quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A ORAÇÃO É A CHAVE DA VITÓRIA

A ORAÇÃO É A CHAVE DA VITÓRIA

Orar não pode ser opcional na nossa vida, pois é por meio da oração que entramos em comunhão com Deus e abre caminho para que Ele realize todos os planos que tem para nossas vidas.

Neste momento comece a leitura da Bíblia para que Deus possa falar com você. Procure compreender que oração é essencial para sua vida e também para que os propósitos d’Ele se cumpram através de você.

Para nunca se esquecer de orar, tente decorar um versículo todos os dias. O de hoje, por exemplo, poderia ser este:

Filipenses 4:6

"Não andeis ansiosos de coisa alguma. Em tudo, porém sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições pela oração e pela súplica com ações de graças”.

O de amanhã poderia ser este:

Mateus 6:33
"Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas".

Deus sempre tem um propósito a realizar em nossas vidas; mas é  preciso que estejamos dispostos a orar para que se estabeleça Sua vontade, seus propósitos aqui na Terra.  Nossa oração tem o objetivo de preparar um caminho para que Deus realize Sua vontade em nossas vidas.

 Nós, os seres humanos, devemos orar para que a nossa vontade seja sempre fazer com que a vontade de Deus prevaleça em nossas vidas.

1 João 5:14-15
"E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que Ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito".

É através da oração que nós colocamos nossas ansiedades nas mãos de Deus, crendo que Ele é poderoso para nos dar paz interior e dar-nos estratégias para resolver nossos problemas da melhor maneira possível para nosso crescimento espiritual. Quando somos iluminados por Deus, em nossa consciência, sobre nossos pecados, devemos imediatamente pedir perdão a Deus através da oração, pedindo para sermos lavados pelo seu sangue de Jesus, crendo que nossos pecado serão perdoados. Podemos dizer que a oração é o nosso termômetro espiritual, quando nós não conseguimos orar, indica que não estamos bem espiritualmente.

Devemos aprender a observar o falar divino em nosso espírito enquanto estamos orando, pois Deus se comunica conosco através de nossa intuição, que é uma das partes do nosso espírito, mas cabe a nós, utilizando o nosso conhecimento bíblico, discernirmos se é ou não de Deus este falar, pois o inimigo pode também tentar nos enganar, lançando pensamentos em nossa mente que sutilmente nos induzirão ao pecado.
Vamos analisar a oração do Pai nosso que se encontra em Mateus 6:5-13:

5 E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.

8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.

9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

10 venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;

13 e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

A oração não é algo formal para atrair a atenção do homens como faziam os fariseus, eles foram chamados de hipócritas (v. 5). Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes ao dia, segundo as leis herdadas dos antepassados, e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração, onde quer que estivessem. Por isso, com frequência eram obrigados a orar em público, e os judeus, admirados, sempre os surpreendiam em sua prática nas esquinas das ruas. A oração passou a ter, então, caráter de mero ritualismo, sem consistência espiritual, onde o que contava era a exterioridade sofisticada de palavras vazias para receber o louvor humano.

A oração também não é como a reza, uma repetição interminável de enunciados que não traduzem os sentimentos do coração (v. 7). Este era o costume dos gentios, adeptos das religiões politeístas, que horas a fio repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante de seus deuses, o que mereceu a veemente reprovação do Senhor Jesus, pois o mesmo estava ocorrendo com os praticantes da religião judaica.

MAS AFINAL O QUE É A ORAÇÃO

A melhor definição encontra-se, é obvio, na Bíblia. Nenhum conceito teológico expressa com a mesma clareza e simplicidade o que ela significa. A oração é, segundo as Escrituras, uma via de mão dupla através da qual o crente, com seu clamor, chega à presença de Deus, e este vem ao seu encontro, com as respostas.

Jeremias 33:3
"Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes."
A oração é fruto espontâneo da consciência de um relacionamento pessoal com Deus o Todo Poderoso, onde não há espaço para o monólogo, pois quem ora não apenas fala, mas também precisa estar disposto a ouvir. É um diálogo onde o crente aprofunda sua comunhão com Deus e ambos conversam numa linguagem que tem como intérprete o Espírito Santo.

Romanos 8:26-27
"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos."

A Bíblia é o livro da oração. Suas páginas evocam grandes momentos da história humana que foram vividos em oração. Compare Josué 10:12-15 e 2 Reis 6:17 :


Josué 10:12-15
"e os sidônios, e os amalequitas, e os maonitas vos oprimiam, e vós clamáveis a mim, não vos livrei eu das suas mãos? Contudo, vós me deixastes a mim e servistes a outros deuses, pelo que não vos livrarei mais. Ide e clamai aos deuses que escolhestes; eles que vos livrem no tempo do vosso aperto. Mas os filhos de Israel disseram ao SENHOR: Temos pecado; faze-nos tudo quanto te parecer bem; porém livra-nos ainda esta vez, te rogamos.;"

2 Reis 6:17
"Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu."
Desde o seu primeiro livro, Gênesis, até Apocalipse, fica claro que orar é parte da natureza espiritual do ser humano, assim como a nutrição é parte do seu sistema fisiológico. Os grandes fatos escatológicos, como previstos no último livro da Bíblia serão resultado das orações dos santos, que clamam a Deus ao longo dos séculos pelo cumprimento de sua justiça.

Leia também:Apocalipse 5:8
"e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos,";

Apocalipse 8:3-4
"Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono; e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos."

Orar não pode ser visto como ato de penitência para meramente subjugar a carne. Em nenhum momento a Bíblia traz esta ênfase. Oração não é castigo (assim como a leitura das Escrituras), idéia que alguns pais equivocadamente passam para os filhos, quando os ordena a orar como disciplina por alguma desobediência. Eles acabam criando uma verdadeira repulsa à vida de oração, desconhecendo o verdadeiro valor que ela representa para as suas vidas, por terem aprendido pela prática a reconhecê-la apenas como meio de castigo pessoal. Ao contrário, se aprenderem que orar é ato que eleva o espírito e brota de maneira espontânea do coração consciente de sua indispensabilidade, como ensina a Bíblia, saberão cultivar a oração como exercício de profunda amizade com Deus que resulta em crescimento espiritual.

Colossenses 1:9
"Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;"
De igual modo, o mesmo acontecerá conosco.

Podemos observar o valor da oração observando os heróis da fé descritos em Hebreus 11, que exercitaram sua fé através da oração. Não só eles, mas outros personagens da Bíblia tiveram igual experiência.

Experiência de Abraão

Abraão subiu ao monte Moriá, para o sacrifício de Isaque, porque seu nível de comunhão com Deus através da oração era tal que ele sabia tratar-se de uma prova de fé.
Gênesis 22:5-8
"Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos."
É o exemplo da oração que persevera e confia.

Experiência de Enoque.

Enoque vivenciou a oração de maneira tão intensa que a Bíblia o denomina como aquele que andava com Deus.
Gênesis 5:24
"Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si."
É o exemplo da oração em todo o tempo.

Experiência de Moisés.

Moisés trocou a honra e a opulência dos palácios egípcios porque teve o privilégio de falar com o Senhor face a face e manter íntima comunhão com ele por toda a vida. Leia Êxodo 3:1-22 e Êxodo 4:1-17.
Ele é o exemplo da oração que muda as circunstâncias.

Experiência de Elias.

Entre os profetas destaca-se, Elias, cujo exemplo Tiago aproveita para ensinar o que o crente, sujeito às mesmas fraquezas, pode diante de Deus.
Tiago 5:17-18
"Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos."
É o exemplo da oração que supera as deficiências humanas.

Esses heróis da fé são as testemunhas mencionadas em Hebreus 12:1.

Hebreus 12:1
"Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,". Ou seja, se eles, que não viveram na dispensação do Espírito Santo, tiveram condições de viver de modo tão intenso na presença de Deus, quanto mais o crente, hoje, que conta com o auxílio permanente e direto do Espírito Santo, movendo-o para uma vida de oração. Todos os crentes necessitam, devem e podem ter a mesma vida de oração que os santos da Bíblia e tantos outros que a história eclesiástica registra, como George Muller, João Hide, Lutero e Watchman Nee.

Jesus é o maior exemplo de dedicação à oração.

O maior exemplo de oração, no entanto, foi o próprio Mestre, Jesus. Sendo Ele o Filho de Deus, cujos atributos divinos lhes asseguravam o direito de agir sobrenaturalmente, podia dispensar a oração como prática regular de sua vida. No entanto, ao humanizar-se, esvaziou-se de todas as prerrogativas da divindade e assumiu em plenitude a natureza humana.
Filipenses 2:5-8
"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz."
Ele experimentou todas as circunstâncias inerentes ao homem, inclusive a tentação.
Hebreus 4:15
"Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.";
Mateus 4:1-11 "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram."

Ora, isto significa que o Senhor dependeu tanto da oração como qualquer outra pessoa que se proponha a servir integralmente a Deus. Ela foi o instrumento pelo qual pôde suportar as afrontas, não dar lugar ao pecado, tomar sobre si o peso da cruz e vencer o maligno.

Mateus 26:36-46
"Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres. E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados. Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Então, voltou para os discípulos e lhes disse: Ainda dormis e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima."
Os evangelhos registram a vida de oração do Mestre. Ele orava pela manhã:
Marcos 1:35
"Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava."
Ele orava à tarde:
Mateus 14:23 "E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só."
E passava noites inteiras em comunhão com Deus
Lucas 6:12
"Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus."
Se Ele viveu esse tipo de experiência 24 horas por dia, de igual modo Deus espera a mesma atitude de cada crente. Não apenas uns poucos minutos, com palavras rebuscadas de falsa espiritualidade, para receber as honras dos homens, mas em todo o tempo, como oferta de um coração que se dispõe a permanecer humildemente no altar de oração.

A oração modelo, registrada em Mateus 6:9-13, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as "vãs repetições" dos gentios. Seria uma incoerência. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. Ela não é uma oração universal, mas se destina exclusivamente àqueles que podem reconhecer a Deus como Pai, por intermédio de Jesus Cristo.
A oração de quem crê, sincera e completa em seu objetivo, traz em si estes aspectos:
Reconhecimento da soberania divina (Pai nosso, que estás nos céus,);
Reconhecimento da santidade divina (santificado seja o teu nome;);
Reconhecimento da vinda do reino no presente e sua implantação no futuro (venha o teu reino;);
Submissão sincera à vontade divina (faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;)
Reconhecimento que Deus supre as nossas necessidades pessoais (11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;);
Disposição de perdoar para receber perdão (e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;);
Proteção contra a tentação e as ações malignas (e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal);
Desprendimento para adorar a Deus em sua glória (pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!).

Uma oração eficaz tem os seguintes requisitos:

1) Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira.
Marcos 11:24
"Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.";
Marcos 9:23
"Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê.";
Hebreus 10:22
"aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.",
Tiago 1:17
"Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.";
Tiago 5:15
"E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados."

2) Nossas orações devem ser feitas em nome de Jesus, ou seja, devem estar em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor.
João 14:13-14
"E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei."
3) A nossa oração deve ser feita segundo a vontade de Deus que muitas vezes nos é revelada pela sua palavra, que por sua vez deve ser lida com oração.
Efésios 6:17-18
"Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos".
1 João 5:14
"E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.".
Mateus 6:10
"venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;".
Lucas 11:2
"Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;".
Mateus 26:42
"Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade."
4) Devemos andar segundo a vontade de Deus, amá-lo e agradá-lo para que Ele atenda as nossas orações.
Mateus 6:33
"buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.".
1 João 3:22
"e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.".
João 15:7
"Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.".
Tiago 5:16-18
"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.".
Salmos 66:18
"Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido.".
Provérbios 15:8
"O sacrifício dos perversos é abominável ao SENHOR, mas a oração dos retos é o seu contentamento.".

5) Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes.
Mateus 7:7-8
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á.".
Colossenses 4:2
"Perseverai na oração, vigiando com ações de graças.".
1 Tessalonicenses 5:17
"Orai sem cessar.".
Salmos 40:1
"Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.".

Em princípio, aquele que crê em Deus deve orar em todo o tempo.
1 Tessalonicenses 5:17
"Orai sem cessar."
Efésios 6:18
"com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos"
É um estado permanente de comunhão com Deus, onde o seu pensar está ligado as coisas que são do alto.
Colossenses 3:2
"Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;".
É uma condição que não dá lugar para ser atingido pelos dardos inflamados do inimigo, pois seu espírito está sempre alerta, através da oração. É necessário, no entanto, ter momentos específicos de oração pela manhã, à tarde ou à noite, como fez o nosso Senhor Jesus. Orações públicas, como as que se fazem nos cultos, são também uma prática bíblica, desde que não repitam o formalismo, a exterioridade e a hipocrisia dos fariseus. O Senhor Jesus mesmo, por diversas vezes, orou publicamente:
João 11:41-42
"Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.".

O lugar onde se mede a intensidade da comunhão do crente com Deus é no seu "lugar secreto", onde esta a sós com o Ele.
Mateus 6:6
"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.".
É ali, sozinho, com as portas fechadas para as coisas que o cercam e abertas para o Senhor, que ele de fato revela se a oração é para si mera formalidade ou meio que o conduz à presença de Deus para um diálogo íntimo, pessoal e restaurador com Aquele que deseja estar lado a lado com seus filhos.
Entenda que: "A menos que exista tal lugar, a oração pessoal não se manterá por muito tempo nem de maneira persistente".
A oração do crente não tem como propósito atrair a atenção dos homens, mas é o meio por excelência de seu encontro pessoal com Deus, para que cresçamos em fé e vivamos uma vida cheia do Espírito Santo, guardando-nos do maligno. Jesus é o Senhor.
Espero que tenha compreendido a importância da oração para sua vida e que tenha visto em Jesus o maior exemplo. Jesus, sendo Deus, tomou a forma de homem, abdicou o direito de agir sobrenaturalmente e mostrou-nos que é perfeitamente possível para um homem ser amigo íntimo de Deus e ter total comunhão com Ele.
Não deixe de orar agora, coloque tudo que está em seu coração diante de Deus e converse com Ele. Deus resolve tudo. Ore mais um pouco. A melhor forma de agradar a Deus é a gratidão.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

MULHER, ESTÁS LIVRE

MULHER, ESTÁS LIVRE.

Lucas 13.10-13.

Essa afirmação foi feita pelo próprio Senhor Jesus. Uma das maiores verdades do ministério terreno de Jesus foi essa; as pessoas estavam sedentas por libertação, curas e outros milagres que só encontravam em Jesus conforme a afirmação deste texto bíblico. Somente Jesus liberta de verdade.

"JESUS CRISTO É O ÚNICO QUE VERDADEIRAMENTE TEM O PODER DE LIBERTAR O SER HUMANO DAS GARRAS DE SATANÁS".

Porque dizemos que Ele é o único?
Por causa dos seus ATRIBUTOS exclusivos:

1. JESUS É O ÚNICO QUE REALMENTE AMA O SER HUMANO COMO ELE É.

Ninguém mais percebeu a presença daquela mulher arqueada, encurvada, nem se comoveu com o seu prolongado sofrimento. Somente Jesus se importou com ela.

 "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" - Romanos 5.8.

2. JESUS É O ÚNICO QUE TEM PALAVRA DE VIDA.

Quebrando os tabús daquela época, Jesus falou em público com aquela mulher; Jesus trouxe à ela uma palavra de vida, a esperança de uma solução para sua enfermidade que era um tipo de possessão demoníaca. Pelo poder da palavra de vida Jesus deu um renovo, uma nova esperança para aquela mulher.

Noutra oportunidade o apostolo Pedro disse: "Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna" - João 6.68.

3. JESUS É O ÚNICO QUE TEM PODER SOBRE OS DEMÔNIOS.

 Ele ama, Ele se importa com as pessoas,  profere palavra de vida, palavras de verdade; mas Jesus não pára por aí, não! Ele continua agindo no sentido de libertar o ser humano da ação dos demônios e do poder das trevas para os abençoar.

"Em meu nome expelirão demônios" - Atos 16.17.

4. A AÇÃO LIBERTADORA DE JESUS

Essa mulher tinha algo dentro dela que fazia ela ficar doente, ela era uma mulher torta, encurvada;  o trabalho de satanás é entortar as pessoas, ele nunca vai endireitar uma pessoa, isso quem faz é o Senhor Jesus, que veio para trazer vida e vida em abundância, Ele é quem cura e endireita as pessoas. Essa mulher entrou justamente na sinagoga em que Jesus estava pregando a Palavra; Jesus ao ver a mulher parou a pregação, talvez essa mulher não esperava que esse dia fosse o dia da sua cura, quando ela entrou na sinagoga ela não viu Jesus, mas Jesus viu ela e a chamou para que chegasse perto d'Ele, ela talvez pensou em ir para sua casa para não ser exposta, pois com certeza já tinha passado por situações difíceis e vexatórias, mas ela foi até Jesus e Ele disse: “E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus” Lucas 13: 12-13.

A mulher viu o Senhor face a face e Jesus ainda lhe disse: Mulher hoje acabou a tua dor, o teu sofrimento, a tua vergonha, esse é o Senhor que cura, que endireita, que trás as promessas a luz e nos vê mesmo quando não conseguimos vê-lo.

Conclusão:

Por causa do Seu eterno e perfeito amor, do Seu poder pessoal e do poder libertador exclusivo da Sua Palavra, podemos afirmar com toda convicção que Jesus Cristo é o único que pode libertar o ser humano das garras de Satanás e do poder das trevas. Creia no Senhor Jesus hoje ainda e Ele te abençoará ricamente.
Creia no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor



terça-feira, 7 de novembro de 2017

A VITÓRIA DE CRISTO E SEU POVO



A CELEBRAÇÃO DA VITÓRIA DE CRISTO E DE SEU POVO

Texto básico:  Apocalipse 19.1-21


O capítulo 19 de Apocalipse registra o júbilo no céu pela vitória de Jesus sobre os inimigos do seu povo. O regozijo aqui registrado não deve ser entendido como resultado apenas da queda de Roma, mas sim, e principalmente, da vitória da retidão e da verdade. O capítulo 18 é o capítulo dos “AIS” e o capítulo 19 é o capítulo dos “ALELUIAS”

1. Júbilo no Céu

"Depois destas coisas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus, porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. Segunda vez disseram: Aleluia! E a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos. Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia! Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes. Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus. Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia" (19.1-10).
João ouviu primeiro um grande som de uma grande multidão. É um cântico que atribui a Deus a libertação, a glória e o poder, por causa dos retos juízos sobre a Roma iníqua e perseguidora. Não é propriamente um cântico de alegria pelo mal que sobreveio a Roma; é mais um cântico de regozijo pela vitória da retidão e da verdade. Por sobre as lamentações e o choro dos reis, mercadores e marinheiros derrotados e por sobre o fragor dos muros que caem e das ruas devoradas pelo incêndio, ouve-se o louvor dos santos, em grande regozijo, porque a retidão triunfou sobre o mal. A destruição aqui descrita, da queda de Roma, é coisa terrível. Mas não tão terrível quanto fora as atrocidades praticadas por nações, homens e mulheres ímpios, na perseguição ao pobre povo de Deus.
Em seguida, os vinte e quatro anciãos, simbolizando a totalidade do povo de Deus, louvam a Deus, bem como os quatro seres viventes expressam sua adoração a Deus, que está sentado sobre o trono, e que é altíssimamente exaltado, glorioso e soberano. Tão cheios estão eles de gratidão que só podem pronunciar duas palavras: “Amém! Aleluia!”
Uma voz se ouviu, vinda do altar, que ordenou a todos os servos de Deus que o louvassem. E, neste ponto, João ouviu os remidos cantando, em enorme multidão, como a voz de muitas águas: “Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-poderoso.” Cantam este hino nesta ocasião gloriosa, porque acham que se aproximam as bodas do Cordeiro, pois já a sua esposa se aprontou. A esposa é a Igreja, e ela se vestiu de linho fino, puro e resplandecente, para essa ocasião. O esposo é o Cordeiro, que preparou um lugar para sua esposa.
A fim de entendermos o significado desta sublime passagem, temos de considerar ligeiramente os costumes matrimoniais dos judeus, que eram imitados pelos Cristãos, até pelos Cristãos gentios. O casamento judaico começava com os esponsais ou desposório, quando o pacto do casamento era feito na pre-sença de testemunhas e a bênção de Deus pronunciada sobre a união. Desse dia em diante, noivo e noiva passavam a ser legalmente marido e mulher, embora fisicamente ainda estivessem separados, cada um vivendo na casa de seus pais. Em seguida, vinha o intervalo entre os esponsais e as bodas, que durava mais ou menos um ano. Durante este intervalo, o noivo pagava ao pai da noiva o dote, se não o fizera antes. A seguir vinha a MULTIDÃO de amigos e parentes do noivo  para encerrar o intervalo. A noiva se preparava e se adornava. O noivo, em seu melhor traje e acompanhado de seus amigos, que cantavam e empunhavam archotes, iam até à casa da noiva. Apanhava a noiva e a levava, novamente acompanhados de amigos, parentes e convidados de honra, à sua casa ou à casa de seus pais, onde eram celebradas as bodas, que incluía a ceia nupcial. As festividades duravam sete ou mais dias.
O Novo Testamento apresenta Jesus como o noivo, e a igreja como a noiva. O noivo comprou a noiva com o seu próprio sangue. Este período entre a ascensão de Cristo e sua volta gloriosa é o intervalo.
Neste capítulo 19 não aparece a realização das bodas. O tempo da completa união ainda não chegou. Mas o noivo virá buscar sua noiva...

2. Cristo o Vencedor da Besta e do Falso Profeta

"Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. Então, vi um anjo posto em pé no sol, e clamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, para que comais carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seus cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer escravos, tanto pequenos como grandes. E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes (19.11-21).
Até aqui Jesus foi apresentado como Leão, como Cordeiro, como Juiz, e agora é ele o Guerreiro Vitorioso. João viu o céu aberto e um cavaleiro montado sobre um cavalo branco, símbolo de vitória. O nome do cavaleiro é Fiel e Verdadeiro; e nas suas vestes está inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. Esses nomes identificam-no como o Cristo. No princípio do Apocalipse ele fora chamado “a testemunha fiel e verdadeira”. Ele não está só. Vem seguido de um exército celestial, e todos os cavaleiros montam cavalos brancos e vestem linho finíssimo, branco e puro. Tudo isto simboliza vitória. O chefe deles marcha à frente, e sua arma é uma espada aguda que lhe sai da boca. Com esta arma ele atacará os inimigos, e os vencerá; e, daí, submetidos, ele os regerá com vara de ferro. Identifica-se melhor a espada como “uma arma espiritual de poder irresistível.” Alguns acham que essa arma é a Bíblia, visto que dela se fala como “a Espada do Espírito”. Outros acham que é “o Juízo”, achando que se trata de um símbolo semelhante ao da foice, usado no capítulo 14. Seja como for, é uma arma espiritual de poder irresistível. Com essa arma, ele ganha a batalha.
Anuncia-se a vitória, mesmo antes de iniciada a batalha. Um anjo que estava no sol, de onde procede a luz que ilumina o mundo em trevas, convidou as aves do céu para se ajuntarem numa grande ceia, que Deus lhes preparara. Era para virem comer a carne dos reis, dos comandantes militares, dos homens poderosos, de cavalos, de cavaleiros, de todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes. A carnifi-cina dos inimigos de Deus seria muito grande. E a cena termina com as aves de rapina afluindo em multidão ao campo de batalha.

A batalha durou pouco. A besta e seus aliados, os reis da terra e o falso profeta não eram forças que resistissem ao vitorioso Guerreiro e a sua aguda espada. Assim, a besta e o falso profeta foram lançados vivos no “lago de fogo que arde com enxofre”. E o resto foi morto pela espada que sai da boca do Cristo vitorioso. A destruição foi completa. Foi-se a batalha, e Cristo saiu vitorioso.
O que significa tudo isso? Existem várias interpretações. Mas cremos que Armagedom nesta passagem não identifica um lugar específico; não é somente a batalha final no vale de megido, mas é uma palavra simbólica que indica uma batalha decisiva. Retrata Jesus Cristo descendo do céu no final da grande tribulação quando pisará o monte das oliveiras; aqui trata-se da segunda fase de sua segunda vinda no final da grande tribulação. A cena é a sua vinda para ajudar os cristãos perseguidos e sentenciados à morte, principalmente os Judeus, dando-lhes assistência celestial em suas lutas espirituais e vencendo a grande e mais terrível das batalhas. Vencendo o anticristo, a besta e o falso profeta e lancando-os no poço do abismo onde ficarão trancafiados por mil anos; o proprio Sehor Jesus estabelecerá o seu reino milenial. Temos aqui uma representação vívida e simbólica do triunfo final da Causa e do povo de Cristo sobre esse império pagão no final da grande tribulação. A besta, que é o anti-CRISTO, e a segunda besta, que é o falso profeta, são lançadas vivas no ardente lago de fogo e enxofre. Isso simboliza a destruição delas. Cristo triunfou sobre elas, e elas já não molestarão os servos de Deus. O confronto aqui mostrado é de natureza espiritual, muito embora são usadas pessoas humanas e racionais que podem decidir o que devem ou não fazer ou deixar de fazer.

3. A Vitória Pertence ao Senhor

As lutas foram terríveis, mas Jesus e seus servos venceram. E sempre vencerão! Certa vez Jesus disse aos discípulos: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino” (Lucas 12.32). E, em outra ocasião, disse: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16.33). A vida cristã é uma vida difícil, porém com vitória garantida.
Podemos citar, entre outras, as seguintes dificuldades da vida cristã:

a) Luta contra o pecado

Por causa do pecado de Adão, todas as pessoas nascem pecadoras. Davi reconheceu isso e declarou: "Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51.5). Herdamos do primeiro casal a culpa e a corrupção. Não conseguimos fazer o bem que queremos, mas fazemos o mal que, às vezes, até detestamos. O Cristão está salvo, pela graça de Deus mediante a fé em Cristo, mas continua pecando. "O pecado é a desgraça do homem. Todo o seu sofrimento e miséria são devidos ao pecado. O pecado é a causa básica das dores, perdas, angústias de coração e frustrações." E cada pecado recebe a justa punição. Podemos ver na Bíblia Sagrada castigos naturais e disciplinares. Mas nenhum pecado fica impune. Cada pecado, mesmo que perdoado, sofrerá suas consequências. Castigos naturais consistem em consequências diretas das faltas cometidas. "Aquilo que o homem semear, isto também ceifará" (Gálatas 6.7). Cada homem, cada ser humano, colhe os frutos do seu pecado. O preguiçoso passa privações. O mentiroso cai em total descrédito e, muitas vezes, paga caro por suas mentiras. A lei de causa e efeito aplica-se também aos pecados cometidos por nós. Mesmo que a pessoa tenha sido agraciada por seu arrependimento e recebeu o perdão divino, ainda assim sofrerá as consequências naturais de seu pecado. Mas há, também, os castigos disciplinares, que são impostos diretamente por Deus. Quando tais castigos são aplicados aos crentes, o objetivo é discipliná-los para que eles abandonem o pecado e se voltem para o Senhor. Podemos citar como exemplo o caso de Himeneu e Alexandre, os quais, "tendo rejeitado a boa consciência vieram a naufragar na fé", pelo que o apóstolo Paulo os entregou "a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem" (1 Timóteo 1.19, 20). Durante toda a nossa vida terrena travaremos uma luta constante contra o pecado. À semelhança do apóstolo Pedro, nós caímos, pecamos e depois choramos amargamente.

b) Luta contra a carne.

Carne, aqui, significa a nossa velha natureza pecaminosa. Este é um inimigo contra quem lutaremos durante toda a nossa existência terrena. O apóstolo Paulo falou sobre sua própria experiência, dizendo: “No tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros”.(Romanos 7.22, 23). Durante toda a nossa vida terrena travaremos uma luta constante contra a natureza corrompida que herdamos de nossos primeiros pais.

c) Luta contra o mundo.

Mundo, aqui, significa o sistema que opera em nosso mundo e que se opõe a toda soberania,  vontade e autoridade de Deus. “Jesus advertiu os seus seguidores acerca do perigo que o mundo representa, quando pronunciou: ‘Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se “ou se perder a sua alma”? (Lucas 9.25). O mundo exerce uma atração sobre todos nós, como um suposto tesouro que vale a pena conquistar e possuir”. Um carro novo, uma casa nova, móveis bonitos, eletrodomésticos modernos, roupas, etc. são valores que podem ocupar de tal maneira a nossa mente que Jesus e o reino de Deus acabam ficando de fora, ou relegados a um segundo plano. Por outro lado, o mundo nos odeia, nos discrimina, nos oprime, nos humilha, nos pisoteia. Os nossos valores são diferentes dos valores do mundo. E, por isto, ele é um inimigo que estará sempre lutando contra nós.

d) Luta contra Satanás.

Atrás do pecado, da carne e do mundo está Satanás. Ele é o instigador de tudo. O apóstolo Pedro advertiu: “O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8).
Por tudo isso a vida do cristão, neste mundo, é mais difícil do que a vida dos ímpios. O autor do Salmo 73 confessou que, às vezes, chegava a ter inveja dos ímpios. Mas o cristão tem a garantia da vitória. Deus nos promete, em sua Palavra, cuidar de nós. E podemos ter certeza completa e absoluta do cumprimento das promessas que Deus nos fez e nos faz. “O caráter de Deus paira acima de toda a suspeita. Ele é justo. Ele é santo. E a palavra de Deus é tão digna de confiança quanto o seu caráter”. “Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? ou tendo falado, não o cumprirá?” (Números 23.19).

CONCLUSÃO

Os cristãos da época em que foi escrito o Apocalipse estavam sofrendo terríveis perseguições, mas o Senhor lhes garantiu a vitória. Aqueles que permaneceram vivos viram a derrota de seus inimigos. Aqueles que morreram foram viver vitoriosamente ao lado do Senhor.
O nosso Deus é o mesmo, ele não muda. E isto nos garante a vitória sobre todas as lutas e dificuldades desta vida. Quem permanecer vivo, verá o vitória sobre seus inimigos. Quem partir, viverá vitoriosamente ao lado do Senhor. A ele seja a honra, o poder, a glória e o louvor, agora, para sempre e eternamente. Amém.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

EXEMPLOS DE SUBMISSÃO DE JESUS

 EXEMPLOS DE  SUBMISSÃO DE JESUS

Jesus foi enviado a este mundo para cumprir a missão mais importante deste mundo desde sua criação. Esta missão está no livro de Gênesis 3.15; a missão era a mais cruel e mais difícil de ser cumprida nesta terra que era de morrer pelos pecadores.

Vemos em Filipenses 2.8 que Jesus foi obediente até a morte na cruz; naquele tempo a maneira mais vergonhosa de morrer.

No Jardim do Getsêmani Jesus buscou o Pai em oração a ponto de o seu suor se transformar em gotas de sangue. Jesus não estava sendo fraco, nem tampouco estava com medo da cruz. A sua condição no Getsêmani fundamentava-se no princípio de 1 Samuel 15.22, que diz que para Deus obedecer é melhor do que sacrificar. É a vontade de Deus que Jesus está procurando compreender e obedecer e não a intensidade do sacrifício. A vida de Jesus sempre esteve centrada na vontade do Pai. Sinceramente ele ora: “Se é possível, passe de mim este cálice; não seja, porém, como Eu quero, mas como Tu queres”.

A vontade de Deus é que é absoluta. A submissão à autoridade do Pai era maior do que o cálice a crucificação. Antes de conhecer a vontade de Deus, o cálice e a vontade de Deus eram duas coisas distintas. Contudo, depois que Jesus compreendeu que o cálice estava dentro do propósito de Deus, a vontade de Deus e o cálice se tornaram uma só coisa. Quem, naquele momento, exercia autoridade sobre Jesus, a vontade de Deus ou a cruz? Claro, a Vontade de Deus.

No cristianismo, a cruz é o ponto culminante. Mas é em função de Deus ter decidido que fosse. Antes de Jesus e depois dele, muitos morreram crucificados. O que tornou a cruz um símbolo marcante foi porque aprouve a Deus que o seu filho morresse na cruz pelos nossos pecados. Para Jesus, importante não era morrer dessa ou daquela maneira; importante era estar no centro da vontade de Deus. Não era o sacrifício, era a autoridade de Deus sobre a sua vida. Este foi um princípio que o acompanhou durante todos os seus dias aqui na terra.

A ATITUDE DE JESUS DIANTE DOS TRIBUNAIS

Mateus 26 e 27 registram o duplo julgamento que Jesus enfrentou após o seu aprisionamento. Diante do sumo sacerdote ele recebeu julgamento religioso e diante de Pôncio Pilatos recebeu julgamento político. Quando foi julgado por Pilatos (Mateus 27), o Senhor não respondeu nada, pois se encontrava sob jurisdição terrena. Mas quando o sumo sacerdote o conjurou pelo Deus Vivo, então ele precisou responder às perguntas que estavam sendo feitas. Isto é obediência à autoridade.

Aqui está a segunda consideração que precisávamos fazer acerca deste princípio: Todo aquele que reconhece a autoridade, lida com quem está revestido (a) daquela  autoridade e não com o homem comum da sociedade. Estes são os principais princípios de submissão às autoridades.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


domingo, 5 de novembro de 2017

SUBMISSÃO ÀS AUTORIDADES

SUBMISSÃO ÀS AUTORIDADES

O EXEMPLO DO APÓSTOLO PAULO

Antes de reconhecer a Autoridade, Paulo tentou acabar com a igreja (Atos 8.3); mas depois de se encontrar com Jesus na estrada de Damasco entendeu que era difícil recalcitrar (revoltar-se; rebelar-se, dar coices), contra os aguilhões (autoridade divina) (Atos 9.5) Imediatamente Paulo caiu no chão e reconheceu Jesus como Senhor.

Em seguida, deu-se início ao tratamento espiritual de Paulo. O que precisava aprender aquele que tinha livre trânsito nas salas dos governadores e dos sumos-sacerdotes? O que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de Gamaliel, o homem mais sábio de sua época e que podia se comunicar livremente com qualquer estrangeiro do seu tempo? O que precisava aprender aquele que não parava de ameaçar e perseguir a igreja, por considerá-la a escória da humanidade? O que precisava aprender aquele que tinha autoridade, e consentia nisso, de mandar prender e de matar Cristãos?

A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer. A obediência era o ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão de Saulo de Tarso e posteriormente do seu ministério como Paulo apóstolo do Senhor Jesus, conforme ele mesmo declarava em suas epistolas.

Não nos esqueçamos de que foi ele quem escreveu a carta aos romanos. No momento em que foi salvo por Jesus, Paulo reconheceu a autoridade de Deus. Prova disso foi a sua atitude de submeter a sua vida a um cristão simples de Damasco chamado Ananias.

Este Ananias é mencionado na Bíblia apenas uma vez, mas tem outro Ananias também de Atos capítulo 5 que mentiram, ele e sua esposa, ao Espírito Santo e Pedro deu a sentença ao casal que mentiram e foram mortos imediatamente).

Humanamente não se tratava de um ilustre catedrático ou um respeitado homem de negócios. Era apenas um cristão cheio do Espírito Santo, cuja vida estava em total submissão a Deus.

Como pode Paulo, que era formado e capacitado, dar ouvidos às Palavras de Ananias,  um ilustre desconhecido? A resposta é: o reconhecimento da Autoridade Espiritual. Se Paulo não tivesse tido um encontro real com a Autoridade espiritual de Jesus na estrada de Damasco jamais teria se sujeitado a Ananias.

Isto nos faz aprender mais um princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem. Não consideramos o homem, mas a autoridade investida nele. Não obedecemos ao homem, obedecemos à autoridade de Deus que está nesse homem.

Isto deve responder às nossas posturas equivocadas diante de um governante calhorda, de um pai estúpido, de um líder espiritual hipócrita ou de um policial que abusa da sua autoridade.

Certa vez, perguntaram a um grupo de membros de uma igreja: “Você é submisso aos seus líderes, seus pastores?” As respostas mais comuns foram: ”Se eu achar que devo, sim”; “Se eles fizerem por onde merecer, sim”; “Se os líderes procurarem viver de acordo com a vontade de Deus, sim”.

O nosso erro está em sempre atrelar a nossa obediência a homens e não a Deus. Com isso damos lugar à rebeldia, alimentamos a desordem e saímos do propósito de Deus.

O que seria da família se os filhos só obedecessem aos pais que nunca cometeram erros? O que seria da nação?

Não podemos nos esquecer disso: O princípio da Obediência não tem a ver com os homens, mas com Deus.

Um irmão querido me perguntou esta semana, o que fazer quando um pai ou uma mãe diz para o filho a não vir mais para a igreja. Esse filho deve obedecer aos pais? Claro, eu respondi. Então a pessoa me disse: Mas Jesus não disse que aquele que não deixar pai e mãe por amor a ele não é digno dele? Sim, Respondi; mas não confundamos Jesus com a instituição chamada “igreja”. Jesus irá resolver o problema desta pessoa, não porque ela foi fiel à igreja, mas porque foi obediente ao princípio da Autoridade Espiritual.

Vejamos como Davi se relacionou com o princípio da Autoridade. Quando Saul o perseguia, Davi teve oportunidades de sobra para aniquilar com a vida de Saul. Os seus guerreiros lhe disseram destas chances. Mas qual foi a resposta de Davi? “Longe de mim, tocar a mão no ungido do Senhor”. Todos sabemos que Saul já não merecia mais nenhum respeito, nem como rei nem como homem. Mas Davi naquele momento não estava lidando com o homem, estava lidando com a Autoridade de Deus que ainda estava naquele homem. O povo e o próprio Deus já haviam escolhido Davi como sucessor de Saul. Mas o trono ainda não havia sido passado oficialmente a Davi. Portanto, Saul ainda era a autoridade.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

sábado, 4 de novembro de 2017

JESUS CURA AS DOENÇAS

A AUTORIDADE DE JESUS SOBRE AS DOENÇAS

Mt 4.23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as [doenças] e enfermidades entre o povo.

Mt 4.24 Assim a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias [doenças] e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou.

Mt 8.17 para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas [doenças].

Mt 9.35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de [doenças] e enfermidades.

Lc 4.40 Ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias [doenças] lhos traziam; e ele punha as mãos sobre cada um deles e os curava.

Lc 6.17  E Jesus, descendo com eles, parou num lugar plano, onde havia não só grande número de seus discípulos, mas também grande multidão do povo, de toda a Judéia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidom, que tinham vindo para ouvi-lo e serem curados das suas [doenças];

Lc 7.21 Naquela mesma hora, curou a muitos de [doenças], de moléstias e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos.

Lc 9.1 Reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem [doenças];

At 19.12 de sorte que lenços e aventais eram levados do seu corpo aos enfermos, e as [doenças] os deixavam e saíam deles os espíritos malignos.

Lc 10.19 Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum.

Creia. Jesus é a sua cura e a sua libertação. Aceite a Jesus hoje ainda. Ele é o caminho a verdade e a vida.

Pr.  Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.



sexta-feira, 3 de novembro de 2017

JESUS E O TÚMULO VAZIO

JESUS E O TÚMULO VAZIO

MATEUS 28:3-15 MARCOS 16:5-8 LUCAS 24:4-12JOÃO 20:2-18

No dia de finados as pessoas visitam os túmulos de seus ente queridos que ja morreram. Vão aos cemitérios levar flores, fazer suas orações e matar a saudade de seus parentes.

NO TÚMULO DE JESUS EM JERUSALÉM ESTÁ ESCRITO EM VÁRIOS IDIOMAS: “ELE NÃO ESTÁ AQUI PORQUE RESSUSCITOU”.

VEJAMOS OS ACONTECIMENTOS NO TÚMULO DE JESUS SOBRE SUA MORTE E RESSURREIÇÃO.

1. ELE APARECE A VÁRIAS MULHERES

As mulheres ficam muito surpresas ao ver que o túmulo "parece vazio", mas na verdade estava vazio mesmo. Maria Madalena corre até ‘Simão Pedro e o discípulo que Jesus amava’ o apóstolo João. (João 20:2) Mas as outras mulheres que foram ao túmulo veem um anjo. E dentro do túmulo há outro anjo, que usa “uma veste comprida, branca”. Marcos 16:5.

Um dos anjos diz a elas: “Não tenham medo, pois eu sei que vocês estão procurando Jesus, que foi morto na cruz. Ele não está aqui, porque Ele ressuscitou assim como tinha dito. Venham, vejam o lugar onde Ele estava deitado. Depois vão depressa e digam aos discípulos dele: ‘Ele foi levantado dentre os mortos e agora está indo adiante de vocês para a Galiléia'. (Mateus 28:5-7).
 Assim, “tremendo e tomadas de emoção”, as mulheres foram depressa contar isso aos discípulos. Marcos 16:8.

2. A BUSCA PELO CORPO DE JESUS.

A essa altura, Maria já encontrou Pedro e João. Sem fôlego, ela diz: “Retiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram.” (João 20:2) Pedro e João saem correndo. João é mais rápido e chega ao túmulo primeiro. Ele olha para dentro do túmulo e vê as faixas, mas fica do lado de fora.

Quando Pedro chega, vai logo entrando. Ele vê os panos de linho e o pano usado para enrolar a cabeça de Jesus. Agora João entra e acredita no que Maria disse. Apesar do que Jesus disse antes, nenhum deles entenderam que ele foi ressuscitado. (Mateus 16:21) Confusos, voltam para casa. Mas Maria, que voltou ao túmulo, permanece ali.

3. A NOTÍCIA DE QUE JESUS RESSUSCITOU SE ESPALHA RAPIDAMENTE.

No entanto, as outras mulheres vão contar aos discípulos que Jesus foi ressuscitado. Enquanto estão correndo para fazer isso, Jesus as encontra e diz: “Bom dia!” Elas se jogam aos seus pés e ‘lhe prestam homenagem’. Então Jesus diz: “Não tenham medo! Vão, contem isso a meus irmãos, para que eles vão para a Galileia, e ali me verão.” Mateus 28:9, 10.

4. A MENTIRA DOS SOLDADOS

Antes, quando ocorreu o terremoto e os anjos apareceram, os soldados que vigiavam o túmulo “tremeram e ficaram como que mortos”. Ao se recuperar, entraram na cidade e “comunicaram aos principais sacerdotes tudo o que tinha acontecido”. Depois de os sacerdotes consultarem os anciãos dos judeus, decidiram esconder o assunto, subornando os soldados para dizerem: “Os discípulos dele vieram de noite e o furtaram enquanto estávamos dormindo”. Mateus 28:4, 11, 13.

Visto que os soldados romanos podem ser mortos se dormirem no posto, os sacerdotes prometem: “Se isso [a mentira de que caíram no sono] chegar aos ouvidos do governador, nós lhe daremos explicações, e vocês não precisarão se preocupar.” (Mateus 28:14) Os soldados aceitam o suborno e fazem o que os sacerdotes dizem. Em resultado disso, a história falsa de que o corpo de Jesus foi roubado se espalha amplamente entre os judeus.

5. DOIS ANJOS APARECEM.

Maria Madalena ainda está chorando no túmulo. Inclinando-se para frente a fim de olhar o túmulo, ela vê dois anjos de branco. Estão sentados, um no lugar onde estava a cabeça de Jesus, e o outro onde estavam os pés. Eles perguntam: “Mulher, por que está chorando?” Maria responde: “Levaram embora o meu Senhor, e não sei onde o colocaram.” Virando-se, Maria vê mais alguém. Ele repete a pergunta dos anjos e acrescenta: “Quem você está procurando?” Pensando que é o jardineiro, ela diz: “Se o senhor o tirou daqui, diga-me onde o colocou, e eu o levarei embora”. João 20:13-15.

Na verdade, Maria estava falando com o ressuscitado Jesus, mas ela não o reconhece imediatamente. No entanto, quando ele diz “Maria!”, ela percebe que é Jesus pelo jeito como ele fala com ela. Maria diz cheia de alegria: “Rabôni!” (que quer dizer “Mestre!”). Mas, com medo de que ele esteja para subir ao céu, ela segura Jesus. Por isso, ele lhe diz: “Pare de me segurar, porque ainda não subi para o Pai. Mas vá aos meus irmãos e diga-lhes: ‘Eu vou subir para o meu Pai e Pai de vocês, para o meu Deus e Deus de vocês.’” — João 20:16, 17.

6. TODOS SE MARAVILHARAM AO SABER QUE JESUS RESSUSCITOU.

Estes acontecimentos impactaram a vida daquelas pessoas mais próximas de Jesus. Todos tinham ouvido o anúncio feito pelo próprio Senhor Jesus de que ressuscitaria dentre os mortos,  mas quando isso aconteceu todos se maravilharam; apenas Tomé duvidou. Quando encontrou-se com Jesus tudo se esclareceu.

PR. WALDIR PEDRO DE SOUZA
BACHAREL EM TEOLOGIA, PASTOR E ESCRITOR



quinta-feira, 2 de novembro de 2017

UTILIDADE PÚBLICA.

UTILIDADE PÚBLICA.

Sobre o tipo sanguíneo deveríamos ter uma tabelinha na porta da geladeira com o tipo sanguíneo dos familiares .
Recebi e estou repassando:

PREVENÇÃO É MELHOR QUE CURA*

       *PRESSÃO*
       *ARTERIAL*

▶120/80 Normal
▶130/85 Normal
(Requer Controle)
▶140/90 Alta
▶150/95 Muito Alta


*Batimento Cardíaco por Minuto*
🔺72 bpm (padrão)
🔺60 a 80 bpm (Normal)
🔺40 a 180 bpm (anormal)
       -----------------

*TEMPERATURA*
*Grau Celsius*
🔺36' à 36.7' 
Temp. Normal
🔺37.3' à 37.8'
Febril/Atenção
🔺37.8' acima
Febre/Grave

       -----------------

*Compatibilidade de grupos sanguíneos*

Qual é o teu tipo sanguíneo e quão comum é ?

*O+* (1 em cada 3)
*A+* (1 em cada 3)
*B+* (1 em cada12)
*AB+* (1 em cada 29)
*O-* (1 em cada15)
*A-* (1 em cada 16)
*B-* (1 em cada 67)
*AB-* (1 em cada 167)
*O mais raro!

*Compatibilidade de grupos sanguíneos*

✅ *Tipo O-*
Recebe do O-

✅ *Tipo O+*
Recebe  O+, O-

✅ *Tipo A-*
Recebe  A-, O-

✅ *Tipo A+*
Recebe do A+, A-, O+, O-

✅ *Tipo B-*
Recebe do B-, O-

✅ *Tipo B+*
Recebe do  B+, B-, O+, O-

✅ *Tipo AB-*
 Recebe do AB-, B-, A-, O-

✅ *Tipo AB+*
Recebe do AB+, AB-, B+, B-, A+,  A-, O+, O-

Esta é uma informação importante, que pode salvar vidas!

*Efeito da água*
*sob o organismo*
Sabemos que a água é importante mas você nunca soube o horário correto para beber!

*Você sabia ?*
Beber água no horário correto maximiza a efetividade do corpo humano;

1 copo de água depois de acordar  Ajuda a ativar os Órgãos internos...

1 copo de água 30 Minutos Antes da refeição Ajuda a  digestão.

1 copo de água Antes de tomar Banho ajuda a Baixar a pressão arterial.

1 copo de água
Antes de dormir evita AVC ou ataque do coração.

'Quando alguém compartilha algo importante contigo, tire benefício disto e compartilhe com mais pessoas.

Eu compartilhei para que você compartilhe também.

Em casos de urgência e emergência ligue para o SAMU 192 ou para os Bombeiros 193.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.




quarta-feira, 1 de novembro de 2017

NOVA REFORMA JÁ

NOVA REFORMA PROTESTANTE DEPOIS DE 500 ANOS?

A igreja reformada tem que ter uma busca constante para estar sempre se reformando.  A recomendação principal vem do apóstolos Paulo escrita aos Romanos 12:1-2.
"Rogo-vos pois irmãos que apresenteis vossos corpos por sacrifício ...". "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...".
A verdadeira Igreja neo testamentária não se moderniza mas sempre se atualiza no decorrer do tempo, sob a direção do Espírito Santo, apresentando um culto racional ao Senhor.

Depois de 500 anos da reforma protestante  as perguntas que fazemos são:

" Vamos celebrar a reforma ou vamos clamar a Deus por socorro? Vamos ficar quietos,  omissos, ou vamos levantar um clamor a Deus para que a igreja continue sendo igreja e não empresa?
O que pesa mais em nossas motivações espirituais?
Temos mais razões para celebrar ou mais razões para clamar por uma nova reforma?". É só darmos uma olhada em como andam as coisas concernentes à igreja neste início do século XXI. Os mercenarios travestidos de pastores e lideres espirituais das igrejas transformaram os 5 solas da reforma ao seu bel prazer sempre visando lucro financeiro e não a salvação de almas para o reino de Deus.

1.  O SOLA FIDE se transformou em comércio da fé onde quem paga mais é quem recebe mais milagres, com direito a entrevistas em meios de comunicação,  não se importando com os efeitos e a transformação que a fé salvífica causa nos seres humanos que se convertem de verdade.
A igreja moderna virou um restaurante da fé onde as pessoas escolhem um prato feito, um self-service,  um churrasco ou um serviço personalizado "a lá carte", onde pagamos e podemos comer o que queremos e o quanto queremos. Chegou o tempo em que mais ainda o ser humano é valorizado pelo que tem e não pelo que ele é.
A igreja moderna ensina a ter fé no milagre e em quem vai solicitar o milagre e não no Deus dos milagres. A fé de mercadores e mercenários da fé é que "entram em ação" para Deus operar tais milagres, tais milagreiros são considerados quase "Semi Deuses". Segundo estes "Você pode operar seu milagre também" exigindo de Deus ou "prensando Deus na parede" e o milagre acontecerá. Parece que estamos contaminados com os ensinos da confissão de seres extra terrestres, etc. Estamos exigindo de Deus direitos que nunca existiram, nós somos meras e frágeis criaturas. Jesus ensinou a orarmos assim: "se for da Tua vontade, seja feita a Tua vontade "; o modernismo teológico diz que orar assim demonstra falta de fé e que teem de determinar o que quer para Deus realizar, enquanto que a Bíblia diz que " quem se humilha será exaltado" e que  " sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei".

2)DO SOLA SCRIPTURA fizeram a festa.
A igreja moderna PREGA sobre a bíblia, mas não prega a bíblia , se informa sobre a bíblia mas não analisa a bíblia. Nossos cultos estão sobrecarregados com uma liturgia pesada onde não há tempo para pregar a bíblia  apenas informar sobre ela e os chamados "louvores" que, com raras exceções, não louvam a Deus coisissima nenhuma.; é sempre uma mistura de ritmos modermos, dancas, palcos com luzes que induzem as pessoas como se estivessem num salão de baladas e não em um local de culto e adoração a Deus. Os reformadores da igreja tinham compromisso única e exclusivamente com Deus e a Sua Palavra. Dentre muitos destacamos o exemplo de Calvino.  Qual a diferença do reformador Calvino com os pastores da atualidade? Ele pregou 46 sermões em tessalonicenses; 186 em corintios; 159 em JÓ; 200 em deuteronomio; 353 em Isaías; 127 em Genesis. O que estamos pregando hoje? Será que a nossa pregação vai tocar profundamente no coração dos ouvintes a ponto deles se converterem a Cristo?

3) DO SOLUS  CHRISTUS fizeram o "somente os semi deuses"; meros homens se transformaram por vontade própria e por ganância financeira em "profícuos" escritores e profetas da modernidade com suas bíblias anotadas, algumas até desvirtuando os originais para dar maior vazão de suas teorias que intitulam de "teologias mais apropriadas aos tempos da atualidade e à sociedade moderna".
Precisamos entender que Cristo não é um acréscimo a fé, ele é a Pedra angular da esquina que sustenta toda a nossa fé.
Ele e somente Ele é suficiente para nós.
O Cristo da reforma é suficientemente eficaz como o é e sempre foi em todos os tempos.  Sempre deu o valor devido à  sua obra;  sempre mostrou em todo tempo quem Ele é. Cristo não é mais Senhor para muitos pregadores, apenas um fantoche nas mãos deles.
Temos a oportunidade de não apenas celebrar a reforma mas de clamar por mudanças, é preciso acabar com o evangelho mercado, o evangelho de negócios; é preciso acabar com os shows dos palcos e voltar aos cultos nos púlpitos. É preciso voltar a nos alegrar com termos como" servos do Senhor", e não com, "ilustres reverendos, ilustres pregadores". Quem é ilustre, sempre foi e sempre será é o Senhor Jesus.  "Que Deus continue reformando a igreja reformada; igreja essa que se esqueceu  que muitos servos de Deus no passado deram a vida para que a igreja fosse reformada".

Deturparam também o SOLA GRATIA e SOLI DEI GLÓRIA e transformaram a glória de Deus em glórias para os homens e seus suntuosos templos e para os nomes de suas igrejas; um verdadeiro comércio da fé. Transformaram a graça em "grana", quanto mais dinheiro,  quanto mais grana, mais se confirma que a graça , o evangelho da verdade já não é mais de graça. Verdadeira venda de indulgências da era moderna do evangelho da pós modernidade. Deus tenha misericórdia de sua igreja lavada e remida no sangue de Cristo Jesus. Deus tenha misericórdia dos crentes verdadeiros que ainda preservam o verdadeiro evangelho e estão esperando, pela fé, Jesus voltar para arrebatar sua noiva, a igreja.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor


terça-feira, 31 de outubro de 2017

REBELIÃO II

REBELIÃO II

Quando a Bíblia diz que a rebeldia é como o pecado de feitiçaria, está falando sobre a rebeldia ou rebelião contra Deus ou também contra a obra de Deus. (1 Samuel 15:23). Todos devemos obediência a Deus, porque Ele nos criou e sabe o que é melhor para nós. Quem desobedece a Deus, sabendo que o que está fazendo é errado, entra em rebelião contra Deus. Essa pessoa rejeita a autoridade de Deus em sua vida. Viola o princípio de autoridade de Deus diretamente ou indiretamente.

Um exemplo de rebelião foi o rei Saul. Deus o mandou destruir completamente os amalequitas e tudo que possuíam mas quando Saul venceu a batalha, ele guardou para si o melhor dos rebanhos. O profeta Samuel repreendeu Saul por sua desobediência mas Saul achava que tinha feito o que era certo. Ele se desculpou dizendo que iria usar os rebanhos para oferecer sacrifícios a Deus. Então Samuel lhe disse que Deus prefere obediência a sacrifícios (1 Samuel 15:21-22).

Com a história de Saul podemos aprender algumas coisas sobre a rebelião:

Começa quando alguém acha que sabe melhor que Deus. Saul achava que seu plano de guardar os rebanhos era melhor que obedecer à ordem de Deus. Sua atitude irresponsável o levou a cometer atos de rebeldia e rebelião contra a ordem do proprio Deus. 

A desobediência Saul.

Saul sabia não estava fazendo a vontade de Deus. Por vezes se disfarçau. Saul tentou convencer Samuel que tinha feito tudo certo, mas sua desobediencia, rebelião e desonestidade para com Deus resultou em castigo por causa de sua atitude irresponsável e desobediência consciente. Por isso Deus rejeitou a Saul como rei de Israel. Qual é então a ligação entre rebeldia e feitiçaria?

Quem faz feitiçaria se envolve com demônios. Quem se rebela contra Deus também se abre à influência de demônios. Só existem dois lados, quem não se sujeita a Deus se sujeita ao diabo, o líder de toda rebelião contra Deus.

Vejamos também o que a Bíblia diz sobre bruxaria e feitiçaria?

A Bíblia proíbe a feitiçaria (Deuteronômio 18:10-12). Quando alguém se envolve em feitiçaria, está se opondo a Deus. Assim, feitiçaria é uma forma de rebelião contra Deus. Tanto a feitiçaria quanto a rebelião contra Deus têm consequências muito graves. Compensa fazer a vontade de Deus e ser fiel a Deus em tudo,  mesmo quando as situações são antagônicas.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

REBELIÃO I

REBELIÃO I

Por quê a rebelião é como o pecado de feitiçaria?

A rebelião é como o pecado de feitiçaria porque desvia as pessoas dos propósitos deDeus. O feiticeiro rejeita Deus, procurando a ajuda de outros espíritos. Da mesma forma, o rebelde rejeita Deus, desobedecendo a Seus mandamentos, rejeitando, e até perseguindo, as autoridades constituídas por Deus.

1. O que é rebelião?

Rebelião é se recusar a obedecer a uma autoridade, é difamar, é caluniar, é mentir e enganar pessoas com relação à liderança espiritual a qual a pessoa está sujeita. O rebelde tem o compromisso e o dever de obedecer à autoridade mas decide desobedecer. Rebeldia é rejeitar a autoridade de outra pessoa. O elemento principal dos rebeldes ou rebelados é a desobediência ao princípio de autoridade, revoltando-se contra quem Deus constituiu como autoridade espiritual.

2. Sinais de Rebelião

Precisamos analisar quando o pecado da rebelião acontece para definirmos a primeira fronteira desse dilema. A rebelião é o pecado mais antigo, segundo a Bíblia. Começou com Lúcifer (Is 14.11-15; Ez 28.13-15). Desses dois textos, Isaías foi o que mais retratou esse episódio sobre o Querubim caído. Ele afirmou que esse anjo de muito esplendor dizia que “exaltaria seu trono acima das estrelas de Deus, acima das mais altas nuvens e seria semelhante ao Altíssimo” (Is 14.13,14). O texto demonstra que esse querubim queria ser semelhante ao Altíssimo. Essa expressão por si mesmo é cheia de soberba e pecado, pois se Deus é Altíssimo, como alguém pode ser semelhante a ele? A expressão hebraica " le eleyon " é usada somente para Deus no Sl 50.14. Esse adjetivo hebraico com a preposição antecedendo significa “ao Altíssimo” e demonstra que Lúcifer queria ter a autoridade que somente Yahweh tem, sendo mais que Deus, pois o adjetivo é superlativo e não dá espaço para duas autoridades com as mesmas características.

3. Como a rebelião se manifesta?

A rebelião se manifesta juntamente com a soberba e o desejo de ser e estar no lugar do líder. Dificilmente alguém em rebelião confessaria seu pecado, pois a soberba cega tais pessoas que o pratica, tendo sempre um pretexto que justifique tal prática. Satanás queria ser Altíssimo e tentou fazer isso levando consigo um terço dos anjos (Ap 12.3,4). Geralmente, a rebelião contamina outros também. Para isso, o rebelde precisa vender uma imagem negativa do líder para que ele possa chegar a seus objetivos. Tudo indica, que foi isso que Lúcifer fez para convencer um terço dos anjos. É assim que Absalão fez para fazer a maior rebelião em Israel de todos os tempos (2Sm 15.6). Esse texto afirma que Absalão “furtava” o coração do povo. Isso quer dizer que ele forjava uma conspiração contra Davi, seu pai, convencendo as pessoas e vendendo uma má imagem de Davi. A mesma coisa fez Jeroboão na divisão do reino de Israel (1Rs 12.15-18).

4. Consequências para quem faz rebelião.

A rebelião é tão forte que Samuel tratou como o pecado da feitiçaria (1Sm 15.23). Isso se harmoniza quando lembramos que a rebelião é o pecado inicial vindo de Satanás e muitos se assemelham a ele, fazendo a sua vontade. A rebelião é agir diretamente contra Deus, pois, com esta prática os rebeldes ou rebelados afirmam que aquele que constituiu o líder falhou e automaticamente o rebelde quer se colocar no lugar de Deus ou no lugar daqueles que Deus constituiu para liderar sua obra.

Que Deus nos livre dos rebeldes e dos rebelados.


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

HALLOWEEN - NÃO CELEBRE

7 RAZÕES PARA NÃO CELEBRAR O HALLOWEEN.

1. Trata-se de uma celebração pagã, relacionada com os mortos e os “maus espíritos” e que pouco a pouco foi sendo transformada em noite festiva. Segundo a Enciclopédia Barsa, "o Halloween tem sua origem nas festas pagãs de Samhain,celebradas pelos celtas durante a Idade Média, na Bretanha e na Irlanda. Durante os festejos, imensas fogueiras eram acesas no alto das colinas para afugentar os maus espíritos e acreditava-se que as almas dos mortos visitassem suas casas nesse dia.”

2. Trata-se de um ritual com raízes diabólicas. Em I Co 10.20,21 as Escrituras recomendam a total separação entre os servos de Deus e as práticas de demônios.

3. Trata-se de uma comemoração dedicada a fantasmas, vampiros, lobisomens, bruxas, caveiras, esqueletos e zumbis. A palavra halloween é uma contração de All Hallows' Evening, também conhecido por Allhalloween ou All Hallows' Eve, que significa a véspera do “dia de todos os santos”. (Wekipedia).

4. Trata-se atualmente de uma celebração que compreende um dia inteiro, denominado de dia das bruxas. Na Bretanha medieval, “pessoas iam de porta em porta pedindo comida em troca de uma oração pelos mortos e carregavam velas dentro de nabos esculpidos, que simbolizavam uma alma presa no purgatório”. (Halloween—From Pagan Ritual to Party Night Halloween) Outros dizem que essas velas eram usadas para afastar espíritos maus. Durante o século 19, na América do Norte, os nabos foram substituídos por abóboras, que eram mais fáceis de encontrar, bem como de esvaziar e esculpir.

5. Trata-se de algo absolutamente antibíblico. Em Dt 18.10-12 a Bíblia proíbe a consulta a espíritos, bem como a invocação aos mortos. Como escreveu Heverson Silva, “se apoiamos ou ignoramos o que o diabo lança no mundo através do Halloween, nunca teremos vitória em Cristo Jesus. Por essa razão, não podemos ficar calados, temos que ser corajosos e combater essa prática.

6. Trata-se de uma celebração de morte. Nos últimos anos nos Estados Unidos muitas crianças têm desaparecido e sido sacrificadas nesse dia. Veja Ez 44.23 e Os 4.7.

7. Trata-se de um golpe satânico, destinado a ocultar e tentar apagar a comemoração do Dia da Reforma, secularmente celebrada em 31 de outubro, I Pe 5.8.
A conclusão é simples e está na Bíblia: SAI DELA, POVO MEU. Não celebre essa festa de ocultismo e satanismo.

Pr.  Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

domingo, 29 de outubro de 2017

O QUE É O DIA DE FINADOS

O QUE É O DIA DE FINADOS.

Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados (conhecido ainda como Dia dos Mortos no México) é celebrado pela Igreja Católica no dia 02 de novembro.

No século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 02 de novembro, porque 01 de novembro é o dia chamado de Todos os Santos.

O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 DC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 02 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.

1. Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 2 de novembro ser celebrado o dia de Finados?

O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.

2. Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 02 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados?

Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita aos cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.

3. A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?

Porque segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.

4. Existe base bíblica para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno?

Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt 25.41.

5. Segundo a Bíblia o que acontece com os seres humanos na hora da morte?

No livro de Hebreus 9.27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: a) que há consciência após a morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.

6. Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer? Sim.

A) Os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos.

B) Os hinduístas crêem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc.

Ainda existem outras formas e crenças quanto à ressurreição dos mortos e estado dos mortos  que não vamos analisar aqui.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


sábado, 28 de outubro de 2017

A IMPORTÂNCIA DA AUTORIDADE ESPIRITUAL

A IMPORTÂNCIA DA AUTORIDADE ESPIRITUAL

TEXTO BÁSICO: ROMANOS 13.1-2

Em Romanos 13.1-2 a palavra de Deus diz: “Obedeçam às autoridades, todos vocês. Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por Ele. Assim quem se revolta contra as autoridades está se revoltando contra o que Deus ordenou, e os que agem desse modo serão condenados”.

O EXEMPLO DO APÓSTOLO PAULO

Antes de reconhecer a Autoridade, Paulo tentou acabar com a igreja (Atos 8.3); mas depois de se encontrar com Jesus na estrada de Damasco entendeu que era difícil recalcitrar (revoltar-se; rebelar-se, dar coices), contra os aguilhões (autoridade divina) (Atos 9.5) Imediatamente Paulo caiu no chão e reconheceu Jesus como único Senhor e Salvador.

Em seguida, deu-se início ao tratamento de Paulo. O que precisava aprender aquele que tinha livre trânsito nas salas dos governadores e dos sumos-sacerdotes? O que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de Gamaliel, o homem mais sábio de sua época e que podia se comunicar livremente com qualquer estrangeiro do seu tempo? O que precisava aprender aquele que não parava de ameaçar e perseguir a igreja, por considerá-la a escória da humanidade?

A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer. A obediência era o ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão de Paulo e posteriormente do seu ministério. Não nos esqueçamos de que foi ele quem escreveu a carta aos romanos. No momento em que foi salvo por Jesus, Paulo reconheceu a autoridade de Deus. Prova disso foi a sua atitude de submeter a sua vida a um Cristão simples de Damasco chamado Ananias.

Este Ananias é mencionado na Bíblia apenas uma vez. Humanamente não se tratava de um ilustre catedrático ou um respeitado homem de negócios. Era apenas um cristão cheio do Espírito Santo, cuja vida estava em total submissão a Deus. Este Ananias não é o mesmo de Atos capítulo 5 que mentindo ao Espírito Santo e a Pedro foi morto ele e sua mulher.

Como pode Paulo, que era formado e capacitado dar ouvidos às Palavras de Ananias, um ilustre desconhecido? A resposta é: o reconhecimento da Autoridade Espiritual. Se Paulo não tivesse tido um encontro com a Autoridade na estrada de Damasco jamais teria se sujeitado a Ananias.

Isto nos faz aprender mais um princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem. Não consideramos o homem, mas a autoridade investida nele. Não obedecemos ao homem, obedecemos à autoridade de Deus que está nesse homem.

Isto deve responder às nossas posturas equivocadas diante de um governante calhorda, de um pai estúpido, de um líder espiritual hipócrita ou de um policial que abusa da sua autoridade.

Certa vez, perguntaram a um grupo de membros de uma igreja: “Você é submisso aos seus líderes?”. As respostas mais comuns foram: ”Se eu achar que devo, sim”; “Se eles fizerem por onde merecer, sim”; “Se os líderes procurarem viver de acordo com a vontade de Deus, sim”.

O nosso erro está em sempre atrelar a nossa obediência a homens e não a Deus. Com isso damos lugar à rebeldia, alimentamos a desordem e saímos do propósito de Deus.

O que seria da família se os filhos só obedecessem aos pais que nunca cometeram erros? O que seria da nação? Não podemos esquecer disso: O princípio da Obediência não tem a ver com os homens, mas com Deus.

Um irmão querido me perguntou esta semana, o que fazer quando um pai ou uma mãe diz para o filho a não vir mais para a igreja. Esse filho deve obedecer aos pais? Claro, eu respondi. Então a pessoa me disse: Mas Jesus não disse que aquele que não deixar pai e mãe por amor a ele não é digno dele? Sim. Respondi;
Mas não confundamos Jesus com a instituição chamada “igreja”. Jesus irá resolver o problema desta pessoa, não porque ela foi fiel à igreja, mas porque foi obediente ao princípio da Autoridade Espiritual.

 Vejamos como Davi se relacionou com o princípio da autoridade. Quando Saul perseguia Davi, Davi teve oportunidades de sobra para aniquilar com a vida de Saul. Os seus guerreiros lhe disseram destas chances. Mas qual foi a resposta de Davi? “Longe de mim, tocar a mão no ungido do Senhor”. 1Sm. 24:1-22.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.



sexta-feira, 27 de outubro de 2017

0S CINCO PILARES DO CRISTIANISMO

OS CINCO PILARES DO CRISTIANISMO OU AS CINCO SOLAS DEFENDIDAS POR MARTINHO LUTERO.

Os cinco pilares da fé Cristã:

Os Cinco Solas” que, traduzido literalmente, significa “Os Cinco Somentes”, aqueceram os corações dos reformadores do século XVI e foram os pilares da Reforma Protestante. Neste aniversário de 500 anos da Reforma, a Comunidade Cristã no Brasil e no mundo inteiro reafirmam a importância desses pilares do cristianismo:

Sola Scriptura (Somente as Escrituras),
Solus Christus (Somente Cristo),
Sola Gratia (Somente a Graça),
Sola Fide (Somente a Fé) e
Soli Deo Gloria (Somente a Deus a Glória).

O ponto de partida da reforma religiosa foi o ataque de Martinho Lutero, em 1517, à prática da Igreja de vender indulgências. Martinho Lutero era um monge da ordem católica dos agostinianos, nascido em Eisleben, em 1483, na Alemanha. Após os primeiros estudos, Lutero matriculou-se na Universidade de Erfurt, em 1501, onde se graduou em Artes. Após ter passado alguns anos no mosteiro, estudando o pensamento de Santo Agostinho, foi nomeado professor de teologia da Universidade de Wittenberg.

Lutero admirava os escritos e as ideias de Jan Huss sobre a liberdade cristã e a necessidade de reconduzir o mundo cristão à simplicidade da vida dos primeiros apóstolos. Através de exaustivo estudo, Lutero encontrou respostas para suas dúvidas e, a partir desse momento, começou a defender A doutrina da salvação pela fé. Ele elaborou 95 teses que criticavam duramente a compra de indulgências. Eis algumas delas:

Tese 21 - Estão errados os que pregam as indulgências e afirmam ao próximo que ele será liberto e salvo de todo castigo dos pecados cometidos mediante indulgência do papa.
Tese 36 - Todo cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados e sente pesar por ter pecado tem total perdão dos pecados e consequentemente de suas dívidas, mesmo sem a carta de indulgência.
Tese 43 - Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que dá aos pobres ou empresta a quem necessita age melhor do que se comprasse indulgências.

Esses princípios foram considerados uma afronta à Igreja Católica. Em 1521, o monge agostiniano, já declarado herege, foi definitivamente excomungado pela Igreja Católica, refugiando-se na Saxônia. Lutero não tinha a pretensão de dividir o povo cristão, mas a repercussão de suas teses foi amplamente difundida; e suas ideias, passadas adiante. Através da tradução da Bíblia para o idioma alemão, o número de adeptos às ideias de Lutero aumentou largamente; e, por outro lado, o poder da Igreja diminuiu consideravelmente.

Seus ideais reformistas religiosos desencadearam revoltas e assumiram dimensões politicas e socioeconômicas que fugiram do seu controle. A revolta social instalou-se e o descontentamento foi geral. Os príncipes tomaram as terras pertencentes à Igreja Católica e os camponeses revoltaram-se, em 1524, contra a exploração da Igreja e dos príncipes. Lutero, que era protegido pelos príncipes, condenou a revolta dos camponeses e do líder protestante radical, Thomaz Munzer. Munzer foi decapitado e um grande número de camponeses revoltados foi massacrado pelos exércitos organizados pelos príncipes locais apoiados por Lutero, que dizia “não há nada mais daninho que um homem revoltado...”.

A preocupação de Lutero em defender as aspirações feudais fez com que sua doutrina fosse considerada uma religião, a religião dos nobres. Esses nobres assumiram cargos importantes na Igreja, que foi chamada de Igreja Luterana. A reforma religiosa de Lutero chegou a outros países, como a Dinamarca, Suécia, Noruega, os quais foram rompendo os laços com a Igreja Católica, fomentando a reorganização das novas doutrinas religiosas.

A Deus seja a Glória para todo sempre e eternamente.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

OS 500 ANOS DA REFORMA

DIA 31 DE OUTUBRO DE 2017 FOI COMEMORADO OS 500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE.

Dia da Reforma Protestante. Saiba o que ela trouxe para a educação moderna

No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fixou nas portas da Igreja de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses contra a venda de indulgências. A data marca o início da Reforma Protestante e de um novo momento na história da humanidade. Vários pre reformadores já tinham até sido martirizados e até mortos queimados vivos por tamanha afronta ao papa.

A Reforma Protestante  mexeu com todos os segmentos da sociedade de então. “Nenhum aspecto da vida humana ficou intacto, pois abrangeu transformações políticas, econômicas, religiosas, morais, filosóficas, literárias e nas instituições. Foi, de fato, uma revolta e uma reconstrução do norte da Alemanha”, afirma o escritor Eby Frederick.

Na educação, os impactos foram determinantes. Na Idade Média, a igreja era a única responsável pela organização e manutenção da educação escolar. A partir do século 16, surgiram as nações-estados, que se opuseram ao poderio universal do papa e formou-se a classe média.

O historiador e professor da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, pastor José Carlos de Souza, explica que o comércio, a atividade pública e as próprias igrejas, entre muitos outros setores, possuíam demandas que requeriam cuidadoso preparo. Toda mudança social traz novos desafios.

Certamente, por essa razão, Lutero sentiu-se impelido para falar e se pronunciou de modo enfático sobre a necessidade das autoridades civis investirem na educação e ele próprio se tornou professor dando o exemplo do que queria para o povo.q

Neste contexto, os movimentos da Renascença e da Reforma são precursores de profundas mudanças na concepção de ensino. A educação começa a visar de modo claro e definido a formação integral do homem, o seu desenvolvimento intelectual, moral, físico e espiritual.

Quanto à Cidadania

Martinho Lutero também estimula a criação de escolas para toda a população. Houve forte ênfase ao ensino para suprir as demandas da recém chegada sociedade moderna, com dimensões geográficas, políticas, econômicas, intelectuais e religiosas em transformação.

A contribuição da Reforma no contexto educacional é tamanha que, de acordo com renomados educadores da época, a educação pública teve origem nesta época o movimento já estimulava a educação pública, universal e gratuita, para quem não poderia custeá-la.

Portanto a educação pública, isto é, a educação criada, organizada e mantida pelas autoridades oficiais tais como municípios, províncias, estados começaram com o movimento da Reforma religiosa.

Em correspondências aos conselhos de todas as cidades da Alemanha incentivou para que criassem e mantivessem escolas cristãs; nos textos  publicados em 1524 Martinho Lutero desafia a sociedade a promover uma educação integral. “Lutero queria todos os cidadãos bem preparados, para todas as tarefas na sociedade. Propôs uma escola Cristã que visasse não uma abstração intelectual, mas a uma educação voltada para o dia a dia da vida”.

O pastor luterano Walter Altmann comenta a referência de Lutero para o desenvolvimento da educação. “Rompeu com o ensino repressivo, introduzindo o lúdico na aprendizagem. Amarrou o estudo das disciplinas a um aprendizado prático. Também lutou por boas bibliotecas, dentro de sua ótica cristocêntrica”, revela Altmann no livro ‘Lutero e a Libertação’.

“Pela graça de Deus, está tudo preparado para que as crianças possam estudar línguas, outras disciplinas e história, com prazer e brincando. As escolas já não são mais o inferno e o purgatório de nosso tempo, quando éramos torturados com declinações e conjugações. Não aprendemos simplesmente nada por causa de tantas palmadas, medo, pavor e sofrimento”, escreveu Martinho Lutero.

A aprendizagem construiria cidadãos capacitados, honestos e responsáveis. Era exatamente esta a necessidade do novo modelo de sociedade que surgia na época. De acordo com o pesquisador Evaldo Luis Pauly a rápida divulgação de ideias e concepções por meio da imprensa descoberta por Gutemberg, também contribuiu para que as iniciativas de estímulo educacional crescessem.

O ensino educacional superior

As mudanças e ênfases da Reforma estimularam o surgimento das instituições de ensino. “A história das universidades nos estados alemães durante os séculos 16 e 17 foi determinada pelo progresso da religião e é quase idêntica a do desenvolvimento da teologia protestante”, declara Paul Monroe no livro História da Educação.

Nestor Beck diz que a universidade de Wittenberg atraiu um número crescente de novos alunos, pela fama que passou a ter, entre os anos de 1517 a 1520. A Reforma Protestante deixou a concepção de que a ignorância é o grande mal para a verdadeira religião, por isso, superá-la é uma responsabilidade de todos. “O melhor e mais rico progresso para uma cidade é quando possui muitos homens bem instruídos, muitos cidadãos ajuizados”, dizia Martinho Lutero.

A expansão da reforma

O pensamento e o movimento protestante logo se expandiram. A América do Norte por exemplo contou com a colonização de vários grupos protestantes na chamada segunda reforma. Antropólogos afirmam que nos Estados Unidos o ensino superior cresceu mais livre, democrático e fecundo.

As igrejas cristãs prevalecem no cenário educacional norte-americano no século 17 e início do 18. Após a independência dos Estados Unidos em 1776 e a separação entre igreja e estado, houve uma ênfase ao ensino superior público, secularizado e sob controle do estado.

A igreja reagiu por meio da educação. As confissões, principalmente presbiteriana, batista, congregacional, metodista se lançaram no ensino superior sempre olhando para as lições positivas e bem defendidas e elaboradas por Martinho Lutero.

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

O QUE É HALLOWEEN

O QUE É HALLOWEEN

O Halloween, também conhecido como Dia das Bruxas, é um evento tradicional e cultural, que ocorre basicamente em países de língua inglesa, mas com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos desses países.

O que diz a Bíblia

A Bíblia não faz nenhuma menção ao Halloween, ou Dia das Bruxas. Mas as antigas origens e os atuais costumes dessa celebração provam que ela se baseia em crenças falsas sobre os mortos e os espíritos do mal, ou demônios. Veja “História e costumes do Halloween”.

A Bíblia alerta: “Não haja em seu meio alguém que . . . consulte espíritos ou . . . que invoque os mortos.” (Deuteronômio 18:10-12). Embora alguns encarem o Halloween como diversão inofensiva, a Bíblia mostra que suas práticas não são. Em 1 Coríntios 10:20, 21, a Bíblia diz: “Não quero que vocês tomem parte nas coisas dos demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e também do cálice dos demônios". Bíblia na Linguagem de Hoje.

História e costumes do Halloween

Samhain: De acordo com a Enciclopédia Barsa, “o Halloween tem origem nas festas pagãs de Samhain, celebradas pelos celtas durante a Idade Média, na Bretanha e na Irlanda. Durante os festejos, imensas fogueiras eram acesas no alto das colinas para afugentar os maus espíritos e acreditava-se que as almas dos mortos visitassem suas casas nesse dia.” No entanto, a Bíblia ensina claramente que os mortos “não estão cônscios de absolutamente nada”. (Eclesiastes 9:5). Assim, eles não podem entrar em contato com os vivos.

Usar fantasias e ir de casa em casa pedindo doces: De acordo com o livro Halloween. An American Holiday, An American History (Halloween: um Feriado Americano, uma História Americana), alguns celtas se vestiam de fantasmas para que os espíritos os confundissem com um deles e não os incomodassem. Outros ofereciam doces aos espíritos a fim de apaziguá-los. Na Europa medieval, os clérigos católicos adotaram costumes pagãos locais e incentivavam os fiéis a ir de casa em casa vestindo fantasias e pedindo pequenos presentes em troca de uma oração pelos mortos. Por outro lado, a Bíblia não permite misturar práticas da religião falsa com a adoração de Deus. 2 Coríntios 6:17.

Fantasmas, vampiros, lobisomens, bruxas e zumbis: Já por muito tempo, essas criaturas têm sido relacionadas ao mundo espiritual maligno. A Bíblia é clara ao dizer que devemos nos opor aos espíritos maus, não festejar com eles. Efésios 6:12.

Abóboras decoradas: Na Bretanha medieval, “pessoas iam de porta em porta pedindo comida em troca de uma oração pelos mortos” e carregavam “velas dentro de nabos esculpidos, que simbolizavam uma alma presa no purgatório”. (Halloween, From Pagan Ritual to Party Night [Halloween: Ritual Pagão Transformado em Noite de Festa]). Outros dizem que essas velas eram usadas para afastar espíritos maus. Durante o século 19, na América do Norte, os nabos foram substituídos por abóboras, que eram mais fáceis de encontrar, bem como de esvaziar e esculpir. As crenças por trás desse costume como a imortalidade da alma, o purgatório e as orações pelos mortos, não se baseiam na Bíblia. Ezequiel 18:4. Gl.5.19-21.

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:32-36.

Pr.waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.



quinta-feira, 26 de outubro de 2017

ADVERSÁRIO SEGUNDO A BÍBLIA

ADVERSÁRIO SEGUNDO A BÍBLIA.

"CONHECENDO O NOSSO ADVERSÁRIO À LUZ DA BÍBLIA SAGRADA".

 Satanás, o Adversário.

“VAI-TE, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás” (Mt 4.10).

Satanás (do grego satan, que significa adversário), foi antes um elevado anjo, criado perfeito e bom. Foi designado como ministro junto ao trono de Deus, porém num certo tempo, antes de o mundo existir, rebelou-se e formou-se o principal adversário de Deus e dos homens (Ez 28.12-15).

(1) Satanás na sua rebeldia realizou uma grande rebelião contra Deus e arrastou consigo uma grande multidão de anjos de ordens inferiores (Ap 12.4) que talvez possam ser identificados (após sua queda) com os demônios ou espíritos malignos. Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e sua atmosfera circundante, onde operam limitados segundo a vontade permissiva de Deus.

(2) Satanás, também chamado “a serpente”, provocou a queda da raça humana (Gn 3.1-6).

(3) O império do mal sobre o qual Satanás reina (Mt 12.26) é altamente organizado e exerce autoridade sobre as regiões do mundo inferior, os anjos caídos (Mt 25.41; Ap 12. 7), os homens perdidos (Mt 4.8,9; Jo 12.31; Ef 2.2) e o mundo em geral (Lc 4.5,6; 2 Co 4.4). Satanás não é onipresente, nem onisciente; por isso a maior parte da sua atividade é delegada a seus inumeráveis demônios (Mt 8.28; Ap 16.13, 14).

(4) Jesus veio à terra a fim de destruir as obras de Satanás (1 Jo 3.8), de estabelecer o reino de Deus e de livrar o homem do domínio de Satanás (Mt 12.28; Lc 4.19; 13.16; At 26,18). Cristo, pela sua morte e ressurreição, derrotou Satanás e ganhou a vitória final de Deus sobre ele (Hb 2.14).

(5) No fim da presente era, Satanás será preso e confinado no abismo durante mil anos (Ap 20.1-3). Depois disso será solto por um pouco de tempo, após o que fará uma derradeira tentativa de derrotar a Deus, seguindo-se sua ruína final, que será o seu lançamento no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte. (Ap 20.7-10).

(6) Satanás atualmente guerreia contra Deus e seu povo (Ef 6.11-18), procurando desviar os fiéis da sua lealdade a Cristo (2 Co 11.3) e fazê-los pecar e viver segundo o sistema do mundo ((cf. 2 Co 11.3; 1 Tm 5.15; 1 Jo 5.19). O cristão deve sempre orar por livramento do poder de Satanás (Mt 6.13), para manter-se alerta contra seus ardis e tentações (Ef 6.11), e resistir-lhe no combate espiritual, permanecendo firme na fé (Ef 6.10-18); 1 Pe 5.8,9).

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

AUTORIDADE ESPIRITUAL

AUTORIDADE ESPIRITUAL

As igrejas estão precisando de pessoas que preguem com autoridade espiritual (unção). Não estou dizendo que precisamos de boas pregações, boas técnicas profissionais no púlpito ou uma oratória impecável, muito embora todos os recursos aqui citados possam abrilhantar a pregação e a explanação da palavra de Deus. Estou falando de pregações simples que fazem as pessoas quererem se humilhar diante de Deus e buscarem uma real mudança de vida. Se você quer essa autoridade espiritual, você deve abrir mão de todo tipo de manipulação e pregar a verdade da Palavra de Deus em amor. Veja o que o apóstolo Paulo disse:

"Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos. Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus. Pelo contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus." (2 Coríntios 4:1-2)

Paulo estava falando sobre as suas motivações. Ele não queria agir com má-fé, distorcendo a Palavra de Deus para manipular as pessoas. Pelo contrário, ele decidiu arrancar do seu coração toda raíz de pecado e intenções erradas, ao pregar o Evangelho. Eu acredito que este é o caminho para recebermos a unção e autoridade espiritual - A honestidade e transparência com Deus e com as pessoas.

Sei que é mais fácil identificarmos essas falhas em muitos líderes da atualidade, mas será que conseguimos enxergar pecados em nossas próprias vidas? Se quisermos ser cheios do Espírito Santo e ser exaltados por Deus, devemos primeiramente nos esvaziar de todo pecado e de nossa natureza egoísta e orgulhosa. Em Filipenses 2:5-9 diz que Jesus, mesmo sendo Deus, esvaziou a si mesmo para se tornar servo dos homens, e foi obediente até a sua morte, e morte de cruz! Depois isso, Deus lhe deu a posição mais alta e o nome que está acima de todo nome. Repare que antes de sermos exaltados, há um preço que devemos pagar, e é justamente disso que quero falar. Se você quer ter autoridade espiritual, ou seja, unção de Deus na sua vida:

1) ESTEJA DISPOSTO A SENTAR NO LUGAR DE HONRA "O ÚLTIMO BANCO".

Jesus fala da natureza da humildade daqueles que se humilham debaixo da potente mão de Deus.
No livro de Lucas capítulo 14, Jesus foi convidado para comer na casa de um líder fariseu e outros mestres da lei foram junto com ele. Mas, quando chegaram e foram se assentar, aqueles homens ficaram disputando quem se assentaria nos melhores lugares da mesa. Eles queriam posições de destaque, mas ao perceber isso (v.7) Jesus lhes disse uma palavra bem dura:

"Quando alguém o convidar para um banquete de casamento, não ocupe o lugar de honra, pois pode ser que tenha sido convidado alguém de maior honra do que você. Se for assim, aquele que convidou os dois virá e lhe dirá: ‘Dê o lugar a este’. Então, humilhado, você precisará ocupar o lugar menos importante. Mas quando você for convidado, ocupe o lugar menos importante, de forma que, quando vier aquele que o convidou, diga-lhe: ‘Amigo, passe para um lugar mais importante’. Então você será honrado na presença de todos os convidados. Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado." (Lucas 14:8-11)

Jesus estava mostrando que essa busca por honra e reconhecimentos das pessoas, só nos atrapalha e nos impede de recebermos algo de Deus.

"Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único?" (João 5:44)

"Cuidado com o farizaismo e com os mestres da lei. Eles fazem questão de andar com roupas especiais, e gostam muito de receber saudações nas praças e de ocupar os lugares mais importantes nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes." (Lucas 20:46)

Enquanto continuarmos nos vangloriando, achando que od "dons" são nossos, que o ministério é "nosso", que as obras são "nossas" e que somos melhores do que os outros, não teremos e nem seremos autoridade espiritual. É tão bom quando encontramos pessoas que falam pouco sobre elas e muito sobre o que Deus tem feito, não é verdade? Por isso exalte a Deus e confie que Ele é quem honra as pessoas, no tempo certo.

"...Sejam todos humildes uns para com os outros, porque "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes". Portanto, humilhemo-nos debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele exalte a quem Ele quiser exaltar e no tempo devido que também Ele,  Deus, determinar.

Pr.waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.



terça-feira, 24 de outubro de 2017

O PECADO DA TRANSGRESSÃO

O PECADO DA TRANSGRESSÃO

Existem dois pilares fundamentais da fé Cristã: confiar na salvação de Deus por meio de Jesus Cristo e obedecer à sua autoridade. Confiar e Obedecer.

A Bíblia define o pecado como transgressão (1João 3.4). Em Romanos 2.12, a palavra “sem” lei é o mesmo que “contra” a lei. A transgressão é desobediência à autoridade de Deus; e isto é pecado. Pecar é uma questão de conduta, mas transgressão é uma questão de atitude do coração. O presente século caracteriza-se pela transgressão, e logo o fruto desse pecado aparecerá. A autoridade no mundo está sendo cada vez mais solapada até que, finalmente, todas as autoridades sejam destruídas e a transgressão governe. Saibamos que no universo existem dois princípios: o da autoridade de Deus e o da rebeldia satânica. Não podemos servir a Deus e simultaneamente andar pelo caminho da rebeldia. Satanás ri quando uma pessoa rebelde prega a palavra, pois nessa pessoa habita o princípio satânico. O princípio do serviço tem de ser a autoridade, se obedecemos ou não a autoridade de Deus”.

Na palavra de Deus há linhas específicas de autoridade que devemos obedecer para não estarmos em rebeldia que pode se transformar em rebelião contra o próprio Deus:

1. Em relação a Deus. (Daniel 9.5-9)

2. Ao governo civil. (Romanos 13.1-7, 1Timoteo 2.1-4; 1Pedro 2.13-17)

3. Aos pais. (Efésios 6.1-3)

4. Esposa em relação ao marido no Senhor.  (1Pedro 3.1-4)

5. Aos patrões. (1Pedro 2.18-23)

6. Aos líderes da igreja. (Hebreus 13.17)

7. Uns aos Outros. (Efésios 5.21)

As normas (anti) sociais do politicamente correto, da depravação moral e da inversão de valores querem determinar uma nova modalidade de moral sem qualquer comprometimento com o que é correto e moral verdadeiramente.

Na sociedade moderna de hoje em dia não existe mais o temor a Deus e não consideram pecado a tudo o que no decorrer de todos os séculos até a bem pouco tempo era tido como pecado e transgressão contra Deus.

Os transgressõres,  os devasdos, os omissos e os falsos líderes religiosos que se utilizam do nome de Deus para enganar o povo, terão um acerto de contas com o próprio Deus. Ap. 21.8.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

A DEFESA DOS UNGIDOS DO SENHOR

A DEFESA DOS UNGIDOS DO SENHOR.

AI DE QUEM TOCAR NOS UNGIDOS DO SENHOR

Porque o SENHOR defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam lhes tirará a vida.
Provérbios 22.23.

Rebeldia ou rebelião é como o pecado de feitiçaria diz a palavra de Deus.
1 Samuel 15.23.

Não é bom tocar em um ungido do Senhor (Sl 105.15; 1 Sm 24.6,7). Ai de quem ousa tocar em alguém que tenha recebido a unção divina, mesmo que, aos olhos do homem, aquela pessoa seja tida como insignificante. Deus – o nosso Defensor – não faz nada fora da Sua Palavra, ainda que aquilo pareça necessário. O Senhor é varão valoroso e perfeito nas batalhas, e, uma vez a guerra tendo-se iniciado, não haverá tréguas.

O erro de muitos é não conhecer os termos das alianças que o Senhor firmou com o Seu povo. Quando Golias, pelos seus deuses, amaldiçoou Davi (1 Sm 17.43), o filisteu cavou sua própria cova, pois, naquele momento, mesmo sem saber, colocou o poder divino operando contra si mesmo. Davi, por conhecer o que o Todo-Poderoso havia prometido a Abraão – e, por extensão, aos seus herdeiros –, sorriu e gritou que, naquele mesmo dia, Deus poria aquele adversário em suas mãos (v. 46).

O cristão não é alguém que anda desprotegido. Por motivos que ainda não entendemos, há casos em que, aparentemente, as pessoas que não temem a Deus obtêm sucesso contra nós. No entanto, isso é só questão de tempo; breve o período de oportunidades daquela pessoa passará, e ela verá o quanto o Senhor ama e defende os que depositam a sua confiança nEle. Deus é e sempre será o Guarda de quem verdadeiramente Lhe serve (Sl 91, 121).

Contudo, para experimentarmos essa proteção, temos de saber que o Senhor nunca agirá fora do que está registrado em Sua Palavra, ainda que, algumas vezes, julguemos necessário que Ele faça algo diferente. Ora, o Altíssimo sempre respeita os Seus preceitos e espera que nós também os respeitemos. Ademais, Ele não é injusto nem para com os maus, mas, quando provocamos a Sua ira e Ele passa a agir, ninguém e nada O detêm. Portanto, tenha sempre mãos e vestes limpas (Ec 9.8).

Ai de quem intenta fazer mal contra um dos que creem no Senhor, ainda que, humanamente, aquela pessoa seja taxada como insignificante. Deus proíbe que toquem em Seus profetas e que maltratem os Seus ungidos. Quem agir assim descobrirá que cometeu um erro grave. Antes de tirar Israel do Egito, o Senhor vingou o Seu povo, e Faraó viu o que a ira divina pode fazer contra quem não respeita o povo santo.

Não tenha receio de obedecer ao Senhor. Nada, absolutamente nada, sucederá a você por dar ouvido ao que Ele fala. O demônio ameaça, e, por incrível que pareça, há quem o respeite, mas, se essa pessoa soubesse o que sofrerá nas mãos do inimigo, ela jamais teria desobedecido ao Varão valoroso e perfeito nas batalhas (Is 42.13).

Deus é tardio em irar-Se (Na 1.3a), mas, tendo-Se irado, não há como detê-lO. Com o Senhor em ação, nunca haverá tréguas para o adversário, e, sim, vitória completa para quem serve ao Altíssimo. Ele não para de edificar a torre por falta de recursos, pois estes Lhe são ilimitados. Portanto, quando você entender que algo é seu e orar tomando posse disso, o Senhor Deus operará em seu viver até a vitória total. Assuma sua posição nesta batalha.

Pr.  Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.