quarta-feira, 15 de novembro de 2017

A GRANDE APOSTASIA

A GRANDE APOSTASIA

Mateus 25.1-13


O QUE É APOSTASIA.



Na Bíblia apostasia significa abandono da verdade de Deus. Apostasia é negar verdades fundamentais da Bíblia. O apóstata passa a acreditar em uma interpretação errada da Bíblia ou então rejeita a Bíblia por completo.

A apostasia acontece quando uma pessoa que já conhece a verdade sobre Jesus decide acreditar em mentiras. Essa pessoa rejeita a verdade que aprendeu e segue ensinos errados, que vêm do diabo para desviar do bom caminho (Gálatas 1:6-8). A apostasia pode destruir até pessoas honestas que realmente querem conhecer a verdade.

As mentiras do diabo muitas vezes são misturadas com um pouco de verdade. Isso torna a mentira mais convincente. Se uma pessoa fala bem, com confiança e parece estar a contar a verdade, pode convencer muitas pessoas a acreditar em uma mentira, promovendo apostasia. Pessoas assim se infiltram até nas igrejas e são um perigo para a comunidade, especialmente os mais novos na fé (2 Pedro 2:1-3).

Como evitar a apostasia?

Para evitar a apostasia, você precisa conhecer a verdade. Quem conhece a verdade também consegue reconhecer uma mentira.

Leia a Bíblia – a Bíblia é a palavra de Deus e Deus não mente; a Bíblia nos ensina a verdade e como reconhecer a mentira – João 8:31-32.

Ore – aprofunde seu relacionamento com Deus; quanto mais você convive com o Pai da Verdade, mais afinado ficará seu “detetor de mentiras” natural – 2 Pedro 3:17-18.


Analise – não aceite tudo que uma pessoa diz só: ‘porque sim’; confira se está em conformidade com a Bíblia. 1 Tessalonicenses 5:21


Mateus 25.1-13 – O fenômeno da grande apostasia da igreja nos últimos tempos também será sinal de que está próximo aquele dia. 

A parábola das dez virgens de Mateus 25 demonstra muito bem o que estará acontecendo nos últimos dias.   Esta parábola ressalta o fato que todos os crentes devem constantemente examinar sua vida espiritual, tendo em vista a vinda de Cristo num tempo desconhecido e inesperado. Devem preservar sua fé, para que uma vez chegados o dia e a hora, sejam levados pelo Senhor na sua volta (v. 10). Estar sem comunhão pessoal com o Senhor quando Ele voltar significa ser lançado fora da sua presença e do seu reino.

(1) O que faz a diferença entre o néscio e o sábio é aquele, louco, não reconhecer que o Senhor, ao voltar, Jo 14.3, virá num tempo em que não é aguardado, nem precedido de sinais visíveis específicos (v. 13; ver 24.36,44). Não haverá sinais na natureza, que sejam fenomenais naquele dia. Não haverá aviso de que aquele dia é o dia de Cristo voltar para arrebatar sua igreja. Não haverá homem nenhum, por mais “santo” que pareça ou se apresente diante da humanidade que possa dizer com certeza: “hoje Jesus voltará” ou “amanhã Jesus virá”. É lamentável a fraqueza do ser humano de querer marcar datas para a volta de Jesus.

(2) Cristo mostra aqui em Lc 18.8 que uma grande parte dos crentes estará despreparada no momento da sua volta vv. 8-13. Cristo deixa, pois, claro que Ele não vai esperar até que todas as igrejas locais estejam preparadas para sua vinda.

(3) Note-se que ‘todas’ as dez virgens, tanto as prudentes como as loucas, foram surpreendidas, ao vir o noivo (vv. 5-7). Isto indica que a parábola das dez virgens refere-se aos crentes vivos antes da tribulação e não àqueles durante a tribulação, os quais terão sinais específicos precedendo a volta de Cristo no final da tribulação.

Fica aqui nosso empenho para que você não se deixe enganar, que você não se afaste da comunhão, não se afaste da igreja, não demore muito a voltar à igreja para louvar, adorar e aprender do Senhor a Sua palavra. Os tempos de apostasia chegaram e muitos são tão ocupados com as tarefas do dia a dia que não têm mais tempo para o Senhor, não têm mais tempo para adorar ao Senhor, não têm tempo para as coisas de Deus.

Portanto tomem muito cuidado para que quando o Senhor voltar para buscar a sua igreja não lhe surpreenda estando você vivendo tresloucadamente num mundo de apostasia e muito longe e afastado dos propósitos do Senhor Jesus para você. Compensa você honrar ao Senhor Jesus com toda a sua alma, com todo o seu corpo e com seu espírito. Nunca aceite a ideia de se afastar dos caminhos do Senhor Jesus. Só Jesus Cristo salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve Ele voltará para arrebatar a sua igreja; em breve o noivo vai passar para buscar as virgens prudentes.


Deus abençoe você e sua família.



Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.



terça-feira, 14 de novembro de 2017

AÇÃO SOCIAL DA IGREJA

AÇÃO SOCIAL DA IGREJA.
Mateus 25: 35 - 45.

35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;
36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.
37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?
39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?
40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.

CONCEITO DIDÁTICO DE AÇÃO SOCIAL
DE ACORDO COM A SOCIOLOGIA

Tipologia da Ação Social: Max Weber

Na construção de sua sociologia, Max Weber desenvolve uma tipologia da ação social, entendida por ele como o objeto próprio da investigação sociológica. O primeiro tipo de ação proposto pelo autor é a ação racional referente a fins, que diz respeito às ações nas quais há um objetivo a ser alcançado, e os meios são racionalmente mobilizados com vistas a atingir o fim em questão. Podemos citar como exemplo deste tipo de ação o caso do prisioneiro que, tendo como objetivo recuperar a liberdade, lança mão da delação premiada, considerando as consequências de sua escolha em detrimento da consecução de seu objetivo. O segundo tipo de ação racional elencado por Weber é a ação racional referente a valores, na qual o indivíduo age orientado pela “crença consciente no valor absoluto e inerente a determinado comportamento”, desconsiderando as consequências previsíveis de sua ação, e agindo “a serviço de sua convicção sobre que parecem ordenar-lhe o dever, a dignidade, a beleza, as diretivas religiosas, a piedade ou a importância de uma “causa” de qualquer natureza”. Podemos citar como exemplo deste tipo de ação o Seppuku (ou Harakiri ), um ritual suicida praticado pelos samurais, de acordo com as prescrições do Bushido, o código de conduta samurai.

Weber descreve ainda dois tipos de ações irracionais: a ação afetiva e a ação tradicional. A primeira pode ser entendida como uma expressão do estado emocional do indivíduo, ”trata-se de sublimação, quando a ação afetivamente condicionada aparece como descarga consciente do estado emocional“, podendo ser exemplificada na forma de brigas de trânsito ou crimes passionais. A ação tradicional, por sua vez, diz respeito a “uma reação surda a estímulos habituais que decorre na direção da atitude arraigada”, ou seja, é um tipo de ação que compreende pouca reflexão a respeito de seus fins e meios, desenvolvendo-se de maneira habitual e irrefletida. Podemos citar como exemplo de ação tradicional o fato de vestirmos roupas pretas a fim de expressar o luto.

Exemplos de tipos-ideais

Os tipos-ideais são utilizados por Weber como modo de evitar que as descrições sejam utilizadas de maneira adequada somente ao momento, que segundo o próprio Weber isso era feito pelos historiadores de maneira ambígua, “criadas para satisfazer uma necessidade de expressão adequada, mas cujo significado (...) não foi bem definido”. Entendendo que os conceitos nas ciências sociais não podem se exprimir diretamente da realidade, mas são investidos de valor, utiliza-se os tipos-ideais como forma de tentar delimitar as causas de um fenômeno, mesmo que eles sejam híbridos em seus componentes, tendo “caráter ‘feudal’, noutra parte, caráter ‘patrimonial’, numa terceira, ‘burocrático’ e, numa quarta, ‘carismático’” (Conceitos sociológicos fundamentais).

Exemplos de situações que a ação social da igreja enquanto ação social religiosa,  pode interferir para minimizar e ou melhorar as relações interpessoais e a vivência das pessoas individualmente e em família/comunidade. Tomo aqui como parâmetro social as classes sociais mais pobres,  os excluídos e rejeitados da sociedade/família.

Ação racional com relação a fins: O estudo visando a “ascensão social” – em uma sociedade totalmente meritocrática – pode ser pensado como uma ação visando certos fins. Para se chegar a determinada posição o estudo seria o meio para se atingir tal fim. Nesse exemplo, ainda teoricamente, quanto mais se estuda, maior será o retorno com relação aos ganhos.

Ação racional com relação a valores: O casamento entre membros de famílias que mantêm um mesmo estilo de vida, seja por grupo de status, estamento, estratificação social ou grupo religioso, visando o “bem” do membro do grupo que se casará.

Ação Afetiva: Briga entre famílias, onde uma mata um membro de outra como vingança pela morte de um membro da primeira família.

Ação Tradicional: Quando mudam-se hábitos cotidianos devido à indicações ou “sermões” de padres ou pastores. Anteriormente, o indivíduo possuía uma percepção de um modo de agir com relação a algo – por exemplo, o aborto. Um indivíduo que julgava o aborto válido por determinadas questões racionais, e ao ir na missa ou ao culto e ouvir alguma pregação acerca do aborto, e mostrando a posição de sua igreja sobre aquilo, muda-se de opinião ou sente-se culpado pela legitimação tradicional da igreja.
Nesta e outras questões que envolvem a fé das pessoas e o que a Bíblia diz,  não importam o que as religiões dizem e nem o que os religiosos afirmam; grande parte da população já são bem esclarecidas e aceitam a ação social religiosa como uma ajuda psicológica espiritual para vencer as frustrações de determinadas situações desagradáveis.

Encontramos na Bíblia farto material que ajudam e inspiram a igreja a praticar uma ação social constante e bem direcionada em favor da comunidade. A igreja pode e deve praticar a ação social que venha a interferir na melhora das condições e da convivência da sociedade à sua volta.

A igreja pode interferir com várias ações sociais e em várias situações das pessoas, das famílias e das comunidades no intuito de melhorar a vivência e a convivência,  principalmente em casos de necessidades básicas que os órgãos públicos não conseguem suprir. A igreja estará assim cumprindo seu verdadeiro papel no meio de uma sociedade sofrida e carente de socorro quase que diuturnamente.
Mateus 25.34-45. 1 João 3.17-18. Tiago  2.14-17. Atos 3.6.Deuteronômio 24.19-22. Lucas 6.38.

Exemplos práticos de pessoas que não ficaram só na teoria da ação social:

1. Herbert José de Souza,conhecido como Betinho.

2. Madre Teresa de Calcutá.

3. Obras sociais de casas de recuperação de viciados, mantidas e administradas por igrejas em geral. Etc, etc. 
Este assunto não se esgota e nem se esclarece com tão poucas linhas, mas deixamos aqui nossa sugestão de que em qualquer situação,  além de consultar seu médico ou seu pastor, ou o religioso de sua preferência não se esqueça de verificar na Bíblia se ela aprova ou desaprova aquilo que você acha que deve fazer. Para se praticar uma boa ação, uma ação social que aparece na nossa frente todos os dias e toda hora, devemos consultar apenas nossa mente e nosso coração antes de estender a mão amiga e ajudar alguém.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O PECADO DO INCESTO PARTE I

O PECADO DO INCESTO PARTE I

E subiu Ló de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele; porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas.  Então a primogênita disse à menor: Nosso pai já é velho, e não há homem na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra; Vem, demos de beber vinho a nosso pai, e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai.  E deram de beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe de beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai.  E deram de beber vinho a seu pai também naquela noite; e levantou-se a menor, e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.  E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai.  E a primogênita deu à luz um filho, e chamou-lhe Moabe; este é o pai dos moabitas até ao dia de hoje. E a menor também deu à luz um filho, e chamou-lhe Ben-Ami; este é o pai dos filhos de Amom até o dia de hoje.
Gênesis 19.30-38.

O pecado do incesto é enfaticamente denunciado em muitas passagens bíblicas (cf. Lv 18.6; 20.17). De fato, o Senhor declarou: “Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai, ou filha de sua mãe” (Dt 27.22). Contudo Ló cometeu incesto com suas duas filhas, do qual resultaram as nações de Moabe e Amom.

A solução é tratar o pecado como pecado. Nao há dúvida alguma de que Ló pecou de diversas maneiras, para não dizer nada quanto à violação das leis do incesto que mais tarde Moisés deu como mandamentos a Israel. Ló embebedou-se e pecou com suas duas filhas. Ló poderia ter evitado este duplo pecado de incesto? Claro que sim. Era só ele se manter sóbrio, não entregar sua alma aos prazeres funestos da embriaguez.  A alma reta dele tinha sido perturbada com os muitos pecados por sua longa permanência junto com o povo de Sodoma. Mas nenhum desses pecados recebe aprovação nesta passagem e nem em qualquer parte da Bíblia. De fato, a narrativa pura e simples deste episódio, sem nenhum comentário positivo do escritor, indica que não se pretendeu esconder o horror desses pecados. Ló so saiu vivo de Sodoma por causa da intercessão de seu tio Abraão que suplicou a Deus em favor de Ló e sua família. Aqui está o exemplo do princípio de que nem tudo que a Bíblia narra ela aprova. A Bíblia nunca deixou de mencionar os erros e acertos de ninguém. É a lei da semeadura funcionando. Tem um ditado popular que diz que 'quem planta vento,  colhe tempestade'. As consequências são terríveis e às vezes até desastrosas.

Há ainda outros casos de Incesto na Bíblia

Na Bíblia há três referências explícitas ao incesto, duas no livro de Gênesis e uma no segundo livro do profeta Samuel. A primeira diz respeito a Ló e suas filhas, onde elas embebedam o pai e com ele se deitam para ficarem grávidas e terem filhos com ele (Gênesis 19:30-38). A segunda diz respeito a Abraão, que revela ao rei Abimeleque que Sara de fato era sua irmã (na verdade meia irmã), não somente sua esposa (Gênesis 20:10-16). Já a terceira diz respeito ao relacionamento abusivo,  estupro, de Amnon e Tamar; Amnon possuiu a Tamar à força. Eles eram meio-irmãos por parte de pai, pois ambos eram filhos do rei Davi (2 Samuel 13). Tempos depois, na época de Moisés, no Livro de Levítico 18:6-18 e 20:11-12, foram proibidas as relações incestuosas.

As leis de cada país tratam do assunto, ora proibindo, ora aceitando como normal um relacionamento incestuoso. No Brasil as leis não proíbem e nem liberam; mas é bom que os interessados façam um boa pesquisa nas leis. Também temos nas leis do Brasil todas as proteções legais para cada situação a que se referir tal assunto. Exemplo: se foi por estupro a causa do incesto;  se foi por estupro de vulnerável e ou portadores de necessidades especiais idem; se foi por estupro de menores de 14 anos,  etc. As leis periféricas dão toda a proteção às pessoas que se sentirem ameaçadas e ou forçadas a tais situações. Mesmo no caso de pessoas maiores de idade, se isso for o caso, as pessoas não poderão nem adquirirem direitos matrimoniais ou heranças para os filhos gerados numa dessas situações. As leis sempre mudam. É bom que se faça uma boa pesquisa sobre o assunto.

Então é melhor seguir os conselhos de Deus através de Moisés. Incesto era pecado e continua sendo pecado diante de Deus.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor


domingo, 12 de novembro de 2017

A PARÁBOLA DOS (DEZ) TALENTOS

A parábola dos (dez) talentos

Porque eu coloquei o nome nesta mensagem de: A PARÁBOLA DOS (DEZ) TALENTOS. Não teve outros que receberam talentos também? Claro que sim. Mas foi no intuito de que você pense no tamanho da sua responsabilidade para com Deus. Você trabalharia se não tivesse os dez talentos? Você trabalharia se não tivesse os cinco talentos? Você trabalharia se não tivesse um talento?
No caso aqui da parábola o que recebeu um talento não quis trabalhar para ganhar outros talentos e recebeu a recompensa devida.

Mas eu quero que você imagine o que está acontecendo em sua volta, em nossa volta, quantas pessoas que encontramos e conhecemos que diz que não tem nenhum talento, que é um zero a esquerda, que não é valorizado em nada que faz; que não vai fazer mais nada na vida, que vai ficar de braços cruzados. Quer deixar ficar do jeito que está pra ver como é que fica.

O caso desta parábola veio em boa hora para nos ajudar a ajudarmos alguém nessas situações: Jesus é a esperança. Jesus é a solução.

Certa vez Jesus contou uma parábola sobre um homem rico que saiu de viagem e confiou seu dinheiro a 3 de seus servos. O primeiro servo recebeu 5 talentos (cerca de 175 quilos) de ouro, o segundo recebeu 2 talentos (70 quilos) e o terceiro recebeu 1 (35 quilos). Esse senhor era muito rico!

Passado muito tempo, o senhor voltou para casa e pediu contas aos seus servos. O primeiro servo mostrou como tinha investido seus 5 talentos e ganhado outros 5. O segundo servo também tinha investido e duplicado seus 2 talentos. Por isso, eles receberam os parabéns de seu senhor e foram recompensados. Mas o terceiro servo continuava apenas com 1 talento. Porquê?

Ele tinha enterrado o dinheiro! Por medo de seu senhor e sem querer fazer nada por ele, o terceiro servo tinha decidido que a opção mais segura era não mexer no dinheiro. O senhor ficou muito zangado e lhe disse que deveria ter investido o dinheiro no banco, para receber juros. O servo foi jogado nas trevas e seu talento foi dado ao que tinha 10.

A lição da parábola

A parábola dos talentos mostra como todos teremos de prestar contas a Jesus quando ele voltar. Jesus dá a cada um de nós uma missão, de acordo com nossa capacidade. Para cumprir a missão, ele nos dá recursos, como dons, bens materiais ou conhecimentos. Nós precisamos investir esses recursos para cumprir a missão.
Os primeiros dois servos aceitaram o desafio e seu esforço foi recompensado.

Quando confiamos em Deus e procuramos fazer sua vontade, ele nos ajuda a cumprir nossa missão. E um dia, na ressurreição, receberemos nossa recompensa.

O terceiro servo não amava seu senhor de verdade e desperdiçou sua oportunidade.
Muitas pessoas desperdiçam seus recursos e não atendem ao chamado de Deus. Isso mostra que seu coração não é voltado para Deus e que não o amam. No fim, o resultado será castigo.

O tamanho do sucesso não é o mais importante para Deus. Tanto o servo com 10 talentos quanto o servo com 4 receberam a mesma recompensa. O mais importante é o coração. Deus se alegra de quem tem o coração pronto para o servir.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


sábado, 11 de novembro de 2017

HÁ UNÇÃO EM GILEADE

HÁ UNÇÃO EM GILEADE.

“A UNÇÃO FAZ A DIFERENÇA”

GILEADE: Região pedregosa. 1. Território montanhoso ao oriente do Jordão, ocupado por Gade, Rúben, e a meia tribo de Manassés - por vezes a palavra significa toda a região que fica ao oriente do rio Jordão (Dt 34.1 - Js 22.9 - Jz 20.1). o país era acidentado, rico de florestas, com ricas pastagens (Nm 32.1), e produzia especiarias e gomas aromáticas (Gn 37.25 - Jr 8.22 - 46.11). Ali acampou Jacó quando foi alcançado por Labão (Gn 31.21,25) - foi tomado pelos israelitas (Nm 21.24, 25, 32 a 35 - Dt 2.32 a 36 - 3.1 a 10) - era a terra de Jair (Jz 10.3) - de Jefté (Jz 11.1,7 a 11), e de Elias (1 Rs 17.1) - foi refúgio dos israelitas, quando se livravam dos filisteus (1 Sm 13.7), refugiando-se ali também os filhos de Saul (2 Sm 2.8, 9), e mais tarde Davi quando fugia de Absalão, que o seguiu até aqueles sítios (2 Sm 17.24,26) - e no reinado de Jeú foi o país de Gileade conquistado por Hazael, rei da Síria (2 Rs 10.33). o ‘bálsamo de Gileade’ era a seiva de uma árvore que cresce naquela região. É uma substância branca, viscosa, que depressa se coagula, e é de valor para cura de inflamações. No tempo de Alexandre Magno valia duas vezes o seu peso em prata. Maanaim, a capital meridional de Gileade, ainda hoje existe com o nome de Mukhmah. Ao norte havia o lugar de Jabes-Gileade, que hoje se chama Wadi-Yabir. Ao noroeste de Rabate-Amom, na parte sul, as ruínas de Jubeiá indicam o sítio de Jogbeá, sendo até este lugar que os midianitas foram perseguidos por Gideão (Jz 8.11). Sucote, para onde se dirigiu Jacó depois que Esaú se apartou dele, acha-se hoje identificado com Tell Der"ala, ao norte de Jaboque, e Mispa com Sufe.
2. A palavra Gileade também se encontra como nome de pessoa (Nm 26.29 - Jz 11.1 - 1 Cr 5.14).

“ O Bálsamo de Gileade”

... não há bálsamo em Gileade?


“ Quando se assentaram para comer, levantaram os olhos e viram a caravana de ismaelitas que vinha de Gileade; nos seus camelos traziam especiarias, bálsamo e mirra, que levavam para o Egito”.

Os irmãos de José o lançaram em uma cisterna por causa de seus sonhos. Enquanto decidiam o que fariam do sonhador, avistaram uma caravana de ismaelitas vinda de Gileade e que traziam de lá, consigo, entre outras coisas, bálsamo.

Neste trecho, observamos algumas verdades profundas. O Egito simboliza o mundo atual em que vivemos, avançado em tecnologia, rico, poderoso, enquanto Gileade representa a Igreja do Senhor. Assim como o Egito precisa de Gileade para obter bálsamo, o mundo necessita da Igreja. Assim como Gileade possuía um remédio importante para todo o mundo antigo, a Igreja possui um remédio para curar as feridas mais profundas causadas pelo pecado, que é a Santa Palavra de Deus.

Quando verificamos o significado da palavra bálsamo no dicionário, verificamos para ela três definições: a primeira, como já disse, é a de uma substância extraída de plantas com propriedades medicinais, ou seja, remédio. É o bálsamo de Gileade que é poderoso para curar todas as suas enfermidades, físicas ou não, desde que você creia nessa verdade. Pelo poder da Palavra operando em nossos corações o Senhor Jesus cura, liberta e purifica.

A segunda definição da palavra bálsamo é a de consolo, alento. Essa verdade é aclarada nas escrituras. Diz a Palavra de Deus que, quando José foi surpreendido por seus irmãos, já sendo governador do Egito, seu pai Jacó, sem saber da verdade, lhe enviou, entre diversos presentes, um pouco de bálsamo. José entendeu aquilo espiritualmente, como se Deus estivesse lhe dizendo: “Filho, até aqui você passou altos e baixos, mas estive sempre contigo e, hoje, consolo a tua vida plenamente”. A Palavra de Deus é consolo para os nossos corações. Meu querido irmão, por maiores que sejam as dificuldades que o Senhor tem-no feito atravessar, saiba que haverá um dia em que ele usará aqueles que caluniaram-no e se levantaram contra você e seu chamado para lhe trazerem consolo e alento.

E a última definição é a de unguento, perfume. Este é um ministério citado no texto de João 12, no episódio do jantar de Betânia. Diz a Palavra que estava Jesus reunido com Lázaro e com todos os discípulos, mais ou menos como uma reunião evangélica, num culto de louvor a Deus. Estavam os crentes e o Senhor dos crentes entre eles, mas o clima de monotonia era visível, parecia que o fato de Jesus estar lá não era o bastante para a alegria de todos eles. De repente, surge, no meio da mesmice, uma real adoradora, que possuía consigo um arretel ungüento (bálsamo) de nardo puro, de muito preço e ela ofereceu aquilo ao mestre, ungindo seus pés e secando com seus cabelos. Ela ofereceu algo além de todos. Ela tinha o bálsamo em sua vida, tinha a Palavra de Deus consigo e, por isso, entendeu que tinha que oferecer o melhor para Jesus. Ela entendeu que a estrela não devia ser Lázaro, o homem que morreu mas ressuscitou, mas sim, aqu’Ele que é poderoso para ressuscitar a todos quanto Ele quiser, Jesus Cristo, Senhor dos Senhores e Rei dos Reis. Sua adoração foi tão sincera, tão plena, que a Bíblia diz que o cheiro do bálsamo invadiu toda a casa. Através de uma vida, Deus é poderoso para inflamar dezenas de pessoas.

Mas só vamos entender do bálsamo de Gileade, a partir do momento que entendermos Jeremias 8:22. "Porventura, não há bálsamo em Gileade? Ou não há médico?” Quisera cada um de nós podermos entender e glorificar o médico de Gileade, o Mestre da Igreja, o Senhor Jesus Cristo; Rei dos Reis e Eterno Senhor. Ele é médico por excelência e pode todas as coisas. Você já se consultou com Ele hoje ?

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


sexta-feira, 10 de novembro de 2017

UM PROFETA DE DEUS NO PALÁCIO

UM PROFETA DE DEUS NO PALÁCIO

2 Crônicas 14.11
A história mais completa está em 2Crônicas capítulos 14, 15 e 16. Na verdade vamos ver o testemunho fiel de dois profetas,  Azarias e Hanani, que foram usados por Deus para falar e instruir da parte de Deus o rei Asa,  que, em parte, também foi temente a Deus.

Na Bíblia temos poucos reis e outros governantes que foram tementes a Deus, como Melquisedeque, José, Josué, Neemias, Davi, Ezequias, Samuel, Ester, Josafá, etc. É uma bênção em todos os sentidos um governante ou executivo que antes de tudo é servo de Deus. Quando teremos isso, de verdade, em nossa pátria? Continuemos todos a clamar a Deus para que um avivamento mesmo, venha urgente sobre a igreja para tirá-la dos entraves em que se encontra, retardando a sua marcha. Um avivamento que alcance também os governantes, dirigentes e líderes de todos os escalões.

1. O mensageiro de Deus e sua imagem (v.1).
Trata-se do profeta Azarias, filho de Obede. Sabia-se assim quem era ele e de onde procedia. Muitos hoje enganam com facilidade as ovelhas porque a direção do trabalho nada verifica sobre eles; quem são, donde vieram, o que fazem, o que pregam, como procedem, inclusive entre os seus, entre sua igreja, e nos púlpitos. Uma pessoa dessas, obreiro ou leigo, sozinho ou em grupo, estorva o avivamento, além de outros estragos já conhecidos, como o das finanças, e a venda de textos e gravações sem conteúdo, sem forma e vazia (como a terra caótica, em Gn 1.2).
a) O profeta Azarias. Seu nome era muito conhecido naquela época, significa 'Deus ajuda' (v.1), e sua mensagem foi de grande efeito espiritual e continua a ser através dos séculos. Há homens e mulheres de Deus quase esquecidos (como Azarias), na Bíblia e na história da igreja. Outros são até anônimos, mas Deus conhece bem a todos. Isto é o que mais importa. Não é a propaganda em si que realiza a obra de Deus, mas a sua unção, seu poder e sua presença nas pessoas. Azarias era conhecido pelo nome (por ser íntegro), e pela sua mensagem (por seu efeito espiritual).
“Então veio o Espírito de Deus sobre...” Isto dá a impressão que Azarias estava em expectativa na presença do Senhor, talvez no templo ou em casa, quando o Espírito veio sobre ele, isto é, revestiu-o para aquela missão específica. O “então” também pode referir-se ao conteúdo do capítulo precedente (o capítulo 14), isto é, a vitória que Deus acabara de dar a Asa, sobre o etíope Zerá.

2. A mensagem do profeta de Deus (vv.2-7). O rei Asa estava nesse momento retornando vitorioso da guerra. O general etíope Zerá atacou de surpresa o reino de Judá com um gigantesco exército de cerca de 1 milhão de soldados. Asa confiou em Deus e invocou o seu nome como o Deus da vitória. Deus interveio na hora, feriu o inimigo e deu vitória a Israel.
Asa, desde o início de seu governo começou a purificar a nação da idolatria, da imoralidade e a conclamar o povo a arrepender-se dos seus pecados e voltar-se para Deus (14.3-5). Era o preparo dos corações para o avivamento espiritual. Estamos hoje num tempo em que ninguém se dói, nem se aflige pela honra de Deus, sua obra, sua Palavra, seu louvor, sua casa. Só se ouve falar em “mover do Espírito”, quando não é verdade e sim encenações orquestradas, insinuadas, salvo as exceções que sempre houve e haverá.
Asa interrompera as reuniões e providências pró-avivamento para defender-se do ataque esmagador dos etíopes.
a) O profeta saiu ao encontro do rei (v.2). Ele foi ao encontro do rei não para aplaudi-lo, elogiá-lo, mas para dizer-lhe que sua vitória viera de Deus (“O Senhor está convosco”, v.2); mas muito mais para apressar-se para completar o que começara: o preparo do caminho do Senhor para um avivamento sobre aquele povo: “Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa”(v.8).
b) A mensagem é a mesma. “Ouvi-me, Asa”(v.2). Foi algo muito solene e santo. Aquele profeta quase anônimo dirigir-se com autoridade divina ao rei e a todo o exército com confiança que só Deus dá e entregar a mensagem do Senhor, no momento certo, para a pessoa certa, no lugar certo e para a finalidade certa. Precisamos mais e mais desse mensageiro de Deus hoje, sem presunção, sem idéia de grandeza, ocupado tão somente em transmitir a mensagem do Senhor.
Na expressão inicial “Ouvi-me, Asa”, infere-se Deus dizer-lhe: “Não pense que só porque você ganhou a guerra, tudo está bem espiritualmente”. Asa sabia que o povo tinha traído o Senhor, adorando outros deuses. A presença e a bênção de Deus depende de O buscarmos e de não O deixarmos (v.2). Os inovadores e truncadores da sã teologia andam acima e abaixo ordenando “pela fé” o que Deus deve fazer, como se Deus fosse um homem mortal. Evitemos esses tais. Achamos a Deus se O buscarmos (vv.2,4,15), e, se O obedecermos seremos por Ele abençoados em Cristo, nosso Salvador e Senhor (v.2).

3. A necessidade de retorno a Deus (vv.3-6).
A primeira parte da mensagem profética de Azarias aponta para o presente (v.2); a segunda parte ao passado espiritual do povo; o que ocorrera entre eles (vv.3-6). Tudo aí alude ao passado, cuja trajetória e experiências fornecem lições para o presente. É o “lembra-te”, da Bíblia, como em Lc 17.32; Dt 24.9; Ec 12.1; Ap 3.3.
a) O povo sem Deus. “Sem o verdadeiro Deus” (v.3). Isto é, o povo não tinha o verdadeiro Deus, mas pensava que tinha. Como na época dos Juízes, quando o povo não tinha rei, e daí cada um fazia como queria e ficava por isso mesmo. Esse tipo de igreja cresce rápido e com facilidade; é óbvio; sem doutrina regedora; sem compromisso (Jz 21.25).
b) O povo sem sacerdote. Para cuidar do povo e conduzi-lo a Deus (Lv 10.10,11). É hoje os encargos principais do santo ministério (Ef 4.11-16). Assim já estivera Israel e agora eles estavam à beira disso outra vez.

4. Quanto ao rei Asa, infelizmente não seguiu os conselhos dos profetas e desprezou o que Deus fez por ele. Incluo aqui outro profeta chamado Hanani que ministrou ao rei as palavras proféticas de Deus quando este sofreu uma terrível enfermidade.
a) O rei Asa se engrandeceu,  se ensoberbeceu, tomando várias atitudes que não agradaram a Deus. Deus o advertiu que ele deveria ter buscado a Ele e não os médicos quanto a sua enfermidade da qual não conseguiu livrar-se dela.

5. Quanto aos profetas Azarias e Hanani,  no palácio ou fora dele,  continuaram sendo fiéis a Deus; no caso de Hanani, por exemplo, o rei Asa mandou até espanca-lo. Porem exerceram um ministério autêntico da parte do Senhor, não se corromperam por causa das riquezas terrenas e nem por intimidações. Falaram as verdades que Deus mandou falar ao rei.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A ORAÇÃO É A CHAVE DA VITÓRIA

A ORAÇÃO É A CHAVE DA VITÓRIA

Orar não pode ser opcional na nossa vida, pois é por meio da oração que entramos em comunhão com Deus e abre caminho para que Ele realize todos os planos que tem para nossas vidas.

Neste momento comece a leitura da Bíblia para que Deus possa falar com você. Procure compreender que oração é essencial para sua vida e também para que os propósitos d’Ele se cumpram através de você.

Para nunca se esquecer de orar, tente decorar um versículo todos os dias. O de hoje, por exemplo, poderia ser este:

Filipenses 4:6

"Não andeis ansiosos de coisa alguma. Em tudo, porém sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições pela oração e pela súplica com ações de graças”.

O de amanhã poderia ser este:

Mateus 6:33
"Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas".

Deus sempre tem um propósito a realizar em nossas vidas; mas é  preciso que estejamos dispostos a orar para que se estabeleça Sua vontade, seus propósitos aqui na Terra.  Nossa oração tem o objetivo de preparar um caminho para que Deus realize Sua vontade em nossas vidas.

 Nós, os seres humanos, devemos orar para que a nossa vontade seja sempre fazer com que a vontade de Deus prevaleça em nossas vidas.

1 João 5:14-15
"E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que Ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito".

É através da oração que nós colocamos nossas ansiedades nas mãos de Deus, crendo que Ele é poderoso para nos dar paz interior e dar-nos estratégias para resolver nossos problemas da melhor maneira possível para nosso crescimento espiritual. Quando somos iluminados por Deus, em nossa consciência, sobre nossos pecados, devemos imediatamente pedir perdão a Deus através da oração, pedindo para sermos lavados pelo seu sangue de Jesus, crendo que nossos pecado serão perdoados. Podemos dizer que a oração é o nosso termômetro espiritual, quando nós não conseguimos orar, indica que não estamos bem espiritualmente.

Devemos aprender a observar o falar divino em nosso espírito enquanto estamos orando, pois Deus se comunica conosco através de nossa intuição, que é uma das partes do nosso espírito, mas cabe a nós, utilizando o nosso conhecimento bíblico, discernirmos se é ou não de Deus este falar, pois o inimigo pode também tentar nos enganar, lançando pensamentos em nossa mente que sutilmente nos induzirão ao pecado.
Vamos analisar a oração do Pai nosso que se encontra em Mateus 6:5-13:

5 E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.

8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.

9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

10 venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;

13 e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

A oração não é algo formal para atrair a atenção do homens como faziam os fariseus, eles foram chamados de hipócritas (v. 5). Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes ao dia, segundo as leis herdadas dos antepassados, e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração, onde quer que estivessem. Por isso, com frequência eram obrigados a orar em público, e os judeus, admirados, sempre os surpreendiam em sua prática nas esquinas das ruas. A oração passou a ter, então, caráter de mero ritualismo, sem consistência espiritual, onde o que contava era a exterioridade sofisticada de palavras vazias para receber o louvor humano.

A oração também não é como a reza, uma repetição interminável de enunciados que não traduzem os sentimentos do coração (v. 7). Este era o costume dos gentios, adeptos das religiões politeístas, que horas a fio repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante de seus deuses, o que mereceu a veemente reprovação do Senhor Jesus, pois o mesmo estava ocorrendo com os praticantes da religião judaica.

MAS AFINAL O QUE É A ORAÇÃO

A melhor definição encontra-se, é obvio, na Bíblia. Nenhum conceito teológico expressa com a mesma clareza e simplicidade o que ela significa. A oração é, segundo as Escrituras, uma via de mão dupla através da qual o crente, com seu clamor, chega à presença de Deus, e este vem ao seu encontro, com as respostas.

Jeremias 33:3
"Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes."
A oração é fruto espontâneo da consciência de um relacionamento pessoal com Deus o Todo Poderoso, onde não há espaço para o monólogo, pois quem ora não apenas fala, mas também precisa estar disposto a ouvir. É um diálogo onde o crente aprofunda sua comunhão com Deus e ambos conversam numa linguagem que tem como intérprete o Espírito Santo.

Romanos 8:26-27
"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos."

A Bíblia é o livro da oração. Suas páginas evocam grandes momentos da história humana que foram vividos em oração. Compare Josué 10:12-15 e 2 Reis 6:17 :


Josué 10:12-15
"e os sidônios, e os amalequitas, e os maonitas vos oprimiam, e vós clamáveis a mim, não vos livrei eu das suas mãos? Contudo, vós me deixastes a mim e servistes a outros deuses, pelo que não vos livrarei mais. Ide e clamai aos deuses que escolhestes; eles que vos livrem no tempo do vosso aperto. Mas os filhos de Israel disseram ao SENHOR: Temos pecado; faze-nos tudo quanto te parecer bem; porém livra-nos ainda esta vez, te rogamos.;"

2 Reis 6:17
"Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu."
Desde o seu primeiro livro, Gênesis, até Apocalipse, fica claro que orar é parte da natureza espiritual do ser humano, assim como a nutrição é parte do seu sistema fisiológico. Os grandes fatos escatológicos, como previstos no último livro da Bíblia serão resultado das orações dos santos, que clamam a Deus ao longo dos séculos pelo cumprimento de sua justiça.

Leia também:Apocalipse 5:8
"e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos,";

Apocalipse 8:3-4
"Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono; e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos."

Orar não pode ser visto como ato de penitência para meramente subjugar a carne. Em nenhum momento a Bíblia traz esta ênfase. Oração não é castigo (assim como a leitura das Escrituras), idéia que alguns pais equivocadamente passam para os filhos, quando os ordena a orar como disciplina por alguma desobediência. Eles acabam criando uma verdadeira repulsa à vida de oração, desconhecendo o verdadeiro valor que ela representa para as suas vidas, por terem aprendido pela prática a reconhecê-la apenas como meio de castigo pessoal. Ao contrário, se aprenderem que orar é ato que eleva o espírito e brota de maneira espontânea do coração consciente de sua indispensabilidade, como ensina a Bíblia, saberão cultivar a oração como exercício de profunda amizade com Deus que resulta em crescimento espiritual.

Colossenses 1:9
"Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;"
De igual modo, o mesmo acontecerá conosco.

Podemos observar o valor da oração observando os heróis da fé descritos em Hebreus 11, que exercitaram sua fé através da oração. Não só eles, mas outros personagens da Bíblia tiveram igual experiência.

Experiência de Abraão

Abraão subiu ao monte Moriá, para o sacrifício de Isaque, porque seu nível de comunhão com Deus através da oração era tal que ele sabia tratar-se de uma prova de fé.
Gênesis 22:5-8
"Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos."
É o exemplo da oração que persevera e confia.

Experiência de Enoque.

Enoque vivenciou a oração de maneira tão intensa que a Bíblia o denomina como aquele que andava com Deus.
Gênesis 5:24
"Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si."
É o exemplo da oração em todo o tempo.

Experiência de Moisés.

Moisés trocou a honra e a opulência dos palácios egípcios porque teve o privilégio de falar com o Senhor face a face e manter íntima comunhão com ele por toda a vida. Leia Êxodo 3:1-22 e Êxodo 4:1-17.
Ele é o exemplo da oração que muda as circunstâncias.

Experiência de Elias.

Entre os profetas destaca-se, Elias, cujo exemplo Tiago aproveita para ensinar o que o crente, sujeito às mesmas fraquezas, pode diante de Deus.
Tiago 5:17-18
"Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos."
É o exemplo da oração que supera as deficiências humanas.

Esses heróis da fé são as testemunhas mencionadas em Hebreus 12:1.

Hebreus 12:1
"Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,". Ou seja, se eles, que não viveram na dispensação do Espírito Santo, tiveram condições de viver de modo tão intenso na presença de Deus, quanto mais o crente, hoje, que conta com o auxílio permanente e direto do Espírito Santo, movendo-o para uma vida de oração. Todos os crentes necessitam, devem e podem ter a mesma vida de oração que os santos da Bíblia e tantos outros que a história eclesiástica registra, como George Muller, João Hide, Lutero e Watchman Nee.

Jesus é o maior exemplo de dedicação à oração.

O maior exemplo de oração, no entanto, foi o próprio Mestre, Jesus. Sendo Ele o Filho de Deus, cujos atributos divinos lhes asseguravam o direito de agir sobrenaturalmente, podia dispensar a oração como prática regular de sua vida. No entanto, ao humanizar-se, esvaziou-se de todas as prerrogativas da divindade e assumiu em plenitude a natureza humana.
Filipenses 2:5-8
"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz."
Ele experimentou todas as circunstâncias inerentes ao homem, inclusive a tentação.
Hebreus 4:15
"Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.";
Mateus 4:1-11 "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram."

Ora, isto significa que o Senhor dependeu tanto da oração como qualquer outra pessoa que se proponha a servir integralmente a Deus. Ela foi o instrumento pelo qual pôde suportar as afrontas, não dar lugar ao pecado, tomar sobre si o peso da cruz e vencer o maligno.

Mateus 26:36-46
"Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres. E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados. Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Então, voltou para os discípulos e lhes disse: Ainda dormis e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima."
Os evangelhos registram a vida de oração do Mestre. Ele orava pela manhã:
Marcos 1:35
"Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava."
Ele orava à tarde:
Mateus 14:23 "E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só."
E passava noites inteiras em comunhão com Deus
Lucas 6:12
"Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus."
Se Ele viveu esse tipo de experiência 24 horas por dia, de igual modo Deus espera a mesma atitude de cada crente. Não apenas uns poucos minutos, com palavras rebuscadas de falsa espiritualidade, para receber as honras dos homens, mas em todo o tempo, como oferta de um coração que se dispõe a permanecer humildemente no altar de oração.

A oração modelo, registrada em Mateus 6:9-13, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as "vãs repetições" dos gentios. Seria uma incoerência. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. Ela não é uma oração universal, mas se destina exclusivamente àqueles que podem reconhecer a Deus como Pai, por intermédio de Jesus Cristo.
A oração de quem crê, sincera e completa em seu objetivo, traz em si estes aspectos:
Reconhecimento da soberania divina (Pai nosso, que estás nos céus,);
Reconhecimento da santidade divina (santificado seja o teu nome;);
Reconhecimento da vinda do reino no presente e sua implantação no futuro (venha o teu reino;);
Submissão sincera à vontade divina (faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;)
Reconhecimento que Deus supre as nossas necessidades pessoais (11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;);
Disposição de perdoar para receber perdão (e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;);
Proteção contra a tentação e as ações malignas (e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal);
Desprendimento para adorar a Deus em sua glória (pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!).

Uma oração eficaz tem os seguintes requisitos:

1) Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira.
Marcos 11:24
"Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.";
Marcos 9:23
"Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê.";
Hebreus 10:22
"aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.",
Tiago 1:17
"Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.";
Tiago 5:15
"E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados."

2) Nossas orações devem ser feitas em nome de Jesus, ou seja, devem estar em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor.
João 14:13-14
"E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei."
3) A nossa oração deve ser feita segundo a vontade de Deus que muitas vezes nos é revelada pela sua palavra, que por sua vez deve ser lida com oração.
Efésios 6:17-18
"Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos".
1 João 5:14
"E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.".
Mateus 6:10
"venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;".
Lucas 11:2
"Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;".
Mateus 26:42
"Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade."
4) Devemos andar segundo a vontade de Deus, amá-lo e agradá-lo para que Ele atenda as nossas orações.
Mateus 6:33
"buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.".
1 João 3:22
"e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.".
João 15:7
"Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.".
Tiago 5:16-18
"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.".
Salmos 66:18
"Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido.".
Provérbios 15:8
"O sacrifício dos perversos é abominável ao SENHOR, mas a oração dos retos é o seu contentamento.".

5) Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes.
Mateus 7:7-8
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á.".
Colossenses 4:2
"Perseverai na oração, vigiando com ações de graças.".
1 Tessalonicenses 5:17
"Orai sem cessar.".
Salmos 40:1
"Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.".

Em princípio, aquele que crê em Deus deve orar em todo o tempo.
1 Tessalonicenses 5:17
"Orai sem cessar."
Efésios 6:18
"com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos"
É um estado permanente de comunhão com Deus, onde o seu pensar está ligado as coisas que são do alto.
Colossenses 3:2
"Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;".
É uma condição que não dá lugar para ser atingido pelos dardos inflamados do inimigo, pois seu espírito está sempre alerta, através da oração. É necessário, no entanto, ter momentos específicos de oração pela manhã, à tarde ou à noite, como fez o nosso Senhor Jesus. Orações públicas, como as que se fazem nos cultos, são também uma prática bíblica, desde que não repitam o formalismo, a exterioridade e a hipocrisia dos fariseus. O Senhor Jesus mesmo, por diversas vezes, orou publicamente:
João 11:41-42
"Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.".

O lugar onde se mede a intensidade da comunhão do crente com Deus é no seu "lugar secreto", onde esta a sós com o Ele.
Mateus 6:6
"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.".
É ali, sozinho, com as portas fechadas para as coisas que o cercam e abertas para o Senhor, que ele de fato revela se a oração é para si mera formalidade ou meio que o conduz à presença de Deus para um diálogo íntimo, pessoal e restaurador com Aquele que deseja estar lado a lado com seus filhos.
Entenda que: "A menos que exista tal lugar, a oração pessoal não se manterá por muito tempo nem de maneira persistente".
A oração do crente não tem como propósito atrair a atenção dos homens, mas é o meio por excelência de seu encontro pessoal com Deus, para que cresçamos em fé e vivamos uma vida cheia do Espírito Santo, guardando-nos do maligno. Jesus é o Senhor.
Espero que tenha compreendido a importância da oração para sua vida e que tenha visto em Jesus o maior exemplo. Jesus, sendo Deus, tomou a forma de homem, abdicou o direito de agir sobrenaturalmente e mostrou-nos que é perfeitamente possível para um homem ser amigo íntimo de Deus e ter total comunhão com Ele.
Não deixe de orar agora, coloque tudo que está em seu coração diante de Deus e converse com Ele. Deus resolve tudo. Ore mais um pouco. A melhor forma de agradar a Deus é a gratidão.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

MULHER, ESTÁS LIVRE

MULHER, ESTÁS LIVRE.

Lucas 13.10-13.

Essa afirmação foi feita pelo próprio Senhor Jesus. Uma das maiores verdades do ministério terreno de Jesus foi essa; as pessoas estavam sedentas por libertação, curas e outros milagres que só encontravam em Jesus conforme a afirmação deste texto bíblico. Somente Jesus liberta de verdade.

"JESUS CRISTO É O ÚNICO QUE VERDADEIRAMENTE TEM O PODER DE LIBERTAR O SER HUMANO DAS GARRAS DE SATANÁS".

Porque dizemos que Ele é o único?
Por causa dos seus ATRIBUTOS exclusivos:

1. JESUS É O ÚNICO QUE REALMENTE AMA O SER HUMANO COMO ELE É.

Ninguém mais percebeu a presença daquela mulher arqueada, encurvada, nem se comoveu com o seu prolongado sofrimento. Somente Jesus se importou com ela.

 "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" - Romanos 5.8.

2. JESUS É O ÚNICO QUE TEM PALAVRA DE VIDA.

Quebrando os tabús daquela época, Jesus falou em público com aquela mulher; Jesus trouxe à ela uma palavra de vida, a esperança de uma solução para sua enfermidade que era um tipo de possessão demoníaca. Pelo poder da palavra de vida Jesus deu um renovo, uma nova esperança para aquela mulher.

Noutra oportunidade o apostolo Pedro disse: "Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna" - João 6.68.

3. JESUS É O ÚNICO QUE TEM PODER SOBRE OS DEMÔNIOS.

 Ele ama, Ele se importa com as pessoas,  profere palavra de vida, palavras de verdade; mas Jesus não pára por aí, não! Ele continua agindo no sentido de libertar o ser humano da ação dos demônios e do poder das trevas para os abençoar.

"Em meu nome expelirão demônios" - Atos 16.17.

4. A AÇÃO LIBERTADORA DE JESUS

Essa mulher tinha algo dentro dela que fazia ela ficar doente, ela era uma mulher torta, encurvada;  o trabalho de satanás é entortar as pessoas, ele nunca vai endireitar uma pessoa, isso quem faz é o Senhor Jesus, que veio para trazer vida e vida em abundância, Ele é quem cura e endireita as pessoas. Essa mulher entrou justamente na sinagoga em que Jesus estava pregando a Palavra; Jesus ao ver a mulher parou a pregação, talvez essa mulher não esperava que esse dia fosse o dia da sua cura, quando ela entrou na sinagoga ela não viu Jesus, mas Jesus viu ela e a chamou para que chegasse perto d'Ele, ela talvez pensou em ir para sua casa para não ser exposta, pois com certeza já tinha passado por situações difíceis e vexatórias, mas ela foi até Jesus e Ele disse: “E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus” Lucas 13: 12-13.

A mulher viu o Senhor face a face e Jesus ainda lhe disse: Mulher hoje acabou a tua dor, o teu sofrimento, a tua vergonha, esse é o Senhor que cura, que endireita, que trás as promessas a luz e nos vê mesmo quando não conseguimos vê-lo.

Conclusão:

Por causa do Seu eterno e perfeito amor, do Seu poder pessoal e do poder libertador exclusivo da Sua Palavra, podemos afirmar com toda convicção que Jesus Cristo é o único que pode libertar o ser humano das garras de Satanás e do poder das trevas. Creia no Senhor Jesus hoje ainda e Ele te abençoará ricamente.
Creia no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor



terça-feira, 7 de novembro de 2017

A VITÓRIA DE CRISTO E SEU POVO



A CELEBRAÇÃO DA VITÓRIA DE CRISTO E DE SEU POVO

Texto básico:  Apocalipse 19.1-21


O capítulo 19 de Apocalipse registra o júbilo no céu pela vitória de Jesus sobre os inimigos do seu povo. O regozijo aqui registrado não deve ser entendido como resultado apenas da queda de Roma, mas sim, e principalmente, da vitória da retidão e da verdade. O capítulo 18 é o capítulo dos “AIS” e o capítulo 19 é o capítulo dos “ALELUIAS”

1. Júbilo no Céu

"Depois destas coisas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus, porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. Segunda vez disseram: Aleluia! E a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos. Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia! Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes. Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus. Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia" (19.1-10).
João ouviu primeiro um grande som de uma grande multidão. É um cântico que atribui a Deus a libertação, a glória e o poder, por causa dos retos juízos sobre a Roma iníqua e perseguidora. Não é propriamente um cântico de alegria pelo mal que sobreveio a Roma; é mais um cântico de regozijo pela vitória da retidão e da verdade. Por sobre as lamentações e o choro dos reis, mercadores e marinheiros derrotados e por sobre o fragor dos muros que caem e das ruas devoradas pelo incêndio, ouve-se o louvor dos santos, em grande regozijo, porque a retidão triunfou sobre o mal. A destruição aqui descrita, da queda de Roma, é coisa terrível. Mas não tão terrível quanto fora as atrocidades praticadas por nações, homens e mulheres ímpios, na perseguição ao pobre povo de Deus.
Em seguida, os vinte e quatro anciãos, simbolizando a totalidade do povo de Deus, louvam a Deus, bem como os quatro seres viventes expressam sua adoração a Deus, que está sentado sobre o trono, e que é altíssimamente exaltado, glorioso e soberano. Tão cheios estão eles de gratidão que só podem pronunciar duas palavras: “Amém! Aleluia!”
Uma voz se ouviu, vinda do altar, que ordenou a todos os servos de Deus que o louvassem. E, neste ponto, João ouviu os remidos cantando, em enorme multidão, como a voz de muitas águas: “Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-poderoso.” Cantam este hino nesta ocasião gloriosa, porque acham que se aproximam as bodas do Cordeiro, pois já a sua esposa se aprontou. A esposa é a Igreja, e ela se vestiu de linho fino, puro e resplandecente, para essa ocasião. O esposo é o Cordeiro, que preparou um lugar para sua esposa.
A fim de entendermos o significado desta sublime passagem, temos de considerar ligeiramente os costumes matrimoniais dos judeus, que eram imitados pelos Cristãos, até pelos Cristãos gentios. O casamento judaico começava com os esponsais ou desposório, quando o pacto do casamento era feito na pre-sença de testemunhas e a bênção de Deus pronunciada sobre a união. Desse dia em diante, noivo e noiva passavam a ser legalmente marido e mulher, embora fisicamente ainda estivessem separados, cada um vivendo na casa de seus pais. Em seguida, vinha o intervalo entre os esponsais e as bodas, que durava mais ou menos um ano. Durante este intervalo, o noivo pagava ao pai da noiva o dote, se não o fizera antes. A seguir vinha a MULTIDÃO de amigos e parentes do noivo  para encerrar o intervalo. A noiva se preparava e se adornava. O noivo, em seu melhor traje e acompanhado de seus amigos, que cantavam e empunhavam archotes, iam até à casa da noiva. Apanhava a noiva e a levava, novamente acompanhados de amigos, parentes e convidados de honra, à sua casa ou à casa de seus pais, onde eram celebradas as bodas, que incluía a ceia nupcial. As festividades duravam sete ou mais dias.
O Novo Testamento apresenta Jesus como o noivo, e a igreja como a noiva. O noivo comprou a noiva com o seu próprio sangue. Este período entre a ascensão de Cristo e sua volta gloriosa é o intervalo.
Neste capítulo 19 não aparece a realização das bodas. O tempo da completa união ainda não chegou. Mas o noivo virá buscar sua noiva...

2. Cristo o Vencedor da Besta e do Falso Profeta

"Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. Então, vi um anjo posto em pé no sol, e clamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, para que comais carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seus cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer escravos, tanto pequenos como grandes. E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes (19.11-21).
Até aqui Jesus foi apresentado como Leão, como Cordeiro, como Juiz, e agora é ele o Guerreiro Vitorioso. João viu o céu aberto e um cavaleiro montado sobre um cavalo branco, símbolo de vitória. O nome do cavaleiro é Fiel e Verdadeiro; e nas suas vestes está inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. Esses nomes identificam-no como o Cristo. No princípio do Apocalipse ele fora chamado “a testemunha fiel e verdadeira”. Ele não está só. Vem seguido de um exército celestial, e todos os cavaleiros montam cavalos brancos e vestem linho finíssimo, branco e puro. Tudo isto simboliza vitória. O chefe deles marcha à frente, e sua arma é uma espada aguda que lhe sai da boca. Com esta arma ele atacará os inimigos, e os vencerá; e, daí, submetidos, ele os regerá com vara de ferro. Identifica-se melhor a espada como “uma arma espiritual de poder irresistível.” Alguns acham que essa arma é a Bíblia, visto que dela se fala como “a Espada do Espírito”. Outros acham que é “o Juízo”, achando que se trata de um símbolo semelhante ao da foice, usado no capítulo 14. Seja como for, é uma arma espiritual de poder irresistível. Com essa arma, ele ganha a batalha.
Anuncia-se a vitória, mesmo antes de iniciada a batalha. Um anjo que estava no sol, de onde procede a luz que ilumina o mundo em trevas, convidou as aves do céu para se ajuntarem numa grande ceia, que Deus lhes preparara. Era para virem comer a carne dos reis, dos comandantes militares, dos homens poderosos, de cavalos, de cavaleiros, de todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes. A carnifi-cina dos inimigos de Deus seria muito grande. E a cena termina com as aves de rapina afluindo em multidão ao campo de batalha.

A batalha durou pouco. A besta e seus aliados, os reis da terra e o falso profeta não eram forças que resistissem ao vitorioso Guerreiro e a sua aguda espada. Assim, a besta e o falso profeta foram lançados vivos no “lago de fogo que arde com enxofre”. E o resto foi morto pela espada que sai da boca do Cristo vitorioso. A destruição foi completa. Foi-se a batalha, e Cristo saiu vitorioso.
O que significa tudo isso? Existem várias interpretações. Mas cremos que Armagedom nesta passagem não identifica um lugar específico; não é somente a batalha final no vale de megido, mas é uma palavra simbólica que indica uma batalha decisiva. Retrata Jesus Cristo descendo do céu no final da grande tribulação quando pisará o monte das oliveiras; aqui trata-se da segunda fase de sua segunda vinda no final da grande tribulação. A cena é a sua vinda para ajudar os cristãos perseguidos e sentenciados à morte, principalmente os Judeus, dando-lhes assistência celestial em suas lutas espirituais e vencendo a grande e mais terrível das batalhas. Vencendo o anticristo, a besta e o falso profeta e lancando-os no poço do abismo onde ficarão trancafiados por mil anos; o proprio Sehor Jesus estabelecerá o seu reino milenial. Temos aqui uma representação vívida e simbólica do triunfo final da Causa e do povo de Cristo sobre esse império pagão no final da grande tribulação. A besta, que é o anti-CRISTO, e a segunda besta, que é o falso profeta, são lançadas vivas no ardente lago de fogo e enxofre. Isso simboliza a destruição delas. Cristo triunfou sobre elas, e elas já não molestarão os servos de Deus. O confronto aqui mostrado é de natureza espiritual, muito embora são usadas pessoas humanas e racionais que podem decidir o que devem ou não fazer ou deixar de fazer.

3. A Vitória Pertence ao Senhor

As lutas foram terríveis, mas Jesus e seus servos venceram. E sempre vencerão! Certa vez Jesus disse aos discípulos: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino” (Lucas 12.32). E, em outra ocasião, disse: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16.33). A vida cristã é uma vida difícil, porém com vitória garantida.
Podemos citar, entre outras, as seguintes dificuldades da vida cristã:

a) Luta contra o pecado

Por causa do pecado de Adão, todas as pessoas nascem pecadoras. Davi reconheceu isso e declarou: "Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51.5). Herdamos do primeiro casal a culpa e a corrupção. Não conseguimos fazer o bem que queremos, mas fazemos o mal que, às vezes, até detestamos. O Cristão está salvo, pela graça de Deus mediante a fé em Cristo, mas continua pecando. "O pecado é a desgraça do homem. Todo o seu sofrimento e miséria são devidos ao pecado. O pecado é a causa básica das dores, perdas, angústias de coração e frustrações." E cada pecado recebe a justa punição. Podemos ver na Bíblia Sagrada castigos naturais e disciplinares. Mas nenhum pecado fica impune. Cada pecado, mesmo que perdoado, sofrerá suas consequências. Castigos naturais consistem em consequências diretas das faltas cometidas. "Aquilo que o homem semear, isto também ceifará" (Gálatas 6.7). Cada homem, cada ser humano, colhe os frutos do seu pecado. O preguiçoso passa privações. O mentiroso cai em total descrédito e, muitas vezes, paga caro por suas mentiras. A lei de causa e efeito aplica-se também aos pecados cometidos por nós. Mesmo que a pessoa tenha sido agraciada por seu arrependimento e recebeu o perdão divino, ainda assim sofrerá as consequências naturais de seu pecado. Mas há, também, os castigos disciplinares, que são impostos diretamente por Deus. Quando tais castigos são aplicados aos crentes, o objetivo é discipliná-los para que eles abandonem o pecado e se voltem para o Senhor. Podemos citar como exemplo o caso de Himeneu e Alexandre, os quais, "tendo rejeitado a boa consciência vieram a naufragar na fé", pelo que o apóstolo Paulo os entregou "a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem" (1 Timóteo 1.19, 20). Durante toda a nossa vida terrena travaremos uma luta constante contra o pecado. À semelhança do apóstolo Pedro, nós caímos, pecamos e depois choramos amargamente.

b) Luta contra a carne.

Carne, aqui, significa a nossa velha natureza pecaminosa. Este é um inimigo contra quem lutaremos durante toda a nossa existência terrena. O apóstolo Paulo falou sobre sua própria experiência, dizendo: “No tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros”.(Romanos 7.22, 23). Durante toda a nossa vida terrena travaremos uma luta constante contra a natureza corrompida que herdamos de nossos primeiros pais.

c) Luta contra o mundo.

Mundo, aqui, significa o sistema que opera em nosso mundo e que se opõe a toda soberania,  vontade e autoridade de Deus. “Jesus advertiu os seus seguidores acerca do perigo que o mundo representa, quando pronunciou: ‘Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se “ou se perder a sua alma”? (Lucas 9.25). O mundo exerce uma atração sobre todos nós, como um suposto tesouro que vale a pena conquistar e possuir”. Um carro novo, uma casa nova, móveis bonitos, eletrodomésticos modernos, roupas, etc. são valores que podem ocupar de tal maneira a nossa mente que Jesus e o reino de Deus acabam ficando de fora, ou relegados a um segundo plano. Por outro lado, o mundo nos odeia, nos discrimina, nos oprime, nos humilha, nos pisoteia. Os nossos valores são diferentes dos valores do mundo. E, por isto, ele é um inimigo que estará sempre lutando contra nós.

d) Luta contra Satanás.

Atrás do pecado, da carne e do mundo está Satanás. Ele é o instigador de tudo. O apóstolo Pedro advertiu: “O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8).
Por tudo isso a vida do cristão, neste mundo, é mais difícil do que a vida dos ímpios. O autor do Salmo 73 confessou que, às vezes, chegava a ter inveja dos ímpios. Mas o cristão tem a garantia da vitória. Deus nos promete, em sua Palavra, cuidar de nós. E podemos ter certeza completa e absoluta do cumprimento das promessas que Deus nos fez e nos faz. “O caráter de Deus paira acima de toda a suspeita. Ele é justo. Ele é santo. E a palavra de Deus é tão digna de confiança quanto o seu caráter”. “Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? ou tendo falado, não o cumprirá?” (Números 23.19).

CONCLUSÃO

Os cristãos da época em que foi escrito o Apocalipse estavam sofrendo terríveis perseguições, mas o Senhor lhes garantiu a vitória. Aqueles que permaneceram vivos viram a derrota de seus inimigos. Aqueles que morreram foram viver vitoriosamente ao lado do Senhor.
O nosso Deus é o mesmo, ele não muda. E isto nos garante a vitória sobre todas as lutas e dificuldades desta vida. Quem permanecer vivo, verá o vitória sobre seus inimigos. Quem partir, viverá vitoriosamente ao lado do Senhor. A ele seja a honra, o poder, a glória e o louvor, agora, para sempre e eternamente. Amém.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

EXEMPLOS DE SUBMISSÃO DE JESUS

 EXEMPLOS DE  SUBMISSÃO DE JESUS

Jesus foi enviado a este mundo para cumprir a missão mais importante deste mundo desde sua criação. Esta missão está no livro de Gênesis 3.15; a missão era a mais cruel e mais difícil de ser cumprida nesta terra que era de morrer pelos pecadores.

Vemos em Filipenses 2.8 que Jesus foi obediente até a morte na cruz; naquele tempo a maneira mais vergonhosa de morrer.

No Jardim do Getsêmani Jesus buscou o Pai em oração a ponto de o seu suor se transformar em gotas de sangue. Jesus não estava sendo fraco, nem tampouco estava com medo da cruz. A sua condição no Getsêmani fundamentava-se no princípio de 1 Samuel 15.22, que diz que para Deus obedecer é melhor do que sacrificar. É a vontade de Deus que Jesus está procurando compreender e obedecer e não a intensidade do sacrifício. A vida de Jesus sempre esteve centrada na vontade do Pai. Sinceramente ele ora: “Se é possível, passe de mim este cálice; não seja, porém, como Eu quero, mas como Tu queres”.

A vontade de Deus é que é absoluta. A submissão à autoridade do Pai era maior do que o cálice a crucificação. Antes de conhecer a vontade de Deus, o cálice e a vontade de Deus eram duas coisas distintas. Contudo, depois que Jesus compreendeu que o cálice estava dentro do propósito de Deus, a vontade de Deus e o cálice se tornaram uma só coisa. Quem, naquele momento, exercia autoridade sobre Jesus, a vontade de Deus ou a cruz? Claro, a Vontade de Deus.

No cristianismo, a cruz é o ponto culminante. Mas é em função de Deus ter decidido que fosse. Antes de Jesus e depois dele, muitos morreram crucificados. O que tornou a cruz um símbolo marcante foi porque aprouve a Deus que o seu filho morresse na cruz pelos nossos pecados. Para Jesus, importante não era morrer dessa ou daquela maneira; importante era estar no centro da vontade de Deus. Não era o sacrifício, era a autoridade de Deus sobre a sua vida. Este foi um princípio que o acompanhou durante todos os seus dias aqui na terra.

A ATITUDE DE JESUS DIANTE DOS TRIBUNAIS

Mateus 26 e 27 registram o duplo julgamento que Jesus enfrentou após o seu aprisionamento. Diante do sumo sacerdote ele recebeu julgamento religioso e diante de Pôncio Pilatos recebeu julgamento político. Quando foi julgado por Pilatos (Mateus 27), o Senhor não respondeu nada, pois se encontrava sob jurisdição terrena. Mas quando o sumo sacerdote o conjurou pelo Deus Vivo, então ele precisou responder às perguntas que estavam sendo feitas. Isto é obediência à autoridade.

Aqui está a segunda consideração que precisávamos fazer acerca deste princípio: Todo aquele que reconhece a autoridade, lida com quem está revestido (a) daquela  autoridade e não com o homem comum da sociedade. Estes são os principais princípios de submissão às autoridades.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


domingo, 5 de novembro de 2017

SUBMISSÃO ÀS AUTORIDADES

SUBMISSÃO ÀS AUTORIDADES

O EXEMPLO DO APÓSTOLO PAULO

Antes de reconhecer a Autoridade, Paulo tentou acabar com a igreja (Atos 8.3); mas depois de se encontrar com Jesus na estrada de Damasco entendeu que era difícil recalcitrar (revoltar-se; rebelar-se, dar coices), contra os aguilhões (autoridade divina) (Atos 9.5) Imediatamente Paulo caiu no chão e reconheceu Jesus como Senhor.

Em seguida, deu-se início ao tratamento espiritual de Paulo. O que precisava aprender aquele que tinha livre trânsito nas salas dos governadores e dos sumos-sacerdotes? O que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de Gamaliel, o homem mais sábio de sua época e que podia se comunicar livremente com qualquer estrangeiro do seu tempo? O que precisava aprender aquele que não parava de ameaçar e perseguir a igreja, por considerá-la a escória da humanidade? O que precisava aprender aquele que tinha autoridade, e consentia nisso, de mandar prender e de matar Cristãos?

A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer. A obediência era o ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão de Saulo de Tarso e posteriormente do seu ministério como Paulo apóstolo do Senhor Jesus, conforme ele mesmo declarava em suas epistolas.

Não nos esqueçamos de que foi ele quem escreveu a carta aos romanos. No momento em que foi salvo por Jesus, Paulo reconheceu a autoridade de Deus. Prova disso foi a sua atitude de submeter a sua vida a um cristão simples de Damasco chamado Ananias.

Este Ananias é mencionado na Bíblia apenas uma vez, mas tem outro Ananias também de Atos capítulo 5 que mentiram, ele e sua esposa, ao Espírito Santo e Pedro deu a sentença ao casal que mentiram e foram mortos imediatamente).

Humanamente não se tratava de um ilustre catedrático ou um respeitado homem de negócios. Era apenas um cristão cheio do Espírito Santo, cuja vida estava em total submissão a Deus.

Como pode Paulo, que era formado e capacitado, dar ouvidos às Palavras de Ananias,  um ilustre desconhecido? A resposta é: o reconhecimento da Autoridade Espiritual. Se Paulo não tivesse tido um encontro real com a Autoridade espiritual de Jesus na estrada de Damasco jamais teria se sujeitado a Ananias.

Isto nos faz aprender mais um princípio: Todo aquele que conhece a autoridade lida com a autoridade e não com o homem. Não consideramos o homem, mas a autoridade investida nele. Não obedecemos ao homem, obedecemos à autoridade de Deus que está nesse homem.

Isto deve responder às nossas posturas equivocadas diante de um governante calhorda, de um pai estúpido, de um líder espiritual hipócrita ou de um policial que abusa da sua autoridade.

Certa vez, perguntaram a um grupo de membros de uma igreja: “Você é submisso aos seus líderes, seus pastores?” As respostas mais comuns foram: ”Se eu achar que devo, sim”; “Se eles fizerem por onde merecer, sim”; “Se os líderes procurarem viver de acordo com a vontade de Deus, sim”.

O nosso erro está em sempre atrelar a nossa obediência a homens e não a Deus. Com isso damos lugar à rebeldia, alimentamos a desordem e saímos do propósito de Deus.

O que seria da família se os filhos só obedecessem aos pais que nunca cometeram erros? O que seria da nação?

Não podemos nos esquecer disso: O princípio da Obediência não tem a ver com os homens, mas com Deus.

Um irmão querido me perguntou esta semana, o que fazer quando um pai ou uma mãe diz para o filho a não vir mais para a igreja. Esse filho deve obedecer aos pais? Claro, eu respondi. Então a pessoa me disse: Mas Jesus não disse que aquele que não deixar pai e mãe por amor a ele não é digno dele? Sim, Respondi; mas não confundamos Jesus com a instituição chamada “igreja”. Jesus irá resolver o problema desta pessoa, não porque ela foi fiel à igreja, mas porque foi obediente ao princípio da Autoridade Espiritual.

Vejamos como Davi se relacionou com o princípio da Autoridade. Quando Saul o perseguia, Davi teve oportunidades de sobra para aniquilar com a vida de Saul. Os seus guerreiros lhe disseram destas chances. Mas qual foi a resposta de Davi? “Longe de mim, tocar a mão no ungido do Senhor”. Todos sabemos que Saul já não merecia mais nenhum respeito, nem como rei nem como homem. Mas Davi naquele momento não estava lidando com o homem, estava lidando com a Autoridade de Deus que ainda estava naquele homem. O povo e o próprio Deus já haviam escolhido Davi como sucessor de Saul. Mas o trono ainda não havia sido passado oficialmente a Davi. Portanto, Saul ainda era a autoridade.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

sábado, 4 de novembro de 2017

JESUS CURA AS DOENÇAS

A AUTORIDADE DE JESUS SOBRE AS DOENÇAS

Mt 4.23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as [doenças] e enfermidades entre o povo.

Mt 4.24 Assim a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias [doenças] e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou.

Mt 8.17 para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas [doenças].

Mt 9.35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de [doenças] e enfermidades.

Lc 4.40 Ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias [doenças] lhos traziam; e ele punha as mãos sobre cada um deles e os curava.

Lc 6.17  E Jesus, descendo com eles, parou num lugar plano, onde havia não só grande número de seus discípulos, mas também grande multidão do povo, de toda a Judéia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidom, que tinham vindo para ouvi-lo e serem curados das suas [doenças];

Lc 7.21 Naquela mesma hora, curou a muitos de [doenças], de moléstias e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos.

Lc 9.1 Reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem [doenças];

At 19.12 de sorte que lenços e aventais eram levados do seu corpo aos enfermos, e as [doenças] os deixavam e saíam deles os espíritos malignos.

Lc 10.19 Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum.

Creia. Jesus é a sua cura e a sua libertação. Aceite a Jesus hoje ainda. Ele é o caminho a verdade e a vida.

Pr.  Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.



sexta-feira, 3 de novembro de 2017

JESUS E O TÚMULO VAZIO

JESUS E O TÚMULO VAZIO

MATEUS 28:3-15 MARCOS 16:5-8 LUCAS 24:4-12JOÃO 20:2-18

No dia de finados as pessoas visitam os túmulos de seus ente queridos que ja morreram. Vão aos cemitérios levar flores, fazer suas orações e matar a saudade de seus parentes.

NO TÚMULO DE JESUS EM JERUSALÉM ESTÁ ESCRITO EM VÁRIOS IDIOMAS: “ELE NÃO ESTÁ AQUI PORQUE RESSUSCITOU”.

VEJAMOS OS ACONTECIMENTOS NO TÚMULO DE JESUS SOBRE SUA MORTE E RESSURREIÇÃO.

1. ELE APARECE A VÁRIAS MULHERES

As mulheres ficam muito surpresas ao ver que o túmulo "parece vazio", mas na verdade estava vazio mesmo. Maria Madalena corre até ‘Simão Pedro e o discípulo que Jesus amava’ o apóstolo João. (João 20:2) Mas as outras mulheres que foram ao túmulo veem um anjo. E dentro do túmulo há outro anjo, que usa “uma veste comprida, branca”. Marcos 16:5.

Um dos anjos diz a elas: “Não tenham medo, pois eu sei que vocês estão procurando Jesus, que foi morto na cruz. Ele não está aqui, porque Ele ressuscitou assim como tinha dito. Venham, vejam o lugar onde Ele estava deitado. Depois vão depressa e digam aos discípulos dele: ‘Ele foi levantado dentre os mortos e agora está indo adiante de vocês para a Galiléia'. (Mateus 28:5-7).
 Assim, “tremendo e tomadas de emoção”, as mulheres foram depressa contar isso aos discípulos. Marcos 16:8.

2. A BUSCA PELO CORPO DE JESUS.

A essa altura, Maria já encontrou Pedro e João. Sem fôlego, ela diz: “Retiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram.” (João 20:2) Pedro e João saem correndo. João é mais rápido e chega ao túmulo primeiro. Ele olha para dentro do túmulo e vê as faixas, mas fica do lado de fora.

Quando Pedro chega, vai logo entrando. Ele vê os panos de linho e o pano usado para enrolar a cabeça de Jesus. Agora João entra e acredita no que Maria disse. Apesar do que Jesus disse antes, nenhum deles entenderam que ele foi ressuscitado. (Mateus 16:21) Confusos, voltam para casa. Mas Maria, que voltou ao túmulo, permanece ali.

3. A NOTÍCIA DE QUE JESUS RESSUSCITOU SE ESPALHA RAPIDAMENTE.

No entanto, as outras mulheres vão contar aos discípulos que Jesus foi ressuscitado. Enquanto estão correndo para fazer isso, Jesus as encontra e diz: “Bom dia!” Elas se jogam aos seus pés e ‘lhe prestam homenagem’. Então Jesus diz: “Não tenham medo! Vão, contem isso a meus irmãos, para que eles vão para a Galileia, e ali me verão.” Mateus 28:9, 10.

4. A MENTIRA DOS SOLDADOS

Antes, quando ocorreu o terremoto e os anjos apareceram, os soldados que vigiavam o túmulo “tremeram e ficaram como que mortos”. Ao se recuperar, entraram na cidade e “comunicaram aos principais sacerdotes tudo o que tinha acontecido”. Depois de os sacerdotes consultarem os anciãos dos judeus, decidiram esconder o assunto, subornando os soldados para dizerem: “Os discípulos dele vieram de noite e o furtaram enquanto estávamos dormindo”. Mateus 28:4, 11, 13.

Visto que os soldados romanos podem ser mortos se dormirem no posto, os sacerdotes prometem: “Se isso [a mentira de que caíram no sono] chegar aos ouvidos do governador, nós lhe daremos explicações, e vocês não precisarão se preocupar.” (Mateus 28:14) Os soldados aceitam o suborno e fazem o que os sacerdotes dizem. Em resultado disso, a história falsa de que o corpo de Jesus foi roubado se espalha amplamente entre os judeus.

5. DOIS ANJOS APARECEM.

Maria Madalena ainda está chorando no túmulo. Inclinando-se para frente a fim de olhar o túmulo, ela vê dois anjos de branco. Estão sentados, um no lugar onde estava a cabeça de Jesus, e o outro onde estavam os pés. Eles perguntam: “Mulher, por que está chorando?” Maria responde: “Levaram embora o meu Senhor, e não sei onde o colocaram.” Virando-se, Maria vê mais alguém. Ele repete a pergunta dos anjos e acrescenta: “Quem você está procurando?” Pensando que é o jardineiro, ela diz: “Se o senhor o tirou daqui, diga-me onde o colocou, e eu o levarei embora”. João 20:13-15.

Na verdade, Maria estava falando com o ressuscitado Jesus, mas ela não o reconhece imediatamente. No entanto, quando ele diz “Maria!”, ela percebe que é Jesus pelo jeito como ele fala com ela. Maria diz cheia de alegria: “Rabôni!” (que quer dizer “Mestre!”). Mas, com medo de que ele esteja para subir ao céu, ela segura Jesus. Por isso, ele lhe diz: “Pare de me segurar, porque ainda não subi para o Pai. Mas vá aos meus irmãos e diga-lhes: ‘Eu vou subir para o meu Pai e Pai de vocês, para o meu Deus e Deus de vocês.’” — João 20:16, 17.

6. TODOS SE MARAVILHARAM AO SABER QUE JESUS RESSUSCITOU.

Estes acontecimentos impactaram a vida daquelas pessoas mais próximas de Jesus. Todos tinham ouvido o anúncio feito pelo próprio Senhor Jesus de que ressuscitaria dentre os mortos,  mas quando isso aconteceu todos se maravilharam; apenas Tomé duvidou. Quando encontrou-se com Jesus tudo se esclareceu.

PR. WALDIR PEDRO DE SOUZA
BACHAREL EM TEOLOGIA, PASTOR E ESCRITOR



quinta-feira, 2 de novembro de 2017

UTILIDADE PÚBLICA.

UTILIDADE PÚBLICA.

Sobre o tipo sanguíneo deveríamos ter uma tabelinha na porta da geladeira com o tipo sanguíneo dos familiares .
Recebi e estou repassando:

PREVENÇÃO É MELHOR QUE CURA*

       *PRESSÃO*
       *ARTERIAL*

▶120/80 Normal
▶130/85 Normal
(Requer Controle)
▶140/90 Alta
▶150/95 Muito Alta


*Batimento Cardíaco por Minuto*
🔺72 bpm (padrão)
🔺60 a 80 bpm (Normal)
🔺40 a 180 bpm (anormal)
       -----------------

*TEMPERATURA*
*Grau Celsius*
🔺36' à 36.7' 
Temp. Normal
🔺37.3' à 37.8'
Febril/Atenção
🔺37.8' acima
Febre/Grave

       -----------------

*Compatibilidade de grupos sanguíneos*

Qual é o teu tipo sanguíneo e quão comum é ?

*O+* (1 em cada 3)
*A+* (1 em cada 3)
*B+* (1 em cada12)
*AB+* (1 em cada 29)
*O-* (1 em cada15)
*A-* (1 em cada 16)
*B-* (1 em cada 67)
*AB-* (1 em cada 167)
*O mais raro!

*Compatibilidade de grupos sanguíneos*

✅ *Tipo O-*
Recebe do O-

✅ *Tipo O+*
Recebe  O+, O-

✅ *Tipo A-*
Recebe  A-, O-

✅ *Tipo A+*
Recebe do A+, A-, O+, O-

✅ *Tipo B-*
Recebe do B-, O-

✅ *Tipo B+*
Recebe do  B+, B-, O+, O-

✅ *Tipo AB-*
 Recebe do AB-, B-, A-, O-

✅ *Tipo AB+*
Recebe do AB+, AB-, B+, B-, A+,  A-, O+, O-

Esta é uma informação importante, que pode salvar vidas!

*Efeito da água*
*sob o organismo*
Sabemos que a água é importante mas você nunca soube o horário correto para beber!

*Você sabia ?*
Beber água no horário correto maximiza a efetividade do corpo humano;

1 copo de água depois de acordar  Ajuda a ativar os Órgãos internos...

1 copo de água 30 Minutos Antes da refeição Ajuda a  digestão.

1 copo de água Antes de tomar Banho ajuda a Baixar a pressão arterial.

1 copo de água
Antes de dormir evita AVC ou ataque do coração.

'Quando alguém compartilha algo importante contigo, tire benefício disto e compartilhe com mais pessoas.

Eu compartilhei para que você compartilhe também.

Em casos de urgência e emergência ligue para o SAMU 192 ou para os Bombeiros 193.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.




quarta-feira, 1 de novembro de 2017

NOVA REFORMA JÁ

NOVA REFORMA PROTESTANTE DEPOIS DE 500 ANOS?

A igreja reformada tem que ter uma busca constante para estar sempre se reformando.  A recomendação principal vem do apóstolos Paulo escrita aos Romanos 12:1-2.
"Rogo-vos pois irmãos que apresenteis vossos corpos por sacrifício ...". "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...".
A verdadeira Igreja neo testamentária não se moderniza mas sempre se atualiza no decorrer do tempo, sob a direção do Espírito Santo, apresentando um culto racional ao Senhor.

Depois de 500 anos da reforma protestante  as perguntas que fazemos são:

" Vamos celebrar a reforma ou vamos clamar a Deus por socorro? Vamos ficar quietos,  omissos, ou vamos levantar um clamor a Deus para que a igreja continue sendo igreja e não empresa?
O que pesa mais em nossas motivações espirituais?
Temos mais razões para celebrar ou mais razões para clamar por uma nova reforma?". É só darmos uma olhada em como andam as coisas concernentes à igreja neste início do século XXI. Os mercenarios travestidos de pastores e lideres espirituais das igrejas transformaram os 5 solas da reforma ao seu bel prazer sempre visando lucro financeiro e não a salvação de almas para o reino de Deus.

1.  O SOLA FIDE se transformou em comércio da fé onde quem paga mais é quem recebe mais milagres, com direito a entrevistas em meios de comunicação,  não se importando com os efeitos e a transformação que a fé salvífica causa nos seres humanos que se convertem de verdade.
A igreja moderna virou um restaurante da fé onde as pessoas escolhem um prato feito, um self-service,  um churrasco ou um serviço personalizado "a lá carte", onde pagamos e podemos comer o que queremos e o quanto queremos. Chegou o tempo em que mais ainda o ser humano é valorizado pelo que tem e não pelo que ele é.
A igreja moderna ensina a ter fé no milagre e em quem vai solicitar o milagre e não no Deus dos milagres. A fé de mercadores e mercenários da fé é que "entram em ação" para Deus operar tais milagres, tais milagreiros são considerados quase "Semi Deuses". Segundo estes "Você pode operar seu milagre também" exigindo de Deus ou "prensando Deus na parede" e o milagre acontecerá. Parece que estamos contaminados com os ensinos da confissão de seres extra terrestres, etc. Estamos exigindo de Deus direitos que nunca existiram, nós somos meras e frágeis criaturas. Jesus ensinou a orarmos assim: "se for da Tua vontade, seja feita a Tua vontade "; o modernismo teológico diz que orar assim demonstra falta de fé e que teem de determinar o que quer para Deus realizar, enquanto que a Bíblia diz que " quem se humilha será exaltado" e que  " sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei".

2)DO SOLA SCRIPTURA fizeram a festa.
A igreja moderna PREGA sobre a bíblia, mas não prega a bíblia , se informa sobre a bíblia mas não analisa a bíblia. Nossos cultos estão sobrecarregados com uma liturgia pesada onde não há tempo para pregar a bíblia  apenas informar sobre ela e os chamados "louvores" que, com raras exceções, não louvam a Deus coisissima nenhuma.; é sempre uma mistura de ritmos modermos, dancas, palcos com luzes que induzem as pessoas como se estivessem num salão de baladas e não em um local de culto e adoração a Deus. Os reformadores da igreja tinham compromisso única e exclusivamente com Deus e a Sua Palavra. Dentre muitos destacamos o exemplo de Calvino.  Qual a diferença do reformador Calvino com os pastores da atualidade? Ele pregou 46 sermões em tessalonicenses; 186 em corintios; 159 em JÓ; 200 em deuteronomio; 353 em Isaías; 127 em Genesis. O que estamos pregando hoje? Será que a nossa pregação vai tocar profundamente no coração dos ouvintes a ponto deles se converterem a Cristo?

3) DO SOLUS  CHRISTUS fizeram o "somente os semi deuses"; meros homens se transformaram por vontade própria e por ganância financeira em "profícuos" escritores e profetas da modernidade com suas bíblias anotadas, algumas até desvirtuando os originais para dar maior vazão de suas teorias que intitulam de "teologias mais apropriadas aos tempos da atualidade e à sociedade moderna".
Precisamos entender que Cristo não é um acréscimo a fé, ele é a Pedra angular da esquina que sustenta toda a nossa fé.
Ele e somente Ele é suficiente para nós.
O Cristo da reforma é suficientemente eficaz como o é e sempre foi em todos os tempos.  Sempre deu o valor devido à  sua obra;  sempre mostrou em todo tempo quem Ele é. Cristo não é mais Senhor para muitos pregadores, apenas um fantoche nas mãos deles.
Temos a oportunidade de não apenas celebrar a reforma mas de clamar por mudanças, é preciso acabar com o evangelho mercado, o evangelho de negócios; é preciso acabar com os shows dos palcos e voltar aos cultos nos púlpitos. É preciso voltar a nos alegrar com termos como" servos do Senhor", e não com, "ilustres reverendos, ilustres pregadores". Quem é ilustre, sempre foi e sempre será é o Senhor Jesus.  "Que Deus continue reformando a igreja reformada; igreja essa que se esqueceu  que muitos servos de Deus no passado deram a vida para que a igreja fosse reformada".

Deturparam também o SOLA GRATIA e SOLI DEI GLÓRIA e transformaram a glória de Deus em glórias para os homens e seus suntuosos templos e para os nomes de suas igrejas; um verdadeiro comércio da fé. Transformaram a graça em "grana", quanto mais dinheiro,  quanto mais grana, mais se confirma que a graça , o evangelho da verdade já não é mais de graça. Verdadeira venda de indulgências da era moderna do evangelho da pós modernidade. Deus tenha misericórdia de sua igreja lavada e remida no sangue de Cristo Jesus. Deus tenha misericórdia dos crentes verdadeiros que ainda preservam o verdadeiro evangelho e estão esperando, pela fé, Jesus voltar para arrebatar sua noiva, a igreja.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor