A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO

A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO

Quando será a primeira ressurreição?

Quando falamos sobre ressurreição, surge a necessidade de discorrermos também sobre a morte. A morte faz parte da consequência do pecado, Gn 3.19; Rm 3.23; É a separação da alma, do espírito do homem e do corpo. Vamos analisar algumas referências gerais sobre este assunto.

01) - Romanos 5.12 –  O pecado deu origem à morte do ser humano. Vejamos então como entrou o pecado no mundo. 

Romanos 5.12

12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.

02) - Eclesiastes 7.12 – É melhor pensarmos na solução que é Cristo do que pensarmos no maior problema da humanidade que é o pecado e a morte.

Eclesiastes 7.12

8 Melhor é o fim duma coisa do que o princípio; melhor é o paciente do que o arrogante.

03) - Eclesiastes 8.1-17 – Quem pensar que não há solução para o problema do pecado não experimentará a ressurreição ou o arrebatamento da igreja.  A solução do problema do pecado passa pelo sacrifício vicário de Cristo na cruz do calvário, Ele pagou o preço da nossa redenção e por isso podemos buscar a nossa salvação. Nós, os seres humanos, não compreendíamos o que era isso, mas quando aceitamos Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador então nosso coração de pedra se tornou coração de carne; Ele, Jesus, nos deu um novo viver, um novo coração, uma nova vida e passou a morar em nossos corações e passamos a ser templo do Espírito Santo. Passamos a ter discernimento das coisas espirituais e passamos a buscar os dons espirituais, enfim passamos a ser gratos a Deus por conhecê-lo bem de perto. 

Eclesiastes 8.1-17

1 Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e com ela a dureza do seu rosto se transforma.

2 Eu digo: Observa o mandamento do rei, e isso por causa do juramento a Deus.

3 Não te apresses a sair da presença dele; nem persistas em alguma coisa má; porque ele faz tudo o que lhe agrada.

4 Porque a palavra do rei é suprema; e quem lhe dirá: que fazes?

5 Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.

6 Porque para todo propósito há tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele.

7 Porque não sabe o que há de suceder; pois quem lho dará a entender como há de ser?

8 Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem que tenha poder sobre o dia da morte; nem há licença em tempo de guerra; nem tampouco a impiedade livrará aquele que a ela está entregue.

9 Tudo isto tenho observado enquanto aplicava o meu coração a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem para o seu próprio dano.

10 Vi também os ímpios sepultados, os que antes entravam e saíam do lugar santo; e foram esquecidos na cidade onde haviam assim procedido; também isso é vaidade.

11 Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal.

12 Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, porque temem diante dele;

13 ao ímpio, porém, não irá bem, e ele não prolongará os seus dias, que são como a sombra; porque ele não teme diante de Deus.

14 Ainda há outra vaidade que se faz sobre a terra: há justo a quem sucede segundo as obras dos ímpios; e há ímpio a quem sucede segundo as obras dos justos. Eu disse que também isso é vaidade.

15 Exalto, pois, a alegria, porquanto o homem nenhuma coisa melhor tem debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dá debaixo do sol.

16 Quando apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que se faz sobre a terra (pois homens há que nem de dia nem de noite conseguem dar sono aos seus olhos),

17 então contemplei toda obra de Deus, e vi que o homem não pode compreender a obra que se faz debaixo do sol; pois por mais que o homem trabalhe para a descobrir, não a achará; embora o sábio queira conhecê-la, nem por isso a poderá compreender.

04) - João 8.9 – As pessoas não deram ouvidos às palavras de Jesus, porém Ele continuou a falar sobre o perdão a uma mulher pecadora apanhada em flagrante delito. Jesus mostrou através daquele ato que Ele não veio para salvar os que já se achavam salvos por obedecer a leis e fábulas humanas, mas Ele veio para salvar a todos os que se considerem pecadores. Os sãos não necessitam de médicos, mas os doentes sim. O pecado é uma doença mortal, a mais terrível, mas a cura é o Sangue de Jesus Cristo que nos purifica de todo o pecado.

João 8.9

9 Quando ouviram isto foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé. Ou seja, não quiseram dar ouvidos à voz meiga e suave de Jesus, e se retiraram, porque Jesus não condenou, mas perdoou. 

05) - João 14.1,2 – Ele, Jesus, continua a insistir para os seres humanos a darem crédito às suas promessas e suas palavras porque um dia Ele virá buscar a sua igreja; os que estiverem mortos ressuscitarão primeiro e nós os que estivermos vivos seremos transformados num abrir e fechar de olhos. Veja também o que nos fala o apóstolo Paulo em I Ts. 4.16.

João 14.1,2

1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.

06) - João 16.22 – Quem conhece a Jesus terá alegria com abundância. Ele nos garantiu que nos veria novamente, ou seja, Ele ressuscitará os fiéis no dia do  arrebatamento da igreja.  

João 16.22

22 Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.

07) - João 11.25 – Ele próprio diz que é a ressurreição e a vida. Devemos crer com toda a firmeza nessas verdades proclamadas pelo Senhor Jesus.

Jo.11.25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;

08) - Hebreus 9.17 – Ele, Jesus, garantiu a força do seu testamento porque Ele próprio era o testador.

Hebreus 9.17

17 Porque um testamento não tem força senão pela morte, visto que nunca tem valor enquanto o testador vive.

 09) - Tiago 4.14 – A vida do ser humano é como um sopro ou como um vapor. O ser humano precisa pensar como será seu estado futuro depois da morte.   

Tiago 4.14

14 No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece.

10) - Salmo 88.1-18  - Neste salmo o salmista reclama de suas grandes derrotas, de sua iminente queda, ele se via no fundo do poço. Ele reclama a Deus dizendo: saber-se-ão as maravilhas do Senhor nas trevas e a justiça de Deus na terra do esquecimento? A sepultura é o lugar de esquecimento para o corpo, mas, a alma terá que prestar contas ao Deus altíssimo de tudo quanto tiver praticado em vida. No salmo 88 o salmista queixa-se das suas grandes dificuldades e suplica a Deus que o livre; ele fala como se estivesse na região do esquecimento; como se Deus tivesse se esquecido dele, porém Deus não se esquece de ninguém, todos haveremos de prestar contas diante de Deus, uns para salvação eterna, outros infelizmente para perdição eterna.   

Salmo 88.1-18  - O salmista faz neste salmo uma súplica do fundo da angústia. Em nossos dias as pessoas diriam que ele, o salmista, estava com depressão, esclerosado, síndrome do pânico ou esquizofrênico. Se um psicólogo consultasse um paciente tão atormentado assim, em seu diagnóstico diria que ele estava pensando em suicídio; porque ele já dizia em seu salmo que sua vida se aproximava do Seol, ou seja, do inferno,   e que sua vida se aproximava da cova porque ele estava sem forças e estava atirado entre os finados, em resumo ele já se considerava entre os mortos.

Salmos 88.1-18.

1 Ó Senhor, Deus da minha salvação, dia e noite clamo diante de ti.

2 Chegue à tua presença a minha oração, inclina os teus ouvidos ao meu clamor;

3 porque a minha alma está cheia de angústias, e a minha vida se aproxima do Seol.

4 Já estou contado com os que descem à cova; estou como homem sem forças,

5 atirado entre os finados; como os mortos que jazem na sepultura, dos quais já não te lembras, e que são desamparados da tua mão.

6 Puseste-me na cova mais profunda, em lugares escuros, nas profundezas.

7 Sobre mim pesa a tua cólera; tu me esmagaste com todas as tuas ondas.

8 Apartaste de mim os meus conhecidos, fizeste-me abominável para eles; estou encerrado e não posso sair.

9 Os meus olhos desfalecem por causa da aflição. Clamo a ti todo dia, Senhor, estendendo-te as minhas mãos.

10 Mostrarás tu maravilhas aos mortos? ou levantam-se os mortos para te louvar?

11 Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade no Abadom?

12 Serão conhecidas nas trevas as tuas maravilhas, e a tua justiça na terra do esquecimento?

13 Eu, porém, Senhor, clamo a ti; de madrugada a minha oração chega à tua presença.

14 Senhor, por que me rejeitas? por que escondes de mim a tua face?

15 Estou aflito, e prestes a morrer desde a minha mocidade; sofro os teus terrores, estou desamparado.

16 Sobre mim têm passado a tua ardente indignação; os teus terrores deram cabo de mim.

17 Como águas me rodeiam todo o dia; cercam-me todos juntos.

18 Aparte de mim amigos e companheiros; os meus conhecidos se acham nas trevas.

Em outra postagem tratei a diferença entre a primeira e a segunda ressurreição.

Deus abençoe você e sua família.

Pr.  Waldir Pedro de Souza 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.