos para conseguir e administrar tais tesouros e arrecadações do palácio real. O povo mostrou bom acatamento, e os reparos continuaram até o término das obras. — 2Rs 12:9-16; 2Cr 24:8-14.

Em 840 a.C., morre o sacerdote Joiada, e, logo depois, seu filho Zacarias é morto por apedrejamento por reprovar os israelitas de retornarem à idolatria.

No ano seguinte (839 a.C.), uma pequena força militar síria, chefiada por Hazael, rei da Síria, conseguiu invadir o território de Judá, obrigando Joás a entregar o ouro e os tesouros do santuário, bem como seus próprios bens, deixando-o um homem arrasado e doente. Dois de seus oficiais (Jozabade e Jeozabade) conspiraram contra ele e o assassinaram em Bete-Milo, no caminho que desce para Siló. Seu filho Amazias reinou em seu lugar, e executou os assassinos de seu pai, poupando seus filhos, de acordo com a lei de Deus ditada a Moisés. (II Reis 12; II Crônicas 24:1-14).

Precedido por Atalia que Reinava em Judá, Reinou 40 anos. Foi  sucedido por Amazias.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


A QUEDA DO REI JOÁS


A QUEDA DO REI JOÁS

2 CRONICAS 24

O Espírito de Deus se apoderou de Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé diante do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do SENHOR, de modo que não prosperais? Porque deixastes o SENHOR, também ele vos deixará. Conspiraram contra ele e o apedrejaram, por mandado do rei, no pátio da Casa do SENHOR. Assim, o rei Joás não se lembrou da beneficência que Joiada, pai de Zacarias, lhe fizera, porém matou-lhe o filho; este, ao expirar, disse: O SENHOR o verá e o retribuirá. Antes de se findar o ano, subiu contra Joás o exército dos siros; e, vindo a Judá e a Jerusalém, destruíram, dentre o povo, a todos os seus príncipes, cujo despojo remeteram ao rei de Damasco.

II Crônicas 24: 20-23

O orgulho e a vaidade de ser rei fez com que o rei Joás tomasse decisões que não agradaram a Deus, porque deliberadamente ele se desviou e passou a fazer coisas erradas.

Uma frase que e muito popular é que “as pessoas não mudam”. A ideia por trás dessa frase aparece em muitas formas. É usada para negar a responsabilidade por atos violentos e indecentes e para eliminar do nosso vocabulário a noção do errado e do pecado. Conforme essa filosofia, pessoas agem de certas maneiras porque nasceram assim, são assim, serão assim e nunca mudarão.

Levado ao extremo, tal pensamento serve como fundamento de diversas ideias destrutivas. Teorias de superioridade racial ganharam apoio filosófico e supostamente científico (como extensão da teoria da evolução defendida por Charles Darwin) no século XIX, contribuindo à genocida nazista e outras atrocidades do século XX. Em correntes atuais, pessoas em posições de poder e influência defendem a impossibilidade de mudar pensamentos sexuais, até ao ponto de dizer que pedófilos nascem assim e não podem mudar (argumento apresentado pelo psicólogo Van Gjseghem ao Parlamento Canadense em fevereiro de 2011 e defendido por outras pessoas influentes em vários países).

Num nível mais prático, a noção da impossibilidade de pessoas mudarem leva ao desespero e desistência ou ao excesso de confiança e orgulho. Se a pessoa não consegue mudar para abandonar características indesejáveis, a vida se torna uma prisão sem esperança de uma boa saída. Se não há possibilidade de mudar para o pior, uma pessoa considerada boa facilmente se entrega à arrogância e sentimentos de superioridade aos outros.

Mas, as pessoas mudam, sim. Além de numerosos exemplos de mudanças reais na nossa experiência de vida, encontramos diversos casos bíblicos de mudanças radicais nas pessoas. Considere dois reis de Judá que mudaram dramaticamente.

Um bebê chamado Joás foi o único descendente da linhagem real a escapar quando sua avó matou seus próprios netos para tomar ilegalmente o trono de Judá. Ele foi protegido por uma tia e seu marido, o sacerdote Joiada. Quando o menino chegou a sete anos de idade, foi coroado rei de Judá. Guiado por Joiada, Joás se tornou um reformador zeloso, responsável pela restauração do templo em Jerusalém. Joiada viveu 130 anos, mais tempo do que qualquer pessoa nos registros bíblicos desde o pai de Moisés, uns 700 anos antes. Mas, quando o sacerdote morreu, Joás mudou radicalmente e abandonou o Senhor. O filho de Joiada tentou corrigir o rei rebelde, e este mandou matá-lo, esquecendo-se de toda a bondade de Joiada. Joás começou bem, mas mudou para pior. A consequência? Deus mandou um pequeno exército da Síria que venceu o exército muito maior de Joás. Logo em seguida, esse rei foi assassinado e sepultado sem as honras normalmente dadas aos reis. Joás mudou, e o resultado foi desastroso para ele e para a nação que ele governava. Leia o relato da vida de Joás em 2 Crônicas 22:10 – 24:27.

Quando se trata dos reis de Judá (e houve vários ruins), Manassés foi um dos piores reis da história de Israel.  A lista dos pecados que esse rei cometeu contra Deus inclui a astrologia, a feitiçaria, a adivinhação, a necromancia, diversas formas de idolatria, a profanação do templo e sacrifícios humanos aos falsos deuses. Sua influência negativa em Judá afetou a nação por décadas depois, contribuindo à queda do reino.


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

JOÁS REINA COM 7 ANOS

JOÁS REINA COM 7 ANOS
A história do menino rei que ficou escondido por sete anos para receber em definitivo a coroa para começar a reinar.

  Vendo Atalia, mãe de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se e destruiu toda a descendência real. Mas Jeoseba, filha do rei Jorão e irmã de Acazias, tomou a Joás, filho de Acazias, e o furtou dentre os filhos do rei, aos quais matavam, e pôs a ele e a sua ama numa câmara interior; e, assim, o esconderam de Atalia, e não foi morto.

Jeoseba o teve escondido na Casa do SENHOR seis anos; neste tempo, Atalia reinava sobre a terra. No sétimo ano, mandou Joiada chamar os capitães dos cários e da guarda e os fez entrar à sua presença na Casa do SENHOR; fez com eles aliança, e ajuramentou-os na Casa do SENHOR, e lhes mostrou o filho do rei. Então, lhes deu ordem, dizendo: Esta é a obra que haveis de fazer: uma terça parte de vós, que entrais no sábado, fará a guarda da casa do rei; e outra terça parte estará ao portão Sur; e a outra terça parte, ao portão detrás da guarda; assim, fareis a guarda e defesa desta casa.

Os dois grupos que saem no sábado, estes todos farão a guarda da Casa do SENHOR, junto ao rei. Rodeareis o rei, cada um de armas na mão, e qualquer que pretenda penetrar nas fileiras, seja morto; estareis com o rei quando sair e quando entrar. Fizeram, pois, os capitães de cem segundo tudo quanto lhes ordenara o sacerdote Joiada; tomaram cada um os seus homens, tanto os que entravam como os que saíam no sábado, e vieram ao sacerdote Joiada.

O sacerdote entregou aos capitães de cem as lanças e os escudos que haviam sido do rei Davi e estavam na Casa do SENHOR. Os da guarda se puseram, cada um de armas na mão, desde o lado direito da casa real até ao lado esquerdo, e até ao altar, e até ao templo, para rodear o rei. Então, Joiada fez sair o filho do rei, pôs-lhe a coroa e lhe deu o Livro do Testemunho; eles o constituíram rei, e o ungiram, e bateram palmas, e gritaram: Viva o rei! II Reis 11: 1-12

 Era Joás da idade de sete anos quando o fizeram rei. II Reis 11: 21

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

JOÁS O PEQUENO REI DE 7 ANOS


JÓAS O PEQUENO REI DE 7 ANOS.

A história de Joás é uma das mais dramáticas da Bíblia. Ele foi milagrosamente salvo da morte quando tinha apenas um ano de vida, graças a intervenção de uma tia. A rainha Atalia destruiu toda a descendência real da casa de Judá quando a princesa Jeosabeate escondeu por seis anos o sobrinho, junto com a ama dele, num quarto anexo ao templo de Jerusalém (2Cr 22.10-12). Deus usou Jeosabeate para preservar a descendência de Davi até Cristo, protegendo o único remanescente da linhagem real e messiânica.

Joás foi proclamado rei de Judá por volta do ano 835 a. C., pouco antes de Atalia ser morta pelos guardas do templo (2Rs 11.13-16; 2Cr 23.12-15). Ele é o mais novo rei a assumir o trono – sete anos de idade. Joás governou a nação de Judá por quarenta anos (2Cr 24.1). Seu tutor e conselheiro era o sacerdote Joiada, homem de Deus e esposo de Jeosabeate.

Joiada viveu até os cento e trinta anos de idade (2Cr 24.16), e durante toda sua vida o rei Joás se manteve reto nos caminhos do Senhor (2Rs 12.1-16; 2Cr 24.1-14), porém, logo após a morte do sacerdote, o rei foi procurado pelos príncipes de Judá (2Cr 24.17). A Bíblia não diz mas tudo indica que pediram “liberdade de culto” para o povo. As consequências foram desastrosas para Judá e o rei, conforme o relato de 2Crônicas 24.18-27.

Os profetas enviados por Deus para reconduzir o povo não foram ouvidos. O Senhor enviou o próprio filho de Joiada, Zacarias, no entanto, os judeus o apedrejaram e o mataram no pátio da Casa do Senhor, a mando de Joás (2Cr 24.19-21). “Assim, o rei Joás não se lembrou da benevolência que Joiada, pai de Zacarias, lhe fizera, porém matou-lhe o filho; este, ao expirar, disse: O SENHOR o verá e o retribuirá” (2Cr 24.22). Jesus faz alusão a esse episódio em Mateus 23.35. Joás é um dos três reis omitidos na genealogia de Jesus Cristo.

Em menos de um ano do ocorrido com Zacarias, Deus enviou o exército dos siros contra Joás, causando grande estrago na vida do povo e do rei (2Rs 12.17,18; 2Cr 24.23). “Ainda que o exército dos siros viera com poucos homens, contudo, o SENHOR lhes permitiu vencer um exército mui numeroso dos judeus, porque estes deixaram o SENHOR, Deus de seus pais. Assim, executaram os siros os juízos de Deus contra Joás” (2Cr 24.24).

O golpe de misericórdia contra Joás, por assim dizer, foi dado pelos próprios servos do rei: “Quando os siros se retiraram dele, deixando-o gravemente enfermo, conspiraram contra ele os seus servos, por causa do sangue dos filhos do sacerdote Joiada, e o feriram no seu leito, e morreu” (2Cr 24.25; cf. 2Rs 12.20,21).

Enquanto o sacerdote Joiada foi sepultado junto com os reis porque tinha feito bem em Israel e para com Deus e a sua casa (2Cr 24.16), o rei Joás, por ter desonrado o nome de Joiada e se apartado do caminho de Deus, foi sepultado na Cidade de Davi, mas não nos sepulcros dos reis (2Cr 24.26).

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 

domingo, 8 de outubro de 2017

JESUS AMA AS CRIANÇAS II

JESUS AMA AS CRIANÇAS II


Em Mateus 19 encontramos Jesus com as crianças.

Em Lucas 18: encontramos Jesus com as crianças.

Jesus ama as crianças. Jesus foi criança.


Mateus 19

13 Depois trouxeram crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos os repreendiam.

14 Então disse Jesus: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas".

15 Depois de lhes impor as mãos, partiu dali.

Lucas 18

15 O povo também estava trazendo criancinhas para que Jesus tocasse nelas. Ao verem isso, os discípulos repreendiam aqueles que as tinham trazido.

16 Mas Jesus chamou a si as crianças e disse: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas.

17 Digo a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele".

Vivemos numa sociedade moderna que infelizmente e indubitavelmente não estão atentando,  com raras exceções,  para o fato do que está acontecendo com as crianças segundo as estatísticas oficiais. 

Estamos contemplando com muita tristeza quantas crianças estão sendo abandonadas nas ruas. Quantas crianças que não teem o mínimo direito de nascer porque são abortadas. Quantas crianças que apesar de sua tenra idade já cometem crimes porque aprendem e ou são incentivadas por seus próprios genitores ou responsáveis. 

Coisas espantosas estão acontecendo com as crianças no Brasil. Pessoas irresponsáveis estão submetendo-as e subjugando-as a uma tal de ideologia de gênero e doutrinação político partidária ao invés de lhes oferecer o que elas mais gostam de fazer: brincar.

Por fim estão apresentando às crianças a tal de arte moderna incentivando as crianças a tocar num homem nu em total desrespeito à fragilidade psicóloga de uma criança que ainda está em formação. Abrindo caminho para a liberdade de pedofilia em nome da arte. Compete a nós adultos responsáveis a lutar para proteger as crianças.

Estão acontecendo fatos estarrecedores com as crianças no Brasil e no mundo. Que Deus proteja as crianças do Brasil,  é a nossa oração.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

sábado, 7 de outubro de 2017

JESUS AMA AS CRIANÇAS I

JESUS AMA AS CRIANÇAS I

“Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?” Mateus 21.16

Durante o ministério de Jesus, a presença de crianças pode ser notada, embora no contexto social elas estivessem em desvantagem. Quando os sacerdotes e escribas repreenderam a livre manifestação de louvor de crianças a Jesus, o Mestre refutou esta repressão com um texto bíblico (Salmos 8.2).

A frase célebre de Jesus afirmando “deixai vir a mim os pequeninos” sempre é lembrada quando falamos de crianças. Mas o que Jesus queria dizer com estas palavras? Certamente há uma mensagem importante neste contexto que revela o tratamento de Jesus para as crianças.

1) - Jesus dá liberdade às crianças:  Vejamos Mateus 19.14 “Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus”.

O evangelista Mateus, ao narrar a fala de Jesus sobre as crianças, enfatizou o desejo de Jesus em que as crianças tenham liberdade de vir até Ele. Os discípulos estavam achando que as crianças estavam atrapalhando o Mestre. Mas a preocupação maior do Senhor Jesus era que não houvesse ‘embaraços’ ou dificuldades para que as crianças tivessem acesso à sua pessoa.

Um exemplo de criança que teve livre acesso até Jesus foi o menino com cinco pães e dois peixes (João 6.9). Embora os discípulos estivessem achando difícil alimentar tão numerosa multidão, aquele menino anônimo se dispôs a contribuir com seu lanchinho. Criancas sempre são solidárias e gostam de repartir o seu alimento ou seu lanche com outrem.   Este comportamento revela que as crianças são surpreendentes e mais ainda é o que Jesus pode fazer através delas.

Hoje em dia existem muito embaraços que dificultam o acesso de crianças a Jesus. Por exemplo, a falta de exemplo de adultos, a malícia ensinada a elas desde pequenas, o consumismo, falta de pessoas para ensinar e discipular crianças. Outro empecilho é o tratamento da espiritualidade das crianças como se fosse uma brincadeira, fazendo que quando crescem deixem a igreja pensando que é algo infantil ou que igreja é só para pessoas idosas e que eles teem que aproveitar a vida. Jesus quer que as crianças tenham liberdade para vir até Ele.

2) - Jesus sempre defendeu as crianças: Em Marcos 10.14  diz: “Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”.

O evangelista Marcos acrescenta ao texto que Jesus estava olhando para as crianças e ao ver que os discípulos as impediam de ir até Ele, sentiu-se indignado com isso. Aprendemos aqui que Jesus está sempre olhando para as crianças e não fica satisfeito quando alguma mal é feito a elas.

Um menino estava possesso de espírito maligno que o prendia deixando-o tão apavorado que se lançava no fogo (Marcos 9.22), mas Jesus o libertou deste mal. Enquanto os fariseus julgavam a história de vida daquela família e os discípulos ficaram confusos sem saber o que fazer, Jesus tomou atitude para salvar aquela criança. Jesus viu o sofrimento do menino e o defendeu do inimigo.

As crianças precisam de cuidados especiais. As crianças precisam de cuidadores, pais ou responsáveis, que sejam zelosos. E necessário estar sempre olhando por elas. Um bom pai, mãe e ou responsáveis nunca perdem uma criança de vista. Além disso, proteger a criança de coisas que lhe façam mal é indispensável. Infelizmente muitas crianças são educadas pela TV e os pais não estão vendo o que acontece com elas. Os responsáveis devem defender os direitos das crianças não pensando que somente prover sustento é o suficiente.
Jesus está olhando as crianças para defendê-las de todo mal.

3) - Jesus chama as crianças: Lucas 18.16 “Jesus, porém, chamando-as para junto de si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”.
Enfatizamos que é "urgentíssimo" que as famílias se voltem para  a defesa plena da causa das crianças. Elas são puras,  inocentes e teem que ser tratadas como tal.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

O DIA DAS CRIANÇAS II

O DIA DAS CRIANÇAS II

  Desde os mais antigos tempos, Deus se preocupou com o ensino bíblico para as crianças. A primeira prova disso é que Ele teve o cuidado de organizar uma instituição educacional que se responsabilizasse pelo ensino, desde a mais tenra idade do indivíduo "o lar ou a família".

Compreende-se que o plano fundamental de Deus concernente à educação do seu povo deveria iniciar no lar. O temor do Senhor, a guarda dos estatutos e mandamentos, deveriam ser passados de pais para filhos, de geração em geração, a fim de que o conhecimento de Deus fosse uma constante entre o povo.

A criança ocupava lugar importante no seio da família israelense (Sl 127.3 e 128.1-3). Sua educação nos preceitos bíblicos era prioridade. Cabia aos pais o zelo pela instrução dos filhos que, por ordem divina, deveria ser constante e diligente (Dt 4.9-10;6.1-7 e11.18-19).

Está claro nas Escrituras que, de acordo com a vontade divina, os mandamentos do Senhor seriam ensinados em todos os momentos (andando, falando assentados em casa, à mesa, pelos caminhos, de dia e à noite, quando a família se reunia). À criança era concedida a oportunidade de fazer perguntas (Ex 12.26-27; Gn 22.7-8), o que tornava o ensino eficaz e mais interessante.

Mais tarde, além do lar, as crianças também aprendiam com os sacerdotes e profetas. Algumas delas eram dedicadas a Deus e entregues aos sacerdotes para educá-las. Um desses casos é o de Samuel, que foi entregue ao sacerdote Eli ainda bem novinho (1Sm 1.20-28). O profeta também era uma figura importante na educação nacional. Muitos jovens eram enviados às escolas de profetas a fim de estudarem as Escrituras e se prepararem para substituir seus antecessores (1Sm 10.10;19.19; 2Rs 2.5 e4.38).
A educação era passada de pai para filho. A educação no lar para o nascituro já era aplicada com toda a responsabilidade e até quando já se tornara adulto era valorizada essa educação "recebida no berço".

Vamos continuar valorizando as criancas e educando-as no caminho do Senhor. Fatos estarrecedores estão acontecendo com as crianças no Brasil e no mundo. Oremos pelas crianças. Nossa corrente do bem em favor das crianças é  importantíssima para que elas tenham o devido valor que merecem ter.


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

DIA DAS CRIANÇAS I

Dia das Crianças I

O Dia das Crianças é comemorado anualmente em 12 de outubro no Brasil.

Esta data celebra os direitos das crianças e adolescentes, ajudando a conscientizar as pessoas (os pais e ou responsáveis) sobre os cuidados necessários durante esta fase da vida.

Tradicionalmente, no Dia das Crianças os adultos costumam oferecer presentes ou proporcionar atividades especiais e de entretenimento para os mais jovens.

Em alguns países, como Portugal, por exemplo, as crianças são homenageadas em 1 de junho, data conhecida como Dia Internacional da Criança.

A Origem do Dia das Crianças

A proposta para a criação desta data é de autoria do deputado federal Galdino do Valle Filho. Após a sua aprovação, surgiu o Decreto de Lei nº 4867, de 5 de novembro de 1924, que oficializou o dia 12 de outubro como o Dia das Crianças.

No entanto, o dia ganhou maior popularidade a partir de 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção com a Johnson & Johnson e criou a "Semana do Bebê Robusto" (como uma estratégia para aumentar as suas vendas).

A partir deste momento, a data passou a ser marcada pela oferta de presentes às crianças, principalmente brinquedos.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Universal da Criança é celebrado em 20 de novembro, em homenagem à data da aprovação da Declaração dos Direitos da Criança e do adolescente, nesta mesma data em 1959.

Nós evangélicos damos valor às nossas crianças e damos presentes não só nesta data,  mas o ano todo. Damos presentes,  damos educação,  damos exemplo de bons cidadãos,  damos instrução religiosa, enfim, oferecemos o melhor de nós para nossos filhos, mesmo porque a Bíblia nos diz no Salmo 127.4 que: " os filhos são herança do Senhor".

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

sábado, 30 de setembro de 2017

ORAÇÃO PELAS CRIANÇAS DO BRASIL

ORAÇÃO PELAS CRIANÇAS DO BRASIL

Estou empenhado em incentivar os pastores e obreiros em geral e pessoas que se interessarem que é urgentíssimo nós levantarmos um clamor a Deus em favor das crianças. Sei que todos têm esta mesma preocupação e sabem que o inimigo tem se aproveitado para bombardear psicologicamente e espiritualmente as crianças com as coisas do mal.

Sentindo a fragilidade das crianças e diante de tamanha perseguição maligna contra elas resolvi pedir orientação a Deus sobre o que fazer para ajudar os pais e responsáveis por crianças. Deus me orientou que deveria levantar um alerta "urgentíssimo" para realizar um grande clamor no Brasil em favor das crianças. Então comecei uma campanha de oração e clamor a Deus no domingo dia 24/setembro/2017 em favor das crianças mostrando aos presentes no culto que "quem ama as crianças,  ora e protege as crianças". Até o último domingo deste ano,  em todos os domingos vou orar por todas as crianças nominalmente e ungir as que estiverem presentes no culto. Pedi aos pais e responsáveis para se esforçarem mais e trazer as crianças para a igreja todos os domingos à noite. Se você sentiu no coração de também orar por todas as crianças,  faça isso. Deus abençoe a todos. Obrigado.

Obs: Fatos estarrecedores estão acontecendo com as crianças no Brasil e no mundo.

Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

SEJA HOMEM


S E J A  H O M E M

Bons conselhos sempre são bem-vindos, principalmente partindo do pai do futuro rei de Israel.

Conselho que o rei Davi deu a seu filho Salomão, quando lhe passou o trono de Israel: “Seja homem”.
 (I Reis 2.2).

O conselho foi necessário, porque Salomão era muito jovem na ocasião, tinha mais ou menos uns dezoito anos. Para ser um bom rei, precisava agir como homem, ou seja precisava de experiências, precisava tomar atitudes de pessoas mais maduras, ainda que não tivesse muita experiência e nem idade para isso.

 Mas, ao contrário do que comumente se poderia pensar, o conselho do grande rei não era para o filho provar sua masculinidade por meio de um relacionamento heterossexual, ou por ser valente, ou, ainda, por falar grosso e adotar um gestual másculo, agressivo ou violento. Estas são atitudes externas, que, evidentemente também são esperadas de um homem ou de qualquer ser humano, ainda mais em nosso tempo; mas elas não são o resumo de um verdadeiro homem. Atos bons ou maus não definem o verdadeiro caráter de um verdadeiro homem ou mulher.

Para Davi, ser homem consistia em “guardar as normas de Deus, andar nos seus caminhos e obedecer os seus mandamentos.” (I Rs.2.3). A plenitude da masculinidade ou feminilidade está em um relacionamento correto com Deus, o Criador, e na obediência à sua Palavra, pois nela é que estão os princípios para se agir como um verdadeiro homem.

Princípios que ensinam sobre a castidade, a honestidade, a fidelidade, a lealdade, a verdade, etc existem em todos os setores da sociedade.  O homem só se identifica completamente como homem cumprindo o propósito para o qual Deus o criou, isto, é, de ser à sua imagem e semelhança, figuras que se referem ao caráter de Deus.

E como homem temente a Deus, Salomão buscou dele a orientação para reinar, reconhecendo a sua falta de experiência (I Rs.3.7). O Senhor lhe apareceu em sonho e deu-lhe a oportunidade de pedir o que quisesse para ter sucesso no seu governo. Entretanto, não pediu poder nem riqueza, mas sabedoria. E nisto já mostrou ser sábio, pois ser verdadeiramente homem é ser sábio. Ser temente a Deus é o princípio da sabedoria e Salomão fez desta escolha e dos conselhos de seu pai,  o rei Davi,  o seu estilo de vida e de governo em seu reinado.

Nestes tempos da pós modernidade e por anos e anos da existência do ser humano encontramos exemplos de homens e mulheres que fizeram história anonimamente desde o comando de uma pequena família até no caso de grande nações,  grandes empresas;  o que os definiu e os distinguiu foi exatamente lutar para cumprir suas responsabilidades e alcançar o sucesso desejado para si e para os seus auxiliares.

Desejo a todos que peçam a Deus sabedoria e tenham muito sucesso em suas trajetórias de vida. Lembre-se sempre da palavra do rei Davi ao seu filho Salomão:  "seja homem".

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O PÚLPITO HOJE

O Púlpito hoje.

O Salmo 119 versículo 105 diz: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho".

Púlpito é o nome dado ao local de destaque onde o sacerdote, pastor, padre ou bispo normalmente da igreja cristã, executa o seu sermão ou pregação para o público que o assiste.

Os púlpitos cristãos estão presentes em todas as igrejas, sao considerados como um local símbolo da presença de Deus quando alguém autorizado ou de pleno direito os utilizam. Estas mobílias podem ser feitas de diversos materiais diferentes, no entanto, costumam ser comumente produzidas de madeira.

Por norma, os púlpitos ficam localizados no ponto central da igreja, atribuindo o sentido de centralidade e autoridade à mobília.

Saiba mais sobre o significado de Igreja. Igreja, no sentido de templo ou local de reunião dos fiéis,  é o local onde os membros, congregados e visitantes vão para participarem do culto ou reunião e receberem a palavra de Deus ministrada do púlpito por alguém capacitado e autorizado a fazê-lo.

A partir do sentido figurado da palavra, o púlpito ainda pode estar relacionado diretamente com a oratória divina, ou seja, com o “poder da voz de Deus” que fala para com os cristãos.

De modo geral, o púlpito também é conhecido como um local elevado onde os oradores costumam discursar para grandes públicos.

Etimologicamente, a palavra “púlpito” se originou a partir do latim pulpitum, que pode ser traduzido como “palco”, “tablado” ou “plataforma”.

Na Roma Antiga, por exemplo, o púlpito era o nome dado para o palco onde costumavam acontecer as apresentações teatrais.

Entre os principais sinônimos de púlpito, destaca-se: eloquência, oratória, palanque, retórica e tribuna.

20 CONSELHOS A SEREM CONSIDERADOS SOBRE O USO DO PÚLPITO.

1 Atenção Mensagem não é massagem.
2 Atenção Desabafo não é pregação.
3 Atenção Gritar não é unção.
4 Atenção Doutrina não é usos e costumes.
5 Atenção Apascentar não é "descer a marreta ou usar a vara".
6 Atenção verbo de Deus "Não é a verba de Deus".
7 Atenção Ovelha não é bode.
8 Atenção palavra não é recado.
9 Atenção a graça de Deus não é um "gracejo".
10 Atenção Púlpito não é trono.
11 Atenção Púlpito não é palco.
12 Atenção Púlpito não é tribuna popular para qualquer um fazer uso dele indiscriminadamente.
13 Atenção Púlpito não é palanque político.
14 Atenção Púlpito não é tribunal de julgamento.
15 Atenção Púlpito não é picadeiro de circo.
16. Atenção Púlpito não é parlatório.
17. Atenção Púlpito não é para os insensatos, exige-se respeito.
18. Atenção Púlpito não é para os "santos"; é para ser usado por seres humanos vivos que são pecadores.
19. Atenção Púlpito ou qualquer outro  lugar não é local de comércio da fé.
20. Atenção Púlpito não é local de troca de favores ou loja de conveniências.

COMO DEVEMOS USAR O PÚLPITO.

A Bíblia deve ser nosso referencial por mais especial e interessante que sejam outros materiais ou pessoas a serem incorporadas à mensagem a ser transmitida e ou estudada.

Ao ministrar a palavra devemos lembrar que a palavra de Deus já nos foi revelada através da Bíblia.  A expressão " palavra revelada " tem aberto espaços  para que muita "besteira" seja falada do púlpito.

Assassinam a hermenêutica, despresam a homilética e não respeitam sequer a  língua portuguesa. Distorcem o texto sem o mínimo de respeito e transmitem ao povo o que foi extraído de suas cabeças vazias, mentes maliciosas ou pegam como exemplo para tentar "rechear" suas pregações, pessoas ou ilustrações que não merecem crédito. São como sepulcros caiados. Não respeitam o ambiente heterogêneo e "ministram" baboseiras heréticas com tanto apelo emocional e até sensual que os "milagres" acontecem e operam sinais e prodígios da mentira.  Conheço pastores e ministros que teem maneiras diversas de pregar a palavra de Deus e que respeitam o local de culto e o povo que vive sedento pela palavra com a unção de Deus.
Todo cuidado é pouco no púlpito.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O QUE É PÚLPITO


O que é um Púlpito.

Conceito e Significado de Púlpito :

Púlpito é o nome dado ao local de destaque onde o sacerdote ou padre ou pastor ou ministro de ordem religiosa transmite seu sermão ou pregação para os fiéis que voluntariamente se reúnem para ouví-lo.

Portanto o púlpito é uma plataforma elevada utilizada por oradores em uma igreja ou templo de ordem religiosa. A origem da palavra é o termo latino "pulpitum", que significa " plataforma".


 Então o que é um Púlpito:

Púlpito é o nome dado ao local de destaque onde o sacerdote ou padre, normalmente da igreja cristã, executa o seu sermão ou pregação para o público que o assiste.

Os púlpitos cristãos estão presentes em todas as igrejas, considerado como um local símbolo da presença de Deus. Estas mobílias podem ser feitas de diversos materiais diferentes, no entanto, costumam ser comumente produzidas de madeira.

Por norma, os púlpitos ficam localizados no ponto central da igreja, atribuindo o sentido de centralidade e autoridade à mobília.

Saiba mais sobre o significado de Igreja.

A partir do sentido figurado da palavra, o púlpito ainda pode estar relacionado diretamente com a oratória divina, ou seja, com o “poder da voz de Deus” que fala para com os cristãos.

De modo geral, o púlpito também é conhecido como um local elevado onde os oradores costumam discursar para grandes públicos.

Etimologicamente, a palavra “púlpito” se originou a partir do latim pulpitum, que pode ser traduzido como “palco”, “tablado” ou “plataforma”.

No Brasil usam-se outros nomes e outros utilidades no segmento de alguém falar em público ou fazer apresentações diversas tais como: palanques que são muito usados pelos políticos em épocas de eleições, parlatório onde um interlocutor transmite sua palavra para as multidões, etc.

Na Roma Antiga, por exemplo, o púlpito era o nome dado para o palco onde costumavam acontecer as apresentações teatrais.

Entre os principais sinônimos de púlpito, destaca-se: eloquência, oratória, palanque, retórica e tribuna.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


PARA QUE SERVE O PÚLPITO. I

PARA QUE SERVE O PÚLPITO. PARTE I

Para que serve o púlpito. Parte I

Primeiramente precisamos definir o que é púlpito. Praticamente todas as igrejas protestantes utilizam esse móvel chamado púlpito para que os preletores pastores preguem. Ele encontra-se no centro da plataforma, geralmente elevada, dando assim uma conotação de autoridade e centralidade.
O púlpito surgiu nos templos pagãos, sendo oficializado na Idade Média pela igreja Católica como, de fato, o local propício para a pregação.
Na Reforma Protestante o altar foi praticamente removido, deixando toda a atenção dedicada ao púlpito, reforçando ainda mais a centralidade da pregação. Portanto, isso tudo quer dizer que nem Jesus, nem os apóstolos, muito menos os pais da Igreja pregaram em púlpitos.
Então, para que fique claro, o púlpito em si tem a sua devida importância física mas o que importa mesmo é que somos o templo do Espírito Santo; no que diz respeito à pregação do Evangelho somos instados a fazê-lo mesmo porque a Nova Aliança não é mais tão focada em templos, altares, púlpitos ou plataformas, mas na ação do Espírito Santo nos crentes em Cristo Jesus.
Portanto, o púlpito ao qual me refiro não é aquele de madeira utilizado nos templos, mas qualquer oportunidade em que compartilhamos das Boas Novas de grande alegria, que é o evangelho puro e simples de Jesus Cristo.
Sendo assim, comecemos pelo mais fácil:
Para que o púlpito não serve.
1. Para jogadas de poder, principalmente político: De fato, nenhuma barganha, nenhum privilégio e nenhuma bandeira, por mais pura que seja, justifica a abertura do púlpito a politicagem. A igreja precisa de uma vez por todas posicionar-se contra qualquer manobra política que a envolva. Mas obviamente que um cristão maduro nutrirá uma consciência política com relação à escolha de seus governantes.
2. Para seminários de auto-ajuda ou palestras motivacionais: Os pastores de hoje em dia, mesmo que sem intenção acabam caindo nos discursos de auto-ajuda. Sete passos, doze chaves, cinco pedras. Isso tudo é filosofia barata, que não serve para o amadurecimento de um crente, apenas mais muletas e sonhos ilusórios. Preguem a ajuda que vem do alto! Preguem instruções que possam corroborar com o crescimento espiritual e Ministerial dos crentes.
3. Para barganhas financeiras: Assunto já muito batido por vários escritores e blogueiros, mas sempre válido. Precisamos acabar de uma vez por todas com as pregações que ensinam o crente a barganhar com Deus, entregar o dízimo ou dar oferta não é moeda de troca com o Todo-Poderoso, que nunca mendigaria moeda nenhuma, e quando precisou tirou dinheiro da boca de um peixe.
Ensinem com amor  o que a bíblia diz, sejam dizimistas, ofertem com liberalidade e plena consciência de que isso é um gesto de amor.
4. Para pastorear seu grande rebanho muitos e muitos pastores bem intencionados tem caído no erro crasso de tentar resolver os problemas dos membros da sua congregação através das pregações, podemos chamar de pastoreio à distância. Palavras direcionadas e expectativas de reações das pessoas nos apelos acabam levando pastores à loucura. Se um membro tem problema, chame-o e resolva, não submeta a igreja toda aos problemas dos outros.
5. Para stand-up comedy: Essa é nova, mas é velha ao mesmo tempo. Muitos pastores estão se achando os comediantes da vez. Cheios de piadas, situações inusitadas, histórias ridículas confidenciadas em seus gabinetes, ilustrações toscas. A platéia cai na gargalhada, e sai do culto lembrando mais das anedotas do que da Palavra de Deus. Amigos, deixem as piadas para os comediantes e procurem que a congregação saia dos cultos lembrando apenas da maravilhosa palavra de Deus.
6. Para sua própria terapia: Por mais tentador que seja, é ridículo o quanto nossos líderes usam do púlpito para aliviar suas frustrações cotidianas. Travestem seus relatos com o manto da “transparência” de vida e mais falam de si mesmos do que da infalível palavra de Deus.
A lista poderia ser bem mais extensa. Acredito que estes são os pontos principais que teem levado nossos púlpitos a serem usados de maneira errônea e até mesmo inconvenientemente impedindo o agir pleno do poder de Deus. VEJAM A PARTE II.
Pr. Waldir Pedro de Souza.

PARA QUE SERVE O PÚLPITO. II

Para que serve o púlpito. Parte II. Continuação.


A lista poderia ser bem mais extensa do que para que serve e para o que não serve o púlpito.

Acredito que os pontos principais enumerados na parte I são suficientes.

Muitos têm levado nossos púlpitos a serem usados de maneira errônea e até mesmo impedido o agir pleno do poder de Deus por causa da observância desses detalhes.

Multidões são levadas ao delírio com músicas e cantores que sobem aos púlpitos para massagear seu egolatrismo e egocentrismo, assim como pregadores famosos que levam a massa humana ali presente a dançar e pular fazendo até gestos obcenos e sensuais por estarem num ambiente que nada represente o respeito e a reverência devidas à Deus. Aqueles ambientes escuros pintados de preto com luzes de todas as cores, com canhões de luzes, com baterias, com ritmos  extravagantemente altíssimos, não vão fazer milagres e nem fazer mudanças na vida de quem ali estiver presente. Aquilo ali não pode ser chamado de culto ao Senhor Deus, aquilo ali só trás emoções carnais, é apenas mais uma balada "gospel" com músicas, gestos e palavras que apenas emocionam momentaneamente aquelas pessoas. 

O verdadeiro culto ao Senhor Deus está delineado pelo Apóstolo Paulo em Romanos capítulo 12.1-2. O verdadeiro culto mexe no mais profundo da alma, trazendo alegria verdadeira e glorificação para o único e suficiente Salvador, Jesus Cristo nosso Eterno Salvador. 

O delírio não faz parte do culto, púlpito não é palco; púlpito não é tribuna e muito menos um tribunal.  

Púlpito não é  palanque de politicos. Então o que devemos falar em nossos púlpitos?

Púlpito e igreja, (templo consagrado para culto à Deus) é lugar de respeito, de reverência, de orações pelo povo, é lugar de ministração da palavra de Deus, é lugar de louvar ao Senhor com a unção do Espírito Santo, é lugar de arrependimento, é lugar de explanação da palavra de Deus e do genuíno Evangelho. É lugar de pregar e cantar que Jesus Cristo veio para nos salvar, é lugar de dizer que Jesus Cristo Salva, que Jesus Cristo liberta, que Jesus Cristo cura, que Jesus Cristo virá para arrebatar a sua igreja querida. 


Devemos falar e pregar a palavra de Deus, o evangelho puro e simples de uma maneira que o ambiente que sempre é heterogêneo em locais de culto, que tem pessoas de todas as idades, possam ouvir o sermão, a pregação, o estudo bíblico, a doutrina, etc, com alegria no coração e que sirva de edificação  da fé dos ouvintes. 

O mesmo critério deve ser observado para os louvores ministrados dos púlpitos.


A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus; não vem de estórias, anedotas,piadas, palavrões e  lamurias e outras coisas inconvenientes. 

Jesus usava parábolas porque haviam ainda muitas coisas encobertas aos seus discípulos que careciam da revelação e do enchimento Espírito Santo em suas vidas. Tudo o que Jesus usou nas suas pregações e ministrações eram coisas, fatos e histórias bem conhecidas daquele povo. 

Mas nós os que cremos, já recebemos o dom de Deus; temos a unção do Espírito Santo para que tudo nos seja claro como a luz do dia porque nosso dever maior como servos do Deus vivo é pregar a infalível palavra de Deus.

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

O QUE É TRIBUNA E TRIBUNAL


O QUE É TRIBUNA E TRIBUNAL

O tribunal é composto de um Juiz e seus acessores diretos, do corpo de jurados, advogados de acusação e de defesa; do réu e testemunhas. O público é controlado. Estudos dizem que o tribunal do Júri está em funcionamento desde os idos de 1861.

No Brasil, júri é o tribunal em que cidadãos, previamente alistados, decidem em sã consciência e sob juramento, sobre a culpabilidade ou não dos acusados (réus), acerca de crimes dolosos ou culposos contra a vida ou contra terceiros e ou contra o estado ou nação. Se existir continência ou conexão entre este com outros de competência originária de juiz singular, prevalecerá a competência do júri (artigo 78, I, CPP). No direito, é um conjunto de cidadãos escolhidos por sorteio, que servem como juízes de fato no julgamento de um crime, é o corpo de jurados.

Também pode-se referir a qualquer agrupamento de indivíduos que têm como objetivo julgar concursos ou escolher candidatos.

Existem diversas tribunas como nas casas políticas que são os parlamentos, onde os pares de cada partido político fazem seus discursos, são os chamados parlatórios.

Existem tribunas nos tribunais de justiça para discursos de advogados e outros que militam nas áreas judiciais.

Vejam que em todo tribunal tem que ter a tribuna para ser usada adequadamente por quem de direito, sempre com a tutela e autorização de um Juiz.

Outras tribunas existem para manifestação de discursos políticos e de autoridades civis, militares e eclesiásticas.

Meu objetivo em trazer esta publicação é o de esclarecer a diferença entre palco, tribuna e púlpito.
Acompanhe as próximas publicações sobre o assunto.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastore Escritor.

O QUE É UM PALCO

O QUE É UM PALCO.


Não existe palco sem platéia. Palco é um lugar de apresentações artísticas e ou teatrais.
Os primeiros teatros foram construídos pelos gregos. Construídos ao ar livre, os assentos eram dispostos numa colina inclinada e o palco era apenas um relvado. Os teatros gregos não começaram com atores mas sim com números de canto e dança em honra aos deuses.

Todo teatro é composto por:

Plateia: local onde o publico assiste as apresentações e ou representações.

Palco: Local onde os artistas apresentam e ou representam seus shows.

Áreas de serviço: locais onde existem oficinas, por exemplo para construção de cenários. Locais de entradas e saídas do público e venda de ingressos. Áreas de alimentação, áreas de venda de material pertinente ao que está sendo apresentado, etc.


Existem vários tipos de palco, tais como:

Palco italiano:
 Onde os espectadores assistem à representação pela frente. Este palco tem uma cortina que é fechada para mudança de cenários, contagem do tempo ou final da apresentação. Este tipo de palco é separado da plateia pelo fosso da orquestra.

Palco de arena:
Circulo situado no centro da palteia que o público se senta em arquibancadas ao redor. Os teatros de arena são menores e o público apresenta uma relação mais estreita com os artistas.  Este tipo de palco permite cenários limitados.

Palco semi-arena:
Constituido por uma plataforma que avança pela plateia. este tipo de palco aproxima o espectador do ator ou apresentador e ou artistas em geral do show. Como a plateia circula parcialmente o palco, o cenário deve conter menos elementos. em geral não há cortinas.

Anfiteatro:
Recinto com arquibancadas ou filas de assentos em semi-circulo, tendo ao centro um estrado onde se fazem representações. Podemos dizer então que são arenas ovais ou circulares rodeadas de degraus a ceu aberto.

Teatro de alumínio:
Pavilão de forma retangular que serve de espaço teatral.  É desmontavel, formado por placas com estrutura de madeira e revestimento metálico. Assim podemos dizer que é um tipo de palco transportavel e que se monta e desmonta facilmente.

Espaço total:
Espaço livre, sem divisão fixa entre palco e plateia onde cada montagem determina onde ficam os espectadores e os atores, que até podem ficar misturados interagindo entre si.

Subpalco;
São espaços situados por baixo do palco e possui várias maquinarias para facilitar as mudanças de cenário e produzir efeitos de cena tais como uma subida rápida ou lenta de algo ou até criar um deslizamento.

Meu intuito principal em trazer esta matéria surgiu pela curiosidade em definir a diferença entre o que é um palco, o que é uma tribuna e o que é um púlpito. Acompanhe as matérias relacionadas que vou publicar e dizer o porque dessas publicações neste sentido.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O QUE É CORRUPÇÃO


ANALISANDO O QUE É CORRUPÇÃO

Desvendando a lógica da corrupção; certos fenômenos que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram sê-lo, enquanto outros só o são para o senso comum. O que se corrompe não é só o indivíduo, que pode ser subornado, mas também o sistema simbólico que ele representa, tendo como consequência o esvaziamento semântico e a fratura do símbolo. O processo de corrupção tem início quando o representante da instituição sustenta simultaneamente duas lógicas excludentes, referidas à esfera pública e privada. A integridade moral é a recusa em sustentar essa contradição, obrigando o sujeito a uma renúncia, quer da sua posição pública, quer de seus interesses pessoais.

As Palavras-chave que podemos usar aqui na ótica analítica são: Corrupção; psicanálise; simbolismo; integridade moral.

O que é um olhar psicanalítico? A psicanálise opera construindo ou desconstruindo realidades psíquicas e ou sociais, recriando-as de maneiras diversas e ampliando possibilidades. Não há julgamento ou valoração. Mas há subversão dos usos rotineiros de um termo, de um conceito, de uma ideia até então consensual, naturalizada como ideologia. O primeiro e melhor exemplo da subversão de uma categoria operada pela psicanálise continua sendo a desconstrução de valores éticos e morais hodiernos. Ora construindo o que não se deveria construir, criando uma ilusão de ótica para tirar proveito próprio; ora desconstruindo para o mesmo fim. 

A abordagem psicanalítica da corrupção se afasta de uma atitude valorativa na medida em que se propõe a desvelar a lógica que confere à corrupção sua especificidade. Em outras palavras, o que faz com que a corrupção seja corrupção, e não algo próximo, como a perversão. Uma psicanálise da corrupção deveria ser capaz de responder às seguintes questões: a corrupção corrompe o quê?, segundo que lógica?, e com que consequências? Uma vez efetuado esse resgate, certos modos de ser que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram fazer parte dele. Existem modos de ser que inicialmente são considerados corrupção o são apenas para o senso comum. 

Um estudo psicanalítico sobre a corrupção requer, ainda, que a psicanálise do divã não seja confundida com a psicanálise dos fenômenos cotidianos. Neste texto, não estamos interessados na pessoa que corrompe ou se deixa corromper, nem mesmo o que está sendo corrompido no indivíduo. Nosso foco é a corrupção sistêmica como fenômeno social e seus efeitos devastadores que não é apenas uma somatória de manifestações individuais, mas tem sua lógica própria que de consciente passa a ser inconsciente, e que cabe à psicanálise esquadrinhar o assunto para efeito sólido e positivo de melhora da sociedade em suas relações formais e informais.

O CAMINHO DA CORRUPÇÃO

Consultando no Aurélio o verbete "corrupção", encontramos como sinônimos: putrefação, depravação, adulteração, perda da pureza ou integridade; perversão ou deterioração de princípios morais. Quanto aos usos do termo, pode-se corromper um agente público e corromper cidadãos da iniciativa privada. Nossa investigação começa com os usos do termo: trata-se do mesmo processo e aplicado a pessoas diferentes; Talvez haja uma diferença significativa entre corromper um indivíduo comum do povo e corromper um representante de uma instituição e ou um agente público. Embora a primeira seja lamentável, intuímos que a segunda tem graves e maiores repercussões pela importância social das instituições públicas como o mundo da política e da Justiça em particular.

A LÓGICA DA CORRUPÇÃO

Para os afeiçoados à esse tipo de desvio moral parece está tudo bem e agem como se nada tivesse acontecendo de errado ao seu redor. Todos os corruptos e corruptores tratam do assunto sem a menor falta de caráter e com toda a naturalidade do mundo querendo fazer valer a sua atitude como se estivesse tudo dentro da maior regularidade e normalidade, não importando os efeitos negativos e prejuízos que irão causar à sociedade ou ao patrimônio público. Geralmente acham que não estão sendo omissos e nem desobedientes às leis e aos princípios éticos e morais que o comportamento do ser humano exige na interpessoalidade negocial.

No início do texto propusemos algumas questões: a corrupção corrompe o quê?, segundo que lógica?, e com que consequências?. Concluímos que a lógica da corrupção é aquela que faz com que um representante de uma instituição sustente simultaneamente duas lógicas contraditórias, a pública e a privada, resultando na corrupção de ambas as morais e na instituição da imoralidade. Dissemos também que, ao olhar psicanalítico, certos modos de ser que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram fazer parte dele, enquanto outros fazem parte apenas para o senso comum (como a "corrupção jovial" por exemplo).  

Um observador fez uma trabalho dentro de salas de aula de uma escola pública. Os professores se queixavam de indisciplina. Verificou-se que, para boa parte dos alunos, palavras como "aprender", "estudar", "profissão", "futuro", "sala de aula", não significavam rigorosamente nada. Não é de admirar que os alunos nem sequer consigam ficar sentados durante as aulas, quanto mais prestar atenção e estudar. Para o senso comum, trata-se de indisciplina, mas a lógica que determina esse comportamento é a do esvaziamento semântico e a consequente alteração na sensibilidade da sociedade que se sente insegura por tanto descaso com a responsabilidade, não se importando com o PORQUÊ de estarem ali naquela casa de ensino, o que deveriam aproveitar o máximo para se formar melhor cidadãos no meio de uma sociedade moderna. Sensibilidade e responsabilidade não têm peso normal no racional  da juventude em idade colegial como deveria ter.

CONCLUSÃO

Concluímos a análise sobre a corrupção dos sistemas simbólicos com a menção a alguns fenômenos determinados pela fragilidade do símbolo, que caracteriza a pós-modernidade. Nossa análise vai ao encontro de algumas idéias quando se define a pós-modernidade como uma descrença generalizada nas grandes narrativas que organizavam nossa sociedade, narrativas essas que constituíam a subjetividade moderna. As grandes narrativas eram produzidas e sustentadas por algumas instituições que caracterizavam a cultura moderna. Parece que, com a "morte de Jesus" já era uma premissa de que Judas Iscariotes que era o apóstolo tesoureiro dos seguidores do Mestre, não se conformou apenas em confrontar seu Senhor com a maior das infâmeas de seu tempo fazendo com que o dinheiro, moedas,  não foi apenas o que fez ser desleal a ponto de aceitar o que a instituição religiosa que perdeu seu lastro de fidelidade aos bons princípios mas o desejo de se enriquecer a qualquer custo o vender o seu Mestre por 30 moedas de prata. Esse fato parece ter afetado outras instituições no decorrer da história. Ora se um juiz aceita suborno, é porque ele já não acredita na Justiça que ele mesmo vai julgar. O sistema todo se corrompe, levando a um descrédito crescente na instituição, num movimento dialético em que novos juízes aceitarão suborno, e assim por diante.

Finalizando quero enfatizar  que a corrupção produz um vazio existencial que tem sido diagnosticado como "depressão". A miséria simbólica da corrupção chama-se falsa moralidade e inversão de valores éticos e  tem produzido cada vez mais formas de subjetividade que, em maior ou menor grau, estão incapacitando pessoas para a vida e a convivência em sociedade organizada. Preferem apodrecer na cadeia do que conviver honestamente e ser exemplo para futuras gerações. Estão anunciando nos meios de comunicação que tem aumentado o número de suicídios e estão também sugerindo ações de prevenção. Quanto a Judas Iscariotes, esse traidor preferiu se suicidar. Quanto a você e eu que estamos vivos fica um alerta: é melhor conformar com o pouco que ganhamos honestamente e dormir em paz do que ter o muito, mas de maneira errônea e não ter sossego na vida. Ganhar o pão nosso de cada dia honestamente com o suor de nosso rosto e do trabalho de nossas mãos, não tem dinheiro que paga. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bel. em Teologia, Pastor e Escritor.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

OS MALES DA AMBIÇÃO


OS MALES DA AMBIÇÃO.

A DESCOBERTA DA AMBIÇÃO.

A revista VEJA (Edição 1945) na página 54 traz um artigo "A DESCOBERTA DA AMBIÇÃO”. Diz o artigo, “O ambicioso não enxerga o cume nem quando o atinge. O céu para ele não é o limite. Não é por outra razão que os maiores desastres do mundo foram gestados pela ambição sem limites.” ... “Seja por amor, dinheiro, sabedoria, poder, glória ou fama, a ambição move o mundo.”

1. Qual a diferença entre ambição e ganância?

Ambição é o desejo veemente (de poder,glória, riqueza, etc); aspiração imoderada; pretensão; cobiça. A ganância é uma ambição desmedida (portanto patológica = doentia); é o desejo de obter riquezas, poder, glória ou honras, sem qualquer atitude ética. O próprio termo em si reforça o conceito acima: gana desejo, impulso ou ímpeto por algo. Ganância é a gana em ação.

2. Esse problema de ambição desmedida só atinge a sociedade secular ou pode também atingir a sociedade religiosa dos nossos dias?

O mundo religioso moderno também não fugiu a esta lógica e, para justificar práticas gananciosas, criou um sustentáculo teológico que ficou conhecido como teologia da prosperidade, que estudada corretamente tem amparo Teológico, mas na maioria dos casos se torna o efeito milagroso das pessoas de adquirirem riquezas a qualquer custo, em meros fantoches nas maos de Satanás para enganar as pessoas e lhes desferir um "golpe de misericórdia " tirando, solapando, todos os seus pertences e tudo em nome de uma promessa de prosperidade abundante àqueles que confiar em suas ilusórias  sugestões.
 Perdemos contato com nossas necessidades e entramos em uma compulsão ( entenda-se compulsão, aqui, como uma repetição exagerada de querer sempre e sempre mais,  não importando o quê e nem como conseguirão ).

3. Há cristão que diz a si mesmo: tenho ambições pessoais como posso atingir meus ideais sem que se tornem atitudes gananciosas? É claro que todos temos vontade de adquirir mais e melhor do fruto do nosso trabalho.
Com certeza, ambições, desejos, todos nós temos. Todavia, precisamos estar atentos para que eles não se tornem um comportamento ganancioso. Devemos entender que nossas ambições precisam estar em sincronia com nossas necessidades pessoais. O que vai além de nossas necessidades é ganância.

4. Que exemplo bíblico podemos citar de pessoas que demonstrou ambições pessoais que se transformou em atitudes gananciosas que acabou sendo uma tragédia ?

O filho de Davi chamado Absalão. A forma como ele demonstrou ambição gananciosa está apontado em (2Sm 15.1) "E ACONTECEU depois disto que Absalão fez aparelhar carros e cavalos, e cinqüenta homens que corressem adiante dele."(2Sm 15.2) "Também Absalão se levantou pela manhã, e parava a um lado do caminho da porta. E sucedia que a todo o homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si, e lhe dizia: De que cidade és tu? E, dizendo ele: De uma das tribos de Israel é teu servo;" (2SMt 15:3) "Então Absalão lhe dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei."(2Sm 15.4) "Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!"(2Sm 15.5) "Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava."(2Sm 15.6) "E desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim furtava Absalão o coração dos homens de Israel."(2Sm 15.7) "Aconteceu, pois, ao cabo de quarenta anos, que Absalão disse ao rei: Deixa-me ir pagar em Hebrom o meu voto que fiz ao SENHOR."

5. Interessante a passagem que lemos sobre o filho do rei Davi Absalão e da expressão onde se diz assim "furtava Absalão o coração dos homens de Israel". Sei que pode alguém roubar dinheiro, jóias, animais, carros, mas nunca li de alguém que furtasse o coração de pessoas. Que estratégia diabólica movida pela ambição gananciosa do filho que queria tomar o trono do pai, sendo o pai ainda vivo. Isso pode repetir-se nas igrejas hoje? Claro que acontece.

A estratégia política de Absalão era conquistar o coração das pessoas com sua boa aparência, planejava fazer uma entrada triunfal rumo ao trono de seu pai para toma-lo à força. Demonstrava uma aparente preocupação com a falta de justiça e distribuia muitos abraços amigos. Muitos se deixaram enganar e mudaram sua submissão. Mais tarde, entretanto, Absalão revelou ser um governante cruel. Precisamos avaliar cuidadosamente os nossos pastores para termos a certeza de que seu carisma não é uma máscara que encobre a desejo de tomar o lugar do pastor dirigente de qualquer igreja, porque isso está na moda. Chegam como cooperadores, trabalham com aparente fidelidade à direção da Igreja onde são recebidos de braços abertos, ganham confiança do pastor dirigente, são indicados para pastores e quando vêem que o coração dos membros está voltado para eles, então, com o engano e ambição pelo poder retiram-se com acusações levianas e levam parte dos membros para os quais se mostraram tão atenciosos. Isso é furto de corações. É ambição gananciosa. Absalão esperou nada menos do que quarenta anos furtando corações com afagos, com beijinhos e depois deu o golpe. Hoje existem aqueles que não esperam tanto: com 1, 5,10 ou 15 anos já dão o golpe. Devemos certificar de que sob seu estilo e carisma está alguém capaz de tomar boas decisões e cuidar sabiamente do povo.

6. Que outros exemplos podemos tirar da Bíblia?

Nos seguintes textos podemos perceber que, tanto na espiritualidade judaica como na cristã, a ganância não condiz com os valores do Reino.

1.Jeremias 22.1-7 - Aqui o profeta Jeremias condena o rei Jeoaquim por sua ambição desmedida, que gera a morte de inocentes com violência e extorsão.

2. Hebreus 13.5-6 - O autor do livro de Hebreus critica a avareza e realça a total confiança na providência divina, no suprimento de nossas necessidades.

3. Mateus 5.3-10 - O texto das bem-aventuranças nos mostra que os valores do Reino de Deus têm a ver com o SER e não com o TER. Por exemplo: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça". Eles são perseguidos pelo que são: Justos. (Mt 5:3) "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;" "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;" "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;" "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;" "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;" "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;" "Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;"

(Tg 4.1-2)
"DE onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?" "Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes...".

Portanto a ambição traz muitos efeitos negativos aos Cristãos e em muitos casos traz tragédias e derrotas.

Voltemos ao primeiro amor.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.




LIBERDADE EM CRISTO OU LIBERDADE EM CRISE


Liberdade em Cristo ou liberdade em Crise.

Verdadeiramente a liberdade Cristã entrou em uma profunda crise de identidade e de credibilidade.

O Texto bíblico de Gálatas 5, versículos 1-26 nos traz ensinamentos eficientes e suficientes sobre nossa liberdade Cristã.
Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz. Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros. Gálatas 5: 1-26.

Ao terminar de ler este texto bíblico certamente você vai questionar o porque as religiões mudaram as regras para pior e se distanciaram da liberdade cristã e criaram outro sistema operacional para dizer que estão servindo a Deus.

Na verdade o que fizeram foi e é o que estamos vivendo todos os dias: uma grande crise de identidade com relação ao que Jesus Cristo e os apóstolos nos prescreveram como uma receita de virtudes espirituais a seguir.

Deixaram o essencial amor Cristão pelas almas aflitas e necessitadas e adotaram um sistema religioso paralelo, utilizando-se da palavra de Deus, para enganar, para surrupiar e para adquirir riquezas,  levando as multidões ao delírio com coisas mentirosas,  milagres comprados, espirito de engano e outras maneiras de convencer multidões e multidões a se dobrar em seus pés.

Deveriam aprender com Jesus que multiplicou os pães e os peixes e distribuiu para as multidões e realizou milhares de milhares de milagres sem pedir um centavo ao povo.

Nossa liberdade de servir no reino de Deus por amor está em crise. Estão amando mais o dinheiro e as posses terrenas do que os neófitos e necessitados pecadores que clamam por liberdade em Cristo. Clamam a Cristo para serem libertos da escravidão do pecado.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


sábado, 12 de agosto de 2017

COMO TER UM CORAÇÃO NOVO


COMO TER UM CORAÇÃO NOVO

“E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.” (Ez:36:26).

Todos nós já ouvimos falar em pedra nos rins ou em pedra na vesícula. Claro que sim que já ouvimos.  Mas, eu tenho certeza que muitos poucos têm conhecimento da existência de pedra no coração. É isso mesmo, pedra no coração. É assim que o “doutor” profeta Ezequiel diagnosticou a enfermidade do povo de Deus em seus dias.

Eles estavam sofrendo dessa terrível e sombria doença: pedra no coração, ou antes, um coração de pedra. Mais próximo de nós o famoso escritor Machado de Assis, em vez de coração de pedra, cria uma expressão congênere: "Coração de granito" ou seja, corações petrificados. Quais são as suas sintomatologias? Você sabe quais são as sintomatologias deste problema?

1. Insensibilidade Diante das Maravilhas de Deus.

O Salmo 53.1 assegura: “... Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. ...”(Sl 53:1).
Mas o Salmo 19.1 afirma categoricamente: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos.” (Sl 19:1).

Mas o coração de granito ou de pedra não vê nada disso. Ele olha para o céu e só vê nuvens negras, problemas, dificuldades; não enxerga nada das belezas e maravilhas de Deus.

O profeta Ezequiel estava rodeado de pessoas com um coração de petrificado; eram pessoas ingratas a Deus; eles estavam cegos demais para ver as maravilhas de Deus na história de suas próprias vidas. Israel atravessou o Mar Vermelho a pés enxutos, mas isso não diz nada ao coração de endurecido, petrificado,  e ainda enlameado com a idolatria, com as imodalidades sensuais e imorais como também culto aos ídolos e com toda apostasia reinante na nação.

Israel é sustentado 40 anos no deserto, mas isso nada diz ao coração dos hebreus. Seus corações estavam pedrados e embrutecidos para perceber as maravilhas de Deus em favor de Seu povo.

2. Insensibilidade diante da maravilhosa graça
e do grande amor de Deus.

Em João 3.16 e Romanos 5.8, o Espírito Santo, falando por meio de seus servos João e Paulo, respectivamente, nos dizem que, por amor, Jesus enfrentou a cruz, sofreu as terríveis e cruentas realidades do calvário. Bebeu o triste e ensanguentado cálice do sofrimento; sofrimento repulsivo, sofrimento moral e físico. Mas o coração de pedra não percebe os espinhos em Sua fronte, os pregos em Suas mãos e pés. Não se dá conta do alto preço que o Filho de Deus teve que pagar para que nós, miseráveis criaturas, pudéssemos receber o favor de Seu amado Pai. Nada da história de Jesus lhes toca, lhes impressiona, e isto, por uma simples razão: seus corações estão obturados, duros como pedra – são corações de granito mesmo.

3. Insensibilidade Diante da Gravidade do Pecado.

Uma característica de nossa geração é a sua indiferença para com o pecado. Nada pode ser pior para uma sociedade do que isso.

Zombava-se do pecado antes de Noé. Resultado: Dilúvio. Zombava-se do pecado em Sodoma e Gomorra. E, estas, foram varridas do mapa. Zombava-se do pecado nos Reinos do Norte e do Sul. Resultado: o do Norte, levado cativo para a Assíria, o do Sul, levado cativo para a Babilônia. Zomba-se do pecado hoje no Brasil... Se você fala do pecado, as pessoas riem, a televisão ironiza, os intelectuais pigarreiam. Resultados? Os principais jornais estão aí para apoiar a loucura de tais atos libidinosos e insanos como se não o fossem; mas a palavra de Deus nos assegura: "O salário do pecado é a morte". Como brasileiros, crescemos numa cultura em que somos condicionados a crer que sempre há um jeitinho à parte para lidar com todas as situações rígidas. E assim pensamos em referência ao pecado. Por isso, muitos de nós cristãos tupiniquins, nos achamos muito espertos, pensamos que podemos zombar do pecado sem pagar o preço que isso exige. Mas a Palavra de Deus diz tácita e categoricamente: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). Nunca em nosso meio tivemos tantos casos de pedra no coração ou coração de pedra. Beira à insanidade o que se fazem hoje em nome de Deus, achando tais mercenários que Deus não está vendo. É bem verdade que o Senhor Jesus nos adverte que o joio nasce no meio do trigo e chegará o dia em que o próprio Senhor Jesus fará a separação colhendo somente o trigo e deixando o joio para o fogo.

4. Insensibilidade diante da maravilha da Palavra de Deus.

Palavra que "para sempre permanece no céu" (Sal 119:89). Para o coração de pedra, a Bíblia é mais um livro no mercado editorial. Quando muito, é um livro de bolso, de prateleira, não serve nem para ter em seus aparelhos modernos de tecnologia. Não atentam para sua importância. Deixam-na por qualquer programa supérfluo. Esquecendo-se das maravilhosas palavras do Senhor Jesus “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mt 22:29). Negociam-na por qualquer valor. Desprezam-na não percebendo que ela é a única forma de nós permanecermos firmes servindo ao Senhor.

5. Insensibilidade Diante da Urgência da Salvação.

Outro sintoma do coração de endurecido, petrificado é ir prorrogando o dia de sua salvação. Lemos em Hb 3.7-8: “ 7 Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, 8 Não endureçais os vossos corações, ....” (Hb 3:7-8).
Mas o coração de petrificado pela sua propria ignorância não atenta para o tempo que passa. Ele ignora que cada minuto sem Jesus é um crime contra a própria alma. Alguns anos atrás, um avião caiu no aeroporto de Orly, em Paris. 122 pessoas morreram. A amargura foi maior quando as autoridades revelaram que apenas um minuto e meio seriam suficientes para a aterrissagem e consequente salvamento das vítimas. Só um minuto e meio. Sim, o tempo é muito importante.

Montaigne, conta uma história que retrata bem isso: "O rei Arquias, de Tebas, estava num banquete quando um mensageiro lhe entregou uma carta, enviada por um amigo. Por fora estava escrito: ‘Leia logo. É muito importante' Mas Arquias disse aos amigos: ‘Ora essa, coisas importantes ficam para amanhã'. Guardou a carta para ler no outro dia. Na manhã seguinte encontraram seu cadáver, crivado de punhaladas. Ao lado estava a carta. Alguém a abriu e leu: ‘Meu caro, conjuro-te a sair depressa de casa porque aí te espera o punhal de um assassino".

Queridos amigos de coração de pedra , não brinque com o tempo. Como diz a Bíblia, “Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará.” (Pv 27:1). Convide Jesus a fazer em você uma cirurgia no seu coração e entre no tempo de um novo coração abençoado por Deus. Um tempo em que você terá prazer em viver e servir, com um coração novo , alegre e renovado. Ele vai arrancar o seu coração de pedra e no lugar porá um de carne. Mas faça isso, hoje, agora mesmo, creia nisto e aceite a Jesus como Salvador e Senhor de sua vida.

Jesus Cristo é o único Caminho. Jesus Cristo é a Verdade, Jesus é a Vida, Ele é a resposta para você.

COM JESUS É SÓ VITÓRIA.

PR. WALDIR PEDRO DE SOUZA
BACHAREL EM TEOLOGIA, PASTOR E ESCRITOR



A FIDELIDADE É DESAFIADA

 A FIDELIDADE É DESAFIADA

A FIDELIDADE DOS RECABITAS.

Os Recabitas eram uma seita ou ordem religiosa, que teve o seu princípio em Jonadabe, filho de Recabe. Os princípios dos recabitas consistiam numa reação e protesto contra o luxo e a licenciosidade que, no reinado de Acabe e Jezabel, ameaçavam destruir inteiramente a simplicidade da antiga vida nômade de Israel.

Em conformidade com as suas idéias, os recabitas não bebiam vinho, nem edificavam casas, nem semeavam grão, nem plantavam vinhas, nem possuíam coisa alguma. Habitavam em tendas, em memória de terem sido estrangeiros na terra. Pelo espaço de dois séculos e meio eles cumpriram fielmente as suas normas; mas, quando Nabucodonosor invadiu Judá, no ano 607 (a.C.), tiveram então que abandonar as suas tendas.

QUEM ERA RECABE.

1.  Pai de Jonadabe (2 Rs 10.15,23; Jr 35.6 a 19); está em conexão com os queneus (1 Cr 2.55).

2. Um guerreiro que, com o seu irmão Baaná, assassinou Is-Bosete, filho de Saul. Depois foram mortos por ordem de Davi, por terem praticado aquele homicídio (2 Sm 4.2).

3. O pai ou antepassado de Malquias, governador do distrito de Bete-Haquerém (Ne 3.14), que foi nomeado para reparar a Porta do Monturo, nas fortificações de Jerusalém, sob a direção de Neemias.

Vejamos o que diz o profeta Jeremias sobre os Recabitas.

JEREMIAS 35   - OS RECABITAS

Jr 35.1 A palavra que da parte do Senhor veio a Jeremias, nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo:
Jr 35.2 Vai à casa dos recabitas, e fala com eles, introduzindo-os na casa do Senhor, em uma das câmaras, e lhes oferece vinho a beber.
Jr 35.3 Então tomei a Jaazanias, filho de Jeremias, filho de Habazínias, e a seus irmãos, e a todos os seus filhos, e a toda a casa dos recabitas,
Jr 35.4 e os introduzi na casa do Senhor, na câmara dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem de Deus, a qual estava junto à câmara dos príncipes que ficava sobre a câmara de Maaséias, filho de Salum, guarda do vestíbulo;
Jr 35.5 e pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho, e copos, e disse-lhes: Bebei vinho.
Jr 35.6 Eles, porém, disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou, dizendo: Nunca jamais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos;
Jr 35.7 não edificareis casa, nem semeareis semente, nem plantareis vinha, nem a possuireis; mas habitareis em tendas todos os vossos dias; para que vivais muitos dias na terra em que andais peregrinando.
Jr 35.8 Obedecemos pois à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou, de não bebermos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;
Jr 35.9 nem de edificarmos casas para nossa habitação; nem de possuirmos vinha, nem campo, nem semente;
Jr 35.10 mas habitamos em tendas, e assim obedecemos e fazemos conforme tudo quanto nos ordenou Jonadabe, nosso pai.
Jr 35.11 Sucedeu, porém, que, quando subia Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra esta terra, dissemos: Vinde, e vamo-nos a Jerusalém, por causa do exército dos caldeus, e por causa do exército dos sírios; e assim habitamos em Jerusalém.
Jr 35.12 Então veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
Jr 35.13 Assim diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: Vai, e dize aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém: Acaso não aceitareis instrução, para ouvirdes as minhas palavras? diz o Senhor.
Jr 35.14 As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, pelas quais ordenou a seus filhos que não bebessem vinho, foram guardadas; pois não o têm bebido até o dia de hoje, porque obedecem o mandamento de seu pai; a mim, porém, que vos tenho falado a vós, com insistência, vós não me ouvistes.
Jr 35.15 Também vos tenho enviado, insistentemente, todos os meus servos, os profetas, dizendo: Convertei-vos agora, cada um do seu mau caminho, e emendai as vossas ações, e não vades após outros deuses para os servir, e assim habitareis na terra que vos dei a vós e a vossos pais; mas não inclinastes o vosso ouvido, nem me obedecestes a mim.
Jr 35.16 Os filhos de Jonadabe, filho de Recabe, guardaram o mandamento de seu pai que ele lhes ordenou, mas este povo não me obedeceu;
Jr 35.17 por isso assim diz o Senhor, o Deus dos exércitos, o Deus de Israel: Eis que trarei sobre Judá, e sobre todos os moradores de Jerusalém, todo o mal que pronunciei contra eles; pois lhes tenho falado, e não ouviram; e clamei a eles, e não responderam.
Jr 35.18 E à casa dos recabitas disse Jeremias: Assim diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: Pois que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, guardando todos os seus mandamentos e fazendo conforme tudo quanto vos ordenou;
Jr 35.19 portanto assim diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Nunca jamais faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe, que assista diante de mim.

Diante da fidelidade daquele povo, que eram uma família unidade, Deus deu a eles grandes promessas por causa da fidelidade deles.

A sua, a minha,  a nossa fidelidade para com Deus e os princípios basilares da fé Cristã, estão sendo provadas e desafiadas a cada instante diante de uma sociedade corrompida que valoriza mais o erro dos errados do que os acertos dos honestos e sinceros.

A coisa mais fácil de se fazer para não ser perturbado é você ficar quieto, calado e se conformar com os erros dos errados do que confrontar ou deixar-se ser confrontado para mostrar ao mundo ao seu redor ou da sua convivência que o modernismo social,  porém imoral, é totalmente inverso ao que nos traz tranquilidade na alma e paz de espírito por sermos fiéis aos nossos princípios Cristãos e que nada nos separará do amor de Cristo.

No texto acima do Profeta Jeremias capítulo 35 nós vemos que a fidelidade dos Recabitas foi desafiada,  porém eles não quebraram o concerto de seus antepassados,  foram fiéis a Deus e aos seus princípios.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.



terça-feira, 8 de agosto de 2017

LIDERANÇA COM CARÁTER E PERSONALIDADE


LIDERANÇA COM CARÁTER E PERSONALIDADE

Vejamos como é uma liderança com caráter e personalidade de um verdadeiro líder. A liderança revela o caráter e a personalidade do líder e vice-versa, não se dissociam.

Treze traços de caráter e personalidade de um verdadeiro líder. 

Aprendendo a liderar. Em todo tempo um verdadeiro líder com caráter e personalidade estará aprendendo simultaneamente junto com sua equipe de liderados.

1. Aprenda a ser forte mas não grosseiro.
    Nunca subestime ou maltrate seus liderados; valorize-os.

2. Aprenda a ser gentil mas não fraco.
    Nunca envergonhe seus liderados. Elogie-os.

3. Aprenda a ser ousado mas não valentão.
    Nunca despreze os contradizentes. Instrua-os
    naquilo que é correto. Nunca se exaspere.

4. Aprenda a ser humilde mas não tímido.
    Nunca deixe dúvidas sobre seu caráter,
    sua liderança, sua personalidade. 
    Honre para ser honrado.

5. Aprenda a ser altaneiro mas não arrogante.
    Nunca seja um que dê péssimos exemplos.
    Repreender qualquer um de seus liderados
    publicamente não deve ser feito, nem com 
    fortes motivos para tal, se assim não acontecer 
    será tido como ofensa para todos os seus liderados 
    e maculará sua liderança.Diversas lideranças perdem
    a oportunidade de continuar liderando 
    porque são muito arrogantes.

6. Aprenda a desenvolver humor mas com sensatez. 
    Nunca faça piadas de mal gosto com as situações
    vexatórias próprias ou dos outros. Respeite os
    limites de cada pessoa e ou de cada ambiente.  

7. Aprenda a lidar com a realidade do dia a dia
    valorizando a cada um de seus liderados.
    Nunca se sabe o que as pessoas estão
    passando ou pensando. A realidade das situações
    de cada pessoa,  as vezes, nunca é revelada.

8. Aprenda a dizer 'sim' quando é pra dizer sim.
    Não diga sim apenas para agradar e ou ficar
    livre do embate com as pessoas e ou situações.

9. Aprenda a dizer 'não' quando é pra dizer não.
    Não diga não apenas para fugir de situações
    embaraçosas e ou agradar ou desagradar seus
    liderados ou seus ouvintes, sejam eles seus
    amigos ou seus desafetos.

10. Aprenda a não discriminar ninguém: 
      diga 'não' para todos que você tiver que dizer 'não' 
      e diga 'sim' para todos que você tiver que dizer
      sim, independentemente de situações
      familiares, financeiras ou outras adversas
      como religiosas por exemplo.

11. Aprenda a nunca prometer o que não possa
     cumprir; lembre -se: promessa é dívida. Faça
     uma anotação de todas as suas promessas
     para, no tempo certo, cumpri-las. O quanto mais
     rapidamente cumprir suas promessas, mais a 
     sua liderança será tida como uma 
     liderança de sucesso.

12. Aprenda que quem promete e não cumpre
      nunca será esquecido por quem ouviu sua
      promessa. Será tido como mentiroso (a) e ou
      mercenário (a) que mesmo estando na posição
      de líder não será considerado e nem honrado como tal.

13. Aprenda que liderança com caráter e personalidade 
      é saber valorizar sua posição de líder não
      importando o tamanho do seu grupo de
      liderados. Todo líder que valoriza seus
      liderados será reconhecido (a) e terá
      seus momentos de glória. O que mais vai
      marcar uma liderança com caráter é o valor 
      e o peso da palavra empenhada.
      Palavra dita: palavra cumprida.

Conclusão:

 Você vai ser marcado e lembrado por tudo que fizer em vida. A vida é uma só.  aproveite para trabalhar seu caráter e sua personalidade para ser solidário com seus liderados. A liderança, às vezes, é a única oportunidade de você demonstrar o seu caráter e a personalidade que verdadeiramente você é. As habilidades que podem funcionar bem para uma pessoa ou liderança, pode não funcionar bem para outras situações de liderança, tenha a perspicácia de honrar o seu caráter e a sua personalidade mesmo não galgando os aplausos tão almejados.

As habilidades fundamentais de liderança podem ser adaptadas sem mudar seus princípios básicos. Para qualquer liderança funcionar bem e ser produtiva,  deve ser lembrado que a lógica do caráter com personalidade vai funcionar para qualquer um e nas diversas situações de liderança que forem conquistadas e ou  apresentadas  desde que seja uma liderança com total responsabilidade e compromisso.

Lembre sempre que: "Tudo se levanta ou cai por causa da liderança." Maxwell.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.